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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

OS CANGACEIROS: MORENO E DURVALINA

 Poesia de Conrado Matos

Foto: Moreno e Durvinha, como eram apelidados no cangaço.

O casal Moreno e Durvalina
Cangaceiros deste sertão sem mar
De um lado Antônio Ignácio da Silva
Do outro Durvalina Gomes de Sá
Os dois foram do bando de Lampião
Na madrugada do sangrento lugar
Fugiram da polícia feitos cão
Numa resistência sem recuar
Andavam em meio às escondidas
Com medo de serem encontrados
Se pegos acabariam duas vidas
Jamais queriam ser decapitados
Moreno fora um sério trabalhador
Durvalina filha de um fazendeiro
Moreno nunca foi um matador
Mas um dia, Moreno se tornou
Envolveu-se em uma briga de casal
E partiu para colocar ponto final
Matou o marido de Antoninha
Moreno fugiu pra não se dá mal
E aí fez Moreno em busca do Capitão
Na defesa de amparo e proteção
Justiça não existia pra gente do sertão
E o jeito foi Moreno seguir Lampião
Conrado Matos - Psicanalista, Poeta e Escritor sergipano, residente há 41 anos em Salvador. Nasceu no Povoado Poção, Canhoba, Sergipe. Autor dos livros, A RECEITA da FELICIDADE vem de VOCÊ, O Sertão em Versos, Salvador ao Vivo e a Cores - Anos 80.
https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5

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DO "ALFORJE" DE BENJAMIN ABRAHÃO.

Por Geraldo Antônio de Sousa Júnior

A começar da esquerda vemos Neném do Ouro, companheira do cangaceiro Luiz Pedro, segurando um exemplar do extinto Jornal carioca A Noite, Maria Bonita, Lampião e o cão de alcunha ligeiro.

Um formidável registro fotográfico que nos ajuda a compreender e conhecer um pouco mais a respeito do universo cangaceiro e seus personagens.

Fica o registro!

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal Cangaçologia.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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LAMPIÃO CUMPRE SUA PROMESSA.

 Por Anderson Batista

https://youtu.be/yRZcC2OICoM?si=huUAqqk4yapTtRur

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CANGACEIRO BENEDITO RIBEIRO

Por Anderson Batista 

https://www.youtube.com/shorts/VsTQy9Dyr1A

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NO COITO DA PIA DAS PANELAS, SERTÕES DE POÇO REDONDO.

Por Rangel Alves da Costa

Aqui, sentado na beirada de uma das panelas abertas na pedra, de vez em quando olhando ao redor para avistar pedreiras, funduras, trincheiras, locas e esconderijos, então me vejo – até entristecido – matutando: Aqui foi templo e pedestal cangaceiro. Aqui serviu tanto como coito para repouso e ocultamento bandoleiro como para sentenças de mortes dos próprios cangaceiros. A cangaceira Lídia foi morta ali, o cangaceiro Coqueiro foi morto acolá, a cangaceira Rosinha um pouco mais adiante. E eu aqui em meio ao livro aberto no passado. Aqui rodeado de memórias tristes, de sombras medonhas de antigamente, de horrores e de ecos aflitos que o tempo jamais silencia. É como se o sangue ainda estivesse amolecido por cima das pedras e ao redor. É como se lá dentro, lá dentro da fundura da panela da pia, vultos se movessem procurando saída. Bem ali ao fundo, logo depois do velho umbuzeiro, há uma cova. É a sepultura de Lídia. 

As pedras juntadas por cima talvez tenham sido ali despejadas pelas mãos odiosas do algoz Zé Baiano, seu traído companheiro. Lampião estava por aqui, mas deixou que tudo acontecesse pela mão do ódio, da vingança e da violência. Mas não foi só culpa de Lampião, e sim da hostilidade do tempo e da desesperança na luta, do ódio entrincheirado nos corações e das incertezas em cada passo. Em meio a tanta morte, a tanto sofrimento e a tanto sangue derramado, de nenhuma valia seria uma vida a mais ou a menos. Mas é melhor deixar pra lá. Avisto Lampião saindo detrás de um tufo de mato e vindo em minha direção. Eu teria muito a falar com ele, pois muita pergunta a fazer, mas é melhor deixar isso pra lá. Aqui no coito é assim, um reencontro com o cangaço e sua história, mas também uma tristeza danada pelo que aqui aconteceu. E que parece tão presente como naquele mês de julho do ano de 34.

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CANGAÇO - ANGICO EU SOBREVIVI_ PARTE 1.

Por Aderbal Nogueira.

https://www.youtube.com/watch?v=-rtGQlBsE0Y&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

ENTREVISTA OM A EX-CANGACEIRA SILA..

Mais um vídeo com o selo e qualidade

Primeira parte do vídeo-documentário onde Sila conta como entrou no cangaço, o combate de Angico, o encontro com Adília e o preconceito que seus filhos sofreram por causa do seu passado. Link desse vídeo:    • Cangaço - Angico eu sobrevivi_ parte 1  

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