Há quem diga que Anésia Cauaçu nunca foi cangaceira, e sim fazendeira destemida. Criou o seu bando de jagunços, possivelmente para proteger a si mesma, homens violentos contratados como seus guarda-costas.
Anésia
Adelaide Cauaçu nasceu na Bahia em Jequié, no ano de 1894, é possível que faleceu lá mesma no ano de 1937. Foi pioneira ao formar seu bando de jagunços em 1910, muito antes da aparição de Virgolino Ferreira da Silva, o capitão Lampião como cangaceiro. Afirmam também que ela nasceu
e viveu na região de Jequié, no início do
século XX.
Como Ingressou na vida fora-da-lei:
Era uma dona
de casa dedicada ao marido e à filha, mas abandonou essa vida, unindo-se a seus tios e irmãos, que formavam o bando dos Cauaçus.
Ainda dizem que tinha carisma e
bonita, Anésia era o membro mais célebre do bando de jagunços, pois, além de ter
conhecimentos de táticas de guerrilha, e uma mira infalível, também jogava capoeira. Um
de seus grandes feitos foi de arrancar, com um tiro certeiro, a uma distância
considerável, o dedo a um delegado que apontava aos policiais onde deveriam se
posicionar, durante um tiroteio no centro de Jequié.
Vida após os seus feitos errados.
Em 1916, Anésia teria abandonado a vida de desordeira e foi viver com a sua família sob a proteção de um
fazendeiro que devia favores aos Cauaçus, mas traída pelo mesmo, foi entregue à
polícia, e não houve mais notícias dela.
O
escritor Ivan Estevam Ferreira, na
obra "A Pedra do Curral Novo", sugere que Anésia pode ter falecido em
Jequié, e identifica-a com uma anciã que faleceu em 1987, aos 93 anos, que
vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.
A data do seu nascimento, que foi em 1837, e segundo o escritor Ivan Estevam Ferreira, ela faleceu em 1987, aos 93 anos, não bate. Sendo esta data, Anésia Cauaçu teria morrido com 150 anos. Impossível. Possa ser que ela tenha uma outra data de nascimento, ou erro de digitação em relação à sua morte.
Ontem disseram
“você é o advogado de João Bezerra? Pra que defender tanto ele?”. Incrível que
quando faço um programa sobre Lampião nunca ouvi isso. A ironia pelo fato de
ter mostrado documentos oficiais comprovando que Bezerra tratou Adrião como
herói incomodou alguns pesquisadores do caos.
Uma pena que ao invés de
absorverem o conhecimento se preocupam mais com minha barba. Na foto, estou ao
lado de meu mestre e amigo pessoal Vladimir Souza Carvalho: Desembargador da
Quarta Turma e da Segunda Seção do TRF5; autor de um dos melhores livros que já
li Feijão de Cego (2009).
Ele sim é Bacharel em Direito, eu sou apenas um
analfabeto que tive que ver muitos amigos se afastando porque não sou bom o
suficiente para eles. Desculpem o desabafo, é que tem dias que não dá.
Abraço!
PS: ao centro, a estátua de Maria Thetis Nunes, ela sim foi uma grande
escritora e pesquisadora,
Esta é a Escola Estadual Jerônimo Rosado, a escola
pública mais linda de Mossoró da nossa cidade Mossoró, no Rio Grande do Norte. Nela,eu estudei 1º, 2º. e 3º. anos
científicos.
Abaixo vemos
um momento de laser entre Wilton Santana e Silva (Vilson da Piçarra) e seu avô
Antônio Teixeira Leite (Antônio da Piçarra), antigo coiteiro e posteriormente
desafeto de Lampião.
Nesta ocasião
Antônio da Piçarra estava com 92 anos e desfrutava da companhia no neto.
Foto: Acervo
Familiar (Wilton Santana e Silva)
Créditos: Blog
A Munganga Promoção Cultural (Herlon Fernandes Gomes e Bruno Yacub).
Publicado no: Lampião, Cangaço e Nordeste por Helton Araújo
" - Legal! Muito bom! Tem um único primo que vive em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. É o Luis Paulo. Essa é boa! Zé Paulo morava no Estado de Minas Gerais. Tinha ainda Antônio Norberto, Alfredo Cândido Anjo... era cerca de trinta primos de primeiro grau, filhos de Manoel Ferreira e Naná Ferreira”.
Mas o que me refiro é que uma das suas filhas, isto é, filha de Luís Paulo disse o seguinte:
Retificando o comentário do pesquisador Francisco José de Lima Tico, informo que Luiz Paulo Bezerra, filho de José Paulo Bezerra, este, primo e amigo de Virgulino Ferreira residia sim em Serra Talhada, até março de 2016, quando veio a falecer.
O mesmo deixa um irmão, José Paulo Bezerra que recebeu o mesmo nome do pai e hoje reside no Estado de Goiás.
Atenciosamente, Aparecida Nunes (filha de Luiz Paulo Bezerra).
Não é pobre,
nem mendigo nem sem teto, este é o gigante da literatura mundial: Leon Tolstoi!
Era um dos nobres da Rússia que possuía vastas terras e grandes riquezas.
Deu
toda a sua riqueza aos pobres, aos pobres, aos necessitados e aos desamparados
e viveu uma vida ascética. Um dos seus ditados famosos é: "Não me fale
muito de religião, antes deixe-me ver a religião nas suas ações".
Ele
disse:
"Se você sente dor, você está vivo, mas se você sente a dor dos
outros, você é humano"
" -
Legal! Muito bom! Tem um único primo que vive em Serra Talhada,
no Estado de Pernambuco. É o Luis Paulo. Essa é boa! Zé Paulo morava no
Estado de Minas Gerais. Tinha ainda Antônio Norberto, Alfredo Cândido
Anjo... era cerca de trinta primos de primeiro grau, filhos de Manoel Ferreira
e Naná Ferreira”.
Mas o que me refiro é que uma das suas filhas, isto é, filha de Luís Paulo disse o seguinte:
Retificando o
comentário do pesquisador Francisco José de Lima Tico, informo que Luiz Paulo
Bezerra, filho de José Paulo Bezerra, este, primo e amigo de Virgulino Ferreira
residia sim em Serra Talhada, até março de 2016, quando veio a falecer.
O mesmo
deixa um irmão, José Paulo Bezerra que recebeu o mesmo nome do pai e hoje
reside no Estado de Goiás.
Atenciosamente, Aparecida Nunes (filha de Luiz Paulo
Bezerra).
Em setembro de
1932, um pelotão sob comando do capitão João Miguel da Silveira, saiu em
perseguição a um grupo de cangaceiros, que tinham sob sua liderança, Virginio
Fortunato, vulgo Moderno. A 25 km da fazenda Bordão, João Miguel dividiu o
pelotão em duas cunhas. Uma ele mesmo comandava e a outra tinha no comando o
tenente Ladislau Reis de Sousa, popularmente conhecido como tenente Santinho.
O encontro
acontece, os bandoleiros fazem fogo, mas aos poucos se evadem do local, ficando
apenas três fazendo a contenção, entre eles o cangaceiro Tiburtino, vulgo
Açúcar. Esses cangaceiros também recuam, porém, Açúcar está baleado, começa ali
uma longa perseguição dos homens de Santinho ao bandoleiro.
Doze
quilômetros depois alguns militares cansados ficam para trás, seguindo no
encalço do cangaceiro apenas seis. Ferido, sem forças, Açúcar usa suas últimas
energias para entrar em uma gruta, de lá, ele faz fogo contra seus inimigos, é
em vão, finalmente acaba sendo executado.
Dada a
dificuldade de conduzir o corpo todo, o cangaceiro é decapitado. Sendo sua
cabeça fotografada em Jeremoabo-BA.
Estiveram no
local da morte de Açúcar, para buscar provas da morte do cangaceiro, o capitão
João Miguel da Silveira e o capitão médico Arthur Xavier da Costa, anotou-se
que o cangaceiro morrera por "hemorragia da artéria radial".
Foto: Jornal
"A Tarde" (22/03/1933)
Fonte: Livro
Cangaço na Bahia "Cavalos do Cão" (pag. 258 e 259)
Vamos para
mais uma foto pouco divulgada com personagens ligados ao tema cangaço.
Abaixo um
encontro super legal, entre Manoel Dantas Loiola, o ex-cangaceiro Candeeiro,
que no pós cangaço era conhecido como "Seu Né" e o escritor e
pesquisador Paulo de Medeiros Gastão, ou simplesmente Paulo Gastão.
Esse encontro
se deu na cidade Buique, no estado de Pernambuco, onde Candeeiro residia,
podemos ver os saudosos personagens na bodega do ex-cangaceiro.
" Na
chapada do Araripe na cidade de Jardim-CE no nordeste do Brasil. A memória, a
história do cangaço e do Coronelismo sertanejo na região do Cariri ".
Este é o meu irmão mais velho, Nilton Mendes Pereira. Filho de Pedro Nél Pereira e de Antônia Mendes Pereira. A foto foi feita no Quartel 16-RI, quando ele servia ao Exército Brasileiro em Natal, Estado do Rio Grande do Norte. Seu número da tropa era 170.
Criaturas colossais marcam a ficção dos mitos e histórias, mas será que na vida real os gigantes também já caminharam pela Terra?
Por João PedroAtualizado em 31 de março de 2023
Você acredita que existiram gigantes na terra? Várias mitologias relatam a existência dessas criaturas e, de acordo com algumas evidências científicas, essa história não fica apenas no âmbito mitológico.
De fato, histórias de gigantes existem em várias culturas. Aliás, quase toda cultura tem ao menos uma história de pessoas gigantes andando pela Terra. Por exemplo, na mitologia grega, os gigantes quase derrubaram os próprios deuses do Olimpo.
Por outro lado, nas escrituras sagradas, Davi conseguiu matar Golias usando um estilingue e uma mira certeira. Já nos contos de fadas, João teve de cortar às pressas o pé de feijão para que seu adversário colossal não o devorasse.
Como os gigantes aparecem em várias histórias e mitos, tendemos a pensar que eles não passam de invenções. No entanto, nos últimos 200 anos, desde o início do século XX, têm surgido alegações sobre achados de restos de esqueletos ou pegadas fossilizadas de gigantes, que remetem a 3 bilhões de anos atrás.
Portanto, é possível que os gigantes não sejam uma invenção. Inclusive, existem evidências científicas de que os gigantes realmente existiram, e é o que você vai conferir no texto abaixo.
11 evidências científicas de os gigantes já existiram na Terra
1. Ossos gigantes do Lago Delavan Wisconsin, 1912
Foram encontrados 18 esqueletos gigantescos, enterrados em carvão e argila cozida, no Lago Delavan, em Wisconsin, de acordo com um relatório publicado no The New York Times em 4 de maio de 1912. A descoberta foi feita pelos irmãos Phillips durante a escavação de um túmulo.
Os irmãos Phillips presumiram que as ossadas pertencessem a uma raça desconhecida de pessoas que habitaram o local. Isso porque, apesar de muito semelhantes aos esqueletos humanos, haviam algumas diferenças notáveis, além de seu tamanho muito maior, é claro. Essas diferenças foram:
Osso acima da cavidade ocular inclinado para trás;
Nariz de aparência muito maior do que as maçãs do rosto;
Crânio parecido com uma cabeça de macaco.
Embora tenha sido sugerido que as evidências seriam cientificamente analisadas, não houve nenhum relatório divulgado sobre o achado, e portanto, um século depois seguimos sem novidades.
2. Os gigantes de 80.000 anos do Vale da Morte, 1947
Em 1931, F. Bruce Russell, ex-médico de Cincinnati, anunciou que havia descoberto uma série de túneis e cavernas sob o Vale da Morte da Califórnia, no deserto de Mojave. Em seguida, com seu colega Daniel S. Bovee, Russell resolveu explorar as cavernas extensivamente.
De acordo com a história que Russell contou a Howard E. Hill, eles encontraram vários esqueletos humanos, cada um com cerca de 2,7 metros de altura.
Posteriormente, Hill contou a história em uma reunião do Clube de Transporte de Los Angeles, e a descoberta foi relatada no The San Diego Union em 4 de agosto de 1947. Além disso, informações sugerem que os restos esqueléticos foram mumificados. Bovee afirmou que a idade dos esqueletos era de aproximadamente 80.000 anos.
3. Restos gigantes encontrados em Varna Bulgária, 2015
Varna, na Bulgária, na antiguidade já foi a cidade grega de Odessos. Há 7.000 anos atrás, ali foi um importante polo comercial. Além disso, a mitologia de Odessos era abundante e marcada por histórias de gigantes. Portanto, quando um esqueleto humano aparentemente gigante foi descoberto em janeiro de 2015, pontos foram ligados.
Aliás, a descoberta foi um acidente. Na verdade, escavadoras estavam cavando a área por outros motivos, mas encontraram uma jarra do século V. Em seguida, descobriram uma parede de uma fortaleza desconhecida, continuaram a escavar e encontraram restos gigantes.
O esqueleto estava com as mãos colocadas na cintura e a cabeça virada para o leste. Escavadores e investigadores acreditam que ele foi colocado nessa posição de propósito, indicando que ele tinha alguma importância no momento de sua morte e enterro.
4. Enormes restos encontrados no Equador, 1964
Em 1964, no Equador, moradores chamaram o Padre Carlos Vaca, sacerdote que também trabalhava em hospitais, para conferir alguns ossos estranhos que haviam sido descobertos. O diferencial desses ossos era seu tamanho muito acima da média.
Surpreendido, o padre Vaca tirou alguns dos ossos da montanha e os levou para sua casa. Ali eles permaneceram até a morte do sacerdote. Alguns anos depois, o pesquisador austríaco Klaus Dona recebeu permissão para levar os ossos de volta com ele para a Áustria a fim de serem examinados e expostos.
Klaus afirmou que vários especialistas examinaram os ossos e que eles parecem ser de humanos. Pelo tamanho dos ossos, Klaus estima que a pessoa a que pertenciam tinha 7,6 metros de altura.
5. Múmias gigantes encontradas em túneis do Rio Colorado, 1909
Em abril de 1909, enquanto explorava o Rio Colorado, o explorador GE Kinkaid fez várias descobertas notáveis, de acordo com um artigo do The Arizona Gazette. Ele afirmou ter visto um túnel que o levou quase 1,6 quilômetros abaixo do solo.
Além disso, Kinkaid encontrou também uma área protegida fortificada no fim do túnel. Ali haviam armas e ferramentas de cobre, uma estátua grande (que Kinkaid disse parecer Buddha), hieróglifos estranhos, e o mais fascinante, diversas múmias com 2,7 metros de altura, todas envolvidas em sudários escuros.
Por fim, Kinkaid ainda declarou que o governo tinha propositadamente selado e fechado a área para que o público não encontrasse sua descoberta.
A manchete do Arizona Gazette também afirmou que os achados eram uma indicação de que pessoas antigas e altas haviam migrado da Ásia para os Estados Unidos da América há milhares de anos atrás.
6. Dedo gigante encontrado no Egito, 2012
Em março de 2012, fotografias de o que parecia ser o restos mumificados de um dedo gigante, foi supostamente descoberto no Egito. O dedo tinha 38 centímetros de comprimento, o que significa que, caso fosse autêntico, o indivíduo a quem pertencia teria um tamanho equivalentemente gigantesco.
No entanto, apesar da alegada evidência fotográfica, a autenticidade do dedo ainda tem de ser verificada, já que a pessoa que tirou a foto não tem o dedo. De acordo com a história original, que apareceu no site da Bild (um jornal alemão), as fotos foram tiradas em 1988 por Gregor Sporri.
Em resumo, ele pagou US$300 a um homem desconhecido que garantiu ser de uma “dinastia de ladrões de covas” pelo privilégio de tirar as fotos. O homem desconhecido também apresentou à Sporri um raio X e um certificado para provar que era um dedo humano, algo que ele tinha obtido na década de 1960.
Sporri voltou ao Egito em 2009 com a esperança de rastrear o homem com quem falou, mas não conseguiu fazê-lo. Até o momento, o paradeiro do enorme dedo é desconhecido.
7. O mistério da Caverna de Lovelock 1911-1929
Em 1911, dois mineiros, David Hart e James Pugh, foram à Caverna Lovelock em busca de guano. Eles acabaram se deparando com resquícios arqueológicos e contataram Alfred Kroeber, fundador do Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia.
Juntos eles estabeleceram o primeiro projeto arqueológico na caverna. Ao longo das escavações, milhares de artefatos antigos foram descobertos, incluindo cerca de 60 múmias humanas de altura média, bem como inúmeros ossos e armas.
Eles também disseram ter encontrado o que pareciam ser sandálias que tinham cerca de 38 centímetros de comprimento, uma pegada de tamanho gigante que parecia ter sido incorporado na parede da caverna, e mais múmias – só que desta vez, eles pareciam ter de 2,5 a 3 metros de altura.
8. Os gigantes das montanhas do Cáucaso Geórgia, 2014
Em 2008, o pastor do Cáucaso tropeçou em um suposto túmulo de gigantes. A suposta cripta aparentou ser construída com pedras e, depois de entrar nela, o pastor descobriu dois enormes esqueletos sentados em uma grande mesa.
Em seguida, pesquisadores se aventuraram no local isolado, montanhoso e densamente florestado para confirmar os relatos. Eles chegaram à cripta de que o homem tinha falado, mas a mesma havia desmoronado, mas sob a sujeira e os escombros, uma pilha de ossos foi encontrada.
A ossada realmente parecia ser de humanos, só que os ossos eram muito maiores que os de um humano normal. Posteriormente, as amostras da descoberta foram investigadas pelo professor Vekua, um cientista muito respeitado. Ele declarou que, se forem ossos humanos, então o indivíduo teria entre 2,5 e 3 metros.
De acordo com Ivan T. Sanderson, um renomado zoólogo, ele recebeu uma carta de um engenheiro que trabalhava em Shemya nas Ilhas Aleutas, em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial. A região está entre Alasca e a parte oeste da Rússia e divide o Pacífico norte e o mar de Bering.
Os EUA estavam usando as ilhas como uma base para o potencial (e eventual) conflito com o Japão e estava no processo de construção de pistas de pouso quando fizeram uma descoberta bizarra: um cemitério de ossos humanos, com restos que eram quase três vezes maiores que um adulto padrão.
Só para ilustrar, os crânios mediam entre 56 a 61 centímetros de cima para baixo, por outro lado, a média de crânios comuns é de 20 centímetros. Sanderson declarou que recebeu uma segunda carta de outro membro da unidade que confirmou o achado e corroborou a primeira carta.
Curiosamente, um estudo do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, pontuou que há mais de 100 anos vem sendo observado animais de tamanhos maiores na Antártida, ainda mais se comparados à estatura de seus parentes de regiões não polares. Sendo assim, será que esse gigantismo se estendeu aos humanos das Ilhas Aleutas?
10. Gigantes de 5.000 mil anos, encontrados na China, em 2017
Esqueletos de, pelo menos, 5 mil anos foram encontrados por arqueólogos chineses, em julho de 2017. Segundo informações da agência de notícias do governo Xinhua, os fósseis gigantes foram encontrados durante uma escavação no leste da China, mais exatamente na província de Shandong.
O mais alto deles, seria um homem, de 1,90 m. Os demais, entretanto, tinham uma média de 1,80 m de altura. Embora isso não pareça muito para os padrões de hoje em dia, os cientistas garantem que eles eram muito mais altos que a média da população da região naquela época.
Uma boa base de comparação, aliás, são os europeus que viveram neste mesmo período, na época, a média dos homens era de 1,65 m, por exemplo.
Sobre os fósseis e relíquias encontradas na escavação, os cientistas dizem ser dos povos Longshan, uma civilização neolítica, típica da região do meio e do baixo Rio Amarelo. Isso, aliás, também mostra que os chamados Estados “arcaicos” já estavam operantes no período.
Sobre o tamanho dessas pessoas, os especialistas dizem ser resultado da rica alimentação que tinham instalados naquele território, o que também era um diferencial de força àquela civilização.
Outro ponto importante que os cientistas perceberam, a partir da descoberta, é que os supostos gigantes, muito provavelmente, eram pessoas mais abastadas financeiramente, principalmente, porque tinham muito mais acesso a alimentos de boa qualidade. Além disso, junto com esses esqueletos, encontraram peças refinadas de cerâmica e argila, o que denota status social elevado.
11. Pegadas gigantes de até 3 bilhões de anos pelo mundo
Por fim, várias supostas pegadas gigantes fossilizadas foram encontradas em todo o mundo. Dentre elas, talvez, a mais conhecida seja a “Pegada de Goliath”, em Mpaluzi, na África do Sul. A pegada tem 1,2 metros de comprimento e parece combinar perfeitamente com um pé humano.
Embora haja um debate, as estimativas dizem que a pegada tem 200 milhões e três bilhões de anos. Além disso, também houve o relato de outras pegadas fossilizadas de tamanho semelhante. Por exemplo, em 1925, uma pegada de 2,5 metros foi descoberta perto de San Jose, no rancho John Bunting.
Posteriormente, em 1926, The Oakland Tribune publicou uma história sobre pegadas de 1,5 metros em cima de um penhasco em San Jose, Califórnia. Se essas pegadas forem genuínas, elas forçariam a história da humanidade na Terra a ser reavaliada e reescrita. Pois confirmaria a existência dos chamados “gigantes”.
Porto Editora – Gigantes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult 2021-06-26 00:40:57].
GIGANTE. In: MICHAELIS, Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos Ltda, 2021.
TIMES, Special To The New York. STRANGE SKELETONS FOUND.: indications that tribe hitherto unknown once lived in wisconsin. The New York Times. New York, 4 maio 1912.
WARREN, Frank. Trace Of Giants Found In Desert. The San Diego Union. San Diego, 4 ago 1947.
SPERA, Amanda Mattosinhos; TRUJILLO, Carlos Alberto Bertoldi; LINS, Claudio Gomes; ALMEIDA, Cristiano de Salles; ANDRADE, Flávio Cristiano Leopoldo de; BOTELHO, Marina Tenório; CHUQUI, Mateus Gustavo. XXIII. Os gigantes da Antártida, 2015.