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sexta-feira, 21 de julho de 2023
SEMELHANTES
TÔ INDO EMBORA, MEU AMOR
Por Veridiano Dias Clemente
ANALISEI...
Por José G. Diniz
A PARAIBANA - JOSÉ DI ROSA MARIA - CANTA: EDINHO DOS TECLADOS
Por José Di Rosa Maria
SÓ COMO ARQUIVO EM NOSSO BLOG - BOMBA ATÔMICA: QUANDO FOI CRIADA, ONDE FOI UTILIZADA E QUAL O PAPEL DE OPPENHEIMER?
Por Germán Padingerda CNN
Explosões em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, deixaram mais de 100.000 mortos em 1945
O físico
nuclear americano Julius Robert Oppenheimer (1904 - 1967), diretor do
laboratório atômico de Los Alamos, testemunhando perante o Comitê Especial do
Senado sobre Energia Atômica.
Crédito: Keystone/Getty Images
Imagem
rotulada como '0.053 Sec' do primeiro Teste Nuclear, codinome 'Trinity',
realizado pelo Los Alamos National Laboratory em Alamogordo, Novo México por
volta de 1945.
Crédito: Fotosearch/Getty Images
Cientista
atômico americano Robert Oppenheimer (1904 - 1967), (segundo da direita),
diretor do projeto da bomba atômica em Los Alamos, Novo México.
Crédito: MPI/Getty Images
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Alguns meses
após a divisão do átomo, o físico alemão e ganhador do Prêmio Nobel Albert
Einstein, uma figura influente e popular que contribuiu muito para suas
pesquisas no início do século 20, e Leo Szilard, um físico húngaro radicado na
Alemanha, enviaram uma carta ao então presidente dos Estados
Unidos, Franklin Delano Roosevelt.
Na carta, eles alertavam sobre o potencial militar dessa descoberta e a possibilidade de que a Alemanha, país líder em pesquisa nuclear na época sob o regime totalitário de Adolf Hitler, tentasse desenvolver uma bomba atômica.
Einstein e
Szilard haviam saído da Alemanha após a ascensão do nazismo e atualmente
trabalhavam em universidades americanas, e seu alerta valeu a pena: em outubro
do mesmo ano, o governo dos Estados Unidos destinou os primeiros fundos para
pesquisas com fins militares.
Na Alemanha os esforços começaram ainda antes: logo após a invasão da Polônia em 1º de setembro de 1939, o físico e Prêmio Nobel Werner Heisenberg, outro dos grandes nomes da física nuclear mundial, recebeu os primeiros recursos do exército para iniciar suas próprias investigações.
Devido à
urgência da guerra, à falta de materiais básicos e ao compromisso do regime nazista com
outras tecnologias, o programa nuclear alemão, às vezes conhecido como
Uranverein (clube de urânio, em tradução livre), nunca se tornou uma prioridade
ou atingiu o nível de progresso a que o chegariam aliados, mas parecia confirmar
as suspeitas de Einstein e Szilard e consolidar a decisão dos Estados Unidos de
desenvolver uma bomba atômica.
O “Projeto
Manhattan” e J. Robert Oppenheimer
Após a entrada
dos Estados Unidos na Segunda
Guerra Mundial, em 7 de dezembro de 1941, e em meio a relatórios de
inteligência que exageravam os avanços do Uranverein alemão,
Roosevelt ordenou que o programa fosse acelerado e colocado sob o controle
do Departamento de Guerra.
Como grande
parte da pesquisa inicial havia sido feita na Columbia University, localizada
em Manhattan, Nova York, e a cargo do Corpo de Engenheiros do Exército sediado
naquele distrito, em 1942 o projeto ganhou o codinome “Manhattan”.
Dois nomes
foram assimilados ao “Projeto Manhattan”: o do Brigadeiro General Leslie R.
Groves, o líder militar do esforço, e o de Julius Robert Oppenheimer, o físico
que dirigiu o laboratório construído em Los Alamos, Novo México, de 1943, para
concentrar o trabalho de pesquisa de centenas de pessoas em um ambiente
discreto e controlado.
O físico
nuclear americano Julius Robert Oppenheimer (1904 – 1967), diretor do
laboratório atômico de Los Alamos, testemunhando perante o Comitê Especial do
Senado sobre Energia Atômica./ Keystone/Getty Images
Os trabalhos
em Los Alamos visavam a produção da primeira bomba atômica, e puderam ser
alcançados graças à construção do primeiro reator nuclear do mundo, o
Chicago Pile-1, em dezembro de 1942, primeiro sucesso do “Projeto
Manhattan”.
Como funciona
uma bomba atômica?
Trabalhando
contra o relógio, e enquanto as batalhas mais duras da Segunda Guerra Mundial
ocorriam na Europa e no Pacífico, a equipe liderada por Oppenheimer avançava em
dois modelos de armas capazes de desencadear uma explosão nuclear.
Em ambos os
casos, o que se buscava era produzir um grande número de fissões
nucleares, ou seja, partições de átomos de urânio ou plutônio, neste caso,
que desencadeassem uma reação em cadeia no menor tempo possível e contida em
uma pequena massa.
Cada partição
libera enormes quantidades de energia, e a reação em cadeia pode terminar
em uma gigantesca detonação que libera calor e radiação, bem como a onda de
choque.
A primeira
das duas bombas desenvolvidas foi do tipo detonação de canhão ou
tiro, na qual a fissão nuclear e a reação em cadeia necessárias para a
explosão foram conseguidas com o disparo de um projétil de urânio-235 em outro
bloco do mesmo elemento. Foi o modelo usado em Hiroshima,
apelidado de “Little Boy”.
O segundo
projeto foi a implosão, na qual a detonação nuclear foi alcançada pela
explosão de explosivos convencionais em torno de uma esfera de plutônio,
comprimindo-a e forçando assim uma reação em cadeia. Esta foi a bomba
lançada sobre Nagasaki, chamada “Fat Man”.
Primeiros usos
da bomba atômica: Trinity, Hiroshima e Nagasaki
A Alemanha se
rendeu em 9 de maio de 1945 e, de repente, não houve mais corrida armamentista
contra o time liderado por Heisenberg. Mas o Japão continuou a lutar por
mais alguns meses, e o Departamento de Guerra dos Estados Unidos voltou sua
atenção para o arquipélago asiático.
Nesse
contexto, Oppenheimer organizou o primeiro teste nuclear da história em 16 de
julho de 1945. Batizada de “Trinity”, essa bomba atômica projetada por implosão
foi detonada na base de Alamogordo, a 193 quilômetros de
Albuquerque, e marcou o sucesso definitivo do “Manhattan Projeto”.
Oppenheimer,
Groves e um grupo de soldados e cientistas observaram de um bunker aquele
momento em que o sol parecia nascer da terra.
“Em minha
mente, eu estava pensando em uma linha do Bhagavad-Gita na qual Krishna tenta
persuadir o Príncipe de que ele deve cumprir seu dever: ‘Eu me tornei a morte,
o destruidor de mundos'”, escreveu Oppenheimer naquele dia, fazendo uma
paráfrase do texto sagrado do hinduísmo.
Enquanto
Groves, triunfante, dizia no bunker e após o ensaio: “Este é o fim da
guerra tradicional!”.
O entusiasmo
dos militares dos EUA e a resistência japonesa cada vez mais rígida levaram à
detonação de uma segunda bomba atômica menos de um mês depois, pela primeira
vez em uma cidade.
Em 6 de agosto
de 1945, Hiroshima, localizada a cerca de 600 quilômetros ao sul de Tóquio, foi
devastada por uma bomba tipo canhão lançada por um bombardeiro B-29: cerca de
70.000 pessoas morreram instantaneamente na explosão de calor e radiação.
E três dias
depois, em 9 de agosto, outro dispositivo do tipo implosão, como o usado em
“Trinity”, foi lançado sobre Nagasaki, matando instantaneamente
40.000 pessoas.
O Japão
finalmente se rendeu em 2 de setembro, e uma nova era dominada por armas
nucleares e pela ameaça de destruição em massa começou para o mundo. E nem
mesmo a virada de Oppenheimer, que se tornou um crítico do uso militar da
tecnologia nuclear, não conseguiu mais acabar com isso.
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ASCRIM ACADEM/PRESIDÊNCIA MOSSORÓ(RN), 21.07.2023 - OFÍCIO Nº 016/2023 -RESULTADO OFICIAL SOBRE A ELEIÇÃO PARA COORDENADOR(A) DA COMISSÃO ASCRIM HERÓIS IMORTALIZADOS NO COMBATE AO COVID19-CAHIC19
ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-AS
ASCRIM ACADEM/PRESIDÊNCIA
MOSSORÓ(RN), 21.07.2023 - OFÍCIO Nº 016/2023
PREZADOS SENHORES COMPONENTES DA CAHIC19,
RESULTADO OFICIAL SOBRE A ELEIÇÃO PARA COORDENADOR(A) DA COMISSÃO ASCRIM HERÓIS IMORTALIZADOS NO COMBATE AO COVID19-CAHIC19
CONFORME ESTABELECE A RESOLUÇÃO ASCRIM Nº 008/2023, DE 16.07.2023, QUE TRATA DA ELEIÇÃO PARA COORDENADOR(A) DA COMISSÃO ASCRIM HERÓIS IMORTALIZADOS NO COMBATE AO COVID19-CAHIC19, REALIZADA PELOS COMPONENTES DA CAHIC19 -ENTRE SI – NO PERÍODO DE 16.07.2023 A 20.07.023, ATÉ ÀS 22:00HORAS, COMUNICAMOS O:
RESULTADO OFICIAL SOBRE A ELEIÇÃO DA CAHIC19 REALIZADA PELOS COMPONENTES – ENTRE SI - CONSOANTERESOLUÇÃO ASCRIM Nº 008/2023, DE 16.07.2023, PARA ESCOLHA DO(A) COORDENADOR(A) DA COMISSÃO ASCRIM HERÓIS IMORTALIZADOS NO COMBATE AO COVID19-CAHIC19
-MARIA LUZIA PAIVA BESSA VALE: 03 VOTOS
-MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI: 01 VOTO
-TANIA JANAINA DA SILVA MELO FARIAS: 01 VOTO
-EM BRANCO: 01 VOTO
TOTAL DE VOTOS: 06
DIANTE DO EXPOSTO, DECLARAMOS QUE FOI ELEITA OFICIALMENTE PARA COORDENADAR OS TRABALHOS DA COMISSÃO ASCRIM HERÓIS IMORTALIZADOS NO COMBATE AO COVID19-CAHIC19:
A DRA. MARIA LUZIA PAIVA BESSA VALE COM 03 VOTOS.
A FUNÇÃO da CAHIC19, em diligenciar sobre a DEMANDA CRONOLÓGICA DE DADOS RESOLUTIVOS(referenciados nos anexos I e II da RESOLUÇÃO ASCRIM Nº 007/2023, DE 20.06.2023), tem por princípio resgatar o rol de nomes dos profissionais DA SAÚDE que, na PANDEMIA COVÍDICA, se destacaram no combate ao obtuso covid- 19, uma iniciativa – por excelência - da ASCRIM à causa de homenagear,- por ser de caráter humanitário, justeza social e laudatório prestígio-, a conduta ética e heróica dos profissionais destacados no combate ao covid-19”:
Essa iniciativa da ASCRIM, representada pelo Excelentíssimo Presidente Executivo Senhor FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO, INSTITUIDOR do TÍTULO HONORÍFICO DE ALTÍSSIMA HONRA “ASCRIM/ACADEM/CMM/TCM-10 LEGADO DE HERÓI IMORTALIZADO NO COMBATE AO COVID-19 EM COM ATRIBUIÇÃO DE COMENDA”. Tem nesse intuito a especial “PARCERIA ASCRIM SOLIDÁRIA-PAS” com a:
-Câmara Municipal de Mossoró-CMM, representada pelo Excelentíssimo DR. LAWRENCE AMORIM,-indicado pelo ex-então Excelentíssimo Vereador da CMM, FLÁVIO TÁCIO DA SILVA VIEIRA.
-A TCM-10, representada pela Excelentíssima Diretora Presidente DRA. ZILENE CONCEIÇAO CABRAL FREIRE DE MEDEIROS, indicada pelos Presidentes Designados DA ASCRIM, o PROF WILSON BEZERRA DE MOURA e o Dr ELDER HERONILDES DA SILVA .
Adrede, esclareça-se que a iniciativa da “PARCERIA ASCRIM SOLIDÁRIA-PAS” colima os propícios objetivos contidos no bojo da CARTA/CONVITE– de louvável iniciativa -, encaminhada à ASCRIM, formulada pela *equipe idealizadora pró “FESTA DA LIBERDADE”, a realizar-se em MOSSORÓ no mês setembro/2023.
*Cicília Raquel Maia Leite – Reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Charles Lamartine de Sousa Freitas – Diretor Geral da Faculdade Católica do RN, Hubeônia Alencar – Secretária Municipal de Educação, Wellington Barreto – Presidente da Academia de Ciências Jurídicas de Mossoró – ACJUS, Hélio Pinheiro – Diretor Geral do Campus Mossoró do IFRN, Isaura Amélia de Sousa Rosado – Academia Norte Riograndense de Letras, Francisco Carlos Carvalho de Melo – Vereador da Câmara Municipal de Mossoró.
PARABENIZANDO À ELEITA, DRA. MARIA LUZIA PAIVA BESSA VALE, para COORDENADORA da COMISSÃO ASCRIM HERÓIS IMORTALIZADOS NO COMBATE AO COVID19-CAHIC19, agradecemos penhoradamente, aos componentes da mesma (SENHOR(A)ES BENEDITO VASCONCELOS MENDES. Acadêmico da ASCRIM, Presidente do Museu do Sertão; JERÔNIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA SOBRINHO. Acadêmico da ASCRIM e Médico; MANOEL VIEIRA GUIMARÃES NETO. Acadêmico da ASCRIM e Reverendo; MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI. Acadêmica da ASCRIM e Assistente Social; MARIA LUZIA PAIVA BESSA VALE. Enfermeira;TANIA JANAINA DA SILVA MELO FARIAS. Enfermeira), pela EXCELENTE ESCOLHA, ao tempo em que desejamos um profícuo trabalho a todos, propugnamos pelo sucesso no funcionamento em defesa da outorga do TÍTULO HONORÍFICO DE ALTÍSSIMA HONRA ““ASCRIM/ACADEM/CMM/TCM-10 LEGADO DE HERÓI IMORTALIZADO NO COMBATE AO COVID-19 EM COM ATRIBUIÇÃO DE COMENDA””
MOSSORÓ(RN), 21 DE JULHO DE 2023
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM E ACADEM-
MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO
-VICE-PRESIDENTA EXECUTIVA INTERINA DA ASCRIM-
P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS INSIGNES DIGNITÁRIOS:
P.S.: PARA CONHECIMENTO AOS PARTICIPANTES DA PAS E AO CORPO SOCIAL DA ASCRIM E ACADEM
-c/cópia para o EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA RN-CREMER,– DELEGACIAS EM NATAL-RN, MOSSORÓ-RN E ASSU(RN).
-c/cópia para o ILUSTRÍSSIMO SENHOR DELEGADO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RN-CREMER, DR.MANOEL DE FREITAS NOBRE – DELEGACIA MOSSORÓ-RN.
-c/cópia para o EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-COREN/RN, M.D. DR. MANOEL EGIDIO,
-c/cópia para o Excelentíssimo VICE-PRESIDENTE DR RUI. Integrante do CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-COREN/RN – DELEGACIAS EM NATAL-RN, MOSSORÓ-RN E ASSU(RN).
-c/cópia para o EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-COREN/RN, DR. MANOEL EGÍDIO – DELEGACIAS EM NATAL-RN, MOSSORÓ-RN E ASSU(RN).
-c/cópia para o Excelentíssimo VICE-PRESIDENTE DR RUI. Integrante do CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-COREN/RN – DELEGACIAS EM NATAL-RN, MOSSORÓ-RN E ASSU(RN).
-c/cópia para a Excelentíssima DRA. ZILENE CONCEIÇAO CABRAL FREIRE DE MEDEIROS, M.D. Diretora Presidente da TCM-10. INT. DA PARCERIA ASCRIM SOLIDÁRIA-PAS.
-c/cópia para o Excelentíssimo Vereador DR. LAWRENCE AMORIM, M.D PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ. INT. DA PARCERIA ASCRIM SOLIDÁRIA-PAS.
-c/cópia para os Excelentíssimos PRESIDENTES DESIGNADOS DA ASCRIM, DR. WILSON BEZERRA DE MOURA e DR. ELDER HERONILDES DA SILVA.
-c/cópia para o Excelentíssimo Ex-Vereador FLÁVIO TÁCIO DA SILVA VIEIRA. ENTUSIASTA DA INSTITUIÇÃO DO TÍTULO HONORÍFICO “37 RESOLUÇÃO 07/2020”
-c/cópia para a Ilustríssima Sra MARIA LUZIA PAIVA BESSA VALE -ENFERMEIRA – COMPONENTE DA CAHIC19.
-c/cópia para a Ilustríssima Sra TANIA JANAINA DA SILVA MELO FARIAS – ENFERMEIRA - COMPONENTE DA CAHIC19.
-c/cópia para o Ilustríssimo Dr. JERÔNIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA SOBRINHO. ACADÊMICO DA ASCRIM, COMPONENTE DA CAHIC19.
--c/cópia para o Ilustríssimo DR. BENEDITO VASCONCELOS MENDES. ACADÊMICO DA ASCRIM, COMPONENTE DA CAHIC19.
-c/cópia para o Reverendíssimo PE.MANOEL VIEIRA GUIMARÃES NETO. ACADÊMICO DA ASCRIM, COMPONENTE DA CAHIC19.
-DRA.MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI. ACADÊMICA DA ASCRIM, COMPONENTE DA CAHIC19DA.
Enviado pela ASCRIM
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AO ESCRITOR NERTAN MACEDO O EX-CANGACEIRO SINHÔ PEREIRA DISSE EM 1975, AO RECEBÊ-LO EM SUA CASA, SOBRE A VIDA NO CANGAÇO:
- Era um tempo ruim. Não tinha sossego. Era só desgraça, seca e miséria. Raro o dia, na caatinga, que podíamos nos dar ao luxo de uma xícara de café. Tinha vez de nós rompermos até 12 léguas (72 km) num dia. Um estirão danado. Nessas ocasiões, a gente mal parava pra comer e descansar. Travessias fortes, perambulando de um lado para outro. Enfrentava inimigos fortes e poderosos, ainda sofria dias e dias de fome e sede. Eis a vida no cangaço. Quase todos do grupo tinham menos de 25 anos (de idade).
Em 1920, mês de junho, Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, entra para o cangaço a convite de Sinhô Pereira. Foi seu comandante. Segundo ele próprio, sua entrada foi motivada pelo desejo de vingar a morte do seu pai. O líder Sinhô Pereira admirava-o pela sua valentia e por suas técnicas de guerras (era bom nisso). E Lampião, sempre que necessário, demonstrava idolatria ao comandante e até depois de sua saída fez tributo ao seu mestre, dizendo da sua admiração por ele. O mestre-comandante de Lampião, conta sua vida no livro “Sinhô Pereira: o comandante de Lampião”, de autoria de Nertan Macedo:
- Lampião era de uma família humilde. Ele nasceu a umas três léguas (18 km) de São Francisco, onde eu morava e seu pai fazia a feira e batizava os filhos. Conheci Lampião desde menino. Ele e seus irmãos eram independentes e muito trabalhadores. A questão dele foi de terra. Saturnino, pai de Zé Saturnino, queria tomar um pedaço de terra da fazenda Serra Vermelha, de Zé Ferreira, pai de Lampião. Houve uns tiros entre eles. Morreu um dos jagunços de Zé Saturnino, e Zé Ferreira saiu ferido. Aí “Os Ferreiras” se retiraram para Matinha de Água Branca, em Alagoas, onde ficaram sob a proteção do coronel Ulisses Lunas, em 1917. Eles estavam até destituídos de questão, quietos, trabalhando, quando em 1920 foram procurados por Antônio Matilde, casado com uma parenta deles, para juntos perseguirem Zé Saturnino. Antônio Matilde tinha um grupo de homens. Houve algumas lutas, morreu um sobrinho de Antônio Matilde e Casimiro Honório, tio de Zé Saturnino. Depois disso, Antônio Matilde desapareceu, deixando “Os Ferreiras” encrencados também com a polícia. Essa encrenca foi que provocou a morte de Zé Ferreira, pai de Lampião.
- Depois da morte de Casimiro Honório, o tenente José Lucena saiu em perseguição a Antônio Matilde. Soube que Zé Ferreira estava na casa de um “Fragoso”, foi lá e matou o velho. Antes havia matado Luís Fragoso, filho do dono da casa. Dona Maria José, mãe de Lampião, morreu 19 dias depois de desgosto. Depois da morte de Zé Ferreira, Lampião e irmãos juntaram-se com os irmãos Porcino, Antônio, Manuel e Pedro. Mas foi por poucos dias. Então, saíram atrás de José Lucena. Tiveram um encontro com um policial num lugar por nome Espírito Santo, fronteira de Pernambuco com Alagoas. Morreu gente de parte a parte. O cabo (policial) foi confundido com José Lucena e recebeu 12 tiros. A força (policial) era muito grande. Eles não eram nem a metade. Aí eles fugiram, achando que tinham matado José Lucena.
Pegando o gancho, farei aqui uma leitura do cangaço; numa visão social. Lampião fez história no cangaço tornando-se numa lenda. Seu nome está memorizado na memória coletiva e no panteão da imortalidade.
Segundo fontes bibliográficas, os três brasileiros mais biografados – todos com mais de 3000 livros escritos sobre eles - são: Padre Cícero, Lampião e Luiz Gonzaga. Todos nordestinos. Lampião, no caso aqui, foi a referência de mobilização para todos esses grandes líderes existentes da arena da justiça social. Certa vez, o então deputado federal Francisco Julião, representante das Ligas Camponesas e militante político pela reforma agrária, declarou: “Lampião foi o primeiro homem do Nordeste a batalhar contra o latifúndio e a arbitrariedade”. Assim como muitos outros personagens da História, foi injustiçado pela visão elitista. Os fatos históricos perderam lugar para as lendas.
O fato, é que Lampião era um jovem normal e tranquilo que trabalhava para Delmiro Gouveia, grande empresário da época. Sua revolta deu início a partir do dia em que seu pai (José Ferreira) foi assassinado (em 1920) pelo sargento de polícia José Lucena, por causa de um litígio com o vizinho José Saturnino. Naquela época a honra andava lado a lado com a vingança. Recorrer a quem? À justiça dos homens, muitas vezes manipulada pelo próprio coronelismo político? Não existia democracia. Nem diplomacia. Agir pela via da violência não era um erro de causa, era o meio mais sensato para o fim da dignidade moral.
Lampião foi um idealista, um revolucionário primitivo, insurgente contra a opressão do latifúndio e a injustiça do sertão nordestino. Um “Robin Hood”. Um justiceiro popular. Ele sempre foi um homem justo, que comungava de valores de respeito e de relacionamento social. Seu problema não era com o povo, nunca o perseguiu. E sim, com os coronéis rurais (posseiros das terras), líderes políticos e comerciantes que exploravam o povo com a carestia. Protestou contra todas as mazelas sociais existentes na região Nordeste. Ensinou o povo a se indignar, a mobilizar-se; ensinou-nos a importância da luta.
Sua imagem revolucionária começou a se desenhar em 1935, ainda vivo, quando a Aliança Nacional Libertadora – ANL citou-o como um de seus inspiradores políticos. Já nos anos 20 era a referência para essa linha de atuação pela justiça social. E provavelmente nos anos 10 o cangaço já representava o principal exemplo de mobilização social. Existiram erros de causa por parte do cangaço. Isso é inegável. Mas diante da grande obra da causa cívica e do mérito da história desses brasileiros cangaceiros, são insignificantes.
Sobre a referência social de Lampião, o historiador norte-americano Billy Jayner Chandler escreveu:
- Os ingleses vibram com os feitos de Robin Hood. Os norte-americanos contam as aventuras de Jesse James. Os mexicanos, as façanhas de Pancho Villa. E os brasileiros, as de Lampião.
O cangaço foi importante e notório na luta pela liberdade e dignidade do povo sertanejo do Brasil. Deu significativa contribuição para um país mais desenvolvido e menos desigual socialmente. Vamos nos situar na região.
Imagine a população sem renda que lhe oferecesse as mínimas condições de sobrevivência... Um povo que fazia parte apenas da estatística nacional brasileira como integrante da população. A exclusão social era total. Esses atores sociais foram ardentes defensores da causa da justiça, e os principais intérpretes das aspirações das massas. Foram líderes sociais. Heróis do povo brasileiro.
Marcos Oliveira Damasceno, 30 anos, escritor. Natural de Dom Inocêncio – PI. Doutorado em Filosofia Política. Diretor-Presidente da Produtora Sertão.
http://blogdosanharol.blogspot.com/2017/08/quem-nao-gosta-de-ler-historias-sobre.html
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CORAGEM DE SOBRA! MESMO COM A IDADE AVANÇADA, SINHÔ PEREIRA ERA RANCOROSO.
Por José Mendes Pereira
Certa vez, disse o fora-da-lei Sebastião Pereira da Silva, conhecido no mundo da vingança por "Sinhô Pereira", primeiro e último patrão de Virgolino Ferreira da Silva, o capitão Lampião:
"Prefiro ficar aqui com minhas netas,
meus parentes e meus amigos.
Aqui enterrei o passado.
Minha presença em Pernambuco, pode reacender velhos ódios".
Sebastião Pereira e Silva mais conhecido como Sinhô Pereira nasceu no Estado de Pernambuco, em Serra Talhada, no dia 20 de janeiro de 1896. Foi um cangaceiro do nordeste do Brasil, e além do mais, bastante famoso.
Era descendente do
Coronel Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú. Era alfabetizado e antes de decidir pelo a vida cangaceira, trabalhava no campo.
Como Ingressou no
cangaço:
A família
Pereira desde o início do século XX, já era envolvida em conflitos políticos e
pela posse de terras com a família Carvalho, o que gerou diversos assassinatos
em ambos os clãs.
A entrada para o mundo crime do Sinhô Pereira, foi em companhia do seu primo Luiz Padre. Após o
assassinato de um dos patriarcas da família, famoso político local, os primos formaram um bando numeroso, que posteriormente incluía Virgulino Ferreira da Silva, que mais
tarde recebeu a alcunha de Lampião.
Aos 26 anos, Sinhô Pereira deixa o cangaço, a pedidos de padre Cícero Romão Batista, pároco de Juazeiro do Norte, entregando em 1922, sua tropa
para o comando de Lampião, em virtude de seu comportamento violento.
Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais.
Túmulo do Sinhô Pereira em Lagoa Grande - no Estado de Minas Gerais.
Sinhô Pereira
faleceu em uma manhã do dia 21 de agosto de 1979. em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais.
Seu primo Luiz Padre já havia falecido, e Sinhô Pereira não compareceu ao seu sepultamento.
FAMÍLIA PEREIRA
Por Moema Araujo Covello
A Dulce neta de Sinhô Pereira faleceu e está sepultada em Lagoa Grande - MG, cidade próxima a Patos de Minas, em 26.06.2015. Aliás, observei que em seu blog tem as fotos do túmulo do Tio Chico e da Dulce. Se interessar, posso enviar as mesmas fotografias por Whatssap.