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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A outra Face do Cangaço


Autor: Antonio Vilela de Sousa


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Ivanildo Alves da Silveira
Natal-Rn

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Dona Sila - Cangaceira


Confira a transcrição da entrevista concedida pela saudosa ex cangaceira Sila à revista TPM edição nº 1, Maio de 2001.

Tpm - Como a senhora fazia para ficar bonita no meio do mato?

Sila - Só punha ouro, chapéu bonito, bornal todo enfeitado, roupa cheia de bordado. Eu tomava banho com perfume! Ainda hoje sou vaidosa. Só que hoje, se tomo um banho, me troco e não ponho perfume. Para mim, perfume me lembra de mato, e é como se eu não tivesse tomado banho. Às vezes, o cheiro de perfume ficava tão forte e tão ruim entre a gente, que teve muita história de a polícia achar cangaceiro por causa do fedor. Era muito quente, muita roupa, então suava...

Tpm -  A senhora engravidou no meio do mato, né?

Sila - Umas três vezes.

Tpm - Onde a senhora deu à luz seu filho?

Sila - Pari no mato mesmo, lá por perto, onde tinha água. Estava com 

Maria Bonita

Maria, os homens saíram todos de perto. Comecei a sentir as dores, aí ela armou uma coberta no chão e eu deitei. Fiz muita força a tarde toda e, à noite, o menino nasceu. Foi ela que fez meu parto. Daí, os homens vieram correndo para ver como ele era. Nossa, eu sentia tanta dor, parecia que iam abrir minhas cadeiras, ave-maria... Aí, enfiei vários panos dentro da calça para estancar o sangue e seguimos viagem.

Tpm - O que aconteceu quando levaram a senhora?

Sila - Naquela noite que eles chegaram, meus primos arranjaram uma sanfona para tocar e vieram vários cangaceiros. Eu nem olhava na cara de Zé Sereno, só rezava: 

O cangaceiro Zé Sereno - companheiro de Sila

"Meu Deus, fazei com que esse homem não queira que eu saia" [quando os cangaceiros raptavam uma mulher, o termo usado era "sair", ou "tirar a moça"]. Quando foi de manhã cedinho, a cangaceira 

Neném e Luiz Pedro - companheiros

Neném veio e disse que eu me preparasse para sair. Era sempre assim, eles mandavam uma mulher dar o aviso, desse jeito "encorajava" a outra. Saí com o vestido fino de baile que eu estava.

Tpm - Qual era o seu papel no bando? 

Sila - Eu costurava as minhas roupas, bornais... Não tinha obrigação de nada. Fazia o que queria, comia o que queria. Não tinha esse negócio de obrigação como dona-de-casa; eu era dona-do-mato.

Tpm -  E, nos tiroteios, a senhora atirava?


Sila - Não, nunca precisei. Quase levei tiro na cabeça, isso sim, de estar deitada aqui e levantar um pedaço de terra assim do meu lado. A única mulher que atirou mesmo foi a 

Dadá e Corisco - casados - Cangaceiros

Dadá [mulher de Corisco, passou a participar dos combates no lugar do marido, que teve parte dos braços amputados]. As outras não atiravam porque a nossa parte era só dar força aos maridos. Não sei, parece que eles confiavam muito na gente e a gente confiava muito neles.

Tpm - Como foi o tiroteio que matou Lampião? Onde vocês estavam?

Sila - O nosso bando encontrou com o de Lampião, que já estava lá em Angico [nome da fazenda em Sergipe onde Lampião morreu]. Passamos muita sede até chegar lá, estávamos todos cansados. Quando foi de noite, 

Lampião e Antonio Ferreira - seu irmão mais velho

Lampião tirou uma melancia e ofereceu para mim. Fomos eu e Maria chupar a melancia sentadas numa pedra, no alto de uma ribanceira. Ficamos lá, ela me convidou para fumar e ficamos falando as coisas de sempre, que aquilo não era vida. Foi a última conversa que ela teve. Enquanto a gente conversava, vi uma luz que acendia e apagava, até perguntei a ela se era uma lanterna. Ela disse que devia ser vaga-lume. Se eu tivesse descido e falado com Zé Sereno, não teria acontecido o que aconteceu, porque ele contaria a Lampião e todo mundo teria se equipado.

Tpm -  A senhora deixou o cangaço depois da morte de Lampião?

Sila - Não, nós ainda ficamos um tempo no mato. Deixei só em 1938. Nos entregamos na Bahia, quando Zé Sereno recebeu uma carta do governo dizendo que o Getúlio Vargas ia dar ordem de anistia. Sem prisão nem nada, a gente ia ser livre. Chegamos em Salvador e aí nos separaram. Ficou eu, Dulce e uma outra que nunca mais vi, a Dinda, todas presas. 

Na foto, da esquerda pra direita: Dulce, Dona Dil (sobrinha) e Cicera ( irmã de Dulce), faleceu este ano com 102 anos de vida. Dulce reside em Paulo Afonso. - Foto do acervo do escritor João de Sousa Lima

Dulce dizia: "Mana, o que é que nós vamos fazer?" Aí, nós choramos, as três. Num lugar estranho, meu Deus. Cadê eles? Ninguém sabia... No outro dia cedinho, Zé chegou para nos pegar e nos levaram para um quartel. Todo dia tinha uma chamada e a gente ia lá se apresentar. Ficamos lá até quando o Getúlio mandou a anistia.

Tpm - Quando a senhora chegou em São Paulo, as pessoas sabiam quem era? 
Sila - No trabalho, eu não contava não. Mas sempre acabavam descobrindo. A pior coisa que tinha era quando as crianças diziam: "Mãe, fulano disse que não quer brincar comigo, que sou filho de bandido". É duro, né? Eu dizia: "Vocês não são filhos de bandido, meus filhos, vocês são filhos de gente. Seu pai é Zé Sereno e eu sou sua mãe, somos gente que nem eles. Um dia vocês vão entender".

Tpm - Dá para comparar a violência de hoje, em São Paulo, com a que tinha no cangaço?

Sila - Já fui assaltada várias vezes. Aqui em São Paulo a gente não vive mais de tanto medo. Sai de casa e tem que ficar olhando para os lados, segurando a bolsa com força. Nunca apontaram uma arma para mim, mas já puxaram e levaram minha bolsa. Uma vez, saí correndo atrás de um trombadinha, catei ele pelo braço e fiz ele devolver a carteira. É diferente do cangaço... No mato, era a polícia que corria atrás, só tínhamos que ficar fugindo e fugindo. Roubava só fazendeiro que não dava o dinheiro por bem. Não tinha esse negócio de ladrão entrar na casa da gente sem ser convidado...

Tpm - A senhora tem saudade do Nordeste?

Sila - Ah... Se alguém me der uma passagem de volta, vou embora daqui...

Tpm - E com seu marido? A senhora não o namorava?

Sila -Ah, eu nem olhava pra cara dele, né? Um homem não via nem uma calcinha da sua mulher, não falava palavra feia perto da gente. Eu não sabia o que era namoro... Vou te dizer: eu nunca beijei, não sabia... Nossa vida era só andar, andar, andar, e pronto.

Tpm - Como foi a sua primeira noite com ele? 

Sila - Sabe como é... À noite foi aquela bagunça, cada um se encostou num canto. Zé tirou a alpercata dele e mandou eu calçar. Quando eu calcei, ele disse: "agora nunca mais você vai me deixar". De fato, nunca deixei mesmo. Acho que era uma simpatia porque eles acreditavam muito em reza, em oração, em tudo eles acreditavam.

Tpm - Então ele não foi nada carinhoso com a senhora...

Sila - Que carinho nada! Não tinha carinho nenhum! [Contrariada.] Ele nunca me beijou.

Tpm - A senhora já foi traída pelo seu marido?

Sila - Aaaaave-maria... Eu não sei como ainda tenho cabelo, viu?

http://lampiãoaceso.blogspot.com

1938 - Angico


Autor: Paulo Medeiros Gastão


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Volta Zé do Telhado, Precisamos de Ajuda


Não sei porque razão, ando a pensar no famoso Zé do Telhado, mas é um facto que cada vez mais me vem á ideia as façanhas que desde sempre ouvi sobre este Personagem, não sei se isto acontece por todos os dias ser bombardeado com assaltos por todo o lado, se pelo que se ouve dos políticos e gestores sobre as grandes quantias que vão amealhando á custa do Zé, seja como for, presto aqui a minha homenagem a este «Amigo dos Pobres», exactamente, ao contrário dos ladrões de hoje que roubam aos Pobres para serem cada vez mais ricos.


Zé do Telhado e Camilo Castelo Branco

O nosso Zé do Telhado roubava aos Ricos  para ajudar os Pobres., volta Zé que estás perdoado, os gajos da massa só largam alguma, se cá voltares com a tua rapaziada, não precisam trazer armas que o Corpo de Fuzileiros dispensa algumas, pois ainda só roubaram meia dúzia, se por acaso estes não tiverem mais, vão á Carregueira, pois aí também só roubaram dez, devem lá ter mais, e sempre são armas mais modernas que aquelas que vocês usavam nos velhos tempos, que já devem estar com algum reumático, devido á idade, e também do cacimbo que por aí é frequente.


Zé do Telhado, que era chefe da quadrilha mais famosa do Marão, conhecido por "roubar aos ricos para dar aos pobres" e por isso muitos consideram-no como o Robin dos Bosques português, acabou por ser preso e na Cadeia da Relação conhece Camilo Castelo Branco em Março de 1859. Contrariamente ao que muita gente pensa o Zé do Telhado nunca efectuou qualquer assalto na nossa região e não existe nenhum registo da época que relate tal facto.

José Teixeira da Silva, o Zé do Telhado, segundo o registo baptismal, terá nascido em 22 de Junho de 1818 e a primeira biografia do romântico bandoleiro saiu da pena do maior romântico da nossa literatura, Camilo Castelo Branco, que conheceu-o na prisão da Relação do Porto, onde ambos comungavam as instalações por diferentes razões.

O escritor ouviu-lhe as confissões e integrou-o nas suas “ Memórias de Cárcere “, publicadas em 1861.

A verdade e a lenda confrontam-se, no entanto á factos históricos inegáveis que José Teixeira da Silva, nasceu no 1818 no lugar do Telhado, freguesia de Castelões de Recezinhos, concelho de Penafiel. Com a idade de14 anos, vai residir para casa do tio João Diogo, castrador e tratador de animais, residente no lugar de Sobreira, freguesia de Caíde de Rei, concelho de Lousada, e por lá permaneceu durante 5 anos, até que se apaixona pela sua prima Ana Laurentina, tinha então dezanove anos.

Assentou praça no quartel de Cavalaria 2, os “Lanceiros da Rainha” e em de Julho de 1837., quando rebenta a “Revolta dos Marechais”, contra o partido dos setembristas e pela restauração da “Carta Constitucional”. Os lanceiros alinham com os revoltosos e são desbaratados em 18 de Setembro. Foge para Espanha com o líder da insurreição o general Schwalback.

No exílio recebe a notícia de que o tio, finalmente, abençoara o seu casamento com Ana e regressa a Portugal com o perdão oficial e casa com a prima a 3 de Fevereiro de 1845.

Em 23 de Março estala a “Revolução da Maria da Fonte”, liderada por mulheres. Há soldados que desertam para o lado dos revoltosos.

José Teixeira foi o líder militar da insurreição, à qual aderiram pés descalços e o General-Visconde de Sá da Bandeira, os actos de bravura, despojamento, apurado instinto militar, num combate que perdeu, valeram-lhe a mais alta condecoração que ainda hoje vigora em Portugal: a ” Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito”.

Derrotada a Patuleia, Zé do Telhado conta que arrancou as divisas e regressou a casa, findando aqui a sua experiência militar, mas é perseguido e está atolado em dívidas não consegue pagar, não há quem lhe dê trabalho.

Nesse tempo, Custódio, o “Boca Negra”, capitaneava a maior quadrilha de bandoleiros que aterrorizou as duas beiras em 1842, ferido num dos assaltos, “Boca Negra” leva Teixeira a um casario meio abandonado e apresenta-o como o novo líder.

Mausoléu do Zé do Telhado, em Xissa, Malanje, Angola.

Na noite de 16 para 17 de Março de 1857, Zé do Telhado é já alvo de uma caça ao homem sem precedentes, é preso no esconderijo, a 5 de Abril de 1861 e na manhã dia 25 de Abril, começa no tribunal de Marco de Canaveses o julgamento de José Teixeira da Silva, sendo condenado na pena de trabalhos públicos por toda a vida na Costa Ocidental de África e no pagamento de custas”, num julgamento de durou apenas dois dias. Condenado ao degredo, José Teixeira da Silva desembarcou em Luanda, seguindo para Malanje, onde viveu cerca de um ano, por lá fez-se negociante de borracha, cera e marfim, casou-se com uma angolana, Conceição, de quem teve três filhos e deixou crescer as barbas até ao umbigo, sendo por isso conhecido pelos nativos como o “quimuêzo” – homem de barbas grandes, viveu sem problemas financeiros, mas a saudade da mulher e dos cinco filhos levaram-no a morte mais cedo, contava com 57 anos de idade. Foi sepultado na aldeia de Xissa, a cerca de 50 km de Malanje, onde os negros lhe fizeram um mausoléu.

http://fuzod.blogspot.com.br/2011/08/volta-ze-do-telhado-precisamos-de-ajuda.html

Lampião contra o mata sete


Autor: Archimedes Marques


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Em nome de Elane Lima
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Os Labirintos de Lampião

Por: Alcino Alves Costa

Aproxima-se mais um aniversário da morte de Virgulino Ferreira da Silva, o maior bandoleiro da América Latina. Turistas do Brasil e de outros países chegam às margens e barrancos do “Velho Chico” e se destinam ao porto da Forquilha. Dali a multidão segue para o célebre riacho, abarrotando a veredinha de pessoas ávidas por conhecer o lendário local onde aconteceu o fim de Lampião, Maria Bonita e mais nove de seus companheiros, além da derrocada final do cangaço nordestino; grande flagelo que desgraçou a vida dos povos interioranos de sete estados brasileiros. 

Piranhas, nas Alagoas, Canindé de São Francisco e Poço Redondo, em Sergipe, procuram, na medida do possível, prestigiar esse tão esperado dia com palestras, encontros e missas. Tudo muito bonito. Tudo muito merecido. Os turistas se aglomeram em volta e pelo meio do riacho, sentados nos barrancos e nas pedras, para assistir o culto religioso onde um padre, todo paramentado, discorre em seu sermão a magnitude daquela data. Contudo, precisa-se, urgentemente, que se faça à última e definitiva tentativa de não eternizar as grandiosas mentiras que se tornaram verdades da Grota de Angico. 

Sabemos perfeitamente que tudo que se relaciona com aquele fatídico combate à inteligência humana é incapaz de compreender ou explicar. Ali em Angico, o rei cego, numa trama genial e fabulosa, fincou o seu maior mistério, e com a finalidade única de estontear os caçadores de sua saga, deixou que se enraizassem grandes mentiras que mesmo com o passar dos anos ninguém as descobriu e nem jamais as descobrirá.

 Angico, município de Poço Redondo, Sergipe

Fico deveras abismado com a inércia dos pesquisadores, historiadores e autoridades outras, que se deixaram envolver e acreditar nas mentiras de Angico. Fazendo assim, com que se perpetuem como verdadeiros os depoimentos sabidamente mentirosos e contraditórios dos que participaram, no teatro da luta, daquela hora final do homem das barrancas do riacho São Domingos e seus companheiros.

As atitudes e estratégias de Lampião estavam muito além de tudo aquilo que a inteligência humana é capaz – ou incapaz – de explicar ou compreender. Podendo-se afirmar que os labirintos criados pelo notável bandoleiro dos tabuleiros da Serra Vermelha se constituem num enigma que ninguém conseguiu descobri-lo com o passar dos anos. Inexplicavelmente a trama de Angico ficou oculta para todo o sempre.

Lampião, você é realmente um bravo, um herói invulgar. O homem brasileiro tem a obrigação de se curvar perante a sua sabedoria e aceitar que você, lá do Além, não se canse de gargalhar desdenhosamente da quase nenhuma inteligência de todos nós, pobres pecadores que não temos forças para enfrentarmos um mito de sua grandeza. Como se fosse um bruxo – e bruxo ele era – Lampião fez com que todos os que viveram a agonia de Angico ficassem envoltos em intermináveis contradições. Cada um, seguindo ditames diferentes e misteriosos, querendo contar os fatos conforme as suas próprias vontades, e assim, deixando aqueles que precisavam registrar o grandioso épico na mais completa desilusão.

 Velho Chico; à margem esquerda: Piranhas; na direita: Poço Redondo

Os que viveram acompanharam e participaram daquele lendário instante da agonia e morte do cangaço nordestino, desde muito, estão ameaçados pelo avanço da idade. Os poucos que ainda vivem estão próximos, muito próximos, do ciclo final de suas vidas, escasseando, assim, os que se envolveram direta ou indiretamente naquela epopéia sertaneja.

E os mistérios que ali se eternizaram como é que ficam? Será que os pesquisadores e historiadores irão continuar fazendo pouco caso desses inexplicáveis fatos que cercam a Grota de Angico e assim deixar que os falsos depoimentos continuem com a auréola de verdade da História? Sou de opinião que ainda existem algumas pedras que não estão corretamente assentadas no tabuleiro da história do cerco e ataque de Angico. E eu não compreendo o porquê dos que vivem rastejando as pegadas históricas do homem do sertão de Pernambuco não sentirem o menor interesse em desvendar esses mistérios. E, ainda mais, fugir, “como o diabo foge da cruz”, quando se projeta em consertar as distorções gritantes que repousam nas páginas da literatura do cangaço, sem se falar na monumental má vontade de pelo menos se tentar desvendar algumas – eu disse algumas – das famosas fábulas de Angico. Algumas dessas fábulas me atormentam. 

Alcino Alves Costa
O Caipira de Poço Redondo

http://cariricangaco.blogspot.com


Se você gosta de ler crônicas e poesias faça uma visitinha ao blog "Fatos e Fotos", para ler as crônicas e poesias dos escritores: 
Clerisvaldo B. Chagas e Rangel Alves da Costa

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