Do acervo do Helton Araújo
Moita Brava : Antônio da Silva ou Antônio Alves dos Santos, transitou pelos principais bandos
de cangaceiros, sendo eles o de Lampião, Ângelo Roque e o de Corisco onde
inciou sua trajetória em tal vida. Era irmão do cangaceiro Carrasco, nas hostes
do cangaço teve duas companheiras, as cangaceiras Lili ( quem matou após
descobrir adultério ) e Sebastiana com que se entregou em 1938.
Sua atuação
como chefe de subgrupo ( bem pequeno por sinal ) foi de pouca relevância e
duração.
Manoel Franco
da Rocha foi sua última identidade faleceu com 114 anos de idade na capital
paulista em 1983.
Zé Sereno :
José Ribeiro Filho, esse baiano nasceu em 1913 e fazia parte da tradicional
família dos Engrácias, sendo sobrinho dos afamados Antônio, Luís e Cirilo de
Engrácia, além de ser primo de outros, tais como Zé Baiano e Mané Moreno.
Era
companheiro da cangaceira Sila com quem sobreviveu ao ataque de Angico, onde
veio morrer Lampião e Maria Bonita e mais nove cangaceiros.
Foi chefe de
um grande bando, tendo em vista que seus tio Cirilo e Zé Baiano morreram nessa
trajetória. Se destacou em organizar as entregas dos cangaceiros após a morte
do chefe mor Lampião.
Zé Sereno
faleceu também na capital paulista em 1981.
Labareda :
Ângelo Roque da Costa o pernambucano, dos grandes chefes de subgrupo foi o
único a sobreviver ao cangaço.
Corajoso,
experiente, não costumava baixar a cabeça para ninguém.
Seu bando era
um dos mais temidos em todo sertão. Foi companheiro da cangaceira Mariquinha (
morta em 1939 pela Volante de Odilon Flor ) prima de Maria Bonita, no dia das
entregas estava acompanhado por outra mulher.
Por falar em
entregas, seu grupo foi o último bando armado a se entregar na cidade
Paripiranga na Bahia em 1940.
Ângelo Roque
faleceu no ano de 1974.
Moreno :
Antônio Ignácio da Silva, esse pernambucano foi cabra de Virgínio Fortunato o
Moderno, de quem assumiu o bando após sua morte, além do bando ficou também com
mulher do ex chefe, a bela Durvalina.
Era
extremamente cruel e perigoso, sobreviveu ao cangaço pois fugiu para terras
mineiras com sua companheira Durvinha, onde mudaram de nomes e viveram
ocultando o triste passado, onde na velhice decidiram revelar a surpreendente
história.
Moreno faleceu
em 2010 aos 100 anos de idade em Minas Gerais.
Observação :
Com exceção de Zé Sereno nenhum dos outros três se encontravam na Grota do
Angico no dia da morte de Lampião. Além desses chefes, sobreviveu também o
cangaceiro Pancada.
Fontes
Consultadas : Blog Tok de História, Blog Lampião Aceso, Cangaço na Literatura e
livro Cangaceiros de Lampião de A a Z de Bismarck Martins de Oliveira.
Fotos via :
BENJAMIN ABRAHÃO / JOÃOZINHO RETRATISTA E BLOG LAMPIÃO ACESO
Edição de
fotos e texto : Helton
Araújo
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