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segunda-feira, 6 de maio de 2019

"O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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NOVO TEMPO E ZÉ VAQUEIRO | O CANGAÇO NA LITERATURA

https://www.youtube.com/watch?v=STV5e18vea8


Publicado a 13/08/2018

Uma história incrível e real que mais daria para ser um filme. Talvez tenhamos encontrado o cerne da questão que levou à morte de Juriti... acompanhe nosso canal e traga mais amigos pra ver nossos programas.

Categoria
Música neste vídeo


Canção
Artista
Alceu Valença

Licenciado ao YouTube por
UMG (em nome de Polydor); LatinAutor, UBEM, Warner Chappell e 5 sociedades de direitos musicais.

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UMA VISITA À ÚLTIMA SOBREVIVENTE DE ANGICO.


Por Geraldo Júnior

Um dia (03/05/2019) prazeroso ao lado de amigos amantes da história cangaceira e ao lado de dona Dulce Menezes dos Santos, personagem viva dessa história.

Para quem, por paixão, realmente se interessa pelo assunto sabe a importância que tem um momento como esse. Espero que momentos semelhantes voltem a se repetir, pois atualmente a história cangaceira, ao contrário daquilo que foi no passado, tem o poder de reunir as pessoas em torno de seu estudo e de suas pesquisas. Um universo a ser estudado e analisado, sem fantasias, com seriedade e responsabilidade.

Na fotografia em pé da esquerda para a direita estâo o curioso Geraldo Antônio de Souza Júnior, Neli Maria da Conceição filha do casal cangaceiro Moreno e Durvinha e o Cabra José Francisco Gomes de Lima (Oráculo do Grupo Facebook: Lampião - Governador do Sertão).

Sentadas estão: Dona Dulce Menezes dos Santos (Esquerda) a última remanescente do bando de Lampião ainda viva e uma das sobreviventes de Angico, ao lado de sua filha Martha Menezes dos Santos.


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NOVAMENTE PELO IPANEMA

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de maio de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.105

Os rios do sertão nordestino em geral, são temporários, isto é, escorrem apenas em épocas chuvosas. Muitas vezes nas estiagens prolongadas são dados até como rios mortos. Mas quando um desses rios passa tanto tempo sem sinal dessa modalidade de vida, alegra-se o sertanejo com as primeiras águas. Fica tocaiando junto à família e amigos as águas da frente chegando de mansinho, serpenteando como a cobra, fazendo ferver as areias quentes do seu leito. E na facilidade das tecnologias, inúmeras fotos registram as pioneiras barrentas e o aviso do abre-alas sobre o que vem acima. Muitos animais sentem o cheiro de água nova e procuram escapar da enchente. Outros sentem por instinto o que virá e desocupam a calha com antecedência.

    ÁGUA CHEGANDO NO RIO IPANEMA. (FOTO: B. CHAGAS).

A vegetação do leito seco que se criou com a reserva do lençol freático e o sal da areia recebe sem saída a água que lhe beija o tronco e a que tenta chegar às folhas. Logo se formam as ilhas sob o alarido da passarada que resiste à seca. No meu sertão alagoano é assim com o rio Traipu, com o Ipanema, Capiá, Canapi, Farias, Jacaré, Desumano, João Gomes, Camoxinga, Dois Riachos, Riacho Grande e muitas outras artérias, veias e capilares do grande São Francisco. Mas a beleza de um rio cheio no sertão iguala-se a mesma beleza de outros rios, parecendo não ter o que mostrar de diferente. O destaque dessa época é o símbolo do bom inverno que enriquece a terra e o homem numa larga e generosa dádiva divina Rio cheio, sapos cantando, peixe subindo e barriga feito zabumba.
Pois vamos margeando o rio Ipanema celebrando a vida aquática e a vida dos jardins de estio que de fato encantam. Poços, cacimbas, moitas, refúgios, pedras, esconderijos... Vão mostrando a face contrária à pujança das águas.
São muitos os rios sertanejos e os da zona da Mata alagoana, originários do solo pernambucano. Descem do planalto da Borborema num todo, particularizando o chamado planalto de Garanhuns. Outros são filhos do nosso próprio estado e nascidos nas regiões serranas, tanto da Mata quanto do Sertão. E como estamos mais perto do rio Ipanema, este sempre termina levando a louvação. Louvação essa que todos os rios e riachos sertanejos merecem por igual.


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JUNINHO DO ACORDEON, O MENINO DE OURO DO FORRÓ AURORENSE...


Por José Cícero da Silva - Aurora-CE

Há uns dois anos atrás pude ver de perto numa participação que fizera na festa junina de Santa Vitória o mais novo e talentoso sanfoneiro de Aurora e do Cariri, JUNINHO DO ACORDEON(foto). Algo que me deixou simplesmente maravilhado. 

E, neste último sábado, dia 4 de maio na festa de aniversário daquele distrito tive a felicidade de mais uma vez revê-lo sobre o palco fazendo o que gosta, isto é, empulhando junto ao peito juvenil mas com a coragem dos grandes, a sua sanfona. Fez bonito. Aquilo que poderia ter sido apenas uma participação especial se transformara de vez numa especial apresentação de peso. Vez que Juninho segurou o show com maestria, até que a outra atração assumisse o batente. 


E o melhor: constatei que o mesmo evoluiu em todos os sentidos, sobremaneira nos aspectos artísticos em especial na técnica com que manuseia o seu instrumento sonoro. Como ainda, igualmente, na voz, no gingado e na beleza da escolha do seu repertório. Um verdadeiro desfile dos grandes clássicos que marcaram para sempre a história do forró de qualidade. 


O menino do riacho do Bordão do Velho, é indubitavelmente, uma grande promessa ao chamado forró verdadeiro e de raiz. Sobretudo agora em que o autêntico forró de Luiz Gonzaga e tantos outros, estar a correr sério perigo diante da atual avalanche de distorções e descompromissos de muitos(incluindo a mídia) com a outrora boa música do Nordeste ante a invenção do descartável. Por isso, (para os que acreditam) tenho certeza de que no campo da espiritualidade, onde quer que eles estejam: Gonzagão, Dominguinhos, Sivuca, Lidu, Marinês, Noca do Acordeon dentre outros monstros sagrados que fizeram história no forró sertanejo hão de estar felizes e intercedendo junto aos deuses da arte da criação para este novel tocador nativo do fértil e bucólico riacho do Bordão de Velho possa progredir em defesa do verdadeiro forró nordestino. Porque sempre foi assim. A arte como uma das ferramentas de Deus, de quando em vez sempre nos pega de surpresa com o surgimento de grandes prodígios como forma de fortalecer, reerguer e garantir a continuidade da arte do belo à cultura humana. 


Juninho do Acordeon, portanto, ao meu juízo, é um destes e assim há também de ser verdadeiramente uma semente caída em solo fértil. Razão de que todos nós, de uma forma ou de outra, temos a necessária obrigação de regá-la. 

Grato por tudo isso, aqui mais uma vez o desejo longevidade, sucesso e perseverança em sua carreira musical que está por enquanto, apenas começando. 

Parabéns!

José Cícero.
Aurora -CE.


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AS VESTES DOS SOLDADOS VOLANTES


Por Sálvio Siqueira

A coisa está ficando cada vez mais difícil de ler, assistir e debater.

Ultimamente foram criadas, iguais outras criações de vários autores sem responsabilidades, fatos que não existiram no cangaço.

Bem, é evidente que Lampião e seus irmãos, Antônio, Levino e Ezequiel, que entraram para o Cangaço foram bandidos. Praticaram o que a mente pode imaginar de crueldades em suas vítimas, principalmente quando essa era soldado, ex soldado ou parente de algum soldado. Ou mesmo feito isso tudo apenas a vítima tendo sido ‘voluntário’ para cair em seu encalço ou família deste.

Lampião humilhou, sequestrou, bateu, estuprou, feriu e matou muita gente... Portanto, não há como o defender ou retirar esses feitos de sua responsabilidade. Porém, querer que ele tenha sido, além de bandido, outra coisa, já é querer tapar o sol com a peneira.

Ultimamente, como citei acima, está ficando difícil até seguir postagens, abrir blogs, folhear livros, ver vídeos ou participar de um grupo de estudos com o tema referido, devido aos absurdos postados, escritos, falados e colocados em debate.

O pior é a propagação, compartilhamento desses absurdos nas redes sociais. Veículo de grande repercussão e que abrange uma quantidade muito elevada de pessoas.

Depois, para retirarmos esse tipo de abobrinha da mente das pessoas dará um trabalhão danado, pois, os iniciantes não aceitam de bom grado mudarem o que seu cérebro assimilou anteriormente, primeiramente. Para muitos, já tarimbados com as invenções dos autores, dependendo do autor, ainda o louva e defendem seus escritos equivocados, imaginem para quem esteja iniciando?

Para acabarmos de vez, pelo menos com essa invenção tola e sem sentido, abaixo passamos a mostrar soldados de vários Estados do Nordeste, ou seja, os volantes e seus comandantes “arreados”, com as vestimentas adequadas para a luta.

Foto – google.com
Acervo Volta Seca


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JAQUELINE.


 Por Rangel Alves da Costa

Hoje, pelas ruas de Poço Redondo, eu encontrei Jaqueline. Todo mundo encontra Jaqueline pelas ruas de Poço Redondo. Surge de lado ou de outro, debaixo do sol ou do tempo chuvoso, para se aproximar e pedir um refrigerante, para querer vintém, para ter um trocado na mão. De pouca palavra é Jaqueline, mas de olhar forte, de feição com morenice singela e cabelos sempre bem baixinhos. 


Crê que todos são seus amigos, pois chega, senta e silenciosamente permanece, talvez esperando que o seu refrigerante logo chegue. Por isso mesmo que todo Poço Redondo conhece Jaqueline. Uma moça-menina, uma mulher-criança, na inocência do mundo e no distanciamento da outra realidade existente. 

Para Jaqueline, na altura de seu estado mental, o que mais interessa é o refrigerante, é a moeda na mão, é caminhar por aí, é andar pelos sombreados e abrasamentos de Poço Redondo. Hoje eu vi Jaqueline. Jaqueline estava com amigos. Todo mundo é amigo de Jaqueline.


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ZÉ DO PAPEL E LAMPIÃO

Por Archimedes Marques

Em meados de outubro de 1930 quando o bando de Lampião entrou na cidade de Aquidabã, em Sergipe, o ínfimo contingente policial fugiu às pressas deixando as pessoas totalmente desprotegidas e nas garras dos cangaceiros. Aquele era o retrato da força policial sergipana do governador Eronildes de Carvalho, filho de Antônio Caixeiro, sem dúvidas, dos maiores coiteiros que o famigerado Lampião teve na sua vida bandida por cerca de 20 anos no nordeste brasileiro.


José Custódio de Oliveira, o Zé do Papel em virtude de ser uma pessoa aparentemente de classe privilegiada, de classe média para rica, um pecuarista e proprietário da Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na cidade de Aquidabã, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez balas de fuzil em uma cômoda, sendo daí interpelado para contar onde estava a arma, pois pela lógica, havendo munição haveria a consequente arma, oportunidade em que o trêmulo cidadão afirmou ter emprestado o mosquetão para o juiz de direito daquela comarca, Dr. Juarez Figueiredo.


Tal fato, provavelmente incutiu na mente de Lampião que a arma fora passada ao juiz, justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o fato, o chefe do cangaço, irracional e impiedosamente arrastou Zé do Papel ruas acima e em frente a um armazém próximo da praça principal da cidade decepou à golpe de faca a sua orelha, depois do bando ter praticado saques no comércio local e tantos outros crimes de torturas contra pessoas amedrontadas, dentre os quais o assassinato de um débil mental de nome Souza de Manoel do Norte, mais conhecido por Abestalhado, que se fez de corajoso na sua insanidade sacando um pequeno canivete com o qual cortava fumo de corda para fazer seu cigarro de palha e com tal arma teria desafiado os cangaceiros. Diante do fato, o sanguinário Zé Baiano partiu em verdadeira fúria contra o pobre do doido ceifando a sua vida a golpes do seu longo e afilhadismo punhal de 70 centímetros, em luta totalmente desigual de um ínfimo canivete em mãos de um doente mental contra um longo punhal em mãos de um feroz e impiedoso cangaceiro. Não satisfeito com o bárbaro assassinato, Zé Baiano abriu a barriga da pobre vítima para retirar gordura e untar as suas armas de fogo. Tal pratica era useira e vezeira quando os cangaceiros eliminavam as suas vítimas e queriam impressionar a população para serem mais respeitados ainda do que já eram.

Consta que Zé do Papel na agonia de sentir o sangue escorrendo pescoço abaixo ainda foi obrigado a beber um litro de cachaça que ao mesmo tempo era usada para estancar o seu ferimento e aliviar a sua dor. Em meio a esse místico de humilhação, crueldade, sangue e cachaça o endiabrado cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo não teve a mesma sorte e faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.

Assim, Aquidabã viveu o maior dia de terror da sua história. Assim Aquidabã fora vítima das atrocidades dos cangaceiros e para sempre pelos seus sucessores moradores aquele dia será lembrado.  Assim, Aquidabã fora vítima também do próprio Estado que deveria ser o protetor do povo, mas que estava ausente. Ausente pela covardia dos seus policiais que fugiram mato adentro sem esboçarem reação alguma. Ausente pela pouca ou nenhuma vontade política de verdadeiramente se combater o cangaço nas nossas terras.

De tudo isso, por incrível que pareça, a Justiça de Aquidabã, sequer abriu Processo Criminal contra Lampião e seu bando. Teria o juiz Juarez Figueiredo, o mesmo que estava com o fuzil emprestado de Zé do Papel, responsável indireto pela decepação da sua orelha se acovardado para não providenciar qualquer procedimento judicial contra Lampião?...

Por outro lado, em igual modo de impunidade falando, dizem – e a história de certo modo comprova –  que a polícia de Sergipe era uma polícia de “faz de conta”: Fazia de conta que caçava Lampião, e, Lampião por sua vez, fazia de conta que era caçado.

*(Delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br


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LAMPIÃO CRIA O ESTILO UNIGÊNERO...

https://www.youtube.com/watch?v=1lvdd2YBtJY&feature=share

Publicado a 05/05/2019

O cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, cria um estilo ainda não conhecido no mundo: a moda UNIGÊNERO e leva a todos os seus seguidores vestirem igualmente - Sem qualquer suspeita, os cangaceiros passam a usar roupas e enfeites femininos. O Volta Seca, logo que ingressou no bando, pede para que Lampião lhe faça roupas iguais a que usava. O colorido, as flores, os aneis, símbolos, quase tudo vai ter a marca de Lampião.

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DOS MITOLOGEMAS NA IMORTALIDADE DO PASSADO LAMPIÔMICO...

https://www.youtube.com/watch?v=_etJkLjrZuo&feature=share

Publicado a 05/05/2019

Obra com base em estudos da psicanálise e psicologia, com estudos sobre comportamentos dos cangaceiros, em especial, Lampião e Maria Bonita. Autora da obra: verluce Ferraz.

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