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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Roberto Carlos & Paula Fernandes

 Pout-pourri Especial de Natal Praia de Copacabana 2010


Um dos maiores astros da música popular brasileira

Paula Fernandes - Quando a Chuva Passar - Show da virada TV Globo 2010/2011

 
Uma das mais belas vozes femininas

NEWS Abertura do túmulo do Papa João Paulo II


Caixão com o corpo de João Paulo II trasladado para junto do túmulo de São Pedro. Vai ser exposto à veneração dos fiéis após a celebração da beatificação, no domingo.
 
Papa João Paulo II

 
São Pedro
          
           Em conferência de imprensa, o padre Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, referiu que os trabalhos “começaram esta manhã, por parte do pessoal da fábrica de São Pedro”, com a retirada da lápide de mármore, conservada intacta, a qual seguirá para Cracóvia, na Polônia, para ser colocada numa nova igreja, dedicada ao futuro beato.
 
           O caixão de Karol Wojtyla permanecerá no piso inferior da basílica de São Pedro até domingo de manhã sendo depois colocada à “veneração dos fiéis” em frente ao altar principal da Basílica.
 
          A trasladação definitiva para a capela de São Sebastião, onde o túmulo do beato João Paulo II irá ficar, terá lugar no final da tarde da próxima segunda-feira, de forma privada, com a basílica fechada. Esta capela fica localizada na nave da basílica do Vaticano, junto da famosa 'Pietà' de Miguel Ângelo.
 
          Na breve cerimônia desta manhã participaram, entre outros, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e o secretário particular de João Paulo II, cardeal Stanislaw Dziwisz.
 
          No caixão, além da cruz e das armas do pontificado, está uma inscrição em latim identificando João Paulo II, com uma breve síntese da sua vida, incluindo datas de nascimento e de morte, para além da duração do seu pontificado.
 
          O programa completo das celebrações ligadas à beatificação inicia-se a 30 de abril com uma vigília ao ar livre, no Circo Máximo de Roma, momento em que haverá uma ligação em direto a cinco locais de culto dedicados à Virgem Maria, em todo o mundo, incluindo o santuário de Fátima.
 
           A missa da beatificação decorre na praça de São Pedro, podendo os fiéis entrar, livremente, a partir das 05:00. Na segunda feira dia 2 na Praça de S. Pedro o cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone preside uma Missa de ação de graças.
           O caixão de João Paulo II foi hoje (29-04-2911), retirado do seu túmulo e colocado junto ao de São Pedro, onde vai ficar até à manhã de domingo.
 

Príncipe William e Kate Middleton - casamento

Veja a riqueza deste Palácio
















Pessoas se juntam em frente ao palácio de Buckinghan para ver o príncipe William e Kate Middleton Leia mais

Pessoas se juntam em frente ao palácio de Buckinghan para ver
o príncipe William e Kate Middleton

















Príncipe William e Kate Middleton acenam para multidão na saída da abadia de Westminster Veja mais fotos

Príncipe William e Kate Middleton acenam para multidão na saída da abadia de Westminster

Veja a pobreza da África

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Corisco - o Diabo Loiro

Por: José Mendes Pereira


          Cristino Gomes da Silva Cleto era seu nome verdadeiro. Nascido no dia 10 de agosto de 1907, no Estado de Alagoas. No ano de 1924,  foi convocado pelo Exército Brasileiro para cumprir o serviço militar, mas talvez não satisfeito com as exigências das forças armadas, desistiu   em seguida.

corisco.jpg
Corisco

          No ano de 1926, Cristino  tomou a decisão de incorporar-se ao bando de cangaceiros do famoso Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Corisco foi um dos cangaceiros mais admirados pelas mulheres,  pela sua  beleza, dono de um físico atlético e cabelos longos, de grande força física, tornando-se desejado.   Com todos esses adjetivos, no bando de cangaceiros foi apelidado de Diabo Loiro.

 
Lampião e Maria Bonita

           Assim que Lampião levou Maria Déia, a futura Maria Bonita para o cangaço, com a liberação do chefe, Corisco raptou uma moça de 13 anos, descendente dos índios Pancarerés, a Sérgia Ribeiro da Silva, conhecida por Dadá. Como a companheira não sabia  ler e escrever, Corisco a ensinou,  e também como usar armas de fogo.

Dadá

           Esta muito serviu ao cangaço, pois era a grande estilista, enfeitava as vestes de todos os cangaceiros. Corisco permaneceu com ela até no dia de sua morte. O casal teve sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram, e um deles é o Sílvio Bulhões, muito conhecido por todos os escritores e pesquisadores do cangaço. (Ver vídeo).


Do acervo do escritor Aderbal Nogueira
 
 Desentendimentos

           Como em toda sociedade sempre há desavenças por uma razão qualquer, infelizmente Lampião e Corisco  se desentederam, causando a separação do bando, e com isso Corisco foi obrigado a formar o seu próprio grupo de cangaceiros.   Mas mesmo assim, não afetou muito o relacionamento amigável entre eles.

Ficheiro:Degola de Lampião MB.jpg

Cabeças dos cangaceiros abatidos na Grota de Angicos
             Na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angicos, no Estado de Sergipe, a polícia alagoana cercou o bando de cangaceiros,  matou e degolou onze asseclas que se encontravam acampados na fazenda Angico, entre eles morreram: o rei  Lampião e a sua rainha Maria Bonita.
           
            O cangaceiro Corisco não se encontrava no acampamento no momento do massacre, e ao tomar conhecimento, ao receber essa notícia, vingou-se ao seu modo.

             Cinco dias depois do combate na Grota de Angicos, Corisco  matou o  coiteiro Domingos Ventura, e mais cinco pessoas de sua família, incentivado por Joca Bernardo, dizendo que o coiteiro era o responsável pela denúncia de Lampião.

Joca Bernardo

          Corisco cortou-lhes as cabeças, e mandou-as para o Tenente João Bezerra da Silva. E com elas foi o recado: “-Faça uma fritada. Se o problema é cabeça, aí vai em quantidade”. 

          Com uns trinta dias depois do massacre de Angico, a maioria dos cangaceiros já havia se rendido. Na ativa apenas o grupo de Corisco.

Morte do cangaceiro Corisco

              Em 1940, o governo Getúlio Vargas promulgou uma lei concedendo anistia aos cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá decidiram se entregar, mas antes que isso acontecesse, foram baleados.

          Corisco foi morto no dia 25 de maio de 1938, em Brotas de Macaúbas, na Bahia, assassinado por Zé Rufino, o maior caçador de cangaceiros. Dadá foi atingida na perna, e precisou amputá-la. Foi presa, mas posteiromente foi liberada para particpar da sociedade. Com a morte de Corisco,  morreu o cangaço do nordeste brasileiro. 
        
         Corisco foi enterrado em Jeremoabo, na Bahia. Depois de alguns dias sua sepultura foi violada, e seu corpo exumado. Seus restos mortais ficaram expostos durante 30 anos no Museu Nina Rodrigues ao lado das cabeças de Lampião e Maria Bonita.


Fonte de pesquisa:
Wikipédia - Enciclopédia livre

Família Quelé "comeu foi fogo"!

Por: Rostand Medeiros

Rostand Medeiros e parte da Confraria Cariri Cangaço

            Ainda sobre a refrega entre Lampião e Quelé, por ocasião do cerco do Rei do Cangaço à "Casa Fortaleza" de valente Clementino Quelé e seus parentes; recorremos novamente ao confrade Rostand Medeiros...
 
         Enquanto isso a família de Quelé, literalmente “comia chumbo” e o tiroteio não dava mostras de diminuir. A casa sofria diante da quantidade de tiros, em mais de seis horas de batalha ininterruptas. Antônio Ramos e seus familiares, até por razões bastante óbvias, não viram nada da refrega, apenas escutaram assustados a troca de disparos. Nosso entrevistado comentou que nesta época morava na sua casa um primo chamado Augusto e foi este quem primeiro ouviu um tiro de fuzil. Esta arma possuía um som característico e bem diferente dos rifles Winchester, de calibre 44, ainda bastante utilizados pelos cangaceiros e pelo pessoal de Quelé. O som lhe chamou a atenção e mostrava que a polícia estava chegando, vindo pelo caminho que seguia para a pequena Santa Cruz, que nessa época era um simples arruado “-Com no máximo quatro casas”.
 
Quelé
 
         Aparentemente a Força Policial começou a atirar com seus fuzis muito antes de chegar ao local do confronto, esperando que assim os cangaceiros debandassem. Mas segundo o nosso informante, foi nesse momento que o tiroteio ficou ainda mais forte, “-Com a fumaça cobrindo tudo” e as balas “-Zunindo por riba de casa”, o que deixou os membros da sua família extremamente assustados. Podemos deduzir através de suas informações que, de alguma maneira, a sua casa ficou entre o fogo cruzado.
 
        Segundo Ferraz (op. cit.), no “Boletim Geral nº 05” encontramos a informação que o tiroteio morreu o irmão Pedro Quelé e Alexandre Cruz, ficando ferido Deposiano Alves Feitosa. Antônio Ramos narra que seu pai considerava Pedro Quelé como um homem valente. Na região ficou conhecido o fato que quando acabou a sua munição, este pediu garantias para sair, mas ao colocar a cabeça para fora da janela, foi impiedosamente morto. Depois de toda uma batalha tenaz onde não tivera êxito, Virgulino Ferreira da Silva não refreou sua vontade de acabar com o atrevido Clementino Quelé.


           Antônio Ramos recordou muito bem que em relação a este combate, percebeu que o sol já vinha saindo quando o tiroteio teve início e novamente a história se repetiu. De um lado os cangaceiros sedentos de sangue e do outro um pequeno grupo de homens se defendendo como podiam. 
 
            
Segundo Lira (op. cit.), Lampião despejava todo tipo de impropérios e palavrões conhecidos contra o destemido Quelé e seu pessoal. Mas os sitiados respondiam, cantavam e assim irritavam o chefe dos cangaceiros.
 
          Mesmo com uma força policial numerosa em Triunfo, novamente os agentes de segurança do Estado levaram outras seis longas horas para chegarem a Santa Cruz, repetindo-se o que ocorreu no domingo anterior. De toda maneira Clementino só conseguiu se safar pela chegada do destacamento policial baseado em Triunfo. 
 
            
Para Antônio Ramos, consta que Quelé tinha um parente de nome José, apelidado “José Caixa de Fósforo”, que parece ter estado nos dois tiroteios.
 
Bando de Lampião
 
       
Apesar do antigo cangaceiro de Lampião sair vivo nestes combates, a família Furtado foi praticamente exterminada. Segundo Mello (op. cit.), tanto neste, como em combates futuros, morreram três irmãos, dois genros e um sobrinho. Além destes seis parentes, segundo o pesquisador, mais cinco amigos do valente Quelé pagaram com a vida e inúmeros outras pessoas ligadas a Clementino ficaram feridos.
 
        
Ferraz (op. cit.) mostra que no “Boletim Geral nº 07”, da polícia pernambucana, emitido no dia 9 de janeiro de 1924, reproduz um bilhete do tenente Malta informando “Acha-se grupo de Lampião proximidade de Santa Cruz”. O militar ainda comentou na missiva que contava com “89 praças” para defender Triunfo e região. 
 
           
Mesmo com esta força nas proximidades, seis dias depois, no dia 11 de janeiro, uma sexta-feira, Lampião e seus homens voltaram para aplicar uma segunda dose de chumbo em Quelé e seus companheiros.


Rostand Medeiros

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Se você desafiar um valentão,

é isso que vai acontecer.



  
Valentões quando ele perde uma mera partida de cartas, eles descontam a sua raiva na primeira pessoa que encontrar.


Por isso não se meta com valentões. São bravos, desumanos e não temem a nada.
Cuidado!
A pior vida do mundo é melhor do que morrer.


DIA DA SOGRA


               No dia consagrado à SOGRA, o blog ACORDA CORDEL traz um folheto de Leandro Gomes de Barros que é uma verdadeira raridade. Tomei conhecimento desta obra através do livro "Bibliografia prévia de Leandro Gomes de Barros", de Sebastião Nunes Batista, lançado em 1971, pela Biblioteca Nacional. Consegui o texto do folheto graças ao pesquisador José Fernando. Já tinha ouvido algumas estrofes que meu pai sabe de cor. Publicaremos apenas alguns trechos, pois pretendo reeditá-lo em breve na forma de folheto de cordel. A capa é de minha autoria.

TESTAMENTO DE UMA SOGRA
Leandro Gomes de Barros

Eu fico queimando os pés
Quando ouço uma pessoa
Dizer em minha presença
Que a sogra foi, ou é boa,
Porque me traz a lembrança
Da mãe da minha patroa.

Que era morta há dez anos,
E Deus a tenha por lá
Pregada em cepo de ferro,
Que ela não volte mais cá,
Ainda virada em ouro
Deus a deixe aonde está.

Pois uma sogra enterrada
É uma coisa excelente
Uma feira sem fiscal,
Um senhor d'engenho doente
Um proprietário cego,
É um descanso da gente!

Com especialidade
Uma sogra como a minha
Que quando o diabo ia,
Já ela voltando vinha,
Trazendo na mão direita
A semente da morrinha.

Tendo-se a mulher em casa
E a sogra na sepultura,
Enterrada em massapê,
Com dez palmos de fundura,
O casal vive no céu
Só vê delícia e doçura.

Porém se enterrar a sogra
Em cova que fique rasa,
Ela se vira em cupim
Ou em formiga de asa,
Se entrar na casa do genro
Não há jeito,  ele se atrasa.

É esse o medo que tenho,
A minha foi enterrada,
A cova era muito funda
Porém não foi bem socada,
A velha ainda rosna dentro
Em noite de trovoada.

AGUARDEM! BREVE ESTES FOLHETOS SERÃO REEDITADOS.


(...)

Morre Neuzinha Brizola, filha do ex-governador Leonel Brizola, aos 56

Foto: Reprodução
Neuzinha Brizola tinha 56 anos - Foto: Reprodução
            Rio -Morreu na tarde de ontem, vítima de complicações de hepatite, a cantora Neusinha Brizola, filha do ex-governador do Rio Leonel Brizola. Neusa Maria Goulart Brizola, 56 anos, estava internada desde domingo na Clínica São Vicente, na Gávea.

          Segundo a família, Neusinha foi internada após passar mal, no domingo. Na segunda-feira, o quadro se agravou após hemorragia, com aspiração de líquido para o pulmão. Neusinha foi transferida para a UTI, onde acabou morrendo às 15h30.

          O corpo será velado a partir das 11h de hoje na capela 2 do Cemitério São João Batista, em Botafogo. O sepultamento está previsto para sexta-feira, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul, onde está o mausoléu da família Goulart. Neusinha tinha dois filhos: Laila e Paulo Cesar.

           Caçula de três irmãos, Neusinha iniciou a carreira musical na década de 80, emplacando o hit ‘Mintchura’. Considerada polêmica, ela chegou a ser presa acusada de porte de entorpecentes. Em 1983, posou nua na revista Playboy. No fim da década de 90, ela afirmou, em entrevista, ter deixado as drogas.

           Ex-aliados de Brizola, o deputado federal Anthony Garotinho(PR) e o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), escreveram mensagens para a família nos seus perfis do Twitter. A deputada estadual Cidinha Campos (PDT) lembrou a reconciliação de Brizola e Neuzinha antes do ex-governador morrer. “Em bom momento ela e o pai fizeram as pazes. Quando Brizola faleceu, estava cheio de amor para dar à filha”, afirmou.

         Sobrinho de Neusinha, o deputado federal Brizola Netto (PDT) registrou pesar em seu blog. “Neusinha, que com todos os desentendimentos que a imprensa sempre explorou, foi sempre objeto de um carinho especial de meus avós e será sepultada ao lado deles”, postou.
Confira o clipe do hit de Neuzinha Brizola


Fonte: odia.terra.com.br

Para Leandro Cardoso, Júlio Ischiara e Juliana Ischiara

 Um pouco de minha gratidão.

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Por: João de Sousa Lima

Minhas considerações sobre três depoimentos recebidos sobre minha entrevista a Kiko Monteiro, do Blog Lampião Aceso.

 
          Primeiro as palavras do amigo e escritor Leandro Cardoso Fernandes me deixaram bastante feliz e lisonjeado por vir de um dos mais sérios pesquisadores do cangaço, eu agradeço suas palavras.


Leandro Cardoso

          Segundo por ter arrematado mais um fã que é o Júlio César Ischiara, com quem travei conhecimento ainda no recente II Cariri cangaço e por terceiro e último as doces e amáveis palavras da amiga Juliana Ischiara... são esses depoimentos o que nos encoraja a permanecer no árduo caminho da pesquisa histórica.

 
Pesquisadores Juliana e Júlio Ischiara

           O reconhecimento às obras de um autor é o que de mais gratificante pode existir.

         Juliana, suas palavras soam além da nossa compreensão, elas transcendem ao entendimento humano e se transformam em borboletas coloridas que vagam os infinitos campos floridos dos Reinos Celestiais.
          Cada dia mais tenho orgulho de ser seu amigo.
          Que Deus lhe abençoe todos os dias.


Como agradecimento ao que disse João de Sousa Lima, escreveram os escritores:


                  Meu amigo João de Sousa Lima:
 
               Parabéns!

           Você é um pesquisador completo. Irrequieto, polivalente, verdadeiro, amigo, e que inovador. No cangaço pós-travessia-do-chico você é quem mais acrescentou ao tema com suas pesquisas bem fundamentadas. Aplaudo você de pé. E você, caro Kiko, parabéns pela entrevista. Ótima: Sem floreios, interessante, sem maquiagens. De primeira, mesmo.
 
                Abraços,
             Leandro C. Fernandes


               Amigo João... a cada dia que passa minha admiração por você aumenta.

               Parabéns por essa entrevista, pelas respostas objetivas, diretas e esclarecedoras.

              
               Grande abraço

              Júlio Cesar Ischiara
              
               Amigo Kiko,

             Parabéns pela excelente postagem e entrevista com o grande escritor e pesquisador João de Sousa, gosto muito do trabalho dele, aliás, ele é a melhor referencia para quem quer saber mais sobre a rainha do cangaço. O livro, "A trajetória guerreira de Maria Bonita: a rainha do cangaço" está entre os melhores livros sobre o cangaço que já li, recomendo a quem ainda não leu, como também os demais livros do autor.

          João tem o dom da escrita,pois, nem todo bom pesquisador consegue transmitir de forma clara e objetiva o resultado de suas pesquisas. Claro, escrever não é uma tarefa das mais fáceis. Exige, além de habilidade, o dom de cativar o leitor em uma leitura prazerosa e, além disso, um trabalho científico não precisa necessariamente ser enfadonho e chato por ser técnico em demasia.

          O autor em questão, escreve de forma séria e racional, porém, não se descuida em dar uma pitada de emoção e poesia ao texto, tornando-o extremante agradável e gostoso de se ler. Não é por acaso que João tornou-se um respeitável pesquisador, pois, sua simplicidade e humildade o tornam cada vez maior e melhor e, como dizem os grandes mestres da filosofia oriental, é necessário parecer menor para ser reconhecido como maior. João sabe dosar sua genialidade poética e seu dom literário.

         No mais, parabenizo, bato palmas e reverencio este grande poeta escrevinhador de Paulo Afonso, continue assim mestre João, sem perder seu foco e seriedade, sem se iludir ou buscar apenas os holofotes, está no caminho certo, buscando a veracidade dos fatos, com honestidade e garra.

          Como diz meu amigo Kiko Monteiro, abraçando!

Juliana Ischiara
Historiadora e membro da SBEC

 

Este artigo foi extraído do blog do escritor "João de Sousa Lima".
Não houve aumento e nem exclusão de palavras, apenas eu o ilustrei com fotografias.