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quinta-feira, 28 de junho de 2018

MINHA FAMÍLIA

Por Lili Neli

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ANDRÉS ZAMBRANO O ESTRANGEIRO QUE PEITOU LAMPIÃO



Imagine-se no início do ano de 1936, andando a pé pela caatinga. A 14 léguas de Águas Belas, em Pernambuco, de repente você é surpreendido por bandoleiros armados. Levado até Lampião, é acusado de ser espião da polícia, mesmo falando castelhano. Após levar uma coronhada no peito, já de pé, mas seguro por dois homens, diz na cara do rei do cangaço: “O senhor deve me tratar como eu mereço. Sou um estrangeiro e tenho direito a ser respeitado. O senhor está desrespeitando a sua lei e o seu governo”.

O autor desta suposta resposta, que saiu vivo para contar a história, publicada no Diário de Pernambuco no dia 22 de fevereiro de 1936, chamava-se Andrés Zambrano, um venezuelano de 22 anos, capitão de um grupo de 20 escoteiros que resolveu conhecer toda a costa brasileira, partindo de Caracas no dia 12 de dezembro de 1934.

O Diário apenas reproduziu o relato que Zambrano deu, no Rio de Janeiro, ao Diário da Noite, outro jornal dos Diários Associados. Para a imprensa do Sudeste do país, relatos sobre a brutalidade de Lampião sempre atraíam leitores e a existência de um estrangeiro que conseguiu ser libertado depois de enfrentar o maior dos cangaceiros era mais do que o esperado.

Na verdade, Andrés Zambrano, que apareceu na redação do diário carioca vestido de uniforme cáqui, com galões de capitão e um grande chapéu de feltro, de abas largas, era espalhafatoso demais para descrever o ocorrido da forma como realmente aconteceu.

Segundo a conversa de Andrés Zambrano, os escoteiros estavam merendando à sombra de uma árvore quando foram cercados por 24 cangaceiros. Os venezuelanos receberam ordem de acompanhar o bando, andando cerca de cinco léguas em uma caatinga fechada. Ao chegar no esconderijo, Lampião estava contando dinheiro e perguntou quem eram aqueles rapazes fardados. “Quem é o chefe deste batalhão?”, inquiriu Virgulino. Foi quando Andrés Zambrano se apresentou, afirmando ser da Venezuela e não trabalhar para a polícia.

Depois de ter exigido respeito no tratamento, ele teria ouvido Lampião dizer que a “lei era ele”. Os escoteiros foram todos amarrados depois de ficarem devidamente nus. Morreriam no dia seguinte, como vingança à perda de quatro cangaceiros por causa do último ataque do tenente Manuel Neto.

Lampião não teria ido com a cara do estrangeiro insolente. Mandou servir café salgado para ele e depois água com pimenta. A história só não teve fim ali mesmo porque por volta da meia-noite teria aparecido Maria Bonita. Ela teria se interessado pela confusão e conversado com os escoteiros. Convenceu Lampião a soltá-los, depois dos “visitantes” terem dado sua palavra de honra de que não informariam à polícia o paradeiro do bando.

Aos repórteres do Diário da Noite, Zambrano teria ainda afirmado que Maria Bonita quis saber da sua idade e dito que ele era bem bonitinho, batendo no seu ombro. E ele nu, amarrado na árvore…

No dia seguinte, os venezuelanos foram soltos. Perderam as roupas, uma máquina fotográfica e o equivalente a quatro contos de réis. Da turma toda, somente Zambrano resolveu continuar suas andanças pelo Brasil. Foi assim que ele apareceu, vivinho da silva, na redação do jornal carioca. Contando uma história que Lampião não iria gostar nem um pouco.

Pesquei no Diário de Pernambuco

E eu pesquei no blog do pesquisador do cangaço Kiko Monteiro

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UM AVISO A MANDO DE LAMPIÃO

*Rangel Alves da Costa

Virgulino Lampião não anda gostando nada das explicações estapafúrdias, mirabolantes e desengonçadas, que a todo dia surge a seu respeito. Querem porque querem que a sua valentia, o seu caráter, o seu comportamento e as suas propensões, sejam explicadas à luz do laboratório, do experimento, da pesquisa, da Ciência, enfim. Ao invés de compreender o homem, querem coloca-lo num tubo de ensaio.
Então Virgulino Lampião pede apenas que olhem para trás, que analisem a sua história familiar, que observem as condições e as circunstâncias de sua vida, que procurem conhecer as motivações para o mundo cangaceiro que veio depois. Segundo o Capitão, ao invés de compará-lo a qualquer outra coisa - como se fosse um rato de laboratório - primeiro deveriam procurar conhecer o que fez da criança um bicho, o que fez do homem uma fera, o que fez do cangaceiro uma coisa do outro mundo. E certamente avistariam o medo, a violência, a perseguição, a injustiça, o sangue derramado. E não pelas suas mãos. Somente depois que a sangria estava aberta é que não se pôde nunca mais estancar.
Pessoalmente eu bem compreendo a propensão ao cientificismo de muitos daqueles que tentam conhecer e explicar Lampião através de estudos, teses e teorias. Contudo, Virgulino Lampião é impossível de entender e muito menos de explicar. Na verdade, Lampião apenas nos espanta. Absurdamente espanta, deixa-nos boquiabertos e arrebatados! Quanto mais a pessoa imagina conhecê-lo mais ele cuida de negar, de dizer e repetir, o quanto é vago nosso conhecimento sobre sua pessoa e os seus modos de pensar e de agir. E como entender e explicar um homem que é, no todo e ao todo, apenas uma interrogação ou, quando menos, uma espantosa exclamação?


Padim Ciço pode ser teorizado perante os supostos milagres e pela atuação sacerdotal e política. Frei Damião pode ser explicado perante seu compromisso de uma religião dos humildes, suas pregações nas Santas Missões e na sua abnegação religiosa. Antônio Conselheiro pode ser estudado perante seu idealismo político-religioso e seu misticismo exacerbado. Pedro Batista pode ser analisado perante seu compromisso de peregrinação, sua força espiritual de cura e aconselhamento e seu poder de atração de devotos. Mas como explicar Lampião, preclaros cientificistas, nobres freudianos, junguianos ou de outras escolas psicanalíticas? Será que a Psicologia tem as respostas? Será que até a Parapsicologia possui as respostas?
Mais difícil ainda entendê-lo e explicá-lo por que Virgulino Lampião nasceu dotado de todas as ciências do mundo. Sim, Lampião foi a Ciência em pessoa. Nele há Psicologia, Psicanálise, Psicopatologia, Geopolítica, Geografia, Estratégia Militar, Política, Administração, Religião, Misticismo, Biologia, Direito, Arte, Filosofia, tudo, absolutamente tudo. O apontamento de apenas alguns fatores ou aspectos para explicar a grandeza (para o bem ou para o mal) que foi este homem, sempre recairá apenas em recorte explicativo.
Do mesmo modo não adianta ir além ou aquém na tentativa de conhecer ou de explicar Lampião. Tanto assim que o que é dito é logo refutado, desmentido, dito de outra forma, ainda assim muito distante da realidade. E simplesmente por que ninguém conhece Lampião. Digladiam em palavras sobre o seu nascimento e sobre sua morte, diz isso e aquilo, mas nada que se assente como pedra da verdade. Daí indagar: Por que não se sabe sequer se o cangaço lhe era um modo forçado de vida ou se continuou como líder por tanto tempo apenas pelo prazer da luta?
Mas deixe pra lá. Segundo o próprio Virgulino Lampião me segredou durante o Cariri Cangaço Poço Redondo, só há uma maneira de entendê-lo e explicá-lo: Tentar segurá-lo a cada vento que passa!

Escritor
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A "CELEBRAÇÃO", DO CANGAÇO?!


Por Wasterland Ferreira Leite

De acordo com o dicionário Aurélio, o vocábulo celebrar significa: (Lat.celebrare.) vtd. 1. Fazer realizar com solenidade. 2. Festejar (1). 3. Louvar, exaltar. 4. Acolher com festejos. 5. Rezar (missa).int. 6. Rezar missa. Celebração.

Ver o míni Aurélio. O dicionário da Língua Portuguesa. 8.edição revista, atualizada e ampliada. Impressão - Março de 2014, Editora Positivo.

Nos últimos dias tenho visto a divulgação pelas redes sociais de determinado evento cultural de grande relevo e que faz alusão ao cangaceiro Lampião, cujo assassinato será lembrado (já está) no próximo dia 28 de Julho, quando completam-se 80 anos do extermínio histórico daquele grande cangaceiro e parte de seu famigerado bando.

Mas, vejo na divulgação do evento aludido uma frase para mim desconcertante: "A Celebração do Cangaço"!

Tenho visto ao longo das praticamente três décadas desde quando iniciei meu trabalho de pesquisa e estudo sobre a trajetória histórica de Lampião e bem como sobre a etiologia do Cangaço, um sem-número de pessoas apaixonadas pelo tema em questão e muitas vezes entusiasmadas a tal nível que faz com que muitas vezes descuidem da sobriedade, cuidado e equilíbrio que todos nós, pesquisadores, historiadores ou ciosos pelo assunto temos de ter.

E digo isso porque não estamos falando ou tratando de um tema ou assunto qualquer, e sim de tema histórico complexo, áspero e muito delicado porque inclusive marcou dolorosamente a vida de muitas pessoas, famílias e a história de toda uma região: o Nordeste do Brasil.

Hoje vejo também a muitos dizerem: --"Lampião, nem herói e nem bandido, e sim somente história"! Sim, Lampião entrou para a história, mas de que maneira? E os crimes por ele praticados e por seu bando? O seu pai, o pacato José Ferreira dos Santos, assassinado por um soldado talvez psicopata e que fazia parte da volante comandada pelo sargento PM-AL José Lucena, mas como resultado inclusive da própria ação criminosa dele (Virgulino), e dos irmãos Antonio e Livino e que aliaram-se a grupo de cangaceiros chefiado pelos perigosíssimos e famigerados irmãos Porcinos, de atuação em ponto de fronteira entre os estados de Alagoas e Pernambuco e reprimidos com mão de ferro por Lucena e com pleno aval do governo de Alagoas.

Isso, do pai dos Ferreiras ser morto pela polícia devido à própria ação criminosa desses filhos, que ora trabalhavam na almocrevaria e ora lutavam junto à bandos criminosos chefiados, seja por um Porcino ou por um Antonio Matilde (tio por afinidade dos Ferreiras, e também cangaceiro), talvez ainda muita gente não o sabe e certamente pouco é divulgado. 

Lampião entrou no Cangaço para vingar a morte do pai, assassinado pela polícia! Não! Ele já o era antes, porém entregou-se à vida como bandido profissional a partir da lamentável morte do genitor, enfim.

Quem conheceu de perto as várias testemunhas daquele período tenebroso da nossa história sabe muito bem de que o Cangaço não era brincadeira e de jeito nenhum deveria ou deve ser celebrado! 

Vários ex-cangaceiros falaram em depoimentos dos sofrimentos terríveis que enfrentaram durante sua presença naquele banditismo que foi terrível para as gentes sertanejas nordestinas e que foi responsável, inclusive, por êxodos migratórios elevadíssimos, como o que ocorreu no Ceará no meado da década de 30 devido o terror imposto sobre aquela população e a ameaçar a já fragilíssima economia da região sertaneja e quiçá do Nordeste! O Cangaço, diga-se de passagem, foi terrível para a economia da região nordestina! E quanto à população, era o "salve-se quem puder"! 

E quanto às vítimas, um sem-número, e nosso estamos referindo-nos apenas ao período histórico de Lampião e a atuação do chamado "cangaço lampiônico", o período histórico mais intenso e poderoso daquela modalidade criminal e cujo banditismo rural, sim, banditismo (parece que alguns disso esquecem-se), remonta, conforme magistralmente ensina-nos o Mestre Frederico Pernambucano de Mello no seu monumental Guerreiros do Sol, aos primórdios da colonização do Brasil e que desde o início já trazia grande "prejuízo ao empreendimento da cana-de-açúcar, nosso primeiro ciclo econômico", declaração esta alusiva a certa queixa feita por Duarte Pereira, donatário da Capitania de Pernambuco ao Sua Majestade, o Rei de Portugal. 

Voltando a falar do período do reinado de Lampião, quantas vítimas mutiladas! Quantos assaltos e roubos, alguns espetaculares como o registrado em junho de 1922 na cidade alagoana de Água Branca e a ousadia de praticar tal crime contra a mandatária do lugar, a baronesa Joana Vieira de Siqueira Sandes. 

Sequestros a resgate. Relatos da ocorrência de estupros. Extorsão. Crimes contra o patrimônio público e praticados quando da invasão de cidades, como o corte de fios telegráficos (isolando o local e a população e impedindo qualquer comunicação), saques, incêndios e depredações, seja ao patrimônio público ou privado, enfim.

Finalmente, também há os que defendem a tese mais que superada de Lampião ter sido morto envenenado! À meu ver, já está mais que provado e também bem explicado sobre essa questão alusiva ao veneno supostamente utilizado em Angico. Porém faço uma ressalva: deveriam os pesquisadores terem dado mais atenção a fala, a "denuncia" de José Sereno, marido de Sila e chefe de subgrupo de Lampião, quanto ao suposto envenenamento das bebidas trazidas pelo coiteiro Pedro de Cândida. Por elucidado que esteja o assunto, acho eu que a fala, o depoimento de Zé Sereno deixa uma lacuna em aberto para a História. 

Finalmente senhoras e senhores, acredito que temos de ter o máximo de cuidado ao expor sobre o tema Cangaço face a complexidade histórica que o envolve e não deixar, jamais, que a paixão ou fascínio resultantes de tema verdadeiramente intrigante e por que não dizer fascinante, façam-nos deixarmos de enxergar a realidade histórica sobre o assunto e produzindo assim ufanismos, desequilíbrios e uma até mesmo apologia digna de nota tal como ocorrera com o padre-escritor Frederico Bezerra Maciel, que por tal atitude, à meu ver, terminou por macular e muito a sua obra. 

Sejamos sóbrios e equilibrados em busca dessa verdade, da verdade histórica!

Wasterland Ferreira Leite.

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HISTÓRIA DOS VOLANTES MAJOR OPTATO GUEIROS

Por David Gueiros Vieira 

Optato Gueiros era filho do delegado de polícia e alferes da Guarda Nacional João da Silva Gueiros, e de sua primeira mulher, Rita Cavalero. Nasceu em Garanhuns, no dia 2 de março de 1894. Cumpre talvez lembrar: nasceu dois meses antes da chegada de  Henry Jonh McCall, missionário calvinista escocês, que naquele mesmo ano converteu quase toda família Gueiros ao Evangelho. Não se sabe onde Optato Gueiros estudou.

Como filho de evangélicos, deve ter começado seus estudos em 1900, aos seis anos de idade, na escolinha paroquial da Igreja Presbiteriana de Garanhuns, fundada e conduzida por Martinho de Oliveira. Provavelmente continuou os estudos em Belém do Pará, para onde seu pai João da Silva Gueiros se mudara, em 1908. Sua educação não deve ter ido além do nível secundário, se tanto. Sem dúvida era um autodidata. Escrevia relativamente bem e era versado em assuntos de história, filosofia e direito, sem falar do seu conhecimento da Bíblia, lida diariamente "em inglês", assim assevera seu velho companheiro de lutas, o tenente Davi Gomes Jurubeba.

Seguindo a profissão do pai, sentou praça na polícia pernambucana, como soldado raso, como se fazia naqueles dias, antes de haver escola para preparação de oficiais. Galgou todos os níveis: de soldado raso a major. Sua carreira militar poderia ser melhor apreciada através dos documentos por ele guardados, se  esses ainda existissem. Parte dessa documentação cheguei a examinar, na minha juventude, pois o filho dele, João Gueiros Neto - meu colega no Colégio 15 de Novembro, em Garanhuns, Pernambuco - levava para a escola relatórios, documentos e fotografias do pai famoso, a fim de mostrá-los aos amigos.

Com a morte do major Optato, toda essa documentação ficara sob a tutela de uma de suas filhas, Zita Souza Gueiros, casada com um primo, o pastor Uziel Furtado Gueiros. Infelizmente esses documentos foram perdidos na grande cheia do Recife, em 1966.

Por falta de subsídios documentais, restou-me pinçar os eventos da vida do major Optato Gueiros através do seu livro de memórias; das poucas informações que seus descendentes ainda guardam de sua vida; e dos eventos guardados em minha própria memória. Foram também de grande auxílio neste trabalho as entrevistas que mantive por dois dias com o tenente Davi Gomes Jurubeba, em dezembro de 1999. Fui levado até Serra Talhada pelo filho dele, Olímpio Jurubeba. Davi Jurubeba, várias vezes citado no livro de Optato, vivia em Serra talhada - tendo completado 97 anos em janeiro de 2000. Na época, já cego de cataratas, no entanto era ainda pessoa de saúde admirável e de memória invejável, especialmente para assuntos do passado longínquo.

Não se sabe em que data Optato Gueiros "sentou praça" na polícia pernambucana. Sabe-se apenas que aos 27 anos de idade, em 1921, ele já era sargento. Em 1930, com 36 anos, casou-se com Maria Estela de Souza "Liquinha", sua parenta, nascida e criada na Fazenda da Barra, perto de Triunfo, Pernambuco. A noiva tinha doze anos de idade.

De acordo com os boatos familiares, ela trouxera consigo não apenas a babá, mas também suas bonecas de estimação. Evidentemente, esse não foi um casamento feliz, pois mais tarde vamos encontrar o major Optato Gueiros debatendo-se com grande fervor pelo divórcio no Brasil, através de um livreto de 78 páginas, de sua autoria, intitulado O Divórcio, a Igreja e o Estado (verdades nuas e cruas), publicado em São Paulo, em 1954. Aparentava lutar, em causa própria, em favor da aprovação do divórcio no Brasil.

Como militar, enfrentou cangaceiros do tipo Lampião; os jagunços de José Lourenço e Severino Tavares; os revolucionários da coluna Prestes; os revolucionários liberais de 1930 - aos quais mais tarde ele se irmanaria - e a rebelião paulista de 1932. Mais ainda, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os próprios homens da volante pernambucana, a quem chamou de "verdadeiras feras".

Eventualmente converteu-se ao Evangelho, e daí em diante passou a atuar como pregador leigo junto aos seus próprios soldados, bem como aos sertanejos nas caatingas. No entanto, assim nos conta Davi Jurubeba, Optato Gueiros, no começo de sua carreira, fora um grande farrista, não se comportando de acordo com as regras de vida geralmente seguidas pelos evangélicos. Pelos anos de 1928 ou 1930 - Jurubeba não conseguiu precisar a data - Optato converteu-se ao Evangelho, tendo então completamente mudado de vida.

A partir de então, vestindo o "uniforme" de couro das forças volantes pernambucanas, e com cartucheira, pistola  e punhal  ao cinto, lia a Bíblia e pregava o Evangelho nas ruas de Serra Talhada e outras cidades sertanejas. A razão da mencionada indumentária talvez tenha sido porque, como oficial das forças volantes não podia se desarmar, sem correr o risco de ser morto por algum bandido, razão pela qual mantinha as armas à mão em todos os momentos. Mais ainda, o clima antiprotestante no sertão era tão violento, que os  missionários evangélicos às vezes sequer podiam apear-se de seus cavalos, e já eram expulsos das cidades. Ninguém porém, jamais teve coragem ou ousadia de tentar expulsar Optato Gueiros de lugar algum, por pregar o Evangelho. Coisas da época.

Conta ainda Jurubeba que, na caatinga, cada vez que a tropa parava para repousar, Optato sentava-se "debaixo de um pé de pau" e lia a Bíblia em Inglês. Isso mesmo, "em inglês", afirmou Jurubeba. Ao ser inquerido pelo amigo Jurubeba a razão pela qual ele não mais farreava, como nos primeiros tempos, Optato explicava que no começo de sua carreira não fora realmente evangélico, mas apenas um "simpatizante" da causa. "Isso era estranho para mim", afirmou Jurubeba, "porque antigamente, quando Optato bebia, era um homem perigoso. Topava qualquer um. Isso no tempo antigo. Bebia cachaça e comia pimenta malagueta com farinha e um pedaço de carne  assada. Morreu de tanta pimenta que comeu, e sabia disso", concluiu o ex-companheiro de Optato.

Relatando maiores detalhes da profunda mudança ocorrida na pessoa de Optato Gueiros, após sua conversão, Jurubeba afirmou: "O que me lembro especialmente de Optato foi a batalha com Lampião, na Fazenda Caraíbas,. Optato recusou matar as pessoas, e atirava para o ar, só para espantar. Mas disse aos meninos nazarenos que matassem se quisessem, mas que ele não ia matar ninguém. Isso foi em 1928, eu creio. Isso era coisa estranha para mim, porque antigamente, quando Optato bebia, era um homem perigoso."

Símile ao seu tio Antônio Gueiros, Optato era um dentista do tipo tira-dentes, e "médico" da população sertaneja. "Uma coisa lembro bem dele", afirmou Davi Jurubeba, "é que ele era também doutor raizeiro. Por onde andava, nos vários postos que teve, sempre levava um montão de garrafas  e panelas, nas quais cozinhava e preparava suas garrafadas de cascas de pau e raízes, que apanhava na caatinga. E muita gente comprava as garrafadas dele".

Por amar o Sertão, e nele sentir-se "em casa", bem como por  também amar as batalhas com o banditismo, seu serviço militar, naquela região, foi todo voluntário. As forças volantes eram todas compostas por voluntários. Por terem escolhido esse tipo de serviço, tanto os oficiais quanto os soldados eram obrigados a pagar pelo seu próprio transporte do Recife até o sertão, e mesmo de um posto de serviço para o outro, um absurdo, evidentemente.  Escreveu Optato: "Viajei muitas vezes a pé, de  Vila Bela a Rio Branco e vice-versa. Houve tempo em que  as nossas próprias passagens pagávamos no trem, sob alegação de que era nosso gosto preferir o sertão à capital; não íamos contra a vontade, então 'pague seu transporte'."

Como não havia meios de transporte no sertão, e o Estado nem sempre provia montarias para os soldados. Frequentemente as volantes locomoviam-se a pé, por dezenas de quilômetros ao dia, às vezes até mesmo os oficiais tinham de caminhar. Quando tinham de  correr atrás de bandidos, então requisitavam cavalos ou mulas da redondeza, se os encontrassem. Porém o meio de transporte mais comumente utilizado era mesmo caminhar. Usavam mulas ou cavalos apenas para transportar os apetrechos militares, munição e comida.

O acima pessoalmente constatei, em 1937 ou 1938, quando pela primeira vez vi um pelotão de tropas volantes de Pernambuco, comandadas por Optato Gueiros. Vinha a pé, e tinha marchado os 75 km de Águas Belas a Garanhuns. Entrara na então poeirenta cidade de Garanhuns tão garbosamente quanto possível. Os soldados calçavam alpercatas e vestiam roupas de couro, trazendo ainda pistolas à cintura, bandoleiras cruzadas e fuzis aos ombros.

Os únicos cavalos que possuíam vinham atrás, carregando a matalotagem da  tropa. A poeira levantava pelas alpercatas ia ficando para trás, enquanto o povo nas ruas observava os soldados, silenciosa e, talvez, amedrontadamente. Parecia mesmo um grande grupo de cangaceiros invadindo a cidade.


Contava meu pai ter sido o próprio Optato Gueiros, quando ainda no início de carreira, quem se debatera pela necessidade da volante vestir-se com roupas de couro, como os vaqueiros sertanejos. Argumentava ser uma possibilidade os policiais embrenharem-se pela caatinga, no meio da vegetação xerofílica, do tipo "rasga bode", vestindo fardas de cáqui.

Os soldados da volante, em geral, comiam uma vez por dia apenas. Isso porque as tropas volantes, em consonância com sua denominação, estavam quase sempre se movimentando, e não havia como parar, a fim de comer três refeições por dia. Por essa razão, em geral comiam apenas à tarde, ou tardinha, um "jantar" bem reforçado. Essa refeição reforçada os deveria sustentar por vinte e quatro horas. Isso explicou Jurubeba, quando tinham tempo de parar e comer. O mais das vezes, quando estavam correndo atrás de bandidos, nem sempre tinham tempo de comer, de modo que às vezes passavam dias sem se alimentar regularmente, "chegando até mesmo a enfraquecer de tanta fome".

Contava a professora Noêmi Gueiros Vieira, prima irmã de Optato Gueiros, que quando este se converteu ao Evangelho, fez uma visita ao tio Antônio Gueiros, pastor da Igreja Presbiteriana de Garanhuns, a fim de alegremente comunicar-lhe esse fato auspicioso. Após uma longa visita - e quando o sobrinho já tinha ido embora - o pastor Antônio Gueiros chamou a mulher e disse: "Maroca, estamos muito mal. Optato contou-me que se converteu. Vai sair por aí dizendo que é crente. Que tipo de crente será ele? Espero que não nos envergonhe".

A razão para essa dúvida, explicou Jurubeba, era válida. A princípio, Optato fora "uma pessoa muito violenta e perigosa". Bebia muito. Fazia grandes farras, quando se tornava mais violento ainda. Porém, após ter-se convertido, mudou completamente e transformou-se em pessoa pacífica, a ponto de recusar a atirar nos bandidos quando estava em batalha. Atirava ao esmo, ainda que desse ordens aos soldados para atirar e matar. Ele mesmo, anteriormente, matara o corneteiro de Lampião com um tiro na cabeça, e depois dera um tiro no próprio Lampião, quando este fugia, chegando a traspassá-lo com uma bala de fuzil, ferindo-o pelas costas. Afirma ainda Jurubeba que, quando Lampião morreu foi constatado que ele levara um tiro que o trespassara e ninguém sabia explicar como o cangaceiro sobrevivera àquele tiro.

As atividades de Optato como "doutor raizeiro", e dentista do tipo tiradentes, são as mais folclóricas de sua vida. Sempre o conheci como "raizeiro", como o chamou Davi Jurubeba, pois quando visitava seu tio Antônio Gueiros trazia garrafadas, preparadas por ele mesmo, com aquelas misteriosas raízes e folhas do sertão, as quais receitava para tudo: nevralgia, dor de dentes, dor de barriga, "mal do fígado", fraqueza, "espinhela caída", vermes, e outra enfermidades mais.

Em 1923, quando da passagem da Coluna Prestes por Pernambuco, em um dado momento, no lusco-fusco da tardinha, Optato Gueiros avançou com alguns soldados, buscando prender dois revoltosos. Deu-se então conta ter penetrado no acampamento de um batalhão da coluna, onde já se acendiam fogueiras para preparar a refeição noturna. "Vimos então que estávamos perdidos", escreveu ele. Pulamos dos cavalos e fizemos fogo para todo lado. Houve a maior confusão no meio dos rebeldes e da mesma forma fomos tratados com tiros à queima roupa. Conseguimos sair daquela situação, encontrando pela frente, pela direita e pela esquerda.

Após 25 anos de batalhas e lutas, a carreira de Optato Gueiros terminou da maneira mais prosaica possível. Nos próximos 10 anos, durante a década de 1940, passou algum tempo como delegado em Garanhuns, tendo depois ido para Caruaru, onde, após alguns anos de serviço, foi reformado.

Há várias histórias bem folclóricas sobre sua atuação em Caruaru, inclusive um enfrentamento que teria tido com o famoso Frei Damião. De acordo com as informações obtidas, o frade teria criado um complô e movimento popular, para física e violentamente expulsar os protestantes daquela cidade. A estória, como contada pelos netos de Optato Gueiros, é que o major teria dado até meio dia para o frade sair da cidade, ou seria preso, por perturbar a ordem pública. Frei Damião, afirmaram meus informantes, conhecendo a reputação do major delegado, imediatamente mudara-se para o interior do sertão, onde as autoridades, tando as religiosas quanto as policiais,  não interfeririam com ele. Não sei se essa história é verídica.

Após 35 anos de vida militar, foi reformado, em 1950, por ato do governador José de Barbosa Lima Sobrinho, cuja eleição fora duramente contestada por Nehemias e Esdras Gueiros, advogados da  UDN. A reforma de Optato não foi uma reforma. Foi uma punição sem dúvida por ser ele primo dos inimigos do governador. Foi reformado no posto de major, e não de tenente-coronel, como deveria ter sido, de acordo com a prática militar. Essa reforma seria questionada, em 1989, pelo jornalista do Jornal do Commercio, de Pernambuco, Hélio Alencar Monteiro. Esse jornalista era filho do oficial da polícia pernambucana Plínio Monteiro, companheiro de Optato Gueiros, em 1938, em Pau de Colher. Perguntava o jornalista por que ocorrera tal ato de reforma, ferindo tão frontalmente a prática militar. Apelava então para o governador Miguel Arraes, pedindo ao mesmo corrigir tal injustiça (Monteiro, 1989).

Morreu Optato Gueiros no Recife, em 1957, com 63 anos de idade. Porém antes de sua morte, esse guerreiro, que fora presbiteriano na juventude, tornara-se pentecostal. Consta ter-se convertido ao pentecostalismo, quando visitava uma irmã pentecostal, Clotilde Gueiros Cativo, residente em Belém do Pará.

Tornou-se então uma espécie de missionário entre os parentes, indo de um por um, tentando convencê-los de que o pentecostalismo era a verdadeira Igreja primitiva de Jesus Cristo. Fez uma viagem ao Rio de Janeiro, unicamente para pregar o pentecostalismo às irmãs - Rina, Sidrônia e Mirob - ali residentes, que aceitaram sua mensagem, tornando-se também pentecostais.

Debilitado pela  vida de privações enfrentadas nas caatingas, e depois de longa enfermidade - varado de úlceras estomacais - veio a falecer em três de março de 1957. Sua morte, ocorrida em casa,  foi presenciada por sua filha Abzag Souza Gueiros. O valente caçador de cangaceiros e beatos guerreiros exclamou em seus últimos momentos estar vendo, ao lado da sua cama, "dois varões vestidos de branco", chamando-o para uma viagem, tendo então exclamado: "esperem, vou com os senhores, vou com os senhores". Tentou levantar-se, para segui-los, vindo então a falecer. Curiosa morte, de um tão valente caçador de bandidos dos Sertões Nordestinos.

Fonte:
Vieira, David Gueiros, 1929
Trajetória de uma família:
História da Família Gueiros/ David G. Vieira - Brasília, 1ª edição
2008. 622 p.

Pesquei no Blog do Anchieta

Já eu pesquei no blog do pesquisador Kiko Monteiro: 

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/06/historia-dos-volantes.html

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SÉTIMO VÍDEO CANGAÇO - LAMPIÃO EM LIMOEIRO_PARTE 2

Por Aderbal Nogueira

Até 28 de julho dia que Lampião tombou em Angico postarei um vídeo, ainda tem muita história pela frente. Todo dia um vídeo diferente sera postado. Aqui mais um pouco da passagem de seu bando por Limoeiro do Norte CE depois da fuga de Mossoró.

https://www.youtube.com/watch?v=TEjqkEWC6yc


Publicado em 5 de dez de 2017

Segunda parte de depoimentos da presença de Lampião e seu bando na cidade de Limoeiro do Norte no Ceará.
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O DESAFIO DE VERA



Ela tinha apenas 13 anos quando começou a se interessar por Cangaço. Precisamente por Lampião. Queria saber tudo dele, afinal, era seu avô. O assunto passou a ser prioridade nessa adolescente, mas que pensava como gente grande. Lia, perguntava e viajava tendo Lampião e Maria Bonita na cabeça. O seu DNA é forte e explica a coragem, curiosidade e valentia.

Vera Ferreira, filha de Expedita, única filha do casal Maria Bonita\Lampião, nasceu em Aracaju, Sergipe e tem três irmãos, mas é a única “cangaceira”. Há anos ela garimpa objetos dos avós: armas, roupas, fotos e, sobretudo história ouvindo ex-cangaceiros, ex-volantes, ex-coiteiros, familiares etc visando conhecer a verdade. Viajou, pesquisou, lia tudo (ainda lê) sobre o assunto. Conheceu amigos e inimigos. Lampião foi bandido ou herói? Eis a questão. E Maria Bonita? Onde eles estão na história do Cagaço?

Passou a fazer palestras quando se sentiu segura. Escreveu três livros. Dois em parceria com Amaury Correa e um com Germana Araújo: Espinho de Quipá, De Virgolino a Lampião e Bonita Maria do Capitão. Este, por ocasião do centenário de sua avó em 2011. Inquieta por temperamento e herança, Vera não se acomoda. Detalhe: a neta de Lampião é a  primeira cinegrafista do Brasil, trabalhou nas mais importantes emissoras de TV. Atualmente, organiza o Museu do Cangaço na Bahia, terra de Maria Bonita. Vera faz jus ao nome, que significa verdade.

Neste mês, esteve no Recife para proferir a palestra – O desafio de ser neta de Maria Bonita, no dia 8 de março, data de aniversário da avó que nasceu no Dia Internacional da Mulher.


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PEDRO DO CORDEL E DO BAIÃO PEDRO MOTTA POPOFF

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Sobre o projeto cordel...sonho possível...

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MARLENE MENDONÇA IRMÃ DO SEU GALDINO PÕE O PAI NO CATECISMO


Por José Mendes Pereira

A doença de mal de "Alzheimer" é a forma mais comum de demência. Não existe cura para a doença, a qual se agrava progressivamente até levar à morte. Foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão "Alois Alzheimer", de quem recebeu o nome, ao ao fazer uma autópsia, descobriu no cérebro do morto, lesões que ninguém nunca tinha visto antes.

Por último, um grande problema vinha acontecendo com Galdino Borba Gato Mendonça de mais de 90 anos, (pai biológico do caçador de onças seu Galdino, o velho amigo do seu Leodoro Gusmão), que infelizmente, o ancião fora premiado com a doença mal de "Alzheimer", conhecida por todos nós como sendo caduquice. Mesmo que o mal de "Alzheimer" já tinha sido descoberto pelo "Alemão Alois Alzheimer" mas continuavam ainda chamando de caduquice quem tinha este tipo de doença. O certo é que, as palavras existem, mas centenas delas estão adormecidas nos dicionários, e um dia elas serão usadas novamente como qualquer outra.

Sendo portador desta incurável doença o ancião Galdino dizia coisa com coisa, algumas vezes, conhecia os filhos, em outros momento, não. Ali, sentado sobre um banco velho de aroeira fincado sob o seu desmoronado alpendre ele conversava sozinho, chamava pela velha esposa que já fazia mais de 10 anos que falecera. Aboiava sem ver nenhum animal por perto, gritava, queria café, queria almoço fora do horário costumeiro, pedia água e quando a recebia das mãos da filha, ele a derramava, pedia marca de fumo, e a filha Marlene enganava-o dando um "bom bom", e ao colocar na boca, a filha lhe perguntava:

- Esta masca de fumo é boa, papai?

E ele lhe respondia como se fosse fumo de verdade:

- Ótima, minha filha! Ótima! Nunca vi um fumo tão bom quanto este que você me deu agora!

O velho Galdino agora desejava entrar num catecismo, que uma religiosa ensinava às crianças do pequeno lugar. E ali, ficava em gritos, dizendo que a filha Marlene o matriculasse no catecismo. Ela com paciência dizia que, a fase de catecismo é apenas para crianças, e não para pessoas adultas, assim como ele que já passava dos 90 anos. Mas o velho não desistia da sua ideia de participar do catecismo do lugar.

Sem outra solução, Marlene resolveu participar à religiosa do desejo do velho seu pai, que por último queria porque queria participar do catecismo que ela administrava.

A religiosa fez-lhe a seguinte proposta: Comprasse um caderno, um lápis, uma pasta, e quando estivesse com tudo em mãos, nos dias de catecismo, levasse-o para participar dos estudos religiosos. E assim foi feito.

Nesse dia, a Marlene arrumou o velho pai e foi deixá-lo na aula religiosa. Ele estava além de feliz, mas vez por outra perguntava à filha para onde eles estavam indo. E ela o respondia que caminhava para o catecismo. E assim, ele recordava o seu desejo.

Mesmo ele esquecendo de algumas coisas e como era perto de casa, não foi mais preciso a Marlene ir deixá-lo até a porta da escola religiosa.

E certo dia, ao retornar, encontrou uma bolsa cheia de dinheiro. Querendo saber o que tinha dentro, viu logo que se tratava de dinheiro. Ao chegar em casa entregou-a a Marlene, que ao ver aquele monte de dinheiro dentro da bolsa, cuidou com urgência de esconder, temendo que alguém visse. Do velho nem fazia medo, porque ele tinha o mal de "Alzheimer", jamais lembraria do que havia lhe entregado.

Acontece que quando o ancião apanhou a bolsa uma senhora viu, mas não sabia de que se tratava. E como não tinha nada a ver, deixou que ele levasse consigo aquele objeto que achara.

Mas não demorou muito para aparecer o dono da bolsa, um vendedor ambulante, e saiu perguntando a quem encontrava pelas ruas, se não sabia que alguém tinha achado uma bolsa assim, assim, assado. E por sorte dele, perguntou a dita mulher que presenciara quando o velho ancião encontrou a bolsa:

- A senhora sabe me informar se alguém achou uma bolsa assim, assim...?

- Senhor, eu não tenho certeza se era uma bolsa, mas um velho que mora ali - dizia ela pontando com o dedo indicador a casa - naquela casa de cor verde, apanhou um objeto, e daqui eu vi que parecia uma bolsa...

- Isso foi quando?

- Ontem, senhor...!

- Eu a perdi ontem mesmo.

O vendedor ambulante a agradeceu e foi direto à casa do velho. Ao chegar, bateu palmas. Foi recebido pelo velho que estava deitado em uma rede na sala única. E foi logo perguntando-lhe:

- Falaram-me que o senhor achou uma bolsa hoje com uma porção de dinheiro?

- Achei - respondeu-lhe o ancião.

- E cadê a bolsa?

- Está com a minha filha Marlene. Eu entreguei a ela ontem. Muito dinheiro.

- A bolsa é minha. Eu quero falar com a sua filha.

- Ou, Marlene minha filha, vem cá..., um homem quer falar com você.

E lá se veio a Marlene para saber o que estava acontecendo lá na sala.

- O que o senhor deseja? - Perguntou Marlene um pouco assustada.

- É que o seu pai achou uma bosa ontem..., é minha.

- Papai não achou bolsa, não senhor! Ele não sabe o que diz, senhor, meu pai é doente de mal de "Alzheimer"!

- Eu achei senhor, é que ela não está querendo lhe entregar, mas achei! - Dizia o velho.

- Se ele está dizendo que achou senhora, é porque ele achou.

- O meu pai sofre de mal de "Alzheimer" senhor, e não sabe o que diz.

- É mentira dela. Eu sei muito bem o que estou dizendo. Ela não quer entregar a bolsa com o dinheiro, agora está dizendo que eu estou doente. Eu achei e sei o que digo muito bem...

- Para o senhor ver que ele não sabe o que diz pergunte de onde ele vinha quando achou esta bolsa que afirma cheia de dinheiro.

- Quando foi que o senhor achou a bolsa?

- Eu achei quando eu vinha do catecismo...!

- Está vendo que meu pai não sabe de nada. Quem faz catecismo é criança, e eu acho que nem quando ele era criança, fez catecismo.

- Verdade! Já vi mesmo que ele não achou a minha bolsa.

- Papai sofre de mal de "Alzheimer", seu moço...!

- Obrigado dona, e me desculpa a minha audácia...!

- Que nada senhor! Se ele tivesse achado e se estivesse em minhas mão, eu lhe entregava agora.

- Adeus, dona!

- Adeus!

E assim que ele saiu Marlene disse consigo mesmo: "Vai-te embora, seu bestão, o dinheiro era seu, agora é meu!".

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PROGRAMAÇÃO ASCRIM - EDITAL ASCRIM DE CONVOCAÇÃO E CONVITE AGE-011/2018, DE 05.06.2018

Por Dyandreia Portugal

Caro Dr. Francisco José da Silva Neto,

Acuso o recebimento do edital com valorosa programação cultural da Reunião da ASCRIM.

Apesar de muito desejar, lamentavelmente, não poderei estar presente em Mossoró nesta data, por compromissos profissionais já agendados anteriormente, mas, desde já, parabenizo a ASCRIM pela beleza da programação, desejando-lhe sucesso em sua realização.

Uma academia viva e produtiva é motivo de orgulho nacional! Portanto, parabenizo a todos os confrades acadêmicos, e, em especial, os envolvidos e empenhados com essa organização.

Coloco-me à sua disposição para divulgar os fatos ocorridos em nosso Jornal Sem Fronteiras, bastando para tal o envio das fotos e resumo de atividades realizadas.

Um abraço fraterno,
Dyandreia Portugal

ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES ASCRIM

EDITAL ASCRIM DE CONVOCAÇÃO E CONVITE AGE-011/2018, DE 03.05.2018

(R E E D I T A D O  A  PEDIDOS)

   O PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO NO CUMPRIMENTO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFEREM O ESTATUTO SOCIAL, ATRAVÉS DESTEEDITAL ASCRIM AGE-011/2018, DE 05.06.2018, COM ÍNTEGRA SINÓTICA DA PROGRAMAÇÃO ESTABELECIDA, TORNA PÚBLICO E C O N V O C A   OS ASSOCIADOS REGULARES INSCRITOS E OS REGULARMENTE INSCRITOS, PARA SE REUNIREM EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A SE INSTALAR, SOB SUA PRESIDÊNCIA, NO DIA 09 DE JULHO DE 2018, (SEGUNDA-FEIRA), ÀS 09H40MIN, EM PRIMEIRA CHAMADA COM A PRESENÇA DE METADE DE SEUS MEMBROS MAIS UM E, EM SEGUNDA CHAMADA, APÓS 15(QUINZE) MINUTOS, COM QUALQUER NÚMERO DE “ASSOCIADOS”, NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL “NEY PONTES DUARTE”, SITO À PRAÇA DA REDENÇÃO JORNALISTA DORIAN JORGE FREIRE, EM MOSSORÓ, CONFORME O ESTATUTO, PARA TRATAREM DOS “ATOS SOLENES DA ASCRIM”, NAS ORDENS DO DIA AQUI ESTABELECIDAS:
DIA 09.07.201809h40min (SEGUNDA´FEIRA)
I.SESSÃO ADMINISTRATIVA- (tempo previsto:26MINUTOS): (PROVISÃO ACACT)
1.-ABERTURA E DESTAQUES DO PRESIDENTE – HOM.POST REVERENCIA 78º ANIVERSÁRIO DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS. 3º/4º ANIVERSÁRIO E ANIVERSARIANTES ASCRIM.
-HINO NACIONAL –
-BENÇÃOS DO EVENTO – ACADEMICO DA ASCRIM Pe. MANOEL VIEIRA GUIMARAES NETO.
1.1. “ATO PRESIDENCIAL Nº 004/2018”, DE 25.06.2018 VALIDA ATIVAÇÃO OFICIAL ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM.
1.2. ASCRIM RESOLUÇÃO Nº 003/2018, OUTORGA TÍTULO DE PRESIDENTES DESIGNADOS DA ASCRIM AOS ACADÊMICOS DA ASCRIM PROF WILSON BEZERRA DE MOURA E DR. ELDER HERONILDES.
1.3. CARTA DE INTENÇÕES DOS PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS À EXCELENTÍSSIMA PREFEITA DE MOSSORÓ, DRA. ROSALBA CIARLINE ROSADO: (PROVISÃO ACACT)
1.4. ENTRONIZAÇÃO, TERMO DE POSSE E DIPLOMAÇÃO, DOS CARGOS VACANTES ADMINISTRAÇÃO ASCRIM BIÊNIO 2017/2018. CONFORME ASCRIM/ATO PRESIDENCIAL Nº 002/2018: (PROVISÃO ACACT),
a) 1ª SECRETÁRIA EXECUTIVA, ACADÊMICA MARTA NOBERTO DE SOUSA AQUINO DE MEDEIROS b) de DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS, ACADÊMICA SUSANA GORETTI LIMA LEITE c) VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL, ACADÊMICO MANOEL VIEIRA GUIMARÂES NETO.

1.5. ENTRONIZAÇÃO, TERMO DE POSSE E DIPLOMAÇÃO DOS NEÓFITOS E SOCIOS CORRESPONDENTES(PROVISÃO ACACT):
-ANTONIA LÍRIA FEITOSA NOGUEIRA ALVINO,JHESSICA LUARA ALVES DE LIMA,ELIO RIC CIGANO
II (09.07.2018) 10h07min SESSÃO CULTURA HISTÓRICA(tempo previsto: 50min,com possível intervalo de 05minutos)
1. COORDENADOR WILSON BEZERRA DE MOURA INSTALA O “I FORUM PERMANENTE HISTORIOGRAFIA ORIGEM E CONTINUIDADE DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ-I FOPHPM 2ª ETAPA”.
1.2. SENTE-SE HONRADO CONVOCAR A COMISSÃO DO I FORUM PERMANENTE HISTORIOGRAFIA ORIGEM E CONTINUIDADE DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ-COMFOPHPM, COMPOSTA DA 1ª TURMA DE EXPOSITORES E DEBATEDORES, EXCELENTÍSSIMO(A)S:
DR.BENEDITO VASCONCELOS MENDES-PRES.MUSEU SERTAO
DR.ELDER HERONILDES DA SILVA-PRESIDENTE AMOL
DR.FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO-PRESIDENTE ASCRIM
DR.GERALDO MAIA DO NASCIMENTO-HISTORIADOR
DR.JOSÉ ROMERO CARDOSO DE ARAÚJO-DIR.ACERVO ASCRIM
DRA.LUDIMILLA C. SERAFIM DE OLIVEIRA-1ª SECRETÁRIA/ASCRIM
DRA.MARIA GORETTI ALVES DE ARAUJO-DIR.EVENTOS ARTÍSTICOS
MILTON MARQUES DE MEDEIROS-“IN MEMORIAN”
DR.RICARDO LOPES-FOTÓGRAFO
DRA.TANIAMÁ VIEIRA BARRETO DA SILVA-PRESIDENTE ALAM
DR.WILSON BEZERRA DE MOURA-COORDENADOR COMFOPHPM

1.3. SENTE-SE HONRADO CONVIDAR OS EXCELENTÍSSIMOS EXPOSITORES, MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA E DAVID DE MEDEIROS LEITE, PARA DEFESA DAS SUAS TESES RELACIONADAS COM O I FORUM HISTORIOGRAFIA ORIGEM E CONTINUIDADE DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ-I FOPHPM, 2ª ETAPA.
1.4.   SENTE-SE HONRADO CONVIDAR DIGNEM-SE PARTICIPAR DO FOPHPM 2ª ETAPA, NO DIA 09 DE JULHO DE 2018, INDICADOS QUE FORAM PELO ALTO CONHECIMENTO E SABER NOTÁVEL, AUTORIDADES DEFENSORAS DOS ASSUNTOS AFINS NOS TEMAS SUPRAMENCIONADOS, A 2ª TURMA DE DEBATEDORES, EXCELENTÍSSIMO(A)S: 
DRA. FATIMA BEZERRA - SENADORA
DRA. LARISSA ROSADO - DEPUTADA ESTADUAL
DRA. ROSALBA CIARLINE ROSADO, PREFEITA DE MOSSORÓ
DRA. IZABEL MONTENEGRO – PRESID. CMM
DR. CANINDÉ MAIA - PRESIDENTE OAB/MOSSORÓ
DR.PEDRO FERNANDES – REITOR UERN
DR.CARLOS EDUARDO DANTAS GOMES-CHEFE IBGE LOCAL
DR.FLÁVIO TÁCITO DA SILVA VIEIRA-VEREADOR-CMM
DR.JOSAFÁ INÁCIO-PESQUISADOR,HISTORIADOR
DR.JOSÉ LACERDA ALVES FELIPE-DOUTOR EM GEOGRAFIA/UFRN
DR.JOSÉ WELLINGTON BARRETO-PRES.ACJUS
DR.ORMUZ BARBALHO SIMONETTI- PRESIDENTE/IHGRN
DR.ANTÔNIO ALVES CLAUDER ARCANJO-PRESIDENTE ICOP
DR.TARCÍSIO GURGEL – ESCRITOR MOSSOROENSE

1.5. ESTABELECE QUE OS EXPOSITORES DO I FOPHPM 1ª E 2ª ETAPAS, DEFINIRÃO COM OS DEBATEDORES DAS 1ª E 2ª TURMAS, O “MARCO ZERO” DO INICIO DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ”, TESTIFICANDO EM CONCRETUDE ESSE RESPALDÁRIO HISTÓRICO DE TODOS OS TEXTOS E DOCUMENTAÇÕES PERTINENTES PROBATÓRIAS. SERÃO TRANSCRITOS, NA ÍNTEGRA, NO OPÚSCULO DO I FOPHPM 2ª ETAPA, A DEFINIÇÃO CONCLUSIVA DO “MARCO ZERO” DO INÍCIO DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ – COMPILADOS OS RESULTADOS DO I FOPHPM 1ª ETAPA. 1.6. COORDENADOR DEFINE SOBRE O ENCAMINHAMENTO À CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ, OS RESUMOS FUNDAMENTADOS REF. OPÚSCULOS DO I FOPHPM 1ª E 2ª ETAPAS.
III.(09.07.2018)-10h57min SESSÃO CULTURA E INTELECTUALIDADE-(tempo previsto: 23min)

NO PRESENTE ATO, COM SUPEDÂNEO NO PREÂMBULO DESTE EDITALO   PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM, NO CUMPRIMENTO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFEREM O ART. 36, INCISO I DO ESTATUTO SOCIAL DA ASCRIM, ALBERGADO NO INCISO VII DO ART. 25 DO ESTATUTO DA ASCRIM.
“C O N V I D A”
DIGNEM-SE FAZEREM PARTE DOS ANAIS DA ASCRIM, OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTES E DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÕES CULTURAIS CONGÊNERES, ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES, ENTIDADES UNIVERSITÁRIAS, INSTITUIÇÕES CULTURAIS PRIVADAS E PÚBLICAS, ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS, MAÇONARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS, ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS, ENTIDADES RELIGIOSAS, EMPRESAS DE COMUNICAÇAO E POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADEMICOS DA ASCRIM, JUNTAMENTE COM SEUS EXCELENTÍSSIMOS FAMILIARES, MEMBROS E AMIGOS, PARA ASSISTIREM A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA ASCRIM -AGE-011/2018, COMPREENDENDO “OS ATOS SOLENES DA ASCRIM”, A SE INSTALAR, SOB SUA PRESIDÊNCIA, DE 09 DE JULHO DE 2018, (SEGUNDA-FEIRA), ÀS 09H40MIN,COMO ANUNCIADO AMPLAMENTE, DATA EM QUE SENTIR-SE-Á HONRADO CONTAR COM A ESPECIAL PRESENÇA DE TODOS.

1. PUBLICAÇÃO RESOL. ASCRIM Nº003/2018,INSTITUIÇÃO TITULO HONORIFICENTÍSSIMO  DE “PRESIDENTE DE HONRA DA ASCRIM DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS,IN MEMORIAM”, CONCEDIDO A DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS. DESIGNAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA CONDUTORA/GUARDIÃ OUTORGADO A DRA. STELLA MARIS MARQUES FREIRE DE MEDEIROS,: (PROVISÃO ACACT).
2. DRA.ZILENE MARQUES E PRESIDENTES NOMEADOS-INSTALAÇÃO “I SEMANA TRIBUTO CULTURA DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS” –.DE 09 A 13.07.2018(SEGUNDA A SEXTA=FEIRA DISTRIBUIÇÃO BRINDES E LEMBRANCINHAS DO GRUPO TCM) (PROVISÃO ACACT)
2.1. TRÍDUO DE PROSAS AS 09h40m (PROVISÃO ACACT).
a)10.07.2018-PALESTRANTE: RICARDO ALFREDO. TEMA:TEOLOGIA DA PAZ E EDUCAÇÃO PARA A HUMANIDADE(CAMPANHA ANUAL BLOCO ASCRIM). b) 12.07.2018-TEMA:TELEOLÓGICO FILOGÊNICO DA GENEALOGIA; c) 13.07.2018-PALESTRANTE:ROMERO  CARDOSO. TEMA: REMANESCENTES INDIOS POTIGUARES DE MOSSORÓ.
2.2. MOSSORÓ.PERFORMANCE “CÔCO DA PASSARADA” CRIANÇAS DA ESCOLA JOSÉ LEÔNCIO.
2.3. II FESTIVAL DIVERSIDADE CULTURAL ASCRIM-II FDCA(ARTES, CINEMA, ESCULTURA, LITERATURA, MÚSICA, TEATRO, ETC), ABERTO A TODOS INTERESSADOS PARA EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS AUTORAIS, DE 09 A 13.07.2018, DE 09h00min A 14h00min.:
2.3.1. DOAÇÃO A FAMIÍLIA DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS, HOMENAGENS DE ESCULTURAS, TELAS, BUSTO E ARTES, PELOS ARTEZÃOS, ARTISTAS E PINTORES.
2.4. EXPOSIÇÕES E LANÇAMENTOS DE LIVROS DE ESCRITORES MOSSOROENSES E NATALENSES. (PROVISAO ACACT)
3. OS INTERESSADOS DEVERÃO INSCREVER-SE ATRAVÉS DO EMAIL DA ASCRIM asecritm@hotmail.com.br
3.1. INSCRIÇÕES CONFIRMADAS: CARLOS ANTONIO DE FIGUEIRÊDO(CARECA) – A.Plasticas. -ELSON HENRIQUE DE O. MESQUITA-Escultor em Ferro. -FRANCI FRANCISCA DANTAS- Pintora em telas. -FRANCISCO JOSÉ DA S.NETO-Desenhista a Mão Livre. -MANOEL GALDINO ASSUNÇÃO-Especialista em Bonsai.-MARGARIDA COSTA-Pintura em tela. -NAIDE BATISTA-Escultor em Fibras e material reciclado.
IV-09.07.2018-11h20min-SESSÃO QUADRO DE HONRA INTELECTUALIDADE DA ASCRIM(tempo previsto: 25min, 
1. ESPEQUE DO ATO PRESIDENCIAL Nº 001/2018, OUTORGA 10 MEDALHAS “TRIBUTO CULTURA E TELEVISAO DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS” AOS HOMENAGEADOS INDICADOS POR PRESIDENTE DRA ZILENE MARQUES, PRESIDENTE DO CONGLOMERADO DA FAMÍLIA QUE CONFIRMARAM PRESENÇA A ESTE EDITAL AGE-2011/2018;(PROVISÃO ACACT),
2. OUTORGA TÍTULO “EMBAIXADORA LITERÁRIA INTERNACIONAL DA ASCRIM”, Acadêmica da ASCRIM, DRA.MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI.
3. OUTORGA TÍTULO “ASCRIM GRANDE MÉRITO LITERATURA” AO ESCRITOR MOSSOROENSE TARCISIO GURGEL,AUTOR DO LIVRO “CHUVA DE BALAS NO PAÍS DE MOSSORÓ”, CONSAGRADO NO ESPETÁCULO QUE TEM O MESMO TÍTULO, NAS FESTIVIDADES DO “MOSSORÓ CIDADE JUNINA.”
4. OUTORGA TÍTULO “ASCRIM GRANDE MÉRITO LITERATURA MUSICAL”, DR. DIÓGENES DA CUNHA LIMA, WILSON MENDES, ROBERTO LIMA, AUTORES DA MÚSICA “CANÇÃO PARA MOSSORÓ”, HINO TELÚRICO DE AMOR A MOSSORÓ.
V. NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA ASCRIM-AGE-011/2018, DE 09.07.2018, PODEM COMPARECER CONVIDADOS E FAMILIARES DOS ASSOCIADOS, PRIVADOS, CONTUDO DE VOZ E VOTO. 
VI. OS INTERESSADOS, (NÚMERO NUNCA SUPERIOR A 05), EM SUBIR À TRIBUNA DA ASCRIM-AGE-011/2018, PARA PRONUNCIAMENTO RELACIONADO COM O EVENTO, DEVEM PROTOCOLAR REQUERIMENTO, ENCAMINHANDO-O DIRETAMENTE AO PRESIDENTE DA ASCRIM, VIA EMAIL asescritm@hotmail.com , ATÉ 24 HORAS ANTES DO INÍCIO DO EVENTO, SOB PENA DO PEDIDO SER VETADO. (tempo previsto: 03MINUTOS P/ PRONUNCIAMENTO/CADA REQUERENTE).
VII. AS DELIBERAÇÕES SERÃO TOMADAS POR MAIORIA SIMPLES DE VOTOS DOS ASSOCIADOS PRESENTES COM DIREITO DE VOTAR E SÓ PODERÃO TRATAR SOBRE OS ASSUNTOS DAS ORDENS DO DIA DO PRESENTE ASCRIM -AGE-011/2018.
VIII. RECOMENDA-SE TRAJE ESPORTE FINO PARA OS CONVIDADOS E VESTES TALARES PARA ASSOCIADOS E ACADÊMICOS DE ENTIDADES CULTURAIS CONGÊNERES.
IX. O PRAZO DE CONFIRMAÇÃO, PARA SUBSIDIAR ORGANIZAÇÃO, COQUETEL E CONTROLE DO CERIMONIAL AO ASCRIM AGE-011/2018, RESPEITADAS AS JUSTIFICATIVAS PRÉVIAS E EXTEMPORÂNEAS, EXPIRA NO DIA 29.06.2018,  

TERMOS EM QUE EXPEDE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE O PRESENTE EDITAL ASCRIM AGE-011/2018, PODENDO ESTE SER RETRANSMITIDO POR TODOS OS MEIOS DISPONÍVEIS AOS CONVIDADOS E CONVOCADOS INTERESSADOS.
MOSSORÓ (RN), 03 DE MAIO DE 2018.

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
- PRESIDENTE DA ASCRIM –

*Expoente DA ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM 


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