Por: Guilherme Machado
"Lampião - Virgulino Ferreira da Silva", de joelhos - cabras da peste. É hora de agradecer a Deus e ao eu padim padre Ciço!
Sempre as 12 horas. e as 18 horas era hábito forte e certeiro de Lampião parar a cabroeira para fazerem suas orações habituais. Seja no meio da caatinga ou em frente a uma capela de um vilarejo, ou até mesmo em frente a um cemitério ou qualquer cruzeiro, de covas de defuntos, de beira de estrada.
Justo juiz de Nazaré, filho da Virgem Maria,
Que em Belém foste nascido entre as idolatrias
Eu vos peço Senhor, pelo vosso sexto dia
E pelo amor de meu padrinho Ciço
Que o meu corpo não seja preso, nem ferido, nem morto
Nem nas mãos da justiça envolto
Pax tecum. Pax tecum. Pax Tecum.
Cristo assim disse aos seus discípulos
Se os meus inimigos vierem para me prender
Terão olhos, não verão
Terão ouvidos, mas não ouvirão
Terão bocas, não me falarão
Com as armas de São Jorge serei armado
Com a espada de Abraão serei coberto
Com o leite da Virgem Maria serei borrifado
Na arca de Noé serei arrecadado
Com as chaves de São Pedro serei fechado
Onde não me possa ver nem ferir, nem matar
Nem sangue do meu corpo tirar
Também vos peço Senhor,
Por aqueles três cálices bentos
Por aqueles três padres revestidos
Por aquelas três hóstias consagradas
Que consagrastes ao terceiro dia
Desde as portas de Belém até Jerusalém
E pelo meu Santo Juazeiro
Que com prazer e alegria
Eu seja também guardado de noite como de dia
Assim como andou Jesus no ventre da Virgem Maria
Deus adiante, paz na guia
Deus me dê a companhia que sempre deu a Virgem Maria
Desde a casa santa de Belém até Jerusalém.
Deus é meu pai, Deus é meu pai,
Nossa Senhora das Dores minha mãe
Com as armas de São Jorge serei armado
Com a espada de São Tiago serei guardado para sempre
Amém!
Extraído do blog do pesquisador:
Guilherme Machado