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domingo, 20 de agosto de 2017

JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR E também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

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LOCALIZAÇÃO DOS EVENTOS

Por Rubens Antonio

Pontos com principais eventos relacionados ao cangaço, na Bahia, reportados em jornais e relatórios, entre 1928 e 1940. - Localização e distribuição no mapa de minha autoria.

http://cangaconabahia.blogspot.com.br/2017/08/localizacao-dos-eventos.html

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ZÉ DE JULIÃO, HONRADO EX-CANGACEIRO, PRIMEIRO PREFEITO DE FATO ELEITO EM POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

Certamente que nos anais da história política de Poço Redondo, consta Artur Moreira de Sá como o primeiro prefeito do município. Com efeito, Seu Artur – assim comumente conhecido - foi o primeiro gestor a assumir os destinos do recém-criado município, desmembrado que fora de Porto da Folha e passando a tomar conta do seu destino a partir da Lei Estadual nº 525-A, de 25 de novembro de 1953.
Mas a versão surgida e que foi tomando sentido de realidade é que Artur Moreira de Sá sequer teve o mesmo número de votos que seu adversário naquela primeira eleição de 03 de outubro de 1954 e disputada contra José Francisco do Nascimento, mais conhecido como Zé de Julião, o ex-cangaceiro Cajazeira do bando de Lampião. Parece uma história atravessada, mas não é não.
Explica-se. O candidato das forças políticas estaduais era Artur Moreira de Sá, oriundo de Porto da Folha. E a primeira estratégia de campanha foi espalhar o boato que Zé de Julião não poderia ser candidato porque era um ex-cabra de Lampião, perigoso e malfeitor, um reles bandido, e ninguém podia aceitar um cangaceiro como prefeito. Mas o ex-cangaceiro não se intimidou e enfrentou as forças do poder. Deu empate: 134 votos para cada candidato. Mais velho, então Artur Moreira acabou sendo proclamado vitorioso.
É neste ponto que a história vira de ponta cabeça. Nos arquivos e atas da justiça eleitoral realmente consta o empate havido entre os dois candidatos. Artur Moreira de Sá com 134 votos e José Francisco do Nascimento também com 134 votos. E o critério de desempate pela idade acabou favorecendo o candidato do Partido Republicano - PR, Seu Artur.
Contudo, não só o pleito havido debaixo de perseguições e abusos teve sua validade contestada por muito tempo, como as próprias pessoas que participaram diretamente daquela eleição – presidentes de mesa, mesários, delegados, etc. – passaram a testemunhar um resultado totalmente diferente. E tais testemunhos apontam, sem quaisquer dúvidas, que o candidato com maior número de votos havia sido Zé de Julião. Quer dizer, o empate foi uma estratégia forjada para dar a vitória ao candidato governista.
Algumas pessoas de Poço Redondo ainda recordam como tudo se deu, ou seja, como o candidato Artur Moreira acabou sendo eleito mesmo tendo sido derrotado nas urnas. E um testemunho dado por Dona Maristela de Sá, que naquele pleito havia trabalhado em seção eleitoral e participado da contagem dos votos, deixa induvidosa tal questão. Com efeito, no recente documentário “Zé de Julião – Muito Além do Cangaço”, de Hermano Penna, a hoje octogenária ex-professora conta tudo sem meias palavras.
Diz Dona Maristela: O candidato eleito foi Zé de Julião. Mas como os governistas, com a conivência da justiça eleitoral, não aceitavam de jeito nenhum o resultado, então resolveram tomar a eleição a todo custo. Então começaram a recontar os votos até que chegasse ao empate. A cada nova contagem, cédulas com votos de Zé de Julião eram derrubadas e escondidas debaixo das solas dos sapatos. Quando chegou ao empate, então se deram por satisfeitos, pois sabiam que o mais velho seria proclamado vitorioso. E o mais velho era Artur. Mas quem teve mais votos foi mesmo Zé de Julião”.
Significa dizer, pois, que, de fato, o primeiro prefeito eleito de Poço Redondo, ou aquele que obteve mais votos na eleição disputada no recém-criado município foi José Francisco do Nascimento, o Zé de Julião, um honrado, amado e admirado ex-cangaceiro do bando de Lampião, esposo da também cangaceira Enedina, e desta desapartado pela morte na fatídica chacina da Gruta do Angico em 1938. Entretanto, como lhe usurparam vergonhosamente a vitória, quem tomou posse por forjado direito foi Artur Moreira de Sá.
Não se pretendeu aqui lançar qualquer negativa ou dúvida sobre Seu Artur como o primeiro prefeito de Poço Redondo. A História assim conta e como tal deve ser considerada. Os fatos demonstram, porém, que sua vitória não se deu nem por maioria de votos nem mesmo por empate. Considerando-se o que por muito tempo foi ressurgindo como uma verdade ocultada e pelo testemunho vivo de Dona Maristela, simplesmente “tomaram na tora” e vitória dada a Zé de Julião pela maioria dos eleitores poço-redondenses de então.
Zé de Julião ganhou, mas não levou, como popularmente se diz. O que, por justiça, não afasta o seu reconhecimento como primeiro prefeito eleito de Poço Redondo.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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A ANTIGA CADEIA VELHA DE POMBAL.

 Por Verneck Abrantes

A antiga Cadeia Velha de Pombal, iniciada em 1816 e concluída em 1859. Hoje denominada "Casa da Cultura Senador Ruy Carneiro", Observamos os detalhes: O Portão de Entrada (com um escudo imperial no alto), no meio, a “Cela de Tortura” (era colocado fogo na parte de baixo e o criminoso ficava na parte de cima e, na angustia de não suportar mais o calor da quentura, contava crimes praticados), nos anos de 1950 um juiz mandou destruir a cela. Na última foto, uma janela com gradeado duplo. Essa cadeia por muitos anos foi considerada a maior e mais segura do sertão paraibano. 


Existe um projeto em andamento para dar uma melhor organização a Cadeia Velha e no que mostra ser hoje um "Museu Municipal".

Verneck Abrantes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO E MARIA BONITA ATRAVESSANDO A CAATINGA


Mais uma obra concluída,e ela chama se LAMPIÃO E MARIA BONITA ATRAVESSANDO A CAATINGA

Ela mede 80x100 e foi pintada a óleo

https://www.facebook.com/610609582322935/photos/a.610627988987761.1073741828.610609582322935/1572551606128723/?type=3&theater

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O CANGAÇO NO VIÉS DA SUBJETIVIDADE

Por Analucia

O movimento chamado cangaço nos mostrou várias vertentes passíveis de análise, mas neste pequeno espaço vamos a um foco de abordagem um tanto subjetiva. Pode-se imaginar a questão da própria autoestima de Lampião, pelo modo de vestir, segundo relatos com adereços brilhantes nas roupagens gerando uma “marca” especial: a do cangaço. É equivalente ao marketing de nosso comércio hoje, ao estabelecer um símbolo ou figura para fixar a imagem da loja ou fábrica. Lampião não somente usou de tal recurso, como encantava seus adeptos a ponto de encarnarem tal imagem, vestindo-se no mesmo padrão do líder cangaceiro, até hoje. Fica assim como que justificado vermos pessoas que condenam Lampião e, no entanto se caracterizam como o Rei do Cangaço. 


Outro aspecto interessante é a vinculação ou dedicação expressa de Virgulino à sua crença religiosa e de forma pública e notória o respeito à Padre Cícero como líder religioso do nordeste. Apesar de práticas abusivas e condenáveis ao invadir uma cidade ou sitio, o líder do cangaço prestava clara crença na fé católica, submetendo-se á figura do Padim com naturalidade e respeito. Ambivalência também de muitos nos nossos dias... Adaptado de Tito: Psicólogo, professor e consultor. Formado na UMC. São Paulo, pós-graduação PUC-SP e UNICAMP.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212480954612613&set=gm.1817942041851632&type=3&theater

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SILA_A MEDICINA NO CANGAÇO

Mais uma produção da Aderbalvídeo
https://www.youtube.com/watch?v=FZoWHkQW_us

Publicado em 14 de ago de 2017
Depoimento de Sila, ex cangaceira do grupo de Lampião, mulher do cangaceiro Zé Sereno, contando de quando seu irmão Novo tempo foi baleado e o tratamento feito nas caatingas.
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LAGOA DO MEL POR JOÃO DE SOUSA LIMA

Mais uma produção da Aderbalvídeo
https://www.youtube.com/watch?v=U2W9z7ZLDfE&feature=youtu.be

Publicado em 20 de ago de 2017
O pesquisador e escritor João de Sousa Lima fala sobre o combate na Lagoa do Mel onde a história conta que morreu Ezequiel, irmão de Lampião.
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UM MONUMENTO AOS ALMOCREVES DE OUTRORA

Por José Romero de Araújo Cardoso

Mossoró já foi um dos mais extraordinários pólos de crescimento que o semi-árido nordestino já registrou em sua espacialização geográfica, convergência de boa parte da produção sertaneja dos vizinhos Estados do Ceará e Paraíba, além de sua órbita gravitacional, as cidades circunvizinhas. Algodão, peles, couros e cera de carnaúba, além de sal e gesso, eram exportados pelas inúmeras casas especializadas que eram facilmente encontradas no município, sucessoras da saga comercial do negociante suíço Johannes Ulrick Graff.

A produção sertaneja contava com imprescindíveis agentes econômicos, responsáveis pelo transporte dos bens obtidos com as atividades econômicas do semi-árido. Eram os almocreves de outrora, os tangerinos ou comboieiros, os quais saíam com tropas de burros dos mais distantes lugares, trazendo seus fardos de pele e algodão.

Provinham de todos os recantos do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará. Após dias de exaustivas caminhadas pelas trilhas toscas e de difícil acesso, chegavam cansados, famintos e estropiados em Mossoró, onde escolhiam seus melhores compradores. Em inúmeros casos almocreves, comerciantes e industriais firmavam, além de negócios, laços coesos de amizade e compadrio. Lembremos o exemplo de Argemiro Liberato de Alencar, almocreve paraibano, natural de Pombal, compadre e amigo íntimo do “Coronel” Rodolfo Fernandes, responsável pelo primeiro aviso a Mossoró de que Lampião intuía atacar a cidade em 1927.

Graças aos almocreves, muito da prosperidade desfrutada pela capital do oeste potiguar pôde ser efetivada, sobretudo durante os anos áureos do boom da economia do semi-árido, durante a década de 20 do século passado. O término da guerra urgiu a necessidade de se reconstruir a velha Europa, devastada pelo conflito. Posteriormente, registrou-se a catástrofe da Bolsa de Nova York em 1929, da qual surtiu efeito contundentes sobre a economia da região.

Campina Grande, Estado da Paraíba e Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, rivalizam quanto ao grau de importância dos velhos almocreves para a economia local, em determinada época. A primeira já rendeu seu tributo aos bravos tangerinos dos pretéritos tempos e lucra extraordinariamente com isso. Exemplo maior encontramos no reconhecimento internacional ao grupo Tropeiros da Borborema, oriundos da magnífica composição de Raimundo Yasbek Ásfora e Rosil Cavalcante, imortalizada em esplêndida interpretação de Luiz “Lua” Gonzaga. Monumento em Campina Grande, além de destaque em museu, embora referente ao algodão, denotam a reverência dos paraibanos a um dos mais importante elo da cadeia produtiva da economia sertaneja.

Mossoró, por sua vez, ainda não despertou para a importância de resgatar os almocreves, deixando testemunho, como legado à posteridade, de um marco histórico de uma época em que a fome e a sede imperavam nas estradas poeirentas do sertão, embora não maiores que a obstinação de buscar sobreviver à inclemência das dificuldades naturais e artificiais da hinterlândia.

A terra de Santa Luzia precisa fomentar com urgência esse reparo enquanto tributo de gratidão àqueles que trouxeram tantas riquezas que deram posição de destaque regional, nacional e internacional ao País de Mossoró durante boa parte do século XX, refletindo-se no presente através dos marcos indeléveis no imaginário popular transmitido de geração a geração. Seguir os passos de Campina Grande, imitando sua originalidade e pioneirismo, pode representar futuros investimentos em turismo e cultura, pois a história é um alicerce irremovível na assistência a projetos futuros.

Em um tempo em que os transportes de grande calado, que comportassem o volume da produção, eram escassos ou quase inexistentes, esses agentes econômicos marcaram significativamente o cotidiano das terras semi-áridas, contactando centros civilizados com os mais recônditos rincões esquecidos do vasto mundo das caatingas e dos carrascais.

Homenageá-los significa recuperar parte de nossa memória, se evitando dessa forma que suas lutas e o estoicismo em vencer obstáculos de um sertão tenaz e indomável de outrora caiam no ostracismo imposto pela aculturação que se propaga e faz as gerações atuais e futuras tenderem a esquecer as raízes e os valores das veredas da terra do sol.

José Romero Araújo Cardoso (2) - Geógrafo (UFPB). Escritor. Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UERN). Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM)

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PRIMOROSO DESENHO EM GRAFITE SOBRE PAPEL FEITO PELO DISCENTE, FUTURO GEÓGRAFO, ICARO FERNANDO PEREIRA DE MENEZES, PRESENTEADO AO PROF. MSC. JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO


Primoroso desenho em grafite sobre papel feito pelo discente, futuro geógrafo, Icaro Fernando Pereira de Menezes, presenteado ao Prof. Msc. José Romero Araújo Cardoso, quando da décima segunda à decima sexta aulas da disciplina Geografia Regional do Brasil, realizadas no dia 28 de julho de 2017. Retratando com retoques sublimes um engenho de rapadura, agroindústria que ainda desfruta de grande importância para a economia nordestina, sobretudo nas regiões do Araripe (CE), Ibiapaba (CE), Serra da Baixa Verde (PE) e Brejo de Areia (PB), observamos neste desenho em grafite sobre papel detalhes encantadores que a genialidade de Icaro Fernando efetivou, a exemplo do carro-de-boi, usado para transportar, com especial atenção, a cana-de-açúcar, destinada às moagens, constituindo a matéria-prima principal do processo de fabricação de rapaduras e outros produtos, bem como o animal utilizado para o serviço imprescindível nos engenhos que ainda resistem pelas quebradas de diversas mesorregiões nordestinas. Além da rapadura, geralmente, ainda são produzidos nos engenhos nordestinos o alfenim e o mel.

Existem no Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde, localizado na estrada da Alagoinha, zona rural do Município de Mossoró/RN vários exemplares de engenhos de rapaduras com todos os acessórios expostos à visitação pública, destacando que este importante repositório que reguarda peças fabricadas pela arte utilitária sertaneja, concretizada pela engenharia empírica do homem regional, é fruto da dedicação e zelo do Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes, o qual há mais de quarenta anos vem se dedicando à preservação da luta do povo da Civilização da Seca pela sobrevivência perante à inclemência das condições mesológicas apresentadas pelo quadro natural da região.

UERN/FAFIC/DGE - ASCRIM/SBEC/ICOP

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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