Por José Mendes Pereira
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Por José Mendes Pereira
Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.
Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.
O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.
Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.
A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.
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Fotos:
1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";
2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;
3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.
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Por João Costa
A coluna de hoje é para falar de um clérigo católico: padre Agostinho Justino dos Santos, ex-capelão da Marinha do Brasil e atual do Cariri Cangaço, um sacerdote que recorrentemente se faz presente em eventos culturais e religiosos focados na pujante cultura nordestina e na persistência da fé que os peregrinos devotam aos seus santos.
Por Lampião e o Cangaço
Por Na Rota do Cangaço
Santílio Barros era o verdadeiro nome do cangaceiro Gato e não se tem na história do cangaço, outro homem que tenha sido tão sanguinário, perverso e frio como foi este cangaceiro. Era filho de Ana ( Aninha Bola) e Fabiano, um dos sobreviventes da guerra de Canudos, seguidor do reverenciado beato Antonio Conselhereiro. Era índio da tribo Pankararé. Alem de Gato, duas irmãs sua foram pro bando: Julinha, amante de Mané Revoltoso e Rosalina Maria da Conceição, companheira de Francisco do Nascimento, o cangaceiro Mourão.
FONTE: Blog Cariri Cangaço http://cariricangaco.blogspot.com/201...
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Transcrição de Antonio Correia Sobrinho
- “Mas esse tempo passou, hoje é diferente, vivo com a família em São Paulo, faço economia, gasto muito pouco, tenho três casinhas aqui.”
Rangel Alves da Costa
Depois de terem chacinado Antônio Monteiro e o menino Galdino mais atrás, na região da Lagoa do Tingui, Gato e seus comandados seguiram buscando mais sangue. Chegaram à casa da fazenda na Pelada, de propriedade de um senhor chamado Clemente, já trazendo outro sertanejo amarrado: Alfredo.
Gato e Inacinha |
Na casa encontraram Clemente e o seu filho chamado João. Instantes após, pelo fato de Alfredo afirmar que já não suportava tanto sofrimento e preferia a morte, então a cangaceirama nem pensou duas vezes, pois fizeram o sertanejo impiedosamente tombar pela terra.
Em seguida, sem qualquer motivação para tamanha brutalidade e covardia, mataram também o pai e o filho. A antiga casa foi sendo abandonada e ao lado, após fatos misteriosos surgidos, uma casinha de oração foi construída. Tempos após, contudo, uma capelinha foi erguida para zelar pelas cruzes de Clemente, João e Alfredo, que continuam em seu interior.
Os moradores da região afirmam que num dos cantos da capelinha marcas de sangue insistentemente surgem, ainda que atualmente cimentada. São fatos, memórias e histórias ainda presentes na Pelada e região, e que vivamente testemunham a terrível passagem do cangaceiro Gato e sua malta pelos sertões poço-redondenses.
Em julho, as pegadas dos turistas e pesquisadores estarão por aí. Quem quiser participar basta entrar em contato com o documentarista Aderbal Nogueira. Assim, nos dias 29 e 30 de julho, Poço Redondo se tornará num livro vivo para o conhecimento da história cangaceira nos sertões sergipanos do São Francisco.
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Clerisvaldo B. Chagas, 22 de agosto de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.755
A visita não foi programada. Uma surpresa nas pesquisas sobre o padre Cícero, nos fizeram chegar até a casa do senhor Manoel Daniel Filho, após visita a uma área invadida pelo Ipanema na grande cheia deste ano. O lugar chamado “Volta” ou “Volta do Ipanema” – expressão muita usada no passado – hoje está bem habitada, às margens do rio, parte mais baixa no extremo oeste do Bairro São José. Entretanto, esse ponto onde o rio faz uma curva, daí a denominação, continua com os mesmos aspectos de antigamente. Ali as águas subiram muito e invadiram residências no final de ruas que se cruzam em forma de “L”. Várias casas foram invadidas e outras derrubadas pela cheia. Até hoje permanecem os chamados “basculhos” secos nas pedras do Panema.
A cheia não chegara à casa do Sr. Manoel e podemos conversar à vontade na sua garagem em que está seu carro de boi de rodas de pneu, fruto de decreto do, então, prefeito Ulisses Silva, proibindo carros de boi de rodas de aros de ferro circularem no novo calçamento de paralelepípedos de Santana do Ipanema. Vendidos os bois, o carro bem feito aguarda comprador enquanto serve de depósito de madeira e panos do funcionário público aposentado. Seu Manoel fala da perna quebrada no seu trabalho caseiro, suas dificuldades para locomoção, mas não deixa em paz seus instintos de trabalhador: “enquanto descansa carrega pedras”, diz o homem conformado com sua deficiência. Devoto de Santa Quitéria, fala da vila pernambucana com grande propriedade.
Enquanto isso, sua esposa conta a graça alcançada com o padre Cícero do Juazeiro. Senhor Manoel Afirma sobre o carro: “Não tem uma folga em nada, é todo de craibeira e ninguém faz um igual a esse pelo preço que está à venda”. Continuo dialogando com aquele cidadão que eu, ainda criança e rapaz tanto o vi passando na minha Rua Antônio Tavares, ora a pé, ora comprando cinzas em um jumento, para os curtumes da Maniçoba. Agora na terceira idade. Nunca tive coragem de falar com ele, mas nas voltas que o mundo dá chego de cara com aquele adulto de outrora. E com tantas conversas agradáveis – até parecia que queríamos descontar o tempo de tantas eras em nosso mutismo. Ele muito me agradeceu pela minha palestra e eu saí de alma vibrante de alegria, pela oportunidade que a vida me dava e pelo muito que aprendi naquela rodada de simplicidade, segredo da vida.
Por Luci França Araujo
Tendo como palco giratório o Centro Histórico de Piranhas e a Grota do Angico e, como cenário o “encantado” rio São Francisco, sob os cuidados (cuidado essa é a palavra) do atencioso e afetuoso, Manoel Severo... e equipe, fez-se o espetáculo: Cariri Cangaço Piranhas 2022.
Depois de um tempo com a ribalta sob a meia luz (devido, dentre outras a necessidade, a de isolamento), ter a oportunidade de vivenciar a experiência desse evento para mim foi um privilégio.
Nos palcos, na coxia, nos corredores, todos fomos protagonistas, espectadores e admiradores. Além de interagir, exercitamos lindamente naqueles dias, a troca de conhecimento, a paixão e curiosidade pelo tema. Vivenciamos a arte essencial e necessária ao ser humano, a arte do encontro. Celebramos a vida!
O tema Cangaço sempre me despertou muito interesse. E, ao longo da pesquisa acadêmica do mestrado do meu companheiro Sérgio Ricardo Morais de Araújo França, que trazia ao centro das nossas conversas inúmeras vezes o tema, fez com que a minha curiosidade fosse ainda mais aguçada. Daí, materiais que trazem e tratam o tema e os desdobramentos do que ele reverbera na compreensão sobre as questões socioeconômicas do nosso país, tem me despertado cada vez mais o olhar e o pensar.
A História tem mesmo esse poder místico, de nos transportar para um tempo/espaço que não vivemos, ou que pelo menos pensamos não ter vivido. E essa história, sendo contada por descendentes de personagens reais de episódios tão marcantes no cenário real foi mágico para mim.
Foi muito especial ter sido “apresentada” ao brilhante pesquisador, Antônio Amaury Corrêa de Araújo, da maneira que fui. No meu aprendizado sobre a vida, conhecê-lo no ato solene de sua semeadura no rio São Francisco, foi um recorte místico: “...ser semeado no velho Chico, algo encantado! ”. Não sei se haveria algo mais simbólico ao reconhecimento da vida e da história de um homem apaixonado pela vida, pela história, pelo Nordeste, pelo cangaço, pelo País.
E ainda, como falar desse momento sem falar e saudar a uma das sementes, cria de Dr. Amaury, o Carlos Elydio, meus sentimentos e respeito pelo momento que passa e, carinho e admiração pela presença generosa, pela força e gentileza que é Ele.
Gostaria também de destacar dentre tantos encontros felizes, Luciana Nabuco e Ricardo Beliel, ouvi-los, estar com eles, mesmo que em breves momentos, foi um presente. Meus queridos Neri e Kydelmir Dantas, encontro com jeito de reencontro. A atenção e a delicadeza da Maria Otília Cabral Souza e a atenção, simpatia e generosidade de Gilmar Teixeira. Além de todos e todas, que tive o privilégio de compartilhar de alguma forma essa experiência.
Nessa vivência do Cariri Cangaço de Piranhas 2022, foram sopradas no solo fértil do conhecimento e da paixão pelo Cangaço, muitas sementes de amizades e afetos que brotaram ao longo do tempo e serão regadas com os abraços e novas histórias dos próximos encontros.
Que venha Cariri Cangaço Serra Talhada! Novo Palco, novo espetáculo e novos encontros! Gratidão, abraços, aplausos, saudações a todos!
Luci S. de França Araújo, Recife 18 de agosto de 2022
O Cariri Cangaço Piranhas aconteceu entre os dias 28 e 30 de julho de 2022 na cidade ribeirinha de Piranhas, baixo São Francisco, no estado de Alagoas, nordeste do Brasil.
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/08/cangaco-piranhas-2022-um-espetaculo-ceu.html
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