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sábado, 27 de julho de 2024

IMPORTANTE PARA OS NOSSOS LEITORES.

 Por José Mendes Pereira


 Se o amigo leitor acompanhar, o nosso "blog do Mendes e Mendes", está recebendo um total em média de 100 mil visualizações por mês. Basta conferir. Todos os dias, ele recebe mais ou menos 10.000 visualizações. 

Agradecemos de coração aos amigos que o acessam.

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MANUEL LEITE, O CANGACEIRO PINGA FOGO, IRMÃO DO EX-CANGACEIRO MASSILON LEITE.

 Por José Mendes Pereira


Na foto o homem que aparece à direita segundo alguns estudiosos do cangaço é Manuel Leite o ex-cangaceiro Pinga Fogo, irmão do também ex-cangaceiro Massilon Leite, que foi um dos idealizadores de tentativa do ataque à cidade de Mossoró, no dia 13 de junho de 1927. A função do Pinga Fogo naquela tarde de alvoroço era de cuidar dos reféns. 

O outro não posso afirmar com clareza, mas me parece ser seu irmão e que no momento eu não me recordo o seu nome, mas não afirmo com conficção ser o Fenelon seu irmão.

Segundo o pesquisador do cangaço José Tavares de Araújo Neto que o coronel Antonio Gurgel registrou em suas anotações que foi muito bem cuidado por ele quando foi feito de refém pelo grupo, classificou-o como uma pessoa muito atenciosa.

Ele entrou para a Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia quando o grupo passava pela Paraíba nas proximidades de Santa Helena.

Mas a sua permanência no grupo de facínoras durou pouco, abandonando o cangaço pouco após o fracassado ataque à cidade potiguar, quando fugiu junto com o irmão para a cidade de Imperatriz, no Estado do Maranhão, onde constituiu família de 10 filhos.

Sobre de que lugar nasceu Massilon Leite existe duas hipóteses: Uma, teria nascido em Luiz Gomes no Rio Grande do Norte. A segunda é que ele era paraibano. 



Mas para você ter certeza onde ele nasceu adquira o livro "Lampião a Raposa das Caatingas" do escritor José Bezerra Lima Irmão através deste e-mail: 


franpelima@bol.com.br

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MANUEL LEITE O CANGACEIRO PINGA FOGO

 Por José Tavares De Araujo Neto


Este senhor à direita chama-se Manuel Leite, cangaceiro Pinga Fogo, irmão de Massilon, foi o responsável para cuidar dos reféns, quando do ataque à Mossoró.

Em suas anotações Antonio Gurgel registrou que foi muito bem cuidado por ele, classificou-o como uma pessoa muito atenciosa. Pinga Fogo teve uma vida meterora no cangaço. 

Ele entrou quando o grupo passava pela Paraíba, (Nas proximidades de Santa Helena) e abandonou o cangaço pouco após o fracassado ataque à cidade potiguar, quando fugiu junto com o irmão para a cidade de Imperatriz, no Estado do Maranhão, onde constituiu família de 10 filhos.

Fonte: facebook

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PIAS DAS PANELAS UM DOS CENÁRIOS MAIS TRISTES DA SAGA LAMPIÔNICA.

Texto e fotos Kiko Monteiro

Guiados pelo confrade Manoel Belarmino, No ultimo domingo, 22  de outubro de 2023, eu, junto com o companheiro de expedições Marcelo Rocha, pudemos finalmente conhecer as “Pias das Panelas”. Um pequeno lajedo às margens do Riacho do Quatarvo, antigo território da histórica Fazenda Paus Pretos de Antônio Caixeiro na zona rural de Poço Redondo, Alto Sertão Sergipano.
 

Nos anos 30 este local passou a ser um dos muitos coitos de Lampião 
e seus subgrupos naquela região. 
 
 
Como bem preveniu o saudoso mestre Alcino Costa, um lugar fúnebre, lúgubre, pois fora palco de tragédias e virou morada eterna de pelo menos 5 almas identificadas. Uma coincidência macabra entre as vítimas que jazem ali é que todas foram mortas pelos seus próprios “parceiros”.
 

Esta formação de pedras, embaixo de um velho umbuzeiro, marca a sepultura da cangaceira Lídia. Acusada de adultério, foi morta pelo seu marido, “Zé Baiano” em julho de 1934.
 
Após o veredito de Lampião, Zé deixou-a amarrada naquela mesma árvore durante toda a madrugada. Ao amanhecer, aquela que foi considerada a mais bela das cangaceiras, foi morta a pauladas.
 
 
O delator da traição, o cangaceiro “Coqueiro II”, pensou que teria a gratidão do bando, mas tombou sob a mira do colega “Gato” e por ali mesmo foi enterrado.
 
A história não esquece de Preta de Maria das Virgens. Nativa daquela mesma região que foi assassinada pelo seu namorado, Zé Paulo. Este, após descobrir que engravidara a moça, para não ser obrigado a casar com a pobre sertaneja, aplaca seu tormento com uma pedra, esmagando a sua cabeça e deixando-a ali. Localizada, é enterrada às margens do Riacho.
 
Também em um ponto atualmente impreciso, em 1937, foi morta e sepultada a cangaceira Rosinha, viúva do cangaceiro “Mariano”. Executada pelo seu colega “Pó-Corante” a mando de Lampião, só porque desejava voltar pra casa dos pais… Mas no cangaço, como em qualquer outra organização criminosa, aquilo era considerado uma deserção. Ela sabia demais e assim foi efetuada a queima de arquivo. 
 
 
E a sentença do vaqueiro e coiteiro “Zé dos Paus Pretos”
 
Aquele que em finais de 1937 acreditou ter matado o cangaceiro “Novo Tempo”, depois de encontrá-lo moribundo nas matas ao redor da Fazenda que devia ser rancho seguro dos cabras de Lampião. Mesmo baleado na cabeça “Novo Tempo” conseguiu fugir. Recuperado, relatou a traição do colaborador. Zé foi queimado vivo em uma coivara. Dias depois os vaqueiros da região encontram o corpo já em estado avançado de decomposição e o enterram-no ali mesmo nas proximidades das Pias das Panelas.
 
 
Gratidão pela atenção e companhia deste confrade que é grande conhecedor dos fatos que envolvem o Cangaço em Poço Redondo e em toda aquela região.
 
Manoel Belarmino, Marcelo Rocha e o autor.
 

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