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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

NOVO LIVRO DE ARCHIMEDES MARQUES

Chegou o volume 2 de 'Lampião e o Cangaço na historiografia Sergipana'

Recebi, ontem, o novo livro do escritor sergipano Archimedes Marques, 'Lampião e o cangaço na historiografia Sergipana'. Essa magnífica obra e, fiquei surpreso com o grande conteúdo e, novidades que o mesmo traz. São quase 400 páginas, com fatos novos, inclusive uma certidão do casamento da cangaceira Dulce, com o também, cangaceiro, Criança. Uma iconografia muito rica, que vale a pena ter em sua biblioteca.


Foto: TV Aperipê

Neste segundo volume passeamos sobre a estada, a passagem, a vida das cangaceiras naqueles inóspitos tempos, suas dores e seus amores nas guerras do cangaço e também após esse tempo para aquelas sobreviventes.

A história do município de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo.

A histórica e linda Laranjeiras dos amores e horrores, não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor.
  
O autor a esquerda, na ocasião do coquetel de lançamento em Aracaju.
Fonte Site do Bareta.

Boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico.

Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço. A excelente obra pode ser adquirida diretamente com o autor, através do email: archimedes-marques@bol.com.br

Resenha e Transcrição de Volta Seca, administrador do grupo Lampião, Cangaço e Nordeste - Facebook.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/05/novo-livro-de-archimedes-marques.html

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DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD RUI FACÓ. CANGACEIROS E FANÁTICOS: GÊNESE E LUTAS


O livro divide-se em três capítulos, sendo o primeiro “O despertar dos pobres do campo”, o segundo “Canudos e conselheiros” e o último “Juazeiro e Padre Cícero”. Nesses capítulos, Rui Facó, a partir de uma leitura marxista, faz uma análise histórica dos fenômenos que ficaram conhecidos como “fanatismo” e “banditismo”, ocorridos do último cartel do século XIX e início do século XX no interior brasileiro. O autor analisa principalmente os acontecimentos de Canudos (1896-1897) e Juazeiro, duas rebeliões que, segundo ele, teriam um forte cunho religioso, mas não podem ser explicadas e entendidas somente por esse traço característico.

Para o autor, foi a luta de classes entre os homens pobres do campo e os fazendeiros a maior motivação desses movimentos; era, segundo ele, “uma luta aguerrida contra o latifúndio, contra a miséria e contra a exploração”. Ele caracteriza Contestado (1912-1916), Caldeirão (1936-1938), Pau de Colher, Pedra Bonita e o cangaceirismo — fenômeno que se prolongou até a década de 1930 — também como expressões de conflitos no interior do país. Para Facó, o latifúndio geraria lutas de classe desde sua origem. De início, com fazendeiros tentando salvaguardar suas propriedades de ataques de índios; depois contra as incursões de posseiros; mais tarde contra cangaceiros e fanáticos; e naquele momento contra o proletário rural sem terra.

Rui Facó, em Cangaceiros e fanáticos, faz uma análise da conjuntura que propiciou os acontecimentos de Canudos e Juazeiro. Para ele, esses movimentos aconteceram num período de crise de ordem econômica, ideológica e de autoridade. Era época em que findava o Império e a escravidão era abolida. Esses acontecimentos teriam abalado os critérios de mando da sociedade brasileira, principalmente no Nordeste. Contudo, nada disso permitiu que relações de produção de tipo superior, à base do trabalho livre, surgissem. As relações no campo, principalmente no Nordeste, continuavam a ser majoritariamente servis.

Além da crise do instituto escravista, o Brasil vivia também a crise do latifúndio pré-capitalista e o arruinamento dos antigos engenhos banguês do Nordeste. Os antigos engenhos de açúcar ruíam e eram substituídos pelas usinas de açúcar, sem que acontecesse, segundo Facó, uma revolução na Zona Canavieira. Uma nova estrutura mecânica foi implantada com as usinas de açúcar, mas os arcabouços do velho latifúndio permaneceram intactos. A usina intensificou, segundo ele, o processo de monopolização da terra. A renovação técnica preservou a situação de miséria das massas sem terra e agravou a concentração de terras no Nordeste.

Deste modo, Rui Facó considera que os “cangaceiros” e “fanáticos” eram o fruto da decadência de um sistema socioeconômico que tinha o latifúndio semifeudal como nexo fundamental. Essa situação de crise teria se agravado sobremaneira quando o centro da gravidade econômica se transferiu do Nordeste para o Sul, por conta do café. O latifúndio continuaria a entravar brutalmente o crescimento das forças produtivas, a mecanização da agricultura e o crescimento das indústrias. O monopólio da terra continuava a promover uma divisão de classes sumária: o senhor de grandes extensões de terras e o homem sem terra, o semisservo.

O Nordeste, do final do século XIX e início do século XX, é caracterizado pelo autor como uma sociedade em estágio econômico seminatural, na qual o capitalismo e as cidades tinham pouca influência e repercussão sobre o latifúndio semifeudal. As relações entre usineiro e homens pobres eram semisservis, pré-capitalistas.

Para Facó, o latifúndio reduzia as populações do interior ao mais brutal isolamento, ao analfabetismo quase generalizado, e deixava como única forma de consciência do mundo exterior a religião ou as seitas nascidas nas próprias comunidades rurais — vertentes do catolicismo. Os homens sem terra, ao formarem grupos de cangaceiros e seitas de “fanáticos”, como ficaram conhecidos Juazeiro e Canudos, organizaram-se e rebelaram-se por uma melhor condição de vida. Esses movimentos teriam sido rebeliões inconscientes contra a servidão da gleba, contra o latifúndio. Tiveram boa dosagem de misticismo religioso — o autor não nega —, mas eram mobilizados fundamentalmente pela dinâmica da luta de classes.

Com esse argumento, Rui Facó contrariava os historiadores que exageraram o misticismo religioso dos habitantes de Canudos e Juazeiro. Atribuindo-lhes a classificação de “fanáticos”, esses estudiosos retiravam o conteúdo progressista e reformador desses fenômenos, dando-lhes um sentido pejorativo.

O autor enumera ainda como uma das causas para o “banditismo” e do “fanatismo” o fato de o latifúndio criar em seu entorno um excedente de mão de obra capaz de assegurar a quase gratuidade da força de trabalho. Isso possibilitava a imposição de relações semisservis aos pobres do campo. Deste modo, criava-se no Nordeste dos fins do século XIX e início do XX um contingente de pessoas pobres, sem bens e sem terra, nômade, que fugia da seca e não era absorvida pelo latifúndio, mas tinha algo a reivindicar, ainda que não soubesse formular claramente essa reivindicação. Segundo Facó, a reação à miséria e à fome teria vindo com a formação de grupos de cangaceiros e de seitas místicas.

Facó aponta ainda que a ruptura da estagnação no campo se iniciou com o êxodo em massa de nordestinos para a Amazônia e para o Sul, por causa do surto da borracha e do cultivo do café, respectivamente. A fuga teria sido ocasionada também pelas constantes secas do Nordeste. Para ele, a emigração era o primeiro passo na busca de outras condições de vida e permitia que os homens pobres do campo se evadissem da imobilidade multissecular em que viviam. Graças ao contato com outras formas de vida social, estes migrantes, quando retornavam ao Nordeste, voltavam diferentes, menos conformados com a vida de miséria e de fome que levavam.

Não só o monopólio da terra explicaria o cangaço e o “fanatismo”. O atraso econômico, o isolamento do interior, o imobilismo social também seriam fatores geradores do cangaço e do “fanatismo”. Por essa razão, para o autor, a penetração do capitalismo no meio rural seria de suma importância, já que possibilitaria a existência de novas relações de produção e de troca, permitindo que o semisservo saísse da estagnação do meio rural e abrindo novos caminhos para os bandos de cangaceiros e para os místicos itinerários dos beatos e conselheiros.

Deste modo, com essa argumentação, Rui Facó contrariava as explicações, como as formuladas por Euclides da Cunha, que viam o cangaço com o resultado da má eugenia, de atavismos étnicos. Contrariava também aquelas que afirmavam que as condições biológicas geravam o fenômeno do cangaço. Assim, Rui Facó explicava o cangaceirismo e o fanatismo pelas circunstâncias sociais e econômicas, pela extrema desigualdade social provocada pela grande concentração de terras, acentuada pelo débil desenvolvimento do capitalismo no interior do país, local onde se constituiriam, de acordo com a sua leitura marxista, relações de produção pré-capitalistas, semifeudais, e que era marcado pelo pouco incremento das forças produtivas.

Longe de considerá-los como criminosos, como fez a historiografia do início do século XX, Rui Facó considerou os pobres do campo envolvidos nessas rebeliões como o resultado do atraso econômico. O “banditismo” e o “fanatismo” seriam movimentos subversivos, “elementos ativos geradores de mudança social” e “contestadores da pasmaceira imposta pelo latifúndio”. Esses homens eram consequência dos choques de classe e das lutas armadas. Seriam, assim, o prólogo de uma revolução social que estaria por vir. Segundo ele, “banditismo” e “fanatismo” eram “elementos regeneradores de uma sociedade estagnada”, preparadores de uma nova época, representando um “primeiro passo para a emancipação dos pobres do campo”.

A opinião que marca a singularidade da interpretação de Facó é a de que Canudos e Contestado foram movimentos de cunho religiosos que revelavam uma drástica separação entre religiosidade popular e a religião oficial da Igreja Católica. Na sua interpretação, o “fanatismo” constituía uma ideologia de cunho místico, condizente com a condição de vida das populações rurais do final do século XIX e início do século XX, que era contrária à ideologia das classes dominantes e das camadas médias urbanas.

Assim, ao longo do livro Cangaceiros e Fanáticos, Facó defende que a seita abraçada pelos homens pobres do campo, como toda ideologia, tinha um conjunto de conceitos morais, religiosos, artísticos que traduziam suas condições materiais de vida e eram antagônicos às ideologias das classes dominantes. Ele considera que em todos os casos analisados — principalmente em Juazeiro, Canudos e em Contestado — as massas espoliadas teriam criado uma religião própria, uma espécie de consciência primária, no sentido marxista do termo, que lhes serviu de instrumento na luta por sua libertação social contra o latifúndio e contra as relações semifeudais de produção.

O “fanatismo” teria sido o elemento de solidariedade grupal impulsionador de uma reação contra a ordem dominante. Deste modo, a tônica da interpretação marxista do autor é dada pela crença de que essas aglomerações seriam movimentos de tipo primário que traduziam, contudo, as aspirações da população rural empobrecida em luta pela libertação do jugo do latifúndio.

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Dora Vianna Vasconcellos é socióloga, mestre em Desenvolvimento, Sociedade e Agricultura (CPDA-UFRRJ)/ Rio de Janeiro.

Joel Reis nos deu a direção e pescamos lá no Via Cognitiva

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O PAPA, O PLÁSTICO E OS PIRADOS

Clerisvaldo B. Chagas, 4 de setembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.977

Sobre a poluição que atinge os mares, principalmente do plástico, até o Papa se preocupou, fazendo pronunciamento a respeito de tão importante assunto, mas relegado ao esquecimento. Apelou o Papa às ações concretas que ponham fim aos plásticos inertes nos oceanos, pedindo ainda que os oceanos sejam pontos de encontros e não de separação. O Pontífice apelou para a proteção do bem inestimável que são as águas, lembrando a responsabilidade imperiosa, um desafio real e que muitos esforços têm desaparecido. O Papa pediu também para que sejam protegidas as pessoas que arriscam suas vidas à procura de um futuro melhor. Em 2017, a ONU lançou uma campanha internacional pela solução do problema plástico marinho. 

FOTO: (OPINIÃO E NOTÍCIA).

Infelizmente muitos países desenvolvidos através dos oceanos com suas rotas comerciais, têm ignorado o problema do lixo marinho. Mas, no caso do plástico, este material já tomou conta do mundo e não se pode apenas culpar os países ricos. O lixo plástico está por todas as partes, nos navios irresponsáveis e nos continentes levados das ruas para os córregos, para os rios, para os mares. Através das correntes marinhas rodam o mundo se acumulando em pontos já descobertos pelo homem. Quase toda a população mundial está mais preocupada com outros problemas e não em salvar o globo deixando de realizar a sua parte. Não se pode esquecer que temos somente este planeta para viver e que está semeado de mazelas como doenças gerais, guerras, fome, ódio e desertificação.
Estima-se que 10% dos plásticos produzidos no mundo terminem nos oceanos e que 60 a 80% do lixo marinho sejam plásticos.  
Pelo menos Alagoas chega com um exemplo importante, sendo o primeiro estado do Nordeste a conseguir eliminar os seus lixões. Os mesmos antigos lixões levados pelas enxurradas, riachos e rios para os mares. Elimina assim também a contaminação dos lençóis freáticos, fontes, riachos, rios, represas e açudes, melhorando a qualidade de vida de pessoas e animais.
O Papa tem razão. Dignificar a vida.


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TUDO ISSO ME ENCANTA!

*Rangel Alves da Costa

Sou sertanejo das distâncias, lá do sertão sergipano, e cada sertanejice que vejo me deixa mais soberano. Na feira o pote e o abano, roupa feita e pedaço de pano, prosa de fulano e sicrano. Um cheiro de coisa boa, tanta fruta que amontoa, carne de gado e leitoa, tudo pra escolher dependendo da pessoa. O vendedor de farinha, o tempero da cozinha, capão gordo e galinha, e também peixe sardinha. Pote de barro e moringa, garrafa cheia de pinga, lavanda que aberta respinga a bela flor da caatinga. Panelada de comida igual a que Jarde fazia, a fome se faz desabrida e pede comida em bacia. Manoê e macasado, pastel no óleo assado, caldo de cana gelado. Rolo de fumo e sal grosso, um converseiro, um alvoroço, coisa tão própria do Poço. E o vendeirim vai chegando, quase falando e cantando, pra vender o seu milagre que no tabuleiro vem carregando. Remédio pra espinhela, remédio pra dor na goela, pra curar erisipela, pra apaixonar a donzela. Tem óleo de peixe boi e pomada milagreira, cura ferida e frieira, o machucão da brincadeira. Tudo isso me encanta e me faz mais sertanejo, amo tudo o que vejo e de tudo tenho desejo, mas o que eu mais queria é que daqui a cem anos e dia as futuras gerações sentissem a mesma alegria.


E no meio da feira ainda ouvir aquilo que o coração quer sentir:

Eis o cordel da donzela
moça flor de maior formosura
que vivia na sua janela
na mais sublime compostura
se achando a Cinderela
queria um príncipe à altura

mas um dia a tão singela
eis que se danou em loucura
chamava moringa de panela
de lua brilhosa em escura
e saio no mundo pela cancela
dizendo ser o príncipe sua cura

tanta loucura era a dela
que tudo se fazia em amargura
todos pranteavam por ela
e ela na naquela clausura
um dia subiu no altar da janela
e foi deu adeus à sua brandura.

O cordel vai sendo cantado e passado de boca em boca. Tudo ali é muita coisa, nada de coisa pouca. Conta-se a história da viúva e as aventuras da louca, o que importa é contar até a voz ficar rouca. Também grita o vendeirim querendo vender o seu mel, mas logo se ouve um escarcéu entre duas sertanejas rasgando papel e véu, tudo por causa de macho e o seu belo chapéu. Arroz doce e mungunzá, erva e folha pra chá, nambu gorda e bonita e a perna de preá. Bala doce e pirulito pra molecada chupar, manga doce e cajá, broa de milho e juá. Tem de tudo nessa feira, de coisa séria a besteira. Mas ninguém perde uma só, e se falta o dinheiro é coisa de fazer dó, querendo comparar um tiquinho e do tempero nem o pó. Vá lá você mesmo e veja, escolha o que mais deseja, duvide que não volte de novo onde a melancia esteja.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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SOBREVIVENTES DO CERCO DE CANUDOS

Foto: © IMS

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MAIS LIVROS

Por Francisco Pereira Lima

Indicação Bibliográfica. Iniciar o dia com alguns livros da História Regional. Livros que registram momentos da vida econômica, social, política e religiosa de nossa gente. Ler faz um bem imensurável a nossa mente e ao nosso ser. Quem desejar adquirir estes e outros 550 títulos. franpelima@bol.com.br e WhatsApp: 83 9 9911 8286.

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O PASSADO NUNCA SE CALA


Se a história de “Lampião” é recheada de mistérios, a de sua mulher Maria é quase um mistério, apesar dos já tantos anos de pesquisa.

Abraão Benjamim Boto, o gringo que secretariou Padre Cícero e depois se fez cinegrafista e fotógrafo, foi quem, nos idos de 1936, filmou e fotografou Lampião com sua companheira e sua turma de cangaceiros, onde ali os jornais da época passaram a nomear a mulher do rei, de Maria do Capitão, Maria de Lampião, Maria Oliveira, Maria Déa. Pelo menos, nessas reportagens de 1936 sobre a produção de Abrão Boto, não vi a imprensa mencionar o nome "Maria Bonita".

"MARIA BONITA" como outra designação da mulher de Lampião, até onde li nos jornais, é mencionado pela primeira vez na edição do “Diário de Pernambuco” de 24 de maio de 1936, na matéria “CHEGOU AO RECIFE UMA DAS VÍTIMAS DE LAMPIÃO”, quando, em dois momentos, lemos o seguinte:

“Quando cheguei lá vi que a casa estava cercada. Oito homens e duas mulheres estavam armados até os dentes. Tinham todos a cara de assassinos. Uma delas, a quem chamaram de Maria Bonita, me deu logo duas chibatadas”.

“Maria Bonita, a amasia do chefe do grupo, usa calça culote, dois parabéluns à cinta e cartucheira”.

Pois bem. O famoso cordelista Manuel D’Almeida Filho, no seu “CABRAS DE LAMPIÃO", primeiro volume, produzido e editado após as mortes de Lampião e Maria Bonita, diz, num dos muitos versos da obra, que quem inventou de chamar Maria de Déa, a Maria de Lampião, de Maria Bonita foram os:

“Violeiros repentistas 
Cantando na região,
Batizaram novamente
A mulher de Lampião,
Como Maria Bonita,
A linda flor do sertão”.

Para, no mesmo cordel, mais adiante, cantar o seguinte:

“Por ser perto de Garanhuns
Deu a viagem perdida,
Encontrou com a polícia.
Quase que perdeu a vida,
Até Maria Bonita
Nessa luta foi ferida”.

Nesta segunda sextilha, o cordelista volta a chamar a mulher de Lampião de "Maria Bonita", o que até então só a chamava de Maria de Lampião, etc, justamente quando faz registrado o ferimento à bala que ela sofrera, em 1935, no lugar Serrinha do Catimbau, região de Garanhuns/PE.

Imagino se não teve a ver passarem a chamar a mulher de Lampião de “Maria Bonita” depois da sua presença no interior pernambucano, nos idos de 1935, quando este jornal e, talvez outros, andou divulgando história de a cangaceira Maria, mulher do chefe, andar participando diretamente de ataques a localidades, armadas e tudo mais.

E é exatamente aqui que eu trago aos amigos uma indagação, que nenhuma pretensão carrega senão a de enriquecer o debate a respeito de coisas relacionadas ao cangaço a meu ver ainda não muito claras, pergunta que faço a partir de uma dúvida que me surgiu quando li uma outra matéria deste periódico pernambucano, desta feita a que veio a lume na edição do dia 10 de janeiro de 1936 (abaixo), assinada pelo jornalista Vicente Neto, intitulada "NA PISTA DOS BANDIDOS", publicação esta, portanto, anterior às das sensacionais e inéditas imagens dos cangaceiros, e entrevista com o seu autor, Abraão Boto, das quais, lamentavelmente, como sabemos, só nos restaram apenas alguns poucos minutos. Como eu disse, uma dúvida me surgiu ao ler o texto referido, relacionado à mulher de Lampião, uma vez que me pareceu tratar-se de uma outra Maria, uma tal de Maria da Glória, claramente diferente da hoje consolidada pela história oficial, sem mencionar que de forma ampla, pela mídia nacional e internacional, logo após a sua morte em Angico, a de uma Maria Bonita filha das terras baianas de Paulo Afonso. 

A informação lida em todo o Brasil sobre a mulher de Lampião, de forma inédita na imprensa, salvo melhor juízo, naquela sexta-feira do dia 10 de janeiro de 1936, foi a de que Maria de Lampião era uma filha do Cariri e que se chamava Maria da Glória.

Estamos falando, talvez, de uma outra Maria, de um segundo romance de Lampião, se considerarmos como verdadeiro o conteúdo desta reportagem e o resultado da pesquisa a indicar ser a ex-mulher do sapateiro Nenê a companheira de Lampião?

Seria, outra pergunta, a Maria Bonita que temos, uma formulação feita em cima de duas personagens, de duas reais Marias?

Como costumo dizer, a verdade das coisas passadas, principalmente as não registradas, não é lugar fácil de se chegar, e, principalmente, quando se trata de história embasada fundamentalmente em testemunhos, em ouvir dizer e coisas semelhantes, não obstante, como consolo, sabermos que praticamente toda a história humana é fruto de olhares enredados pela heurística que nos comanda diante de coisas que racionalmente não entendemos.

NA PISTA DOS BANDIDOS

RENDENDO-SE AO AMOR, LAMPIÃO DEIXA EMPALIDECER A SUA ESTRELA – FUGINDO AOS COMBATES, ABANDONA OS SEUS COMPANHEIROS E SE ENTREGA AO CONVÍVIO DA CRIATURA AMADA – DOMINADO PELA MULHER, O CÉLEBRE BANDOLEIRO PERDOA E TRANSIGE – BALEADA, NO COMBATE DE “SERRINHA”, A APAIXONADA DO SENHOR DO CANGAÇO

(Reportagem especial de Vicente Neto, para os Diários Associados)

RIO, 6 (Pelo aéreo – Para o “DIÁRIO DE 
PERNAMBUCO”) – Virgulino Ferreira da Silva, o maior bandoleiro que registram os anos da tumultuosa crônica dos sertões nordestinos, até agora invencível às invectivas policiais está completamente vendido aos caprichos de uma paixão amorosa, Lampião ama intensamente uma mulher!

Há cerca de oito meses, na capital cearense, um velho conhecido dos Cariris dava-me aquela notícia. Uma mulher, ou seja, uma cabocla caririense, vendedora de doce de buriti na feira de Juazeiro, arrebatara todas as possibilidades amorosas do chefe do cangaço e o conduzia, ao seu bel prazer, fazendo de Lampião um pobre e apaixonado mortal, para quem a vida não teria razão de ser se não se resumisse na realização dos desejos da criatura preferida.

Não havia dado crédito à tal informação, vinda do velho comboieiro, Cícero José da Silva e teria perdido interesse pela história quando é definitivamente despertada a minha curiosidade sobre o caso amoroso de Lampião, numa conversa com o ex-cabo da polícia pernambucana, Abdon Cavalcante. Na feira de Lavras, fronteira Ceará-Paraíba, o sertanejo assegurou-me a exatidão do que dissera o velho Cícero. Era fato realismo o que se propalava sobre a paixão alucinada de Virgulino Ferreira da Silva. Não só o perigoso bandoleiro amava como ainda era intensamente correspondido pela eleita do seu coração, tendo agora, ao seu lado, em todos os momentos, a sua Dulcinéa.

Dez dias depois, deixando Lavras, numa excursão pelos Cariris, vinham ao meu conhecimento os antecedentes do romance cupidiano do homem que sobrepuja em façanhas os Antonio Silvino, Jesuíno Brilhante e Luiz Padre.

UM INESPERADO EPISÓDIO SENTIMENTAL

Num dia do ano de 1926, na cidade de Juazeiro do Cariri, sede do prestígio do Padre Cícero Romão Batista, um acontecimento se consumava repercutindo pelos seus aspectos inéditos e escandalosos em todo o Brasil.

Virgulino Ferreira da Silva, à frente do seu já célebre grupo de cangaceiros penetrava solenemente naquela localidade do sul cearense, para receber do “padrim” Cícero uma patente de oficial das tropas legalistas e, em tal posição, dar combate à Coluna Prestes que palmilhava naquele tempo os sertões do Nordeste.

Estava o “capitão” Virgulino, na casa de um seu irmão, negociante em Juazeiro, quando, no meio do espanto geral, uma jovem cabocla invade a sala e se precipita, braços abertos, para Lampião.

- “Maria da Glória, tu por aqui!?”

- Virgulino, sou eu mesma, cada vez mais tua!?”

E o bandido e a mulher se diminuíram num prolongado amplexo, enchendo de estarrecimento aquela assistência feita de uma meia dúzia de facínoras, duas sobrinhas do chefe cangaceiro e sua velha mãe.

Vendo, depois, nos circunstantes, expressões de interrogativo espanto, Lampião abriu-se numa explicação:

- “O que há minha gente, tá tu admirado? É isso mesmo, vocês pensavam que seu capitão não queria bem a ninguém no mundo. Pois tão enganado. Essa aqui é a minha Gulorinha, que eu muito amo!”

UMA PAIXÃO QUE VENCE A AUSÊNCIA E O TEMPO

Contaram-se em Juazeiro este episódio para depois adiantarem um informe que dá uma eloquente ideia de quanto é querido de sua amada o terrível cangaceiro.

Maria da Glória, faz cinco meses abandonou a sua família, e deixou o Cariri, atravessando as grandes distâncias e incríveis perigos, para se juntar a Lampião e seu grupo. E se não o fizera há mais tempo, em 1926, quando o sucessor de Antonio Silvino esteve na Meca do Padre Cícero, foi porque a sua vontade se opôs a de Lampião. Naquela época, entre as tentações do amor e as do malfeitorismo, ficava com estas últimas. Maria da Glória, entre soluços, invocando mil e muitos motivos, quisera acompanhar Virgulino, mas este duramente a repelira, não querendo que uma mulher o sombreasse.

FERIDO PELAS SETAS DE CUPIDO E FUGINDO AOS CONTATOS

Como já sucedeu com uma infinidade de audazes aventureiros, a fúria do homem que há quase quinze anos cruza os estados do Nordeste numa trajetória de sangue e inomináveis desgraças diminui dia a dia, enchendo de apreensões os seus comparsas. Lampião foge presentemente a todos os combates, embrenhado nas matas, não oferecendo ele próprio combate algum. Querendo desfrutar o seu amor ele deixa transparecer quão intenso é em si o instinto de conservação, despertado pelo medo de deixar a sua Maria da Glória.

Tangenciando perigos, contagiando seus auxiliares com a sua surpreendente covardia, o terror nordestino perde terreno, não só para as forças policiais, como para os sertanejos. Assim, têm-no abandonado muitos bandidos, e outros, como os terríveis Grilo de Engrácia, Fortaleza, Limoeiro, Suspeita e Medalha, perderam a sua vida, abandonados pela retirada do seu chefe.

FERIDA A MULHER DE LAMPIÃO!

O último combate de Lampião, que não teve nem o furor nem a estratégia de anteriores investidas, ocorreu no povoado Serrinha, em Pernambuco, uma madrugada, estando a pequena localidade quase deserta. Um habitante de Serrinha assistiu de um esconderijo o saque dos bandidos e a reação popular, quando uma bala dos defensores do povoado atingiu a companheira do bandido.

Virgulino e um lugar-tenente acudiram à mulher, ordenando-se logo, por uma decisão nervosa, a retirada.

O habitante de Serrinha, vendo os invasores fugirem, correu para o ponto em que fora Maria da Glória atingida por um dos projeteis, apanhando uma “capa-gibão” da mulher. Dita capa é guardada como objeto precioso, na delegacia de Garanhuns, onde foi fotografada pelo globe-trotter Nery Camelo.

ELA NA VIDA DE LAMPIÃO

Em Juazeiro contaram-me que data da adolescência de Virgulino a sua paixão pela cabocla.

Maria da Glória, como a descrevem os conhecidos, não é um belo tipo de sertaneja. Mulherzinha dos seus 28 anos, é baixa, raquítica, nariz afilado, boca que se abre às vezes num sorriso desconfiado.

Os seus olhos possuem um estranho brilho e, ao que parece, é por eles que o terrível Lampião se amolece num ser apaixonado, entregando-se, progressivamente, aos caprichos de uma mulher e, não há dúvida, ao laço das praças que o perseguem.

UM EXEMPLO SÓ

Um exemplo só ilustra quanto é imenso o domínio da sertaneja sobre o celebrizado malfeitor. Uns andarilhos colombianos, segundo já noticiou a imprensa, capturados pelos bandoleiros, iam ser fuzilados como sendo “macacos do governo”, escapando, finalmente, graças à intervenção da companheira do orientador dos facínoras.

Imagem dos personagens "Maria Bonita" e "Lampião", interpretados por Tânia Alves e Nelson Xavier, na série "LAMPIÃO E MARIA BONITA", exibida pela Globo em 1982, que colho da internet.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fb_dtsg_ag=AdyQT0YzGNMdcelQjt-o7T_TAKv57ict6ycWoTSFLHC-kg%3AAdx6nxYp21U7GFRIwcbGRiKl2fbGtx0SNU5El3hflL9GQg

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BILLY JAYNES CHANDLER

Por Joel Reis
Billy Jaynes Chandler
Billy Jaynes Chandler recebeu o diploma de bacharel em História pela Austin Peay State University, o mestrado na Texas A & I University, e o doutorado naUniversity of Florida. Lecionou na State University of New York, em Albany e também foi professor de História na Texas A & I University


Despertou seu olhar para o Brasil, como campo de estudo, em 1963, durante o curso de Introdução à Língua Portuguesa na Universidade da Flórida, pois era pré-requisito para o doutorado pretendido."

Autor de dois livros sobre história social do nordeste brasileiro: 

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CHANDLER, Billy Jaynes. Lampião: O Rei dos Cangaceiros (The Bandit King - Lampião of Brazil). Rio e Janeiro: Paz e Terra, Tradução de Sarita Linhares Barsted, 1980.

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CHANDLER, Billy Jaynes, Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns: A História de uma Família e ma Comunidade no Nordeste do Brasil – 1700-1930, Edições UFC, Fortaleza – CE, 1981.
https://viacognitiva.blogspot.com/2018/09/billy-jaynes-chandler.html

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ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO AO CONVITE ACJUS SESSÃO SOLENE TRIBUTO 85º ANIVERSÁRIO DR. ELDER HERONILES DA SILVA - OF. Nº 053/2018.

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ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO AO CONVITE ACJUS SESSÃO SOLENE TRIBUTO 85º ANIVERSÁRIO DR. ELDER HERONILES DA SILVA - OF. Nº 053/2018.

MOSSORÓ-RN, 03 de SETEMBRO de 2018.

“REENVIADO, A TITULO DE UTILIDADE PUBLICA CULTURAL,  ATENDENDO A PEDIDOS PESSOAIS”

 ‘RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(a).’ 

           
   AGRADECENDO AO EXCELENTÍSSIMO DR.JOSÉ WELLINGTON BARRETO, M.D. PRESIDENTE DA ACADEMIA DE CIENCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS-ACJUS, PELO CONVITE, RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE É UMA GRANDE  HONRA CONFIRMAR MINHA PRESENÇA E A PRESENÇA DA DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS DA ASCRIM, ACADÊMICA MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO A ”SESSÃO SOLENE EM TRIBUTO AO SEU PRESIDENTE DE HONRA E TITULAR DA CADEIRA 12 – BEM COMO PRESIDENTE DA AMOL – ACADÊMICO   ELDER HERONILES DA SILVA PELO TRANSCURSO DO SEU 85º ANIVERSÁRIO”, NO DIA 10(SEGUNDA-FEIRA) DE SETEMBRO DE  2018, AS 19H30, NO AUDITÓRIO DA  OAB-MOSSORÓ(RN), LOCALIZADO NA RUA DUODÉCIMO ROSADO,1125, NOVA BETANIA,  NESTA URBE.
   
CONTATOS E CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA: acjus@bol.com.br – (084)-98859-8792 e 99108-6192

   PORTANTO, REPASSO A TÍTULO DE LEMBRETE O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA,  AS EXCELENTÍSSIMAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS,  ACADÊMICOS DA ASCRIM E POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADEMICOS DA ASCRIM, ILUSTRES PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, GOVERNAMENTAIS, PÚBLICAS, PRIVADAS E MAÇÔNICAS, JORNALISTAS E COMUNICADORES, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES. 
    DESTA FORMA, É DA PRAXE DESTA PRESIDENCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO, DIGNAR-SE RESPONDER AOS ECLÉTICOS CONVITES DO PRESIDENTE DE ACADEMIAS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM PRESIDENTE CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE NO INTERCÂMBIO ENTRE OS QUE PRESTIGIAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA  MOSSOROENSE.
   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES  DESSAS PLÊIADES.

    CONVOCANDO OS ACADÊMICOS DA ASCRIM PARA ESSE MAGNO EVENTO, , COMUNICO, AOS QUE COMPARECEREM E SE IDENTIFICAREM ACADÊMICOS DA ASCRIM NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, DEVEM CUMPRIR O RIGOR OBRIGATÓRIO ESTATUTÁRIO DE USO DO UNIFORME OFICIAL (VESTE TALAR), CONSOANTE NORMA ESTATUTÁRIA, ATRIBUTO DIGNITÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.

    NA OPORTUNIDADE, ESTE PRESIDENTE REQUER DIGNE-SE O EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DR. JOSÉ WELLINGTOM BARRETO, AUTORIZAR SEJA A BANDEIRA OFICIAL DA ASCRIM COLOCADA JUNTO AO PAVILHÃO DA ACJUS NA SOBREDITA SESSÃO COMEMORATIVA.

PARABENS AO DR. ELDER HERONILDES DA SILVA, E NOSSOS DIGNOS AGRADECIMENTOS A ACJUS, PELA OPORTUNIDADE ÚNICA, QUE SE NOS OFERECE ANUALMENTE, EM ATOS DESSA SUBLIMIDADE, PERMITIR RENDERMOS MERECIDAS HONRARIAS AO PRECURSOR LITERATA DE ACADEMIAS MOSSOROENSES, O INTELECTUAL ELDER HERONILDES DA SILVA, DESTAQUE INIGUALÁVEL, INSTITUINDO-SE O TRIBUTO DECANOEXEMPLAR QUE ESPARGE O EXCELSO FERVOR  DA CULTURA EM MOSSORÓ E NO ESTADO !

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:
  

LEMBRETE: LEIAM O SITE PROVISÓRIO DA ASCRIM CLICANDO NO LINK https://assocescritoresmossoroenses.com/ (MATÉRIAS IMPORTANTES ENTRE OUTRAS: DETALHES DA ATIVAÇÃO DA ACADEMIA DOS ESCRITORES DA ASCRIM, POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADÊMICOS,ETC

P.S.: ESTA É UMA CÓPIA ORIGINAL, ENCAMINHADA EM CARÁTER PESSOAL DIRETO PARA O(A)S:

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

Enviado pela Ascrim - asescritm@hotmail.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com