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sexta-feira, 24 de julho de 2015

O CANGACEIRO JURITI E AS CHAMAS DA MORTE.

Por  Cabo Francisco Carlos PMPR-RR

Depois da cruel refrega de Angicos, dizem que alguns cangaceiros feridos em combate, ainda morreram durante a fuga e foram sepultados pelos próprios companheiros em meio às caatingas, outros procuraram a casa de amigos e parentes para se tratar e curar suas lesões até se recuperarem totalmente, e após; seguiam rumo a outros Estados enquanto a maior parte deles se entregava às autoridades locais. Era o princípio do fim da era do cangaço, alguns líderes cangaceiros e asseclas ainda resistiram um bocado de tempo, tal como o bando do alagoano 


Cristino Gomes da Silva Cleto, Corisco ou “Diabo Loiro” que implacavelmente perseguido, foi impiedosamente abatido pela ferrenha volante do intrépido Tenente Zé Rufino, no dia 25 de maio de 1940 em Barra do Mendes no Estado da Bahia, findando de vez a era do cangaço.

Tenente Zé Rufino o homem que mais assassinou cangaceiros

Dentre os poucos cangaceiros que fugiram ileso do combate de Angicos, encontrava-se Manoel Pereira de Azevedo o valente cangaceiro Juriti, baiano de Salgado do Melão que até se entregar às autoridades do lugar, ficou algum tempo foragido perambulando pela região agreste próxima do Rio São Francisco, e quando soube da morte de Corisco, Juriti vendo e sentindo que o cangaço realmente chegava ao fim, conversou e convenceu sua

Maria do cangaceiro Juriti - Esta foto pertence ao acervo do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima - http://www.joaodesousalima.com

companheira Maria, a voltar para junto de seus genitores e demais familiares, e assim da mesma forma, posteriormente a supracitada mulher, também ajudou a convencer Juriti a se entregar ao Capitão Aníbal Soares em Jeremoabo. Então o tal cangaceiro após se render, apresentou-se ao oficial intermediário que em seguida o libertou para que voltasse a viver como um cidadão comum. Juriti já em trajes civis, depois de alguns dias naquela cidade, viajou para Salvador onde trabalhando em uma fábrica, permanecendo na capital por quase um ano, isto até 1941. 

Lampião e o cangaceiro Juriti

Sentimento é coisa que não se discute, coração é terra que ninguém pisa. E foi assim que Juriti traçou seu cruel destino seguindo ao encontro da morte; quando resolveu voltar para o interior no sertão de Sergipe. Juriti estava ansioso para rever alguns amigos de Pedra D’água e também saber notícias de sua antiga companheira a amada Maria, para depois seguir para Salgado do Melão sua terra natal. E viajando sem muitas expectativas, ele chegou até Canindé, o último porto navegável do baixo São Francisco.
             
Nesta cidade morava uma linda viúva chamada Deusdália  Nogueira, uma morena de longos cabelos negros encaracolados, trazia em seus olhos glaucos um olhar penetrante e sedicioso, seus dentes perfeitos apresentavam branquíssimos em sua boca quando esboçava um sorriso meigo e sedutor, seus lábios úmidos e convidativos enfeitavam ainda mais seu rosto trigueiro e encantador, tinha o tórax avantajado nos ombros e seus grandes seios eram rijos como o cerne da braúna;  sua cintura delgada sob seus largos quadris, além de moldar o seu corpo elegante, dava-lhe a forma perfeita do bojo de um violão. Deusdália não tinha filhos, e era filha única de um casal de portugueses, Dona Anália uma excelente costureira e o Sr. Manoel que era comerciante e dono de uma venda de secos e molhados em Canindé do São Francisco. O seu falecido marido era proprietário de um curtume, onde morreu intoxicado em consequência do trabalho.
               
Sargento Deluz

Nesta mesma urbe encontrava-se Amâncio Ferreira da Silva, o 3º Sargento Deluz que exercia a função de delegado e comandante do destacamento da polícia militar local. Deluz era um homem de estatura mediana, moreno de cabelos carapinha, forte e troncudo, mas feio, frio e muito violento, quanto muito se exaltava; sua voz mudava de tom durante a conversa, falava fino ora grosso e era muito perverso, pois além de usar dos métodos mais terríveis para castigar e assassinar os delinquentes que capturava, também procedia da mesma forma com os outros que já se encontravam presos sob a sua custódia. Por isso era muito temido e respeitado naquela região. Deluz era cortejado por muitas mulheres da cidade, por isso então sempre as esnobava, mas havia uma que ele amava veemente e a desejava de tal forma, que faria de tudo e ainda o impossível para tê-la só por um instante em seus braços e gozar as migalhas dos seus carinhos ah!  Mas esta o desprezava de uma forma tão cortês e gentil, que o bronco nem percebia, e ainda lhe enchia de valiosos presentes. O perfume que ele usava tinha uma essência insuportável.
          
Juriti tinha um porte físico perfeito, sua aparência atlética impressionava por demais as mocinhas das cidades e também as caboclinhas dos sertões que se desmanchavam de anelo por ele, sonhando um dia em gozar dos seus afagos. Em comparação a toda esta beleza, Juriti trazia em seu imo, uma terrível alma perversa inclinada a atitudes animalescas e brutais, pois era de praxe levar ao suplício com prazer extremo todos os infelizes que caíam como vítimas em suas mãos, assassinando-os com frieza e requintes de crueldades.
           
Ao chegar a Canindé do São Francisco, foi logo tomar uma cachaça para desembaralhar e clarear as ideias, e assim se dirigiu para a venda do Sr. Mané, e quando lá chegou, despertou logo o interesse de Deusdália que ao atendê-lo se engraçou com ele, começando uma prosa bem animada e a recíproca foi ótima. Juriti falou a ela que iria pousar na casa de um amigo e no outro dia iria para Pedra D’água rever alguns amigos e depois viajaria para Salgado do Melão, onde residiam seus familiares e todo o resto da sua parentalha, Deusdália pediu a Juriti que não partisse sem antes falar com ela. Fazia quatro anos que Deusdália era viúva, e sempre que podia, ela ia com uma amiga se refrescar do calor banhando-se na cachoeira de um córrego dali da redondeza. 

O Sargento Deluz descobrindo o laser das moças, sempre ficava na espreita e quando elas saíam, ele as sondava e as seguia até chegarem à queda d’água, onde escuso entre a vegetação, as observava tomando banho nuas nas águas mornas do riacho, daí então o miliciano não contendo seus impulsos lascivos, se masturbava até atingir o orgasmo.
          
No mesmo dia em que Juriti chegou a Canindé do São Francisco, já avisaram ao Sargento Deluz de sua presença na cidade, mas o miliciano não deu tanta importância ao fato naquele momento, por estar fazendo grande negócio, Deluz era proprietário de terras naquele lugar, pois ele era casado com a filha de um fazendeiro.            
          
Na manhã quente do dia seguinte, Juriti foi procurar Deusdália em seu estabelecimento comercial, e durante a prosa; ela perguntou ao cangaceiro se ele podia acompanhá-la até a um lugar  tranquilo para conversar sobre negócios. E assim foi feito eles partiram a cavalo até a tal cascata, lugar maravilhoso onde Deusdália ia esporadicamente se banhar com a amiga. Deluz logo que soube, armou-se até os dentes e partiu como um cão de caça no encalço deles.
         
Sob a sombra de um frondoso jequitibá, ela estendeu um lençol branco sobre a relva e sentando confortavelmente, pediu a Juriti que fosse até sua cavalgadura e apanhasse no alfoge, uma garrafa de vinho tinto, duas taças de cristal e trouxesse até ela. Ele assim o fez, em seguida abriu e também se sentou, mas bem à frente dela; pois apesar de ser um violento cangaceiro, ele era bem-educado e sabia se portar como um cavalheiro diante a uma dama. Durante a conversa Deusdália propôs a Juriti uma sociedade, para ambos ativarem novamente o curtume que era do seu falecido esposo, ele gostou da ideia e após tomarem algumas taças de vinho, ela o convidou para se banhar na cachoeira. A princípio ele ficou surpreso, mas enfim excitado concordou com a ideia, Juriti virou-se para tirar as roupas, e quando se voltou; viu a linda mulher já totalmente despida, entrar morosamente nas águas da pequena cachoeira, ele assim também fez; porém mantendo-se a uma certa distância. Ela de costas conversava normalmente com ele, enquanto se banhavam, parecia até que ela estava avaliando suas atitudes, mas o homem se mantinha sempre firme, agindo com a mesma postura. Mas enfim ela virou-se e pediu ao cangaceiro que ensaboasse todo o seu corpo nu. Juriti aproximou-se e com suas mãos hábeis na arte das carícias, deslizou suavemente o sabonete pelo corpo esguio da linda mulher, que mostrava a pele morena arrepiada de tanta excitação, e assim aos poucos foram deixando se  envolver nas delícias daquele momento mais sublime, o desejo de amar... Ele a beijava e a apertava com seus braços fortes, como se fosse um jaguar,  capturando uma inofensiva mateira em suas garras mortais, ela retribuía flutuando nas águas abraçando com as pernas sua cintura e com os braços segurando seu pescoço, posição esta que facilitava para que ele a possuísse. E assim prosseguiram, enquanto o sabiá sonoroso gorjeava interpretando a sua doce melodia, Juriti a penetrava delicadamente aos poucos, bem devagarinho para não a machucar, e mesmo assim por mais carinhoso e delicado que ele... Ah! Ela se contorcia toda num misto de dor e prazer, pois desde que ficara viúva até aquele momento não havia conhecido outro homem, era quase uma virgem. Após algum tempo, o cangaceiro sentindo que ela se desmanchava em deleites, na volúpia se satisfez também regando com um jorro de sêmen a mais bela flor do vale do São Francisco. E na tocaia por atrás do tronco da imburana, Deluz arrancava com os dentes lascas de madeira da coronha do seu rifle papo amarelo, vendo tal sena de sexo explícito com a mulher que ele mais desejava na vida. E mesmo assim, apesar do ódio; o graduado conteve sua fúria e não agiu naquele momento, só planejou uma cruel vingança para aquele que amargou ainda mais o seu acrimonioso coração.
           
Juriti e Deusdália muito felizes por terem se acertado em realizar um bom e vantajoso negócio, regressaram à Canindé, ela foi para a casa dela e ele conforme já lhe havia dito, seguiu com destino a Pedra Da água para visitar um amigo, depois voltaria à cidade para ficar em definitivo. Daí o terrível Sargento Deluz que ouviu tudo escondido, voltou a galope para a cidade e chegando na delegacia, ordenou ao cabo Vicente Preto que avisasse o soldado Zé de Firmino e Mamangaba um jagunço velho que era “bate pau da polícia”, e os deixasse de sobreaviso, já com tudo planejado para dar fim na vida do ex-cangaceiro.
               
Juriti posou na residência de Rosalvo Marinho, e de manhã bem cedinho que a corruíra gorjeava em seu ninho sob as telhas de barro da velha casa, Juriti tomava um café quente comendo um delicioso bolo de fubá junto do seu supracitado amigo, contando-lhe empolgado os seus planos futuros naquela cidade. A prosa estava muito boa, quando o Sargento mais seus três comandos que haviam cercado a casa e já se encontravam de arma em punho, surpreende os dois amigos e sorrindo irônico Deluz diz: 

- Mais qui surpresa! Nunca pensei qui Juriti fosse um passo tom manso, tom faci di se garrado. Teje preso cabra! Num quero cangaceiro perto de mim não. 

E sem nada poder fazer, o ex-cangaceiro é amarrado com uma corda de embira diante da mira das armas dos seus oponentes.
        
Revoltado com o ato covarde dos milicianos, Juriti desafia o sargento dizendo: 

- Deluz você é um covardi, eu sei quem você é! Mostre qui é homi e mi sorte, só assim você vai ficá sabendo quem sô eu. Vamu, mi sorte covardi! Você é um covardi! 

Deluz então transporta o pobre infeliz preso e amarrado numa carroça em direção a Canindé, mas depois de cavalgarem quase uma légua e meia, ao passar por um lugar chamado Roça da Velinha, próximo às fazendas Cuiabá, o sargento para sob as sombras de uma frondosa barriguda e ordena aos seus subordinados que ajuntem bastante lenha e as amontoa perto de um rochedo; e depois de construírem um aceiro ao redor, o graduado manda que ateiem fogo na madeira formando uma grande fogueira. Quando as chamas subiam eretas e bem aprumadas em direção ao infinito, que as brasas incandescentes oscilavam abraçando os raios do sol abrasador, bem no exato momento em que as caatingas retrocediam diante ao confronto com calor do fogo infernal, ouve-se um estanho comando: 

- Já ta boa! Ta muito boa! Sacode agora o cabra pra riba do fogo! 

Então o desventurado homem é impiedosamente lançado em meio às labaredas pelas mãos cruéis dos seus algozes, e o fogo impiedoso em pouco tempo transforma em carvão e cinzas o corpo do valente Juriti que morre sem dar um grito sequer. E naquele lugar funesto; além do que restou dos botões da braguilha de sua calça, ficam as marcas macabras daquela fumaça negra, a qual tingiu de preto as rochas que ali permaneceram por muitos e muitos anos, servindo como provas reais de um crime brutal, vindo de um veredicto banal resultante de um pré-julgamento de ódio e vingança. 

Ah! E Deusdália? Coitada! Lamentando mais uma vez a triste sorte, sempre ao passar por aquele local, a pobre viúva deixava uma linda flor banhada em prantos, que murchava aos poucos sobre as pedras aquecidas pelo sol tórrido que sempre castigou o agreste nordestino. E foi assim que se consumou o monstruoso assassinato que pôs fim na vida e nos sonhos de Manoel Pereira de Azevedo, o ex-cangaceiro Juriti do Salgado do Melão, que simplesmente pretendia seguir uma vida pacata e normal se tornando apenas um simples cidadão de bem.
                                                                      
Cabo Francisco Carlos PMPR-RR  “Saudações Militares”

Enviado pelo Cabo Francisco Carlos

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CORISCO... UM MERGULHO NO PERPÉTUO FUGAZ


Preparação para entrega do crânio de Corisco a Dadá:


Dadá zelando pelo sepultamento dos restos, finalmente, integrados de Corisco, em 13 de julho de 1977, no Cemitério da Quinta dos Lázaros, em Salvador, Bahia:



Enviado pelo professor e pesquisador do "Cangaço" Rubens Antonio administrador do blog: 

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EVOCAÇÃO DE CANUDOS...

Por Rubens Antonio

Os dois capuchinhos ao centro da primeira fileira, sentados, são o frei Evangelista, de Monte Marciano, e o frei Caetano, de S. Léo.

Foram estes dois os enviados a Canudos, em maio de 1895, para tentar dispersar a povoação... e que foram "ignorados" pelos conselheiristas.

Freio João, muito incisivo, provocou, na verdade, a ira dos conselheiristas.

Foram praticamente obrigados a uma fuga, para escaparem à ira daqueles.

Retornados a Salvador, o relatório chamou o que viram de "seita" e "Estado dentro do Estado".

Acabou este sendo um dos mobilizadores que levaram à guerra.

Foto do acervo do Convento Capuchinho de Salvador, Bahia.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

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CANGACEIRA DULCE: NOS CAMPOS DE TUA INFÂNCIA.

Por João de Sousa Lima 

Dia chuvoso, ontem, dia 23 de julho de 2015, saímos de Paulo Afonso com destino a Piranhas; no carro, eu, Nely, Josué, Tião Ruas e Marta, filha de Dulce, seguimos viagem para nos encontrarmos com Patrícia Brasil (secretária de turismo) e Jaqueline Rodrigues (diretora de cultura).

Nely, "Lampião" e Marta
     
A verdadeira missão seria levar Marta para conhecer o local onde nasceu sua mãe, a cangaceira Dulce.


Embarcamos e seguimos rio abaixo, chuva fina banhando todos. Nely brigando contra as marolas quase arrancou os ferros que apoiavam a cobertura do barco.


Chegamos à fazenda Jirimum, reduto do coronel Sinhô Correia.

o coronel Sinhô Correia era padrinho da cangaceira Dulce e em uma de suas casas Dulce nasceu, cresceu  e seguiu para o cangaço.

Marta, Tião Ruas e Josué
      
Visitamos as duas casas onde a história cita que Lampião e o coronel Sinhô Correia jogaram baralho.

Casa de Sinhô Correia

Depois da visita a casa grande da sede nos dirigimos a margem do rio onde se encontram os escombros da casa onde Dulce nasceu.

Nely, Jaqueline, João de Sousa Lima, Marta e Josué

Entre lágrimas e olhares atentos Marta pisou as terras onde sua mãe foi tão feliz e de onde guarda tantas boas lembranças.


Percorremos os campos da infância de Dulce e compartilhamos da emoção de sua filha Marta.

Às margens do Rio São Francisco, em uma manhã chuvosa, a infância de uma mulher foi relembrada, de cujas terras ela hoje aos 92 anos de idade sente saudades.


Nos escombros barrentos de adobes quebrados a história eterna dessa última guerreira do cangaço.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima administrador do blog: 

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NAUTÍLIA A IRMÃ DE JARDA PEREIRA (esta última era esposa do cangaceiro Chico Pereira) FALECEU!

Por José Mendes Pereira
Nautília de blusa cor clara e Raimunda Batista irmã da mãe de Maria das Graças Nóbrega

Clique neste link para ler sobre Nautília, artigo publicado em 07 de agosto de 2014
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/08/nautlia-e-irma-de-jarda-pereira.html



Através de Maria Das Graças Nóbrega com quem mantenho contato em sua página no facebook, recebi informações sobre Nautília irmã de Jardelina Nóbrega Pereira, viúva do 

Foto colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

ex-cangaceiro Chico Pereira, assassinado em Currais Novos, nas terras do Rio Grande do Norte, que Nautília faleceu em junho deste, segundo informações que repassaram para ela.

Maria das Graças de Nóbrega e seu esposo

Maria das Graças Nóbrega não tem parentesco com a família Pereira, mas tem com a família de Nautília, e muitas amizades através de contatos com Jardelina, e principalmente com Nautília, quando moravam na mesma cidade, e Nautília tinha grande amizade com sua família.

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CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO


Pela grandeza da Obra e pelo inconfundível talento do autor, Corisco - A Sombra de Lampião é mais do que recomendável, é imprescindível!

Palavras do Manoel Severo do 

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"LAMPIÃO - O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS"

Por Sabino Bassetti
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REAFIRMANDO A CORREÇÃO DE UMA REFERÊNCIA.

Por Rubens Antonio

Uma foto referencial é a da entrega, em 1938, do grupo de Zé Sereno, em Jeremoabo.


Recebida, por nós, primeira e generosamente enviada pelo nosso amigo Orlins Santana de Oliveira, foi, neste blog publicada, com sua informação:

“A única foto que se tem conhecimento tirada com a policia, cangaceiros e a igreja católica. Hoje ela pertence ao acervo da Família Ferreira-Expedita, Vera e outros."

Porém, o amigo se equivocou.

Aqui, uma imagem do conjunto da Igreja de Nossa Senhora da Piedade e o Convento dos Capuchinhos, em Salvador, Bahia.


Adentrando o mesmo, passando pelo seu pátio:


Chegamos ao seu centro de documentação, cujo responsável é o frei Ulisses Bandeira:


Este nos mostra um dos seus preciosos álbuns fotográficos:


E nos aponta uma foto única e original, de propriedade da sua ordem, guardada precisamente aí:


É a original da entrega dos cangaceiros, em 1938. na qual estavam presentes dois capuchinhos:


Corrige-se, assim, o equívoco anterior.


A foto é de propriedade da Ordem dos Capuchinhos, localizando-se no seu Convento, em Salvador, Bahia.


Seu endereço


Praça da Piedade, SN - Centro, Salvador - BA, 40060-300
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Aqui, reapresento a foto em resolução melhor:


Enviado pelo professor e pesquisador do "Cangaço" Rubens Antonio do blog http://cangaconabahia.blogspot.com

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