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segunda-feira, 5 de março de 2018

LIVROS SOBRE CANGAÇO



Adquira com o professor Pereira através deste e-mail:

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ESCOLHA A SUA CANGACEIRA


Por Volta Seca

Na semana do dia internacional da mulher (08 de março), qual das mulheres cangaceiras, abaixo, melhor representou o movimento do cangaço, com sua BRAVURA E DETERMINAÇÃO ? Dê o seu voto, em apenas, uma delas.

LEGENDA: 01 = Maria Bonita, 2= Dadá, 3= Durvinha, 4 = Cristina; 5 =Inacinha, 6 = Maria de Pancada, 7 = Moça; 8 = Neném, 9 = Quitéria; 10 = Sila; 11 =Adília, 12 = Dulce .

Fotos: Benjamin Abrahão/Abafilm/ Família Ferreira Nunes

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QUANDO ESTOU MEIO ASSIM...

*Rangel Alves da Costa

Quando estou meio assim... Mais triste que alegre, mais meditativo que prosista, mais reflexivo que atencioso, mais chuva que sol. Quando estou meio assim... Mais nostálgico que presença, mais saudoso que instante, mais choroso que sorridente. Quando estou meio assim... Mais distante que aqui, mais na nuvem que no chão, mais passarinho que andante. Quando estou meio assim... Mais entardecer que clarão do sol, mais enluarado que o dia aberto, mais vaga-lume que luz de poste. Quando estou meio assim... Mais carinhoso que a normalidade, mais carente que qualquer fartura, mais sensível que ausente. Quando estou meio assim... Mais poeira e pó que pedra dura, mais flor de mandacaru que espinho cru, mais pássaro triste que andorinha. Quando estou meio assim... Mais silêncio que voz, mais cabisbaixo que o pensador, mais entristecido que o enlutado. Quando estou meio assim... Mais dentro de mim do que aflora à pele, mais profundo que a rasura de tudo, mais humilde que a roupa velha. Quando estou assim, oh quando estou assim... Sou apenas eu, em mim. Quando estou assim, sou apenas eu. Em mim!
Quando estou meio assim... Um livro velho que ninguém mais lê, como um álbum antigo que ninguém mais olha, como um retrato amarelado que ninguém sequer percebe mais, então desejo ser apenas o antigo e o cheio de traças. Quando estou meio assim... Mais distância que o continente, mais longe que qualquer porto, mais ilha que qualquer cais, então nem olha para trás e querer retornar. Quando estou meio assim... Mais curtido de sol que um velho alforje, mais chamuscado de tempo que um envelhecido embornal, mais rachado na fundura que um cantil de sol, então junto tudo o que tenho e passo a ser caçador de mim mesmo. Quando estou meio assim... Mais cangaceiro que qualquer bandido, mais atrevido que qualquer jagunço, mais frio e voraz que qualquer facínora, então me submeto à irresignação e já não serei mais nem arma nem estampido. Quando estou meio assim... Mais triste que a noite chuvosa, mais pranto que toda saudade, mais aperreado que o desamado, então apenas choro e sofro mais e mais, e tanto mais até que o mar escorra e a calmaria faça navegar o meu barco. Quando estou assim, oh quando estou assim... Sou apenas eu, em mim. Quando estou assim, sou apenas eu. Em mim!
Quando estou meio assim... Uma pedra de sal que tão esmagada já não salga mais nada, um torrão de açúcar que tão devastado já não adoça mais, um vidro derramado de azeite sobre a mesa do tempo, então bebo e como do insosso do que ainda resta experimentar. Quando estou meio assim... Um vaso de flores de plástico que pede água pelo ressecamento, uma moringa no umbral de janela que chora sua umidade sem ninguém ter sede, uma porta apenas entreaberta que se sacode pelas ventanias do dia a dia, então sou natureza-morta numa moldura qualquer de uma parede qualquer. Quando estou meio assim... Apenas uma panela velha ao lado de um fogão sem lenha, um pote na trempe já de fundura rachada, um caneco esquecido em cima de um torno de parede, então abro a janela de trás e deixo entrar um pouco de esperança e luz. Quando estou meio assim... Assim como uma valsa num salão vazio, assim como um piano tocando sozinho, assim como um lustre que chora ao invés de iluminar, então eu bailo sozinho toda a alegria da vida. Quando estou assim, oh quando estou assim... Sou apenas eu, em mim. Quando estou assim, sou apenas eu. Em mim!
Quando estou meio assim... Ou me desfaço ou me refaço de vez. Nem meio nem metade quando estou assim. Ou me preencho ou me esvazio de vez. Sou o tudo ou sou o nada. E já não serei meio assim. E já não serei metade assim. A luz ou a escuridão. O tudo ou o nada. Pois quando estou assim, oh quando estou assim... Sou mais que apenas eu em mim. Quando estou assim, sou mais que eu. Sou tudo o que há em mim!

Escritor
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A AFILHADA DE SANTO ANTÔNIO.

Por Renato Borges de Sousa


Há muitos e muitos anos, no pequeno reino de onde vieram meus antepassados, havia um homem que possuía muitos filhos e maior prazer que concebê-los era o de conseguir padrinhos para os mesmos.

Pense, leitor, em um homem para gostar de fazer menino? E o danado não parou nem aos setenta anos, pois teve ainda uma “rapinha de tacho”, ou seja, uma última filha. Tal acontecimento fez com que tal homem ficasse noites e noites sem dormir, uma vez que todos no vilarejo eram padrinhos dos seus filhos. Ali, não havia mais compadres disponíveis.

Foi aí que ele prometeu que quando a menina nascesse ele sairia mundo afora e o primeiro forasteiro que encontrasse pelas estradas seria o padrinho da sua caçula. E assim, logo após a primeira curva saindo da cidade, se depara com um frei que, embora assustado com o inesperado convite, topa ser padrinho da pobre criança. Daquela vez, teria o tal seria compadre de Santo Antônio.

Nesse mesmo dia, batizaram a menina e o pai desejando homenagear o compadre coloca na filha o nome de Antônia. Ao se despedir, Santo Antônio faz um pedido ao pai: que ele eduque a criança da melhor maneira possível, pois quando ela tiver treze anos ele virá buscá-la.

No dia em que Antônia completou os treze anos, uma vez que a tarde já se esvaia, o pai pensando que o padrinho havia esquecido da promessa, saiu com a filha no rumo da cidade na tentativa de empregá-la. Mas no caminho, encontram com o Santo Antônio, que disse:

--- Levarei tua filha para ser feliz no palácio do rei. --- Confie em mim... só peço a vossa pessoa que de hoje em diante ela, em vez de Antônia, seja chamada de Antônio e que, em vez de vestidos, passe a usar roupas de homem, pois com tanta formosura, ela correrá perigo em meio a tantos nobres.

Assim, dirigiram-se padrinho e afilhada ao palácio. Antes de entrarem, Santo Antônio orienta a afilhada:

--- Se estiveres em alguma aflição, com muita fé pronuncie: “valei-me, meu padrinho”, que eu virei em teu socorro.

Entregue ao rei, Antônia foi servir de ajudante da soberana. E não demorou para que a rainha se apaixonasse pelo novo serviçal, uma vez que ela julgava que Antônia era um rapaz. Todavia, vendo que não era correspondida, passou a infiel esposa a envolver o novo súdito com intrigas, como da vez em que fofocou ao rei que Antônio havia dito que era capaz de colher, em uma só noite, todos os grãos de trigo dos campos do reino.

Curioso, o rei indaga Antônio sobre a suposta alegação, respondendo o pobre empregado que jamais dissera aquilo, mas que tentaria tal missão, pois não desejava deixar o rei desapontado. Então, foi ele aos campos rogando:

--- Valei-me, meu padrinho!

Nesse mesmo instante, Santo Antônio surgiu tranquilizando a afilhada:

--- Vá dormir embaixo daquela árvore... --- Pela manhã, tudo estará colhido e ensacado.

Se o rei ficou imensamente feliz, a rainha mais ainda apaixonada pelo ajudante, jurando a si mesma que se não fosse correspondida, faria de tudo para que o rapaz fosse mandado embora do palácio. Sob a nova tentativa da rainha, Antônia só pode dizer:

--- Majestade, eu não posso amá-la sem ser desleal ao meu rei.

Furiosa, a rainha vai ao esposo:

--- Eu joguei ao mar meu anel de diamantes, porque Antônio jurou que era capaz de resgatá-lo.

Requisitada à presença do rei, Antônia responde que aquilo jamais pronunciou, mas como não desejava deixar o rei desapontado, tentaria recuperar o citado anel. Indo a um lugar isolado, implora a pobre moça pela ajuda do padrinho, pronunciando a frase que aprendeu na estrada.

Nesse momento, mais uma vez surge o bondoso santo, pedindo que a afilhada fosse pescar, pois na barriga do primeiro peixe fisgado estaria o tal anel da rainha. Dentro em pouco, diante do trono do rei, ninguém conseguiria definir quem brilhava mais, se o anel que Antônia mostrava na palma da mão ou os olhos maravilhados do monarca.

Alimentada pelo ódio que vinha de cada recusa de serviçal, pela terceira vez, a rainha destila seu veneno:

--- Amor, Antônio afirmou que era capaz de resgatar nossa filha que está em poder dos cruéis mouros.

Chamada, novamente afirma Antônia que nunca dissera aquilo, mas que poderia tentar trazer de volta a princesa. E assim, partiu nessa aventura. Ao longo da estrada, pronunciando pela terceira vez: “Rogai-me, meu padrinho”, recebe preciosa ajuda:

--- Podes seguir, afilhada, até o final dessa estrada, onde encontrarás o castelo que mantém a princesa prisioneira. --- Não te preocupes, os guardas estarão em sono profundo e poderás trazer tranquilamente a filha do nosso rei.

Antes de ir embora, Santo Antônio entrega a afilhada uma vareta, pedindo que com esse objeto ela batesse três vezes na princesa: uma primeira vez, quando estivessem saindo da prisão; outra no caminho de volta e uma última quando estivessem na calçada do palácio.

Sabendo que a filha era surda e muda, aproveitando-se que o marido estava muito feliz em reencontrar a princesa, grita a rainha:

--- Amor, o Antônio jurou que conseguiria fazer nossa filha falar.

Sem perda de tempo, ali mesmo, sentencia o rei que se Antônio conseguisse tal façanha, receberia como prêmio a mão da princesa. Assim, mais uma vez, Antônia pede ajuda ao padrinho, que pede que ela, na frente do rei, pergunte a princesa sobre as três vezes que bateu nela com a vareta.

E tudo esclarece a princesa:

--- Bateste em mim na saída da prisão, porque minha mãe tentou te levar três vezes para a cama; --- Na estrada, porque Santo Antônio é teu padrinho... --- E aqui na calçada, porque não es rapaz; es moça!

Dessa maneira, ao mesmo tempo em que o rei se decepcionou com a infidelidade da rainha, estava encantado com todas as maravilhas que Antônia vinha fazendo. Não perdendo tempo, baniu a rainha maldosa, casando-se com Antônia que, após aquele dia, assumiu seu nome original, além de só usar belos vestidos, seguindo por muitos anos protegida pelo famoso padrinho, Santo Antônio.

Essa é uma antiga narrativa portuguesa, ainda escrita em Português arcaico, mas que tentei lapidá-la, sugerindo uma roupagem mais mossoroense.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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PM DE PERNAMBUCO E CARIRI CANGAÇO EM HOMENAGEM A VOLANTE ZÉ CAETANO

Conselheiro do Cariri Cangaço Junior Almeida e o comandante do 9 BPM Garanhuns, tenente-coronel Paulo César Gonçalves. 
A Polícia Militar de Pernambuco, através Nono BPM de Garanhuns em parceria com Seminário Cariri Cangaço vai homenagear o bravo capitão José Caetano, integrante da Força Pública do Estado, sendo o oficial um dos maiores nomes na luta contra o cangaço e banditismo rural do final do século XIX até a década de 1920 do século passado. Zé Caetano combateu desde Antônio Silvino, Sinhô Pereira e o próprio Lampião.

A programação da cerimônia ainda está sendo preparada pelos organizadores e em breve estaremos divulgando, mas podemos adiantar que a solenidade está prevista para a quinta-feira dia 14 de Junho de 2018. O túmulo do volante já foi restaurado pela corporação e a cerimônia promete ser o marco de reconhecimento da bravura de José Caetano, que segundo Sinhô Pereira, foi o militar mais valente que ele conheceu. Sobre Zé Caetano, disse o chefe de Lampião: "Um bravo no mais duro da refrega".

Junior Almeida
Pesquisador e Escritor - Capoeiras, Pernambuco
Conselheiro Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2018/03/pm-de-pernambuco-e-cariri-cangaco-em.html
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CANGACEIRO NOVO TEMPO

Material do acervo do pesquisador Janio Oliveira

Vasculhando nosso HD na sessão de velhos textos encontramos este episódio envolvendo o cabra Novo Tempo do sub grupo de Zé Sereno. Foi transcrita pelo coronel Geziel Moura de Belém do Pará.

No município de Porto da Folha (SE) existia a fazenda Lagoa de Crauá de João Domingos que também era coiteiro de Lampião e Zé Sereno.

 Numa certa feita os cabras tiveram um tiroteio com as volantes de Zé Rufino e Cabo Besouro. Dentre mortos e feridos Novo Tempo foi alvejado no braço e logo retirado do campo de batalha e colocado no mato pelos seus amigos. Após o combate os cangaceiros fogem sendo avisado por Zé Sereno que tal cabra não se encontrava entre eles. Novo Tempo andou vagando uns dois dias pelas caatingas sergipanas procurando auxílio, já tendo seu ferimento do braço em lastimável estado inclusive com larvas e inchaço causando fortes dores.

Leônidas, o filho da dona da fazenda Pedra D’água foi quem avistou Novo Tempo se aproximando de tal fazenda, gravemente ferido e começou a cuidar do cabra a base de creolina pois as larvas (varejeiras) já se espalhavam pelo corpo todo e logicamente se concentrando no braço lesado que inclusive já cheirava mal. Após este tratamento inicial Novo Tempo pede um cavalo e mesmo ferido parte com destino a fazenda Cuiabá com grande dificuldade durante dois dias no mato.

As moscas varejeiras retornam ao ferimento do cabra e mais larvas surgem em tal lesão, já no sexto dia resolve procurar socorro na fazenda Pau Preto de Antônio Carvalho grande coiteiro sergipano. Novo Tempo encontra um vaqueiro da fazenda chamado Antônio José quase sem força e o mesmo se prontifica para ajudá-lo levando-o até um lugar no mato bem fechado e tirando o revólver 32 do próprio Novo Tempo encosta o cano da arma no ouvido do pobre cangaceiro e dispara. Quando o falso coiteiro ia começar a rapinagem dos bens de Novo Tempo chega Juriti e Balão.

Esses dois cangaceiros vieram devido aos tiros que ouviram e perguntaram para Antônio o porquê do tiro e também por Novo Tempo. 

O coiteiro mentiroso falou aos cangaceiros que foi uma cobra que acabara de matar e que Novo Tempo estava ali próximo, vale lembrar que esses dois cabras vaziam parte do sub grupo de Zé Sereno, que como já se sabe era cunhado de Novo Tempo, e que este chefe de cangaceiro tinha mandado várias patrulhas para tentar encontrar seu cunhado.

Os dois cabras foram em busca de Novo Tempo e o coiteiro aproveitou e montou seu cavalo e fugiu para a fazenda Santa Filomena também de Antônio Carvalho pois sabia que ali se encontrava seu patrão. Juriti e Balão ao chegar no lugar indicado pelo coiteiro já pensava em levar o cadáver do amigo mas quando Alçi chegou não encontrou o corpo do cangaceiro só sangue fresco no local e marcas de alguém que se arrastara pelo mato feito cobra. Mais adiante os cabras encontraram Novo Tempo saciando sua sede.

Os cabras pegaram o amigo e foram pegar seus cavalos e perceberam que o coiteiro não mais estavam ali. Novo Tempo mais morto que vivo foi levado para a fazenda Mandassaia onde era o coito de Zé Sereno sendo tratado pelo próprio cunhado se alimentando apenas de alimento liquido. Dias depois Zé Sereno pergunta para Novo Tempo:

- O ferimento do braço foi na fazenda de João Domingos e esse buraco na cabeça?

Novo tempo não conseguia se expressar direito devido a lesão na cabeça mas conta ao cunhado tudo o que aconteceu com Antônio José, o coiteiro traidor. Quando Antônio José chega na presença de Antônio Carvalho e conta todo o ocorrido, o coiteiro-mor diz:

- Você se meteu em desgraça pois saia dela, de sua família eu cuido, mas para vc não dou um tostão furado.

Este coiteiro ainda ficou escondido pelo mato algum tempo, mas não aguentando volta para sua casa na Fazenda Pau Preto. Zé Sereno chega em tal fazenda pega o Judas e o leva para o mesmo lugar onde tentou matar Novo Tempo, penduram Antônio de cabeça para baixo e começa a balançar o corpo do coiteiro e no vai e vem os punhais são usados pelos cangaceiros de Zé Sereno que matam Antônio José desta forma. Muito tempo depois logo após as entregas Sereno disse ao cunhado:

- Cunhado, você não está estranhando este caroço no pescoço,

Novo Tempo responde: - Estou sim...

Zé Sereno então diz que é a bala de Antônio dos Pau Preto e pergunta se Novo Tempo quer que ele extraia a bala com o consentimento do cunhado Zé Sereno pega uma faca de lâmina bem afiada derrama cachaça e extrai a bala que entrou pelo ouvido e que cujo projétil o corpo estava rejeitando.

Vale ressaltar que Novo Tempo morreu de velho em algum lugar de Minas Gerais
Fonte: Lampião acesso.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=782785378597075%2C782759515266328&notif_id=1520250748925549&notif_t=group_activity&ref=notif

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ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA



C O N V O C A Ç Ã O

A Diretoria da Associação dos Docentes da UERN – ADUERN/Seção Sindical do ANDES/SN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONVOCA todos os professores da UERN para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará na Área de Lazer Prof. FRANCISCO MORAIS FILHO, no dia 07 de março de 2018, quarta-feira, em primeira convocação, com 20% do número de sindicalizados, às 8h:30min; em segunda convocação com 10% do número de sindicalizados, às 8h:45min; ou, em terceira e última convocação, com qualquer quórum, às9:h, oportunidade em que serão apreciados os seguintes pontos de pauta:

1.  INFORMES;
2.  AUXÍLIO SAÚDE
3.  AVALIAÇÃO DO MOVIMENTO GREVISTA.

Mossoró (RN), 05 de março de 2018 

Profª. Rivânia Lúcia Moura de Assis
Presidenta

Jornalista

Cláudio Palheta Jr.

Telefones Pessoais :

(84) 96147935
(84) 88703982 (preferencial)

Telefones da ADUERN:


ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Fone: (84) 3312 2324 / Fax: (84) 3312 2324
E-mail: aduern@uol.com.br / aduern@gmail.com
Site: http://www.aduern.org.br
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidenta da ADUERN
Rivânia Moura

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso


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LAMPIÃO, UMA MARCA.


Por Verluce Ferraz

Sempre será polêmico o assunto em virtude de boa parcela de seus seguidores não desejarem seu representante no cangaço com características diferentes da tão atribuída “machão”; mesmo que essas características sejam compatíveis com o estilo do cangaceiro Lampião e de sua companheira Maria Bonita. Ele repassava a imagem de machão temido; as armas em punho foram seu salvo conduto. Ela, seguindo o seu companheiro, parecia dizer: eu sou a mulher do Capitão. Não cozinho e nem passo, sou mulher do grupo.


As outras que me acompanham, obedeçam! Mas por que o casal impunha tantas regras aos grupos cangaceiros? A alma peregrina do cangaceiro Lampião vivia afastada das mulheres; a de Maria já não representa essa solidão; foi casada separando-se por falta de afinidade com o marido Zé de Neném. Brigava muito com o marido e se metia a fugir vez por outra para a casa da prima, Maria Rodrigues da Sá, com quem partilhava de seus ‘segredinhos’ ((“A trajetória guerreira de Maria Bonita – A Rainha do Cangaço” –LIMA, João de Sousa Lima). 

Brigas eram comuns entre a Maria e o Zé que resultava em separação; volta e meia acertava a casa da amiga de infância com quem se relacionava muito bem. Maria aprendeu a bordar e seus bordados foram elo entre ela e Lampião. Ele que tanto se a perfilava recebeu da Maria os seus bordados e com isso ‘um dote’ e isso favorecia como ‘modelo’ que estenderia ‘sua marca aos grupos’. Essa ‘marca’ é que vai originar o livro Lampião, o Mata Sete, do juiz sergipano Pedro Morais, causando indignação a muitos de seus leitores.

https://www.facebook.com/psicologiadocangaco/photos/a.494025067611338.1073741828.494013557612489/609695672710943/?type=3&theater

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PESQUISA REALIZADA PELA UERN APONTA QUE CARNAVAL DE APODI MOVIMENTOU MAIS DE R$ 5 MILHÕES

Por Iuska Freire

A viabilidade econômica do carnaval de Apodi, um dos mais famosos da região Oeste, foi comprovada em pesquisa realizada por professores e alunos da Faculdade de Ciências Econômicas da UERN (FACEM/UERN).


Na manhã desta sexta-feira (02), o relatório da pesquisa foi entregue oficialmente ao prefeito Alan Silveira, vice-prefeita Hortência Regalado e sua equipe, pelo reitor Pedro Fernandes, o coordenador da pesquisa, prof. Leovigildo Cavalcanti, a aluna Thayná Rodrigues e pela diretora da FACEM, professora Genivalda Cordeiro, dentre outros.

http://mossorohoje.com.br/noticias/20885/veja-quais-sao-as-atracoes-do-carnaval-2018-em-apodi

O reitor Pedro Fernandes agradeceu a confiança da prefeitura de Apodi. “Uma pesquisa como essa contribui com a formação e inserção social da Universidade”, comentou Pedro Fernandes.

Conforme o prof. Leovigildo Cavalcanti, o carnaval de Apodi movimentou R$ 5.080.000,00 e gerou 483 empregos informais, atraindo um público superior a 82 mil pessoas. Outro dado que chama a atenção é a aprovação do esquema de segurança por 88% dos entrevistados.


Atuaram na pesquisa 13 estudantes e dois professores coordenadores. Além de apresentar em dados o impacto econômico do carnaval, os coordenadores da pesquisa aconselharam algumas medidas que podem contribuir com o crescimento do evento: “É importante trabalhar em três frentes: turismo, economia e comunicação. Quanto antes vocês divulgarem a programação melhor, assim, a rede hoteleira vai ser impulsionada”, afirmou Leovigildo.

“Fico feliz com o resultado. O estudo demonstra que o carnaval é viável para o município de Apodi. Com esse documento em mãos podemos trabalhar junto com a Câmara Municipal e captar recursos para o próximo ano”, afirmou o prefeito Alan Silveira, ressaltando que os dados serão apresentados durante audiência pública a ser agendada na Câmara Municipal de Apodi.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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EX-CANGACEIROS "VINTE E CINCO", "CANDEEIRO" E SILVIO BULHÕES, FILHO DE CORISCO E DADA. UM VÍDEO COM O SELO ADERBAL NOGUEIRA..


https://www.youtube.com/watch?v=GnXiewVyNVE

Ex-cangaceiros "Vinte e Cinco", "Candeeiro" e Silvio Bulhões, filho de Corisco e Dada.

Um vídeo com o selo Aderbal Nogueira.


Publicado em 18 de out de 2017

Vinte e Cinco, Candeeiro e Silvio bulhões filho de Corisco e Dada.
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Postado por Voltaseca Volta

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