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domingo, 27 de novembro de 2011

Enquanto não vem cangaço - As belezas de Fernando de Noronha


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Enquanto não vem cangaço - A espada de Simón Bolívar -- Por Marcelo Siqueira


Segundo o jornal El Universo (19/10/2011), em 16 julho de 2010, o ditador da Venezuela, Hugo Chaves,  fez uma cerimônia de exumação do revolucionário Simón Bolívar.
Tempos depois começou a perambular com a espada do personagem pelo mundo todo. Aonde Chávez ia levava a espada e a mostrava aos presidentes dos países visitados. Por estranha maldição, esta espada começou a trazer azar para quem pegava nela…
O primeiro a tocar na dita espada por o então presidente da Líbia, Muhamar Kadaf (foto abaixo). Deu no que deu...

Ela foi entregue, por exemplo, a Fidel Castro e pouco tempo depois o ditador cubano estava fora do poder, vítima de doença até agora nunca detalhada.
Nestor Kirchner, da Argentina,  foi outro agraciado para pegar na espada e já bateu as botas.
Outros presidentes que afagaram a espada de Simón Bolívar: o  paraguaio Fernando Lugo teve câncer.
E o africano Mugabe também.

O próprio Chaves, que começou essa história toda, está apelando agora  para a “medicina” de Cuba nos tratamento de quimioterapia. A mídia já noticia que o tratamento dele na ilha-prisão não surtiu o efeito esperado.
E agora até nosso ex-presidente Lula, outro que pegou na espada,  está em tratamento de um câncer na laringe!
Calma Lula, você ficará bom.
Depois que Chaves fez a cerimônia ocultista e passou a oferecer a tal espada para os líderes mundiais o feitiço está retornando contra os “feiticeiros”.

Sete cuidados para prevenir o câncer - Por Fernando Menezes

CUIDE-SE O QUANTO ANTES 
O tratamento contra o câncer é um dos mais desgastantes. Família e paciente sofrem durante meses, às vezes por vários anos, até controlar a doença. Fatores genéticos são historicamente conhecidos como causas do problema, a novidade da Medicina mais recentemente é o peso que seus hábitos têm no desenvolvimento de um tumor. "Manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos fazem bem para a saúde de maneira geral e isso inclui a prevenção de vários tipos de câncer", afirma o oncologista Hezio Jadir Fernandes Jr, diretor do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC). "O segredo está em identificar os cuidados específicos para cada tumor".
No Dia Nacional de Combate ao Câncer, veja as dicas dos especialistas para diminuir os riscos dos principais tipos da doença.
Câncer de mama

Tipo de câncer mais comum em mulheres, com exceção do câncer de pele, o câncer de mama corresponde a 28% dos tumores no sexo feminino. Segundo a oncologista Ana Ramalho, coordenadora da divisão de atenção oncológica do INCA, os exames preventivos, como a ressonância da mama e a mamografia, têm um papel importante na prevenção e devem ser feitos uma vez a cada dois anos, após os 40 anos de idade. "Quando a mulher chega aos 50, deve realizar pelo menos um desses exames anualmente, além de fazer o autoexame de toque toda a semana", afirma a especialista.
Outro hábito simples tem se mostrado eficaz na hora de prevenir o câncer de mama. "Para as mulheres que estão pensando em ter filhos, um bom conselho é amamentar o bebê pelo menos durante o primeiro ano de vida. Estudos mostraram que esse hábito, além de trazer inúmeros benefícios para o bebê, pode diminuir em até 5% as chances de ter câncer de mama", explica.
Câncer de próstata
De acordo com o último levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer, o câncer de próstata é o segundo tipo que mais atinge homens, correspondendo a 30% dos casos registrados. "Fazer o exame de toque retal ou ultrassom da próstata, anualmente, a partir dos 40 anos é fundamental", afirma o urologista José Roberto Colombo, especialista do Minha Vida.
Outra medida apontada pelo o especialista é aumenta a ingestão de tomates, principalmente em versão quente, como no molho vermelho. "O tomate tem uma substância chamada licopeno que, além de dar a cor avermelhada à fruta, também age como preventivo contra o câncer de próstata".
Câncer de pulmão
Esse tipo de câncer é o mais comum de todas as neoplasias malignas e apresenta um aumento de 2% ao ano na incidência mundial. "Aproximadamente 90% de pacientes que foram diagnosticados com câncer de pulmão fumam ou já fumaram. Esse dado já mostra que a melhor maneira de se prevenir é não fumar ou largar o cigarro o mais rápido possível", afirma o oncologista Artur Katz, do Hospital Sírio Libanês, líder da pesquisa Câncer de Pulmão: a Visão dos Pacientes.
De acordo com o pneumologista Ricardo Meirelles, da Divisão de Controle de Tabagismo do INCA, a região sul do Brasil é onde o câncer de pulmão afeta mais pessoas. "É lá também que o hábito de fumar e consumir outros produtos derivados do tabaco é mais comum", explica.
Cavidade oral e laringe
Mesmo que os casos desse tipo de câncer sejam mais comuns em homens, as mulheres também precisam ficar atentas e evitar alguns hábitos que causam diretamente a doença. "Os principais fatores de risco para o câncer da cavidade bucal são o fumo, o consumo de álcool e infecções bucais por HPV. Sozinho, o tabagismo é responsável por cerca de 42% das mortes por esse tipo de câncer. Já o alcoolismo intenso é responsável por 16% das mortes", afirma o oncologista Fernando Luiz Dias, coordenador da seção de cabeça e pescoço do INCA.
O tabagismo e o consumo de álcool têm efeitos ainda mais devastadores juntos. "Estudos apontam que, juntos, o fumo e a bebida aumentam em 30 vezes o risco para o desenvolvimento do câncer da cavidade oral e laringe", diz o oncologista Fernando Luiz Dias.
Colo do útero
Tirando o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o que apresenta maior percentual de prevenção e cura. "Para diminuir esse tipo de câncer, dois hábitos se mostram bastante eficazes: o uso de preservativos e fazer o exame Papanicolau todos os anos", afirma o oncologista Hezio Jadir Fernandes Jr, diretor do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).
Segundo o especialista, o vírus do papiloma humano (HPV), é um dos principais causadores do câncer de colo de útero. Para se proteger, basta usar preservativos e controlar o número de parceiros sexuais. "O começo da vida sexual está cada vez mais precoce. Isso favorece o aparecimento do vírus do papiloma humano e, consequentemente, o câncer de colo de útero", explica. Como a vacinação contra HPV ainda não está disponível a todos, o uso do preservativo ainda é a melhor forma de prevenção.
Já o exame Papanicolau é a maneira mais eficiente de encontrar esse tipo de câncer no estado inicial. "Nessa fase, o problema é facilmente tratado. Por isso, as mulheres que tem vida sexual ativa devem fazer esse exame esse exame pelo menos uma vez por ano", explica o oncologista.
Câncer de pele
Considerando todas as variações possíveis, o câncer de pele é o mais comum, tanto em homens como em mulheres. Por outro lado, ele também é o que possui o maior índice de cura, se descoberto em estágio inicial, e o mais fácil de prevenir. "O câncer de pele está diretamente ligado à exposição demasiada ao sol. Por isso, as duas melhores maneiras de se prevenir estão ligadas a este hábito", explica o dermatologista Claudio Mutti, especialista em cirurgia oncológica pélvica pelo Instituto de Controle do Câncer.
Segundo o dermatologista o protetor solar é o maior aliado na prevenção do câncer de pele. A aplicação deve ser feita cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol e o produto deve ser aplicado no corpo todo, especialmente nas áreas mais expostas ao sol, como face, pescoço, colo e braços. "É nessas áreas que o câncer de pele é mais frequente", explica.
Outra medida importante é evitar sair no período de pico do sol, entre 10 e 16 horas. "Mesmo usando protetor solar, é importante evitar se expor aos raios solares nesse período de sol forte", explica Claudio Mutti.
Cólon e reto
"Uma alimentação balanceada, com baixo teor calórico, rica em frutas, fibras e legumes, associada a hábitos saudáveis como a prática de atividade física, pode reduzir 37% desse tipo de tumor", diz o nutricionista Fábio Gomes, especialista da área de nutrição do INCA. O especialista ainda lembra que a ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcoólicas também pode ser um fator de risco para esse tipo de câncer.

Fonte: MSN
Postado por BETO FERNANDES

Artista madeirense


Há muito que tinha prometido a mim mesmo a divulgação deste grande artista madeirense.

Chama-se Carlo e é um grande artista. Passem pelo Facebook dele e comentem... E de preferência apoiem...
 

Ele faz estes trabalhos por hobbie, pois a profissão é de pintura. E é um grande artista no trabalho que faz.

Sei que neste momento está a fazer algumas obras...

 

O Fado





«O fado foi a última candidatura avaliada na sessão deste domingo, que terminou às 20h30 (12h30, hora de Lisboa), depois de terem passado à votação mais de 30 propostas. E, mesmo assim, foi recebido com grande entusiasmo, diz o musicólogo. Para esse clima de festa contribuiu, “e muito”, o breve discurso de António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, entidade que formalizou a candidatura junto da UNESCO: “O Dr. António Costa decidiu terminar as suas palavras, já a fechar a intervenção de Portugal, chegando o seu iPhone ao microfone e deixando que a sala ouvisse Amália cantar ‘Estranha forma de vida’. Foi uma emoção acabar com a voz de Amália num fado de [Alfredo] Marceneiro. A sala levantou-se num enorme aplauso.”»
in
Público

Há pessoas que não podemos esquecer neste momento em que o fado está nas bocas do Mundo. A Severa, a primeira fadista portuguesa... A Amália a diva do fado português... E os actuais fadistas, sem excepção para que tudo isto seja possível.

E temos que lembrar o ex-Presidente da Câmara de Lisboa, Santana Lopes, que candidatou o Fado a património mundial.

Deixo aqui dois fados das minhas fadistas favoritas: Ana Moura e Carminho.



http://blogdomendesemendes.blogspot.com/

QUE MALDADE!

Por: José Mendes Pereira

(Texto abaixo de Malba Tahn - extraído do livro Português Dinâmico

Conta uma lenda que os animais, um dia, interpelaram à serpente:
- O leão - alegaram eles - atira-se contra a presa, mata-a e devora-a.
Estraçalhada pelo lobo, a ovelha serve de alimento. O tigre, quando faminto, acata o carneiro a arrasta-o para o seu covil. E tu, hedionda serpente, que fazes? Mordes e inoculas veneno. Ora, que proveito tiras da tua perversidade peçonhenta?
Respondeu a serpente, retorcendo-se, esverdeada:
- Nada espero dos golpes venenosos que desfiro. Do mal que faço não tiro o menor proveito. E procedendo assim, traindo, envenenando, semeando a dor e a morte, não sou pior que o caluniador.”  Fim.
PESQUISADORES E ESTUDANTES DO CANGAÇO FICARAM DECEPCIONADOS COM FATOS SEM GRAÇA
Quem diria que um dia o casal de cangaceiros, o mais famoso, o mais estudado, o mais solicitado em palestras, chegaria a ser caluniado por coisas terríveis, sem nenhum procedimento, sem nenhuma confirmação. Aliás, não é necessário confirmação, pois em todas as pesquisas realizadas pelos estudiosos do cangaço, jamais encontraram alguém que falasse sobre a vida sexual de Lampião e Maria Bonita. 
 
Sobre o que foi falado e registrado em livro pelo a autoridade judicial de Sergipe, em relação à vida sexual do casal de cangaceiros, que iria de encontro aos leitores, tanto estudantes do cangaço como curiosos, os seus familiares sentindo-se magoados com os desrespeitos ao casal, entraram na justiça com garras contra o lançamento do livro, o que foi atendido.
Mas não é necessário somente sustar o direito do lançamento do livro; é preciso que a justiça recolha todos os volumes, do contrário, daqui há dois ou três meses, o assunto cairá no esquecimento, estes volumes poderão cair nas mãos dos camelôs, e aos poucos irão vendendo calúnias.
Eu não sou escritor, simplesmente um estudande do cangaço, mas este assunto ridículo, muito me deixou triste, ao saber que alguém tenta desmoralizar mais ainda, o casal de cangaceiros.
O casal foi bandido? Foi. O casal foi ladrão? Foi. O casal foi sanguinário? Foi. Mas deixá-lo repousar eternamente, pelo menos diante de Deus, é preciso.
Nem todos que nascem têm a felicidade de viver feliz. Quem sabe, talvez no dia em que o casal  nasceu, mesmo em datas diferentes, Deus estava dormindo e não passou a mão sobre ele para lhe dizer: Vai viver em paz, em comunidade com os teus irmãos.

Se você quer ler livros com seriedade, escritos pelos melhores escritores e pesquisadores do "Tema Cangaço", entre em contato com o Professor Pereira ou com Cicinato.


Com eles você irá adquirir as melhores histórias escritas pelos grandes e responsáveis escritores. Histórias que não contrariam as verdades do cangaço, que não difamam, pesquisadas nas fontes, colhidas através de remanescentes e pessoas que participaram diretas e indiretamente do cangaço. Não deixe a sua mente acreditando em coisas ridículas, sonhadas, fictícias, montadas sem nenhuma credibilidade sobre o "Tema Cangaço". Quem escreve afetando a imagem de alguém, não tem nenhum compromisso com a formação de uma nação. A não ser que seja para se defender. E quem não quer se defender? 

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Velhos e novos métodos ou armadilhas usados para roubos e sequestros

Por: Archimedes Marques
Assim como a Polícia procura se modernizar com novos métodos de combate à criminalidade que sempre está em vertiginosa ascensão, os criminosos também se especializam e estudam sempre as novas maneiras e por vezes até repetem os métodos antigos para levar as vítimas às armadilhas por eles arquitetadas, por isso é necessário estarmos sempre bem informados.
Os golpes de fraudes e estelionatos são exemplos vivos em todo canto do país de que o nosso povo não usa as cautelas necessárias e termina por sofrer sérios prejuízos financeiros, entretanto este texto tem por objetivo somente elencar algumas velhas e novas ciladas ou métodos usados para assaltos ou sequestros, no sentido de alertar o leitor a melhor se precaver.
A simulação de acidentes em rodovias pouco movimentadas é uma delas. Por vezes os marginais atravessam um carro na pista ou chegam até a tombar um veículo roubado deixando-o com as rodas de lado ou para cima, com as portas abertas e com um ou dois comparsas deitados no asfalto ali próximo. Tal armadilha geralmente ocorre no período noturno e em lugares mais desertos, e vez por outra os marginais conseguem que alguém pare no local no sentido  humanitário de socorrer as supostas vítimas ou mesmo aqueles desonestos que querem levar alguma vantagem com o infortúnio alheio, vez que muitos também se aproveitam de acidentes para saquear bagagem ou furtar dinheiro e objetos das vítimas. Tais pessoas quando param seus veículos caem nas armadilhas e são assaltados ou seqüestrados. As vítimas por vezes são até mortas, como de fato ocorrem com muitos caminhoneiros, ou quando não, apenas perdem as suas cargas ou caminhões.
O melhor para evitar tal perigoso imprevisto é não viajar em hipótese alguma pela noite, mas se inevitável for, é necessário ter uma percepção rápida com certa cautela para sentir se o fato é real ou não, e o melhor a fazer é de imediato ligar para o posto da Polícia Rodoviária mais próximo se possível for.
Consta agora como novidade uma armadilha já ocorrida por diversas vezes nos grandes centros do país, em que o cidadão ao dirigir o seu veículo no período noturno, receoso e até ultrapassando os sinais de trânsito vermelho justamente para não ser abordado pelos marginais, então recebe sem esperar, ovos que são jogados no pára-brisa do carro, e como impulso natural, esguicha água ligando o limpador para se ver livre da sujeira. Ocorre, porém, que com a química imediata da mistura da água com a gema e a clara dos ovos é logo formada uma espécie de látex amarelado turvo tirando quase que a total visão do motorista por vários segundos apesar do esforço do limpador para tirar o produto, fazendo assim com que o mesmo, por falta de opção, pare o veiculo para evitar um acidente, oportunidade em que o marginal se aproxima rapidamente e armado lhe dá a voz de assalto.
É aconselhável, portanto, que o motorista ao vivenciar tal situação permaneça calmo e não esguiche água ou ligue o limpador do pára-brisa do veículo, deixando para tomar tal atitude quando estiver em local seguro.
Uma armadilha mais simples e muito repetitiva é usada em apartamentos que não dispõem de bons métodos de segurança privada, em que o marginal entra no condomínio furtivamente, joga água por debaixo da porta e fica escondido aguardando o morador abri-la curioso pensando se tratar de algum vazamento no prédio, para então anunciar o assalto e concretizar o seu intento sem chamar atenção dos vizinhos.
Nesse caso, é melhor ser sempre mais precavido e desconfiar de tudo, telefonando para o seu vizinho para saber ou não do possível vazamento de água.
Outro método de assalto ou seqüestro relâmpago que já fez diversas vítimas em algumas cidades do país trata-se de abordagem dos marginais dentro dos cinemas em Shoppings Center. As vítimas mais procuradas são os casais que se acomodam distantes de outras pessoas principalmente nos dias de menos movimento. Os dois marginais chegam ao mesmo tempo por lados opostos cercando as vítimas normalmente sem chamar atenção. De logo são mostradas as armas e ordenadas às vitimas silencio absoluto. Um deles já faz a catação inicial dos celulares, carteiras e chaves do veículo, para em seguida, sair um marginal com uma das vítimas para retirar dinheiro em cash bancário através dos respectivos cartões de crédito arrecadados. Geralmente a vítima que está com o bandido passeando dentro do Shopping Center não esboça qualquer tipo de reação com receio também que aconteça algo de mal com a pessoa que ficou dentro do cinema com o outro marginal. Depois de realizar o crime, os dois se dirigem até o automóvel da vítima no estacionamento e de lá o marginal liga para o seu parceiro que está dentro do cinema que por sua vez ordena que a vítima não esboce qualquer tipo de reação quando da sua saída do cinema sob pena da outra pessoa que está lá fora sofrer as conseqüências.
Dentro desse mesmo tipo de abordagem criminosa, por vezes os bandidos são mais audaciosos e ligam dos próprios celulares das vítimas para os seus familiares anunciando o seqüestro e exigindo que pequenas quantias em dinheiro sejam de logo transferidas de contas bancarias para outras abertas com documentos falsificados e que são usadas somente nessa única ocasião. Nesses casos, como as ações são mais demoradas, geralmente os seqüestradores e vítimas saem dos Shoppings para outros lugares e só liberam os mesmos após o dinheiro entrar e ser retirado da conta preparada para tal finalidade.
Para evitar esse tipo de crime, aconselha-se que as pessoas procurem dentro dos cinemas sempre se sentarem juntos as outras para dificultar as ações dos marginais, ao passo que, já está mais do que na hora, do Banco Central do Brasil arranjar meios plausíveis de evitar que marginais abram contas com documentos falsificados ou documentos de terceiros que são usadas somente para crimes. Seria interessante, pelo menos, a obrigatoriedade que de em toda nova conta bancaria aberta tirassem fotografias e se colhessem as impressões digitais do correntista, fato este que facilitaria o trabalho da Polícia, ademais é outro absurdo o Banco só atender a ordem judicial para fornecer dados sobre o correntista, pois com isso, perde-se muito tempo nas investigações Policiais. É evidente que o histórico da conta e o sigilo bancário do correntista só devem ser quebrados por ordem judicial, mas os outros dados mais simples como nomes, endereços e documentos dos correntistas investigados poderiam muito bem ser liberados por simples ofício requisitório do Delegado responsável pelo Inquérito Policial pertinente, como outrora ocorria.
Há um velho ditado em que se diz que cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, por isso toda a cautela é pouca para evitar que passemos por esses constrangimentos citados, que além do prejuízo financeiro podem valer até as nossas próprias vidas. Não podemos achar que nunca cairemos nessas armadilhas e que essas coisas só acontecem com os outros, vez que a marginalidade caminha a passos largos em todo canto à caça das suas vítimas sem medir as conseqüências dos seus atos criminosos.
Autor: Archimedes Marques
(Delegado de Polícia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br
Enviado pelo autor: Dr. Archimedes Marques

Perdemos um GRANDE craque do nosso passado.

 Por: José Cícero
Morre no Rio, Zé Grande - um dos maiores jogadores de AURORA de todos os tempos
Equipe do Maguary(Sapateiros) de Aurora - início dos anos 50. Zé Grande é o 3º(no meio) dos agachados(da esquerda pra direita)

Zé Grande
Faleceu na última sexta-feira, dia 25 na cidade do Rio de Janeiro onde residia havia mais de duas décadas, um dos maiores jogadores do futebol de Aurora e região. Trata-se do popular 'Zé Grande' que por vários anos atuou, inclusive, no futebol juazeirense tendo jogado em meados dos anos 60 no Guarani e, depois no Icasa. No meio futebolístico do Cariri ganhou o apelido de Índio.
Irmão de Gerson Grande, outro jogador que marcou época em Aurora, Zé Grande foi na sua juventude, um exímio sapateiro e nas horas vagas exercia toda sua maestria na arte do futebol.
Dotado de um chute forte, velocidade e dribles desconcertantes, Zé Grande rapidamente se transformaria num atacante dos mais afamados. Vez que era com freqüência requisitado para atuar em diversos times da região. Em Aurora iniciou a sua carreira no antigo Maguary Esporte Clube, cuja formação era basicamente de sapateiros, ainda nos finais dos anos 50.
Quando o comerciante Tonheta França foi residir em Ipaumirim e lá montou sua fábrica e sapataria levou entre seus operários(sapateiros) o jovem Zé Grande. Este, por conta do seu belo futebol, logo ficou conhecido sendo convidado a defender a seleção local. O mesmo jogou pela seleção de Ipaumirim nos Intermunicipais de 1955 e 56, quando a equipe fez bonito ganhando partidas memoráveis, por exemplo, quando venceu a representação de Icó e Lavras da Mangabeira por 3 x 2 só perdendo nas semifinais para o selecionado de Juazeiro do Norte pelo placar de 4 x 1. Ocasiões em que o craque aurorense sempre deixava a sua marca. Era tido como um verdadeiro ídolo pela torcida...
Numa época de futebol romântico em que o dinheiro era quase inexistente por conta do amadorismo, Zé Grande conseguiu fazer história, sobretudo quando ascendeu ao Guarani; a principal vitrine do futebol regional daquela época.
Em Juazeiro fez dupla de ataque com o jogador Raimundo Pio de Missão Velha, outro histórico atleta daqueles anos de ouro que fez sucesso no “leão do mercado”. “O Índio foi o melhor jogador que no meu tempo eu vi jogar. Gostava de jogar com ele pois a gente combinava bem as jogadas”, disse Raimundo Pio recentemente a este colunista, quando a seleção máster de Aurora participou em MV da copa Cariri da categoria.
Lamentamos com imenso pesar o desencarne do Zé Grande com um misto de tristeza e de saudade. Torcendo por ele(quem sabe) como nos velhos tempos em que com extrema elegância desfilou seu futebol no solo sagrado dos campos aurorenses e do Cariri. Que o nosso Zé, possa desde já pisar agora os campos dos céus ao lado do pai e de tantos outros atletas, que como ele, um dia ajudaram a alegrar os que sofriam com os seus momentos inesquecíveis de belas jogadas e grandes gols. Zé Grande chegou, inclusive, a treinar no time do Bangu do Rio de Janeiro.
Ps.: Na seqüência daremos mais informações acerca da morte de Zé Grande(Índio) na foto pequena ao lado do texto.
José Cícero
Aurora-CE.
Informação: Bastim Maciel e Beto Campos(AFA-Ce)
LEIA MAIS EM:

Presidenta Dilma participa da cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (RN)

Deputada Fátima Bezerra e presidenta Dilma

A presidenta da República, Dilma Rousseff, participa nesta segunda-feira (28/11) às 11h da cerimônia de assinatura do contrato de concessão para construção parcial, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A concessão vai valer por 28 anos, com possibilidade de ser renovada por mais cinco.
O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi incluído no Programa Nacional de Desestatização (PND) por meio do decreto Nº 6.373/2008. O Consórcio Inframérica – ganhador do leilão realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 22 de agosto deste ano, com lance final de R$ 170 milhões – terá três anos para a construção dos terminais do aeroporto, contados a partir da assinatura do contrato. O valor investido pelo consórcio será de R$ 650 milhões, segundo a Anac.

O empreendimento deverá contemplar um terminal de passageiros e outro de cargas, com edifícios, estacionamento público e pátio de aeronaves; central de utilidades; torre de controle; edifício de manutenção; serviço de salvamento e combate a incêndio; infraestrutura interna de água, esgoto e energia; infraestrutura para companhias aéreas, empresas comerciais e órgãos públicos, entre outros.

A Concessionária deverá iniciar as obras de construção do aeroporto no prazo máximo de 30 dias contados após a aprovação do projeto básico e a emissão da autorização de construção pela Anac. Segundo a Inframérica, o projeto básico em desenvolvimento contempla cinco pontos de embarque e desembarque, em dois níveis, além de estacionamento e acessos internos que ligam o aeroporto ao sistema viário da cidade. Estima-se que a fase de construção do terminal gere de 300 a 400 empregos diretos e de 150 a 250 indiretos.

De acordo com o Consórcio, a previsão é de que, em 2024, o aeroporto tenha capacidade para atender cerca de 6,2 milhões de passageiros por ano, em uma área de aproximadamente 40 mil m². Já no ano de 2038, o terminal deverá ter área de quase 66 mil m², com demanda prevista de cerca de 11 mil passageiros anuais.

A capacidade mínima para início da operação deverá ser de 1.094 passageiros/ hora, no embarque doméstico, 778 no embarque internacional, 1.230 no desembarque doméstico e 709 no desembarque internacional.
Extraído do blog do Pôla Pinto

O fenômeno Bullying pode gerar malefícios irreparáveis e crimes diversos.

Por: Archimedes Marques
Na trajetória da vida nos deparamos com situações inusitadas e surpreendentes. Em algumas delas podemos agir, interferir e até mesmo remediar algo de errado, porém noutras, apenas lamentar.
Dia desses, em visita a cidade de Salvador, fui ao Mercado Modelo e ali nas suas imediações um fato ocorrido me chamou atenção para o termo inglês conhecido por Bullying, cujos atos decorrentes são antigos, mas que no presente tempo com a propagação das ações inerentes trás imensa preocupação para os educadores, pais de alunos, autoridades diversas e para a sociedade em geral, vez que os seus resultados sempre se esbarram em situações criminosas ou deprimentes, por vezes com malefícios irreparáveis principalmente para as suas vítimas.
O fenômeno Bullying é usado no sentido de identificar ações provindas dos termos zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, isolar, ignorar, humilhar, perseguir, ofender, agredir, ferir, discriminar e apelidar pessoas com nomes maldosos, que na grande maioria das vezes tem origem nas escolas através dos jovens alunos que assim praticam tais maldades contra determinados colegas que possuem algum defeito físico, assim como, os relacionados à crença, raça, opção sexual ou aos que carregam algo fora do normal no seu jeito de ser.
De volta ao Mercado Modelo, chegava um ônibus de turismo quando diversos vendedores ambulantes assediavam os turistas para venderem os seus produtos, quando apareceu um velho mendigo, barbudo, cabeludo, maltrapilho, imundo, de pés descalços, tipo daqueles cidadãos que vivem ou sobrevivem à espera da morte na miséria absoluta, morando debaixo das marquises das lojas ou dos viadutos que o tempo e a vida lhes deram de presente e, ao se aproximar daquele grupo de pessoas, então um dos vendedores o enxotou em verdadeira humilhação:
- Sai prá lá GAMBÁ que você espanta qualquer um com o seu fedor de fossa insuportável!...
Vendo aquela cena deprimente e desumana me aproximei daquele mendigo que já saía sem reclamar com o “rabinho entre as pernas” para lhe dar um trocado qualquer e então, do seu jeito de caminhar, dos seus gestos com as mãos, de um sinal no rosto e de um tic nervoso a piscar a todo tempo um dos olhos quase já fechado pela amargura do seu viver, o reconheci...
De imediato naveguei pelo túnel do tempo de volta ao passado e aportei em uma Escola da rede pública ali próxima na própria cidade baixa da capital baiana, no início dos anos 70, onde estudei por quase dois anos antes de voltar para Aracaju e, lá encontrei o colega de classe apelidado de GAMBÁ, então perseguido implacavelmente, ofendido na sua cidadania, discriminado pelo seu jeito de ser e humilhado incondicionalmente pela grande maioria dos seus jovens colegas, meninos e meninas com idades aproximadas de 13 e 14 anos.
Aquele jovem que talvez não gostasse de tomar banho ou que talvez não tivesse oportunidade freqüente para tanto, pelo fato de possivelmente morar em alguma invasão desprovida de saneamento básico e, que sempre chegava suado e cheirando mal em sala de aula, talvez pelo provável fato de também não possuir produtos higiênicos na sua casa, logo ganhou de algum colega gaiato o apelido de gambá que nele grudou qual uma sanguessuga a sugar a sua dignidade e, então passou a ser menosprezado e ofendido por quase todos da classe e até das salas circunvizinhas. Por onde passava os alunos tapavam o nariz e na sala de aula sentava na última carteira, isolado de todos. De tanto humilhado e discriminado que era ninguém dele se aproximava, principalmente por receio de também ser hostilizado.
Senti uma fisgada no peito ao me ver também culpado pelo que se transformou o jovem colega conhecido por gambá. Confesso ter sido cúmplice por omissão, não por ação, pois eu também era uma vítima das ações nefastas advindas do Bullying, por ser um menino tímido ao extremo ao ponto de todos os dias entrar calado e sair mudo em sala de aula, então isolado pelos colegas da classe que preferiam lidar com os mais falantes e extrovertidos.
Como vítima parceira de tais ações depreciativas, o certo era eu ter me juntado ao colega gambá, mas não o fiz por covardia, por medo, por receio de ser mais rechaçado ainda pelos demais estudantes e assim sofremos individualmente em proporções diferentes a dor do isolamento e da humilhação naquele interminável ano de 1972. No ano seguinte gambá, após ter sido reprovado com as menores notas da classe em todas as matérias possíveis não mais retornou ao Colégio, enquanto que, para minha alegria logo retornei para o meu querido Estado de Sergipe para crescer e esquecer aquele deprimente, humilhante e sufocante tempo.
Essa triste lição de vida me mostrou o quanto as chamadas inocentes brincadeiras de criança podem ser maléficas para tantos outros, se é que essas ações escolares agora conhecidas por Bullying podem ser consideradas inocentes, vez que para muitos estudiosos no assunto, tais ofensores sofrem de distúrbios psíquico que precisam de tratamento sob pena de explosões mais desastrosas ainda, como de fato vem ocorrendo em muitos lugares.
A agressividade e a violência advindas do fenômeno Bullying assumem além de tudo, o caráter etiológico do violar, não só referente às normas de conduta, a moral e a disciplina, mas principalmente viola os direitos do cidadão relacionados a sua integridade física e psíquica, a sua liberdade de opinião ou sua escolha de vida, a sua liberdade de expressão e até de locomoção, enfim, fere de morte o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana em sociedade.
A psiquiatria e a psicologia mostram que além do sofrimento dos jovens vítimas do fenômeno Bullying, muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática.
Nos últimos anos a população mundial freqüentemente assiste atônita as diversas situações estarrecedoras quase sempre nascidas e advindas do fenômeno Bullying, com agressões físicas e assassinatos por parte de alunos contra os seus próprios colegas, contra professores, guerras de gangues, de torcidas organizadas, de tráfico de drogas com participação de jovens estudantes até mesmo dentro das próprias instalações escolares.
As diversas Escolas espalhadas pelo país, destarte para as situadas nos ambientes periféricos das grandes cidades se tornaram espaço de intolerância, competições absurdas e conflitos de todos os tipos possíveis, em especial para os problemas relacionados às drogas, assim como, para os pertinentes à liberdade sexual, ou seja, para as meninas que não aderem a esse tipo de pratica livre, passando então as mesmas a sofrer diversos tipos de perseguições, em verdadeiras inversões de valores por conta das ações absurdas do fenômeno Bullying.
Ética, solidariedade e humanismo são realmente palavras desconhecidas e perdidas em muitas comunidades de jovens estudantes que as substituem pelo desrespeito e pela afronta ao direito individual do seu colega que pretende prosperar e vencer na vida honestamente, pelo seu próprio esforço e valor.
É preciso dar um basta nestes tipos perniciosos de vandalismo e delitos juvenis. O jovem necessita acima de tudo de limites. Precisa entender os seus direitos e os seus deveres e até onde eles chegam. Precisa de disciplina e autoridade. Precisa entender que todos são cidadãos em igualdade de condições. Entretanto, para que consigamos chegar a tal geração de jovens politizada, só com uma boa educação familiar e escolar é possível alcançar tal objetivo.
Assim, não há como deixar de concluir que estamos diante de um sério problema relacionado às áreas educacional, social, da psiquiatria e de segurança pública, com real tendência para sua resolução na educação preventiva, curativa psiquiatra ou psicológica, por isso, necessário se faz, da consciência absoluta do Ministério da Educação com a elaboração de verdadeiro e efetivo Programa de combate a este grande malefício conhecido por Bullying, tomando por gerentes os bons educadores, estudiosos e pesquisadores no assunto que em alguns Estados brasileiros já se fazem presentes nas suas respectivas secretarias de educação, mas que necessitam, sem sombras de dúvidas, de melhores investimentos financeiros para as suas conseqüentes vitórias que por certo serão galgadas no trabalho junto aos pais de alunos, professores e dos próprios estudantes autores e vitimas do fenômeno.
Além dessa medida, necessário se faz uma batalha mais ampla dentro do Legislativo, até com uma reforma no próprio Estatuto de Criança e do Adolescente com reais modificações e acrescentando-se a esta Lei bons artigos inerentes ao tema para possibilitar ao Estado Nação um melhor campo de atuação, pois é desejo de todos nós vermos os nossos jovens estudantes crescendo e somando-se a construção coletiva e permanente para o pleno exercício da cidadania.

Autor: Archimedes Marques (delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br
Enviado pelo autor: Dr. Archimedes Marques

APRENDENDO EM TUDO (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

APRENDENDO EM TUDO
Rangel Alves da Costa

É costumeiro se ouvir que as melhores lições se aprendem em casa e que, portanto, o berço familiar é a melhor escola. Da porta pra fora o mundo é quem ensina tudo e, nas suas linhas tortas, muito mais do que qualquer universidade.
Contudo, mesmo que se considere o valor que possui o conhecimento escolar adquirido, num percurso de datas, fatos e acontecimentos, ainda assim nada se compara, por exemplo, com o saber que se acumula numa simples meia hora de conversa com um velho homem do campo.
Até os professores e estudantes sabem disso, pois muitas das pesquisas só alcançam validade científica com a denominada pesquisa de campo. E isto nada mais é do que o contato com o fenômeno para conhecer realmente suas causas e consequencias.
No centro de pesquisa surgem apenas norteamentos, hipóteses e objetivos de conhecimento. Mas é no contato direto com a população, conhecendo a fundo aquilo que interessa, que se torna possível o conhecimento verdadeiro. Isto porque a verdade está no que é visto e vivenciado e não naquilo que é apenas objetos de suposições.
O laboratório diz que aquela terra não é boa para plantar tal cultura. Mas o teimoso do sertanejo plantou e parece que tudo dá nela e sem rejeição alguma. Daí surgir a necessidade de o pesquisador seguir até lá e tentar descobrir quais são os segredos que aquele rude homem guarda para que aquilo aconteça.
Do mesmo modo, a meteorologia acadêmica diz que não vai chover durante o ano inteiro. Mas o teimoso sertanejo diz que vai chover sim, e muito, verdadeira trovoada, e isto porque olhou o espelho da barra, observou o comportamento das folhagens, viu como os matos estão se balançando.
Daí não ser possível, a bem do verdadeiro conhecimento, abdicar desses professores simples, humildes, inesperadamente encontrados por todos os lugares. Quanto doutorado existe na velha parteira, no caçador, no oleiro, na fateira, no menino que corre no descampado, na velha senhora que nunca entrou numa escola, no matuto analfabeto de pai e mãe, como se diz por lá.
Fora as lendas, crendices e superstições, que estão arraigadas no povo como verdades incontestes, mesmo que o estranho saiba que tudo não passa de uma forma de perpetuar aquela cultura, tudo o mais que é dito e ensinado na vida corriqueira está sempre envolto de grande conhecimento. Basta ver quantas doenças são salvas com apenas um pé de mastruz de quintal.
Se um doutor me disser uma coisa até que posso acreditar, mas se a mesma coisa me for revelada por um sertanejo nunca mais haverei de duvidar. Eis que a sabedoria popular não se baseia na experimentação laboratorial, em cálculos ou teorias, mas sim no convívio com o objeto do conhecimento. E se disser que vai chover trovoada pode esperar que não durará muito para a chuvarada cair.
Menino me diz que sempre tem cobra por perto de umbuzeiro carregado ao amanhecer, que rolinha não faz o seu ninho muito embaixo por causa das serpentes famintas, que mamão ou goiaba já mordido de passarinho não faz mal nenhum, que nem toda madeira serve pra fazer pião, que nem toda bola de gude alcança a mesma velocidade.
Maria me diz que me diz que leite com melancia não faz mal nenhum, que água de moringa dormida ao sereno é um santo remédio para gripe nova, que o chá feito com ervas de quintal não pode ser muito forte nem muito fraco, sob pena de não fazer qualquer efeito, que se o pano de prato secar no varal em menos de dez minutos é porque o tempo está pra chover.
João me diz que cavalo agitado é porque tem coisa estranha por perto, que se o animal não quiser de jeito nenhum seguir adiante numa estrada é porque tem cobra esperando pra dar o bote, que onde não passa revoada de passarinho é porque por perto não tem uma gota d’água, que bicho não uiva por cima dos morros se não houver lua cheia.
Aprendo também, e talvez muito mais, com esse povo, que é o meu povo, porque acredito mais no conhecimento construído no cotidiano do que na ciência forjada.

Poeta e cronista

João de Sousa Lima é noticia no Jornal Folha Sertaneja



O Escrito João de Sousa Lima quebra o silêncio e fala sobre o polêmico livro do Juíz Pedro Morais:
Folha Sertaneja - Paulo Afonso - BA
27/11/2011 - 00:28
Juiz Pedro Morais: Um Escritor Medíocre.
João de Sousa Lima*
O mundo do cangaço  despertou esses dias em pavorosa notícia, tudo por  culpa do Juiz aposentado, o senhor Pedro Morais que estaria lançando um livro onde aponta Lampião como Gay e Maria Bonita  como adúltera, digo que estaria lançando por que a família do cangaceiro moveu uma ação judicial  por se sentir ofendida com a falsa notícia do homossexualismo do Rei do Cangaço e a infidelidade de sua esposa Maria Bonita e a justiça de Sergipe proibiu a publicação e a comercialização do livro: Lampião - o Mata Sete.
Para os homens e mulheres que estudam o cangaço com seriedade e imparcialidade, salientando que não se trata aqui de homofobia ou qualquer outro tipo de preconceito, no cangaço não existiu casos de homossexualismo, nenhum estudo em todos os aspectos do fenômeno apontou essa prática.
Sobre  Maria Bonita ser adúltera já ouvimos vários absurdos principalmente um suposto caso dela com o homem de confiança de Lampião, o cangaceiro Luiz Pedro, tudo fruto da imaginação de pessoas que tentam macular a figura dessa sertaneja  sem ter argumentos nenhum que comprovem tais traições e os casos de traições no cangaço conhecemos todos e os resultados que foram gerados por tais atitudes.
Sobre Lampião um enrustido gay escreveu certa vez essa mesma história que ora se repete e que gerou problemas, uma  confusão generalizada e até quase apanhando de uma das netas do cangaceiro,  reflexo de um estudo equivocado de um desajustado que por falta de coragem em assumir sua opção de vida tentou caluniar  outra pessoa.
Eis que agora chega com essa contradição um JUIZ, um Homem da Lei, acostumado julgar casos e sentenciar.
Baseado em que depoimento histórico ele escreveu essa incoerência? Que referências ele pesquisou para citar como reais esses subsídios? Abalizado em que fundamentação lógica ele se apoiou?
Digo com certeza que o senhor Pedro Morais fundamentou suas pesquisas na arte da criação fictícia, fruto único do seu pensamento, fugindo à principal regra do verdadeiro pesquisador e historiador que é levantar fatos, analisá-los e confrontá-los.
O livro foi feito apenas com o pensamento de causar polêmica e ganhar dinheiro, eu mesmo faço questão de não tê-lo em minha biblioteca.
Como Juiz o senhor Pedro Morais deve ter usado suas sentenças baseadas no aprendizado de tantos anos de estudos, na imparcialidade de sua função e nas leis que julgam o certo e o errado, assim como  na visão da efígie  representativa  da balança que é segurada por uma pessoa cega, onde os pratos da justiça não pendem para nenhum dos lados.
Como escritor ele se perdeu na mediocridade da arte e desconhece o princípio básico dos verdadeiros homens que investigam a história. Como pesquisador ele é a própria estátua que representa  a Lei: CEGA
 João de Sousa Lima
Escritor e pesquisador.  
* Da Redação:
 O escritor e pesquisador João de Souza Lima é reconhecido nacionalmente como um dos pesquisadores mais sérios sobre o cangaço. Foi amigo de Moreno e Durvinha e, de quando em vez está almoçando com a cangaceira Aristéia, com quem já viajou para Brasília, Fortaleza e outros lugares para onde é convidado para fazer palestras. É membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço - SBEC, do Instituto Histórico e Geográfico - IGH, de Paulo Afonso, da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA e de outras instituições de pesquisa. Também produz documentários em vídeo como o que narra a história do Cangaceiro Gato, um índio Pankararé da região de Paulo Afonso. Dentre vários livros sobre o tema cangaço, que publicou, destacam-se Lampião em Paulo Afonso (esgotado), Moreno e Durvinha, A trajetória guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço, este já em 2ª edição e com uma edição produzida em braille em Macaé, no Rio de Janeiro. Tem ainda co-parcerias e vários outros livros. É referência para produtores de TV, jornais e revistas quando o assunto remete ao ciclo do cangaço no Nordeste brasileiro.

Antônio Galdino
Jornal Folha Sertaneja
Diretor



Antonio Galdino (diretor do Jornal Folha Sertaneja) e João de Sousa Lima
A polêmica refletida em outros meios de comunicações.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço
João de Sousa Lima