Seguidores

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

O PÉ DE PICA DA PREFEITURA

 Clerisvaldo B. Chagas, 2 de outubro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.382

Antiga prefeitura (Foto: livro 230/domínio público)

Após a primeira reforma da prefeitura de Santana do Ipanema, em 1938, para a época, o ambiente ficou bastante agradável. Chamava atenção os grandes janelões de madeira que abriam e fechavam através de cordões robustos permitindo a entrada intensa da claridade natural. As laterais do prédio suportavam bem o movimento de pessoas e, tanto nessas laterais quanto no pátio frontal havia várias árvores ajardinando o edifício. Mas, apesar da beleza das árvores, havia um, porém. Algumas delas botavam frutos estranhos.  Eram relativamente pequenos, duros e esverdeados. Possuíam formato de duas glandes, uma para cima, outra para baixo. Ninguém nunca definiu o nome científico das árvores safadonas. Nem também se sabia se teriam sido plantadas naquela reforma ou muito depois.

Homens feitos mostravam com malícia aos adolescentes, os frutos em formato de cabeça de pênis. Estes era colocados na mão fechada escondendo uma parte e mostrando apenas a outra, o que de fato se assemelhava ao órgão sexual. Tanto havia admiração de quem conhecia o troço, quanto risos sem-vergonhas depois. Naquele tampo havia certo cuidado para não ser mostrados às mulheres e gerar constrangimentos. Mas também havia aquelas que agiam semelhante aos homens. As árvores permaneceram na prefeitura por longo período. Para evitar maiores constrangimentos e repercussões negativas ao poder público, as árvores foram derrubadas a golpes de machado, tudo indica no governo municipal Genival Tenório.

“Como se chama essa árvore?”, indagavam os curiosos. A resposta era quase sempre a mesma: “Um pé de pica”.  E Assim, como ninguém sabia o nome verdadeiro do vegetal, o “pé de pica” ia varando as gerações. Após sua erradicação, acabou-se o constrangimento feminino e até o prédio ficou mais iluminado.

No primeiro governo Isnaldo Bulhões, o prédio da prefeitura sofreu uma segunda reforma que pareceu muito adiantada para a época, porém, atualmente, bem que a prefeitura ficou pequena para tantas atividades. Já está obsoleta. Mas, mesmo que seja construído um edifício nova geração de arquitetura, estar banido para sempre o

charmoso e safado Pé de Pica.


Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/10/ope-de-pica-da-prefeitura-clerisvaldob.html

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS

 

Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

OS BILHETES DO CAPITÃO.

Por  João Filho de Paula Pessoa

Lampião se impôs a todos com autoridade e gostava de tratar com autoridades, sempre se reportou a estas de igual para igual, tratou com coronéis, prefeitos, juízes, fazendeiros e padres, aos simples sertanejos e pequenos comerciantes impunha rigidamente sua moral, aos policiais e volantes destilava seu desprezo e fúria.

Com todo o autoritarismo que lhe era peculiar, Lampião estabeleceu dentre suas inúmeras estratégicas, a política da persuasão, intimidação e extorsões pelo medo, precedente ao uso da força, mediante seus recados por escritos, seus célebres, temidos e famigerados bilhetes, em que pedia valores aos destinatários, estando implícito as consequências de uma recusa, havendo casos em que estas consequência já iam explicitamente ditas.

Estes bilhetes foram enviados às mais diversas pessoas e autoridades, obtendo um resultado bastante satisfatório, vez que, seu não atendimento, acarretaria prejuízos maiores que os valores pedidos, mediante as depredações e incêndios de fazendas, lavouras, casas, comércios, morte de rebanhos que estariam por vir ou até a mesmo o martírio e a morte, sendo certo que estas consequências viriam, cedo ou tarde.

Também havia os bilhetes pedindo salvo conduto para entrar ou passar por uma cidade ou região, sem combates ou perseguições.

Os bilhetes de Lampião surtiam um eficaz e rentável resultado, tendo ele obtido muitos valores através dos mesmos, sem luta, sem riscos e sem gasto de munição. Estes bilhetes era um tormento pavoroso e agonizante ao destinatário que os recebia, pois a partir daí, seu atendimento tornava-se prioridade em suas providencias, frustra-lo era impensável. João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 30/09/2020.

Obs: Nossos Contos também são contados em vídeos no YouTube - Canal Contos do Cangaço. https://www.youtube.com/channel/UCAAecwG7geznsIWODlDJBrA

https://www.facebook.com/photo?fbid=3330374660385446&set=gm.698163637454262

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A VIDA POR UM CAVALO

Do acervo da Hermanda Cecília

Serrote, 1929, o jovem João de Clemente amanheceu escovando a longa crina do seu cavalo, uma bela espécime, de porte e caraterísticas dos grandes animais de pura raça. Todas as atenções dos vaqueiros da região eram voltadas para a João de Clemente gostava de desfilar com seu animal nas vaquejadas, feiras, e festas que eram realizadas nos povoados circunvizinhos, onde o cavalo era o centro das atenções e motivo de orgulho para seu dono.

O cavaleiro espalhava por onde passava, que

so a morte poderia separar ele da sua montaria, O povoado Serrote era constantemente visitado por cangaceiros e policiais. Naquela manhã, embaixo do velho pé de baraúna, João polia com esmero os estribos e as esporas, limpava parcialmente a cela e os arreios que formavam o conjunto que proporcionava mais conforto nas suas longas cavalgadas Dentro de casa o velho Clemente observava o capricho e a satisfação com que o filho cuidava da sua montaria. O cavalo relinchou, dando o alarme de que pessoas estranhas estavam se aproximando da casa. João teve sua atenção voltada para os homens que silenciosamente ganhava a entrada de acesso à residência dos Clemente. Não foi possível distinguir se eram cangaceiros ou policiais. O medo não deu tranquilidade suficiente para que João Clemente enfrentasse o momento com sabedoria. O grupo que chegava era exatamente o bando de Lampião. João preparou-se para correr e ouviu uma voz que o alertou:

-Num corra sinão morre!

João não deu atenção e açoitou o cavalo.

A voz novamente alertou João:

-Pare, sinão morre!

O cavalo atendendo aos comandos do dono saiu em disparada.

Lampião ajoelhou-se, apontou a arma, fez mira na direção de João e atirou. O jovem caiu e o cavalo parou.

O velho Clemente quando viu o filho estendido no chão, sacou um velho facão e investiu contra Lampião que se defendeu dos contantes golpes que cruzavam a poucos centimetros do seu corpo, cortando o ar, tentando ferir-lhe. Fuzis foram manobrados e apontados para Clemente, ao mesmo tempo em que Luis Pedro pulou ao encontro do velho e segurou o braço que empunhava o facão, tomando arma e jogando-a cima de uma latada que existia a na frente da residência. Os cangaceiros dominaram Clemente e quando se preparavam para mata-lo Lampião interviu, dizendo que ele estava na sua razão e direito de réu. O velho foi solto e correu aos prantos em direção ao corpo imóvel do filho.

Lampião seguiu em direção à casa de Silvestre Cadete Torres, o mesmo homem que enterrou junto com os filhos o cangaceiro Sabiá. Virgulino deixou a ordem para que Silvestre fosse enterrar o corpo do jovem.

O cangaceiro Luis Pedro pegou o cavalo, montou e seguiu caminho. Misteriosamente o cavalo reapareceu alguns minutos depois parando ao lado do corpo sem vida do seu dono. Não se sabe se o cavalo foi solto propositalmente ou se o mesmo jogou ao chão o desconhecido que lhe montara.

Lampião confidenciou alguns dias depois, aos amigos Quincas e Aristéia, no povoado Várzea, que se pudesse voltar no tempo não atiraria naquele jovem, mesmo achando que o rapaz estaria fugindo para denunciar a polícia da chegada dos cangaceiros

Era o arrependimento de um crime sem as justificativas impostas pela luta do cangaço.

Até hoje se encontra uma cruz pendida sobre o local da morte de João e, todos os anos, os moradores do Povoado Serrote realizam uma corrente de oração em tributo da vítima inesquecível

LIVRO: LAMPIÃO EM PAULO AFONSO, João de Sousa Lima

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A NECROFILIA BESTIAL DE NENÉM.

Por João Filho de Paula Pessoa

Neném do Ouro era mulher do Cangaceiro Luiz Pedro, tinha este apelido por ostentar peças de ouro em suas vestimentas, em especial um imponente e valioso colar de ouro. Em Novembro de 1936 amparou Sila em seu ingresso no cangaço, sendo seu único apoio feminino no bando, mas dois dias após foram atacados pelas volantes. No Ataque, Neném se preocupou em proteger Sila, levando-a para um curral próximo enquanto os homens guerreavam e abriam uma rota de fuga. O Bando iniciou a fuga transpondo a cerca de arame farpado nos fundos de um curral, vários cangaceiros já tinham passado, Neném mandou Sila passar antes dela e quando já estava quase transpondo a cerca foi alvejada por um tiro mortal. Luiz Pedro tentou resgatá-la mas foi impedido pelos companheiros em virtude dela já está morta. O bando seguiu em fuga com Luiz Pedro em desespero, deixando o corpo de Neném para trás, que teria sido vilipendiado pelos os soldados, que teriam se servido sexualmente daquele corpo feminino inerte e instigado um cachorro a fazer o mesmo. Conta-se que Luiz Pedro sofreu bastante com a morte de sua companheira, entrando num luto permanente, não tendo mais outras mulheres até sua morte em Angicos em 1938. João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 29/01/2020.

Obs: Nossos Contos também são contados em vídeos no YouTube - Canal Contos do Cangaço. https://www.youtube.com/channel/UCAAecwG7geznsIWODlDJBrA

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

UM POUCO MAIS DE LUIS PEDRO

 Por Alfredo Bonessi

Alfredo Bonessi, Edilson e Comendador Mariano, em um dos encontros Cariri Cangaço-GECC

Apelidado de Catitu por Maria Bonita, que apelidava todos os componentes do Grupo de Cangaceiros, Luis Pedro ficou comprometido em morrer ao lado de Lampião após o acidente de tiro que vitimou Antonio Ferreira, irmão desse. Era estimado e respeitado por todos os cangaceiros e tido como um homem de coragem. Segundo Sila, a sua mulher Nenê morrera logo após apanha-la e ao pular uma cerca foi alvejada, sendo escudado o baque do seu corpo de encontro ao solo por aqueles que iam a sua frente. Luis Pedro foge da luta, mas depois tenta resgatar o corpo dela, sendo impedido a força pelos demais companheiros.

Segundo registros, a policia pôs um cachorro para violentar o cadáver de Nene. Talvez essa morte tenha sido o maior golpe da vida desse cangaceiro. Depois disso não temos registros dos seus feitos na vida cangaceira, mas episódios apenas, como daquela vez que após as brigas dos cachorros, de sua propriedade com o do Lampião, o chefe puxa a pistola para atirar no cachorro vencedor de Luis Pedro e esse arma o fuzil para atirar no chefe.

Um lance para ser questionado: a vida do leal amigo por um cão ? – que amizade é essa ?

Nenê e Luis Pedro

Outro que disse que puxou arma para Lampião foi Volta Seca – o que Sila contesta: se alguém fizesse isso Lampião matava na hora !. Outro que disse que também engatilhou arma para Lampião foi Labareda e se cuidava dele quando estava “danado da vida”. Já falamos que o grupo de Lampião não era comandado de uma maneira militar, com rigidez e disciplina como eram as volantes do Exército e da Policia. Havia respeito e consideração pelo chefe, que possuía uma intuição privilegiada, sabia mais, mas não na base do temor em relação a ele. Todos se respeitavam e seguiam Lampião como um líder carismático. Ele mesmo se cuidava de sua segurança interna, pois tinha sempre um homem de confiança a sua retaguarda, ora Juriti, ora Amoroso, ora Quinta-Feira, ora Luis Pedro. A noite, ao dormir, armava a sua rede, depois pegava as suas cobertas e ia dormir em outro lugar, no chão a maioria das vezes e durante a madrugada se acordava várias vezes, espreitava ao redor e depois voltava a dormir novamente.

 Não se pode negar que Luis Pedro era íntimo de Lampião e de Maria Bonita...

... muito próximo a eles, a ponto de dar uma palmada nas nádegas de Maria Bonita e os três, após isso, darem sonoras gargalhadas. Pergunto: você possui um amigo tão sincero assim e de confiança a ponto de poder dar uma palmada na traseira de sua mulher e você achar graça ? 

O fato que quando nos lembramos de Luis Pedro construímos uma imagem de homem leal, de amigo, de homem bom- predicados impróprios para foras da lei - e mesmo para soldados volantes daqueles tempos, muitos deles mais criminosos que os próprios cangaceiros. A grande diferença era que os militares estavam a serviço da Lei e os cangaceiros eram perseguidos em nome da Lei. 

Não temos noticias que o viúvo Luis Pedro, em dois anos restantes da sua vida cangaceira, tenha se aproximado de outra mulher dentro do bando ou fora do bando. Uma mulher acusou-o de te-lo visto aos amassos com Maria Bonita dentro de uma canoa – coisa que não acreditamos – Maria era uma mulher de vergonha e de caráter - não iria macular a união fruto de um amor sincero com o homem que amou até na hora da morte, além do mais essas coisas quando acontecem na vida das pessoas, se espalham mais que fogo em macega seca – mais hoje, mais amanhã, ele saberia e o mundo viraria de cabeça para abaixo.

"você possui um amigo tão sincero assim e de confiança a ponto de poder dar uma palmada na traseira de sua mulher e você achar graça? Foto Maria Bonita

Para falarmos mais de Luis Pedro, era dele a ideia de executar as cangaceiras que, viúvas e sem maridos, optavam para retornar para a casa dos familiares, com a desculpa de se fossem presas poderiam denunciar a rotina dos cangaceiros. Foi assim com Cristina, que já na estrada rumo ao seio de seus familiares, foi perseguida por Luis Pedro, Juriti e Candeeiro, e assassinada a punhal por eles, a mando de Lampião e com o consentimento de Maria Bonita, aproximadamente em junho de 1938 - fato esse que originou a desavença de Corisco e Dada para com Lampião e Maria. Corisco, ouvindo o gado mugindo triste, quase como um lamento, vaticinou: que é isso, parece que tá tudo se acabano !!!!!! – De fato, um mês depois foi a vez de Lampião e de Maria e dois anos depois, dele mesmo passar por essa experiência derradeira de dizer adeus a vida e dormir para sempre nos braços da morte.

Com relação ao fim da vida de Luis Pedro, testemunhas declararam que, iniciado o tiroteio, ele já estava fora do cerco quando retornou. Segundo Balão era na tentativa, entre muitas já realizadas, para apanhar o ouro que estava no interior das latas de óleo, na barraca de Lampião, bem de frente aos fuzis da volante que cuspiam fogo sem cessar. Outros afirmaram que era para cumprir o juramento feito ao chefe, de que morreria no dia que este morreria - não acreditamos nisso. Foi apanhado em cheio pelo fuzil de Mané Véio, soldado volante do Pelotão do tenente João Bezerra, que vinha em sentido contrario, descendo rumo a gruta de Angico - foi um tiro só e tudo se acabou para aquele cangaceiro rico e tido como boa gente.

Iniciado o tiroteio na madrugada de 28 de julho de 1938, na grota de Angicos, Maria Bonita leva um tiro na altura do ombro que saiu na frente, Lampião já está caído e se contorce, com um tiro que levara no lado esquerdo do umbigo. Maria leva um segundo tiro por detrás que lhe rasga o frente, ainda corre e vai cair junto a Lampião. Cessado o tiroteio, quando a volante invade o reduto, Lampião ainda se mexe e Maria, ainda viva, balbucia palavras intelegíveis – com certeza assistiu a tudo o que aconteceu naquele buraco. Quando o Tenente João Bezerra chega lá embaixo, Lampião está acabando de morrer e o Aspirante Ferreira de Melo já está com duas cabeças cortadas de cangaceiros dependuradas em ambas as mãos. Mais tarde afirma que Maria não foi degolada viva. As últimas palavras escritas nas páginas da História pertencem sempre aos vencedores, aos vivos que restaram para contar as suas versões sobre os fatos. Não há literato que consiga expressar e substituir a visão e a experiência de quem realmente participou daquele cerco, bem sucedido, naquela histórica e invernosa manhã ao lado do Rio São Francisco, quando o estado-maior do cangaço deixou de existir para sempre.

Não se pode negar que metade da população nordestina comemorou o feito policial de Angico...

...outros tantos guardaram silencio não acreditando e não retiraram o rifle detrás da porta por longos anos, como foi o caso de Zé Saturnino; outros se lamentaram e ficaram entristecidos porque a alegria do Sertão tinha se acabado com Lampião e os seus leais companheiros.

Alfredo Bonessi – Professor –Pesquisador – Estudante

Membro Fundador do GECC - Membro da SBEC

http://cariricangaco.blogspot.com/2011/12/um-pouco-mais-de-luis-pedro-poralfredo.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HÁ 92 ANOS O LONGO E DENSO PROCESSO CRIME CONTRA IOIÔ MAROTO E LAMPIÃO.

 Por José Valdir Nogueira


Em 1928, há 92 anos, foi aberto inquérito para apurar os acontecimentos que tiveram lugar em 20 de outubro de 1922, no Município de Belmonte. Em 7 de outubro de 1929, era publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco a sentença de pronúncia proferida nos autos do Processo Criminal daquele trágico acontecimento que resultou, entre outros, na morte do coronel LUIZ GONZAGA GOMES FERRAZ, diante do Promotor Público de Olinda, em comissão no Município de Belmonte: Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto), Virgulino Ferreira da Silva (Lampião), José Terto (Cajueiro), Antônio Cornélio, José Bizarria, José Teotônio da Silva (José Preto), João Porfírio, Feliciano de Barros, Antônio Padre (irmão de Luiz Padre), Pedro José Clemente (Pedro Cabôclo), Francisco José (Vereda), Tiburtino Inácio (filho do major José Inácio do Barro – CE), Antônio Moxotó, José Dedé (Baliza), Meia Noite, José Ovídio, Papagaio, José de Tal (Caneco), Miguel Cosmo, Raimundo Soares do “Barro”, Antônio Ferreira da Silva, Livino Ferreira da Silva, José de Tal (Caboré), Cícero Costa, Terto Barbosa, José Benedito, Manoel Barbosa, Olímpio Benedito (Olímpio Severino Rodrigues do Nascimento), Francisco Barbosa, Dé Araújo, José Flor (Manjarra), Antônio Caboclo (Pente Fino), Laurindo Soares (Fiapo), Manoel Benedito, Antônio Pereira da Silva (Toinho da Cachoeira), João Cesário (Coqueiro), Sebastião de Tal (Sebasto), Manoel Saturnino, Beija Flor, Pilão, Lino José da Rocha. Quanto aos outros indivíduos que tomaram parte no ataque, ignora-se ao certo o nome ou sinais característicos de cada um.  

Valdir Nogueira, Luiz Ferraz Filho e Sousa Neto

Além do coronel Gonzaga cujo assassínio era o fito principal do ataque, a ação dos criminosos vitimou ainda o soldado Heleno Tavares de Freitas, que caiu em poder dos bandidos quando acudia a chamada para a defesa; o velho Joaquim Gomes de Lira (Joaquim Padeiro); e João Gomes de Sá, que foi saqueado e ferido. Da parte dos atacantes, morreram o famoso Baliza e Antônio da Cachoeira (este, após o tiroteio, faleceu de parada cardíaca), e entre os inúmeros feridos estavam Zé Bizarria, Cícero Costa e o próprio Ioiô Maroto, que ficara aquartelado na casa do velho Quintino Guimarães.

Jose Valdir Nogueira, pesquisador e escritor; Conselheiro Cariri Cangaço - São José de Belmonte, Pernambuco.

Adendo por Jorge Remigio: "Amigo Valdir, esse inquérito deve ser o judicial. Me corrija se não for. Lendo o livro de Marcos Edíson de Araújo Clemente, pag. 212, 213, ele afirma que em relatório enviado pelo Delegado Especial Francisco Menezes Melo, de Vila Bela ao chefe de Polícia, Eurico de Souza Leão, em fevereiro de 1927, o qual relata as condições deploráveis em que se encontra a Delegacia daquela cidade. É bom referendar que Vila Bela ficava no epicentro dos movimentos de combate ao banditismo rural. O Batalhão já estava sediado em Floresta, mas é inegável a importância de Vila Bela. O Delegado afirma em relatório que encontrou alguns papéis sem importância, alguns depoimentos soltos e só dois documentos de importância. Um era o Inquérito Policial sobre o evento de Belmonte que vitimou o comerciante Luiz Gonzaga Ferraz. Esse inquérito foi instaurado mas ficou parado, engavetado. No caso, sem investigações. Em 1928 é instaurado um Inquérito Judicial, creio que devido toda essa desqualificação e prevaricação da burocracia policial da época. É um fato a ser investigado pelos estudiosos do tema, até porque a vítima tinha alta projeção na sociedade, era uma pessoa rica, no entanto, não houve o interesse do Estado na consumação das investigações do caso. Na esfera política, a família Pereira estava na oposição. Não tinha força para intervir no inquérito. Estácio Coimbra criou dez Delegacias Especiais  no estado. Esse relatório dar uma noção de como a máquina burocrática do estado era frágil nas cidades do sertão onde o crime de banditismo rural imperava."

Jorge Remígio, Conselheiro Cariri Cangaço.

 https://cariricangaco.blogspot.com/2020/09/ha-92-anos-o-longo-e-denso-processo.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

AINDA EM SERRA TALHADA, PERNAMBUCO, COM OS AMIGOS

 Por Geraldo Júnior

Ainda em Serra Talhada, Pernambuco, com os amigos Rubelvan Lira e Cristina Amaral, filhos do Tenente Nazareno João Gomes de Lira e do meu comparsa Luizão (Luiz Ferraz) com quem tenho uma eterna dívida de gratidão.

Não posso também esquecer em hipótese alguma de mencionar a amiga Leidjane Dantas, coordenadora da Casa da Cultura de Serra Talhada, Pernambuco, que me deu todo o suporte e atenção necessária para a realização dos meus trabalhos. Gratidão.

Para finalizar eu só tenho a agradecer a todos pela excelente receptividade que tive durante minha visita à histórica cidade de Serra Talhada, terra do maior cangaceiro da história e de muitos de seus maiores inimigos.

Amanhã faremos outras investidas... Opa... Quero dizer... Pesquisas pela cidade.

Boa noite a todos!

Geraldo Antônio De Souza Júnior

https://www.facebook.com/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

OS ETERNOS MISTÉRIOS DE ANGICO PARTE II

 Por Alfredo Bonessi e Juliana Pereira

Cariri Cangaço traz a segunda parte da Entrevista de Alfredo Bonessi a Juliana Ischiara, Angico! Parte II

6. Levando-se em condição ao que já leu, Lampião morreu conforme a literatura oficial contou e conta?

Ninguém sabe ao certo como Lampião morreu. Um repórter do Rio de Janeiro chegou a falar com os soldados que atiraram no rumo de Lampião, mas esse repórter não aprofundou o assunto, mesmo porque o momento era de festa, de alegria e a segurança era necessária, ou mesmo talvez como precaução, cautela com receio de uma vingança posterior por algum grupo de cangaceiros. Naquela ocasião ninguém poderia supor que o cangaço terminaria pois outros grupos ainda operavam como o grupo de Zé Sereno, Corisco, Labareda e Pancada. Em minha opinião a ocasião mais propicia de se saber a verdade era aquela em que os homens estavam eufóricos, comemorando e não tinham tempo de enfeitar a história, aumenta-la, diminuí-la, ou fantasia-la. Por isso que eu fico com as declarações do Comandante da volante proferidas três dias depois do ocorrido em Santana de Ipanema – sede da volante- quando ainda ferido deu declarações a esse repórter do Rio de Janeiro, em uma página de 25 linhas, como tudo aconteceu, em Angico - depois o Tenente baixou ao hospital para ser tratado.

pesquisador Alfredo Bonessi

7. Terá havido envenenamento ou alguma substancia capaz de deixar o bando sonolento ou mesmo sem reflexo?

Muita bebida alcoólica ingerida e a despreocupação que tudo estava bem. Essa idéia do envenenamento, creio eu, foi proferida por alguém do grupo para diminuir o feito da polícia e com a certeza de que mais tarde seria essa a verdade definitiva que deveria perdurar, a de que os cangaceiros foram mortos por uma procedimento vil por parte da policia, que não teve coragem de enfrentar os cangaceiros em uma combate leal - mas não foi nada disso - foi bobeira mesmo, e bala, muita bala para cima do pessoal dorminhoco e descuidado.

8. Porque escapou tantos cangaceiros, se estavam em total desatenção quando atacados? Porque só um policial foi atingido, posto que os cangaceiros já houvessem sido surpreendidos em ataques anteriores e mesmo assim saíram ilesos ou mesmo deixaram uma baixa maior na volante?

Porque o alvo do ataque era Lampião e a volante cercou a gruta. Quem estava espalhado pelas encostas dos morros e mesmo nos cimos, de lá mesmo escapou, alguns passando por cima da própria polícia. Não houve retaguarda porque a desorganização foi geral e não houve um líder de coragem para voltar e atacar os policiais que faziam festa no fundo do buraco. Mesmo porque muitos estavam desequipados, desarmados, a maioria feridos, arranhados pelos espinhos, desmuniciados, chocados ao saberem que Lampião, Maria Bonita e Luiz Pedro haviam havia morrido - noticias levadas por Zé Sereno que assistiu a morte do pessoal que estava na gruta ao redor de Lampião.

Zé Sereno à esquerda

Quanto ao soldado que morreu até hoje não se sabe como. Foi fogo amigo ? – foi fogo de algum inimigo dentro da polícia ? foi fogo de algum cangaceiro ? – dizem que foi Elétrico que baleou aquele soldado, sendo em seguida metralhado por João Bezerra – Elétrico não morreu de tiro, foi esfaqueado por um soldado da volante, procedimento esse que muito contrariou o Chefe que determinara a morte do cangaceiro a tiros e não a faca.

"Não houve um líder de coragem para voltar  e atacar os policiais que faziam festa no fundo do buraco"

Há uma versão que foi o soldado Mané Véio que viu o soldado sofrendo por ter levado um tiro no quadril e aí aliviou as dores do mesmo matando-o com um tiro. Note que o soldado foi imediatamente sepultado naquela mesma tarde, sem autópsia – ninguém deu importância ao fato – entretanto levaram para exame a cabeça dos cangaceiros. Isso por si só demonstra que alguém queria que a morte do soldado passasse despercebida pelas autoridades. Morto em combate o corpo do soldado deveria ser examinado por um legista. Mas mesmo assim, nesse caso se o mesmo tivesse levado tiros pela frente ou por detrás, se por acaso fossem encontrados em seu corpo os projéteis como se iria descobrir o autor ou autores dos disparos ? As únicas armas de calibres diferentes que atiraram foram as metralhadoras de João Bezerra e do Aspirante Ferreira de Melo, em calibres 7,63 ou de 9 mm. Teriam que ser examinados os projéteis encontrados no corpo do soldado pela balística – trabalho esse que naquele tempo ainda não tinha chegado ao interior do sertão.

O cangaceiro Balão assumiu publicamente a morte do soldado em declarações ao Dr Amaury, (Assim Morreu Lampião) afirmando que o soldado tinha acabado de matar o cangaceiro Mergulhão e estava dando coronhadas na cabeça do mesmo, e em ato subsequente encostaram o cano das armas e que disparam ao mesmo tempo, sendo que nele, Balão, não acontecera nada e que o soldado caíra morto. Com relação a escapar de ataques, vai depender muito como estava o dispositivo do grupo no terreno e a forma de como foram atacados. Em se tratando da Gruta de Angico quem estava lá embaixo não tinha como escapar – a policia estava perto demais – para uma bala de fuzil, em tão pouca distância, não há mandinga que sustente o corpo fechado.

9. Por que Lampião não usou a sua estratégia, já bastante conhecida e testada quando ouviu o primeiro tiro, se é que ouviu?

Não a usou porque ali naquele momento não deu tempo para nada, foi tudo muito rápido, além do mais depois que se aperta o gatilho de uma arma daquela e ela estiver apontada para alguém, não há tempo para mais nada. Quem leva tiro um tiro de fuzil, não escuta o som do tiro que o mata.

10.Qual seu parecer sobre o episódio Angico?

Angico é um mistério – o combate de Angicos é o resultado de um belíssimo trabalho policial – Angicos serve para reflexão para quem vive da lida das armas, que mais hoje, mais amanhã a lei baterá as portas de quem vive as margens da lei, quem quiser ser vitorioso sempre permaneça ao lado da lei, porque o crime de uma forma ou de outra não compensa - é uma ação incerta e a lei, vitoriosa contra o crime - é sempre certa.

Alfredo Bonessi  &  Juliana Pereira

http://cariricangaco.blogspot.com/2010/11/os-eternos-misterios-de-angico-parte-ii.html

Aniversário da AMLC1481522002230_PastedImage ASCRIM/ACADEM-PRESIDENCIA - CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO AO CONVITE DA “SESSÃO SOLENE DO ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA AMLC”. – ofício nº 024/2020 MOSSORÓ-RN, 01 de OUTUBRO de 2020. - HONRE-NO

 

ASCRIM/ACADEM-PRESIDENCIA - CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO AO CONVITE DA “SESSÃO SOLENE DO ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA AMLC”. – ofício nº 024/2020    

MOSSORÓ-RN, 01 de OUTUBRO de 2020.  

  

- HONRE-NOS COM SUA VISITA AO NOSSO SITE ASCRIM ACADEM, ATRAVÉS DO LINK      


  RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM/ACADEM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).”   

  

Quando nos enviam e recebemos um convite, na melhor brevidade, nos reportamos com dignidade e honra !  

   

É PRAXE DESTA PRESIDÊNCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO(VIA EPISTOLAR OU ELETRÔNICA), TEMPESTIVAMENTE(3 DIAS CORRIDOS), DIGNAR-SE RESPONDER, EM TEMPO HÁBIL, AOS ECLÉTICOS CONVITES DOS EXCELENTÍSSIMOS PRESIDENTES DE ACADEMIAS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM DIRIGENTE INTELECTUAL CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE, NO INTERCÂMBIO DOS QUE RESPEITAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.  

   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS/SOLENES E A CONFIRMAÇÃO, PERMUTADA, RECÍPROCA DOS PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE, O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES   DESSAS PLÊIADES.   

   

   DESTA FORMA, AGRADECENDO AO CONVITE DO ASCRIMIANO, EXCELENTÍSSIMO IDEALIZADOR E PRESIDENTE DA ACADEMIA MOSSOROENSE DE LETRAS E CORDEL-AMCL, M.D. GUALTER ALENCAR DO COUTO, RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE ESTAREI IMPOSSIBILITADO DE COMPARECER POR MOTIVOS DE ORDEM SUPERIOR DE SAÚDE. 

    OPORTUNAMENTE, EM TEMPO HÁBIL, TEREI A HONRA DE INDICAR E CONFIRMAR POR QUEM FAREI REPRESENTAR-ME  À ”SESSÃO SOLENE DE ANIVERSÁRIO DA AMLC”.          

       

     O SOLENE EVENTO ACONTECERÁ NO DIA 15.10.2020 (QUINTA-FEIRA), A PARTIR DAS 17:00HS,  na estação das artes poeta Eliseu Ventania no auditório jornalista Dorian Jorge Freire com capacidade reduzida de 50 pessoas ,utilizando as medidas de segurança como o uso de máscaras e a utilização do álcool em gel como também respeitando a distância seguidas em protocolo.   

         

  PORTANTO, REPASSO, COM SATISFAÇÃO, O ASSUNTO DO ALVO CONVITE, DE IGUAL MODO, POR CÓPIA, A0S INSIGNES DIGNITÁRIOS ELENCADOS NO “POST SCRIPTUM”, -OS QUE DISPONIBILIZARAM, GENEROSAMENTE, SEUS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS-, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS HONRADAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.    

    CONCLAMANDO AOS ACADÊMICOS E POTENCIAIS CANDIDATOS DA ASCRIM E DA RECÉM FUNDADA ACADEMIA DE ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM,  QUE COMPARECEREM E SE APRESENTAREM COMO TAIS NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, DEVEM USAR, RESPECTIVAMENTE, O UNIFORME COMPLETO OFICIAL(PELERINE E MEDALHÃO) DA ASCRIMOU TRAJE A ALTURA DA MAGNA SOLENIDADE, ATRIBUTO SIGNATÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.  

   

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,  

 

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO  

-PRESIDENTE DA ASCRIM/ACADEM-   

  

P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:  

  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.  

REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.  

MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES EDUCACIONAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.  

ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.  

ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.  

DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.   

C/CÓPIA PARA PESSOAS, EM GERAL, DA SOCIDADE,  

DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM.  

DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM 

===================================================================================
De: gualter couto <gualteracouto@gmail.com>
Enviado: quinta-feira, 1 de outubro de 2020 08:37
Para: ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES ASCRIM <asescritm@hotmail.com>
Assunto: Aniversário da AMLC
 
Convite

Convidamos o seleto e digno presidente desta nobre associação e futura que compreende a o suprasumo das nobres academias e seus diletos membros para neste dia 15 de outubro de 2020 as 17:00 horas na estação das artes poeta Eliseu Ventania no auditório jornalista Dorian Jorge Freire com capacidade reduzida de 50 pessoas ,utilizando as medidas de segurança como o uso de máscaras e a utilização do álcool em gel como também respeitando a distância seguidas em protocolo .

Des de já agradeço a presença 

Atenciosamente;

Gualter Alencar do Couto 
Idealizador e presidente.

Enviado pela ASCRIM

http://blogdomendesemendes.blogspot.com