Os livros sobre o cangaço sempre são uma incógnita para muita gente. Próximo dia 12 de agosto, às 20 horas, vamos ter uma live no nosso canal no youtube "Aderbal Nogueira Cangaço" com Archimedes Marques, Junior Almeida e Ângelo Osmiro Barreto sobre a bibliografia do cangaço. Será uma grande oportunidade para esses 3 especialistas na vasta bibliografia tirarem as dúvidas e darem sugestões de leitura para todos aqueles que têm interesses no mundo estranho dos cangaceiros.
Se você está querendo adquirir alguns livros destes dê um pulinho até Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail:
Rostand Medeiros – Sócio efetivo do IHGRN e autor do livro “1927 – O Caminho de Lampião no Rio Grande do Norte”.
Em 2010 encontrei a consultora Kátia Lopes, do Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte – SEBRAE/RN. Através de Kátia soube do desenvolvimento do “Projeto Território Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião”, do qual ela era a gestora. No diálogo soube que ela planejava criar um grupo para percorrer o mesmo caminho palmilhado por Lampião e seus cangaceiros, como parte de um amplo reconhecimento histórico. Ali estava uma oportunidade imperdível de realizar um antigo sonho que desejava realizar.
Com o apoio institucional da Sociedade Espeleológica Potiguar – SEP, através de Sólon Almeida Netto, pudemos apresentar a Kátia Lopes e a outros técnicos do SEBRAE, como seria possível coletar de forma sistemática as informações relativas ao caminho percorrido pelo bando de Lampião na sua invasão ao Rio Grande do Norte e as ações ali ocorridas.
Descobrimos que na antiga divisão territorial do Rio Grande do Norte, o bando de Lampião havia percorrido seis municípios – Luís Gomes, Pau dos Ferros, Martins, Caraúbas, Apodi e Mossoró. Para a realização deste projeto observamos que o antigo caminho está atualmente localizado na área territorial de dezenove territórios municipais potiguares. São eles Luís Gomes, Major Sales, Paraná, José da Penha, Tenente Ananias, Marcelino Vieira, Pilões, Pau dos Ferros, Serrinha dos Pintos, Antônio Martins, Frutuoso Gomes, Lucrécia, Umarizal, Caraúbas, Apodi, Felipe Guerra, Governador Dix-sept Rosado, Mossoró e Baraúnas.
E teríamos de passar por todos esses locais.
Nesta área previamente delimitada procuramos identificar, documentar e catalogar o maior número de informações, tais como a descrição do trajeto percorrido pelos cangaceiros, a situação do patrimônio que eles atacaram, como também compilar as informações transmitidas pelas testemunhas e descendentes daqueles que presenciaram os episódios de 1927. Junto a essas informações utilizamos a bibliografia existente, complementada por informações de jornais e mapas.
Após esta fase, buscamos entrar em contato com as prefeituras, entidades e pessoas nos dezenove municípios listados, com o intuito de corroborar as informações coletadas e sobre ações realizadas no sentido de preservar a memória destes fatos.
Munidos destas informações foi planejada a sequência de viagens de campo, a logística envolvida para a execução desta fase do trabalho e, no momento certo, seguimos adiante pelas estradas do sertão!
Durante a realização da pesquisa de campo pelo oeste do Rio Grande do Norte, fossem nas cidades, distritos, localidades e propriedades visitadas, buscamos contatar primeiramente as testemunhas da passagem do bando ainda vivas e que se encontravam mais lúcidas. Mesmo sendo poucas as pessoas enquadradas nesse grupo que conseguimos encontrar, foi possível coletar alguns interessantes relatos destes acontecimentos. Percebemos que o muito do que essas pessoas guardavam em suas mentes sobre aqueles dias sombrios, estavam relacionados ao choque da passagem daqueles cangaceiros, com a quebra total de suas rotinas, suas perdas pessoais e materiais, das humilhações, das sevícias, deixando terríveis lembranças.
Mas foi com aqueles que não haviam nascido no momento da passagem de Lampião e seus homens, que em 2010 estavam na faixa entre os 70 a 80 anos de idade, que tivemos oportunidades de escutar ótimos relatos. Estas pessoas viveram em uma época anterior a existência massificada do rádio e da televisão, onde os relatos de viva voz feitos pelas testemunhas dos episódios de 1927, muitas vezes em inesquecíveis diálogos nos alpendres das casas sertanejas, que marcaram profundamente suas lembranças.
Em meio a esta coleta de informações, buscamos realizar a maior quantidade possível de registros fotográficos, para apresentar o que restava dos locais invadidos pelo bando. Infelizmente constatamos, desde a nossa primeira passagem, que uma taxa bastante elevada deste patrimônio já não mais existia.
Com a conclusão desta etapa, percebemos que havíamos seguido pelo caminho correto, pois foi possível elucidar dúvidas existentes na bibliografia tradicional, descartar informações duvidosas e descobrir novos detalhes da passagem deste grupo de cangaceiros pelos nossos sertões.
Buscamos então apresentar um relatório ao SEBRAE sobre a marcha do bando de forma cronológica, sequenciando os locais onde os cangaceiros estiveram apresentando fotografias dos pontos visitados e detalhando as informações conseguidas. Depois de 2010 eu tive a oportunidade de percorrer esse caminho em mais outras quatro ocasiões.
Uma experiência rica e maravilhosa.
Gostaria de abrir um parêntese aqui, para comentar algo percebido durante o trajeto percorrido para a conclusão desta pesquisa.
Principalmente no trecho compreendido entre as cidades de Umarizal e de Governador Dix-sept Rosado. Percebi, por meio dos vários relatos transmitidos pelos descendentes dos que testemunharam os fatos de 1927, que a figura do cangaceiro Lampião assumiu uma interessante conotação positiva. Ouvi várias vezes que ele “Não era tão ruim”, “Que ele não era tão mal”.
No entendimento da maioria das pessoas entrevistadas, eram os “outros cangaceiros”, ou “o resto da tropa”, aqueles que realmente praticaram as ações mais negativas, mais malévolas, especialmente Sabino, Jararaca e Massilon. Praticamente quase não ouvi a menção dos nomes de outros cangaceiros ao longo do caminho, ficando esses três celerados como os mais recordados negativamente.
Sei, por meio da tradição oral e dos materiais publicados nos livros existentes sobre esse tema, que Lampião pontualmente praticou alguns gestos de boa vontade ao longo desse largo caminho, principalmente com mulheres gestantes ou que se encontrava em estado de resguardo. Observei que aparentemente essas suas “boas ações” lhe granjearam entre os potiguares da zona rural invadida uma imagem que ao longo de décadas cada vez mais foi se transformando em positiva.
Em relação a Sabino, como todos naquela turba, foi um cangaceiro que praticou toda sorte de crimes por onde passou no Rio Grande do Norte, principalmente surras, e alguns desses acontecimentos são aqui narrados. Contudo, percebi que, aparentemente, a imagem negativa dele tinha uma forte ligação com a cor de sua pele. Para se referir a Sabino, não foi nem um pouco raro encontrar relatos em que sobraram termos como: “O safado do negro Sabino”, “O negro medonho do Sabino”, “O negro nojento do Sabino” e outros que descambaram para termos impublicáveis. Seja qual for o termo, sempre havia o adjetivo “negro” presente.
Jararaca é um caso à parte! O negro valente de Buíque (PE), alto e forte, que, segundo os estudiosos, seguia quase sempre à frente do grupo de bandoleiros, tem a sua figura associada a um crime verdadeiramente assombroso, que foi repetido muitas e muitas vezes durante meu deslocamento.
Quando Jararaca se encontrava preso e indefeso na cadeia de Mossoró, foi-lhe questionado se tinha algum arrependimento pelos erros passados. Ele comentou que se arrependia apenas de uma coisa: em determinado lugar (que nunca é especificado), ao se encontrar em uma casa que estava sendo assaltada pelo bando, ele pegou um risonho bebezinho nos braços e o lançou para o alto. Quando a criança vinha caindo, o cangaceiro sumariamente o apunhalou, ou “aparou” no dizer do sertanejo, utilizando seu longo punhal. A criança teria morrido rindo, pois na sua inocência imaginava que Jararaca a teria jogado para o alto como parte de uma brincadeira.
Na sequência desse relato, quando Jararaca morreu, muitos fizeram questão de dizer que ele tinha “Pago por esse crime terrível” quando ele morreu nas mãos dos policiais potiguares no Cemitério de Mossoró.
Para muitos entrevistados, o fim violento, covarde e cruel de Jararaca nas mãos dos agentes do Estado serviu como redenção do hediondo crime praticado contra a criancinha. Para corroborar com essa suposta redenção, muitos fizeram questão de me lembrar do fato de Jararaca ser considerado um “santo” pelo povo de Mossoró.
Mesmo a história dessa punhalada sendo repetida à exaustão ao longo do trajeto, esse crime nunca foi comprovado pelos principais estudiosos que se debruçaram sobre o tema.
Nos casos de Sabino e Jararaca, percebi que as violências praticadas pelo primeiro, principalmente por meio de suas inúmeras surras com chicotes, colocaram-lhe numa situação de repulsa muito intensa e logo surgia a lembrança de sua negritude. Já o segundo, Jararaca, mesmo sendo igualmente negro como Sabino, ele é pouco recordado pela cor de sua pele, mas sim pelos episódios narrados anteriormente.
Já em relação ao cangaceiro Massilon, que era branco e – desde a fronteira do Rio Grande do Norte com a Paraíba, dependendo do lugar visitado e de acontecimentos ocorridos no passado – sua memória se alternou entre positiva e negativa.
Por um lado, nos locais onde anteriormente Massilon foi destratado pelos ricos proprietários e que, consequentemente, sofreram sua vingança já como cangaceiro, ele foi lembrado principalmente com termos como “moleque safado”, “cabra de peia” e “marginal”.
Por outro lado, nos locais onde ele realizou positivas ações de proteção dos velhos amigos, soltura de presos conhecidos, ou a preservação de patrimônios, houve definições que iam desde “um homem correto e de palavra”, até outras que apontavam Massilon como “uma pessoa boa que entrou na vida do cangaço por conta dos outros”. Ao questionar quem seriam esses “outros”, invariavelmente a resposta foi “os que tinham dinheiro e lhe trataram mal antes de ser cangaceiro”.
Bem amigos e amigas, a jornada foi percorrida e agora, em 2020, como que fechando um ciclo, através do apoio de SEBRAE/RN, apresento o que vi!
Caro Severo, ninguém ignora na Paraíba a vida e as ações de Aloysio Pereira Lima, meu pai, político sem mácula, sucessor honrado do coronel José Pereira Lima, meu avô, que teve seu nome ligado a Revolução de Trinta, no estado da Paraíba.
Papai fez jus à coragem cívica de meu avô, militando na vida pública do estado e da sua querida Princesa Isabel, sabendo distinguir o interesse publico de quaisquer outro. Por mais que tal patrimônio cívico esteja bem na memória da Paraíba, necessário se fazia perpetuá-lo em um memorial físico, responsável não só pela guarda e exibição de seus objetos pessoais numa perpetuação legítima de sua existência dedicada ao bem estar de seus conterrâneos, mas, igualmente, de documentos e registros permanentes de suas ações político - administrativas, suficientes para comprovar sua honestidade pessoal, e, igualmente sua ação em favor de sua querida e amada gente.
Honra-me tê-lo tido como pai, amigo, conselheiro, confidente, razões maiores que justificam minha iniciativa em homenageá-lo, e ao meu avô José Pereira, construindo um memorial, em Princesa Isabel, para preservação da vida e obra de ambos os líderes. Tal empreendimento é de tal grandeza histórica e diz da sensibilidade e do meu compromisso na preservação da memória dos homenageados e da história da Paraiba. Acompanhei com vivo interesse, a live do Cariri Cangaço, ocorrida ontem, dia 04/09/2020, que contou com a participação do conterrâneo Emanoel Arruda, do ex-prefeito Thiago Pereira e também do ex-prefeito Dominguinhos, além do amigo Severo.
Oportuno, respeitoso e esclarecedor este evento. Sinceramente, desejo que possa tê-los presentes na abertura do memorial em breve. Será sem dúvida um dia marcante e de fortes emoções. Minha eterna gratidão a André Vasconcelos e colaboradores, que muito me ajudaram nesta árdua missão de ver realizado e materializado meu sonho. Pela atenção meu muito obrigado! Abraço!
José Pereira Lima Neto, João Pessoa 05/09/2020
Princesa Isabel terá Memorial em homenagem ao Coronel José Pereira e ao ex-deputado Aloysio Pereira
A história e a memória do ex-deputado estadual Aloysio Pereira Lima e de seu pai, o lendário caudilho princesense coronel José Pereira, líder da Revolta de Princesa, em 1930, serão preservadas e terão um memorial, segundo anunciou nesta sexta-feira (2) o filho do ex-parlamentar, José Pereira Lima Neto. De acordo com José Pereira Lima Neto, o memorial, com nome a ser definido nos próximos dias, será construído numa área lateral da casa do ex-parlamentar em Princesa Isabel, localizada na praça Epitácio Pessoa, vizinha ao Palacete dos Pereiras, no Centro da cidade.
“Tenho o dever, a obrigação moral, política, histórica e cultural de, ainda mais como filho e neto, honrar as biografias e legados de vovô Zé Pereira e de meu pai, Aloysio Pereira. Minha idealização foi integralmente apoiada por minha irmã Gláucia e igualmente chancelada pelos nossos filhos e sobrinhos, e agora será materializada, às expensas da própria família”, afirmou.
Na avaliação de José Pereira Lima Neto, a edificação “vai resgatar e preservar a memória e a história, a trajetória de protagonismo de dois filhos de Princesa Isabel, cujas vidas exemplares foram pautadas no bem servir à nossa terra. Por isso, o memorial será uma volta às origens, sem, contudo, perder com o legado de ambos, nas devidas proporções históricas, a perspectiva de futuro”.
Ele antecipou que a obra disporá de acervo amplo, como documentos, correspondências, livros, fotos e objetos pessoais, entre outros itens. “Vamos disponibilizar fotos antigas, cartas, mobiliário e vestuário, além de livros e outros materiais que irão compor o acervo permanente do memorial”, revelou.
Com execução da VL Tecno Engenharia e projeto arquitetônico da arquiteta Fagna Juciene, a obra começará na próxima semana, com entrega prevista para abril de 2019, segundo também reforçou hoje o dono da empresa, engenheiro e empresário Verimarcos Leandro. “Será uma obra louvável e exemplar em Princesa Isabel e região que, a um só tempo, resgatará e homenageará a história de vida de duas importantes figuras princesenses que, nas suas dimensões respectivas, fizeram História. Há décadas que cobramos e aguardamos uma iniciativa assim, tanto por parte dos poderes públicos e também dos próprios familiares, que desta vez, de forma pioneira, bancam a iniciativa. Parabéns à família. Agora a coisa vai”, destacou Verimarcos.
Ele disse que o memorial terá salão para exposições, sala administrativa, almoxarifado, copa-cozinha, banheiros masculino e feminino com acessibilidade e sistema de monitoramento eletrônico, além de pracinha e jardim.
Tenho forte
lembrança daquela madrugada fatídica de julho de 1938. Ao amanhecer, o sol
ainda se espreguiçava e os primeiros raios de luz surgiram timidamente,
penetrando a névoa que cobria campos e serras da Fazenda Angico. Agora, tantos
anos depois, de onde estou, compreendo bem o que foram aqueles dias temerosos,
aqueles anos de incertezas quando a vida do homem nada valia para o homem.
Agora, entendo perfeitamente aquele momento em que os estudiosos determinam por
ciclo do cangaceirismo no Nordeste brasileiro.
Nasci e me
criei em vila Bela. A residência dos meus pais era simples como as casas de
roças sertanejas daquele tempo, no entanto, havia um grande terreiro com
árvores, além da horta de onde provinham folhagens e certos legumes. Mais
adiante, descendo para o riacho que passava ao fundo da moradia, eu e meus
irmãos brincávamos num balanço que havia debaixo de um frontoso ipê amarelo.
Tinha arapuca para aprisionar passarinhos, casinha de varas que fizemos para
preguiçoso, nosso cachorrinho pé duro. Casinha para as bonecas das meninas,
feitas de espigas de milho e coberta com palha de buriti. Fazíamos badoque e
armas de madeira para brincar de polícia e cangaceiro, tudo na maior inocência,
por isso éramos felizes.
Crescido,
trabalhei o couro com primor. Produzir peças para arreios, bainhas para facões,
selas para montarias e tantas outras coisas. Remexi na sanfona. Frequentei
arrasta-pés nas fazendas vizinhas, onde não faltava o xaxado e o samba de
batuque. Adolescente, viajei com meu pai para Bahia e outros lugares, levando
couro para vender aos comerciantes. Aprendi e conheci a vida da labuta diária
do sertanejo. Vi de perto as maldades do mundo.
Homem feito,
junto com meus irmãos, aprendi a lutar numa briga com os vizinhos. Vi de perto
o que a inveja é capaz de proporcionar aos mais fracos. Vi nossos domínios e
nossas criações ameaçados. Tive raiva, chorei.
A injustiça
social fazia vítimas pelo sertão afora. A polícia perseguia aqueles que
trabalhavam. A tristeza e a morte chegavam sobre às famílias sertanejas,
promovidas por aqueles que deveriam garantir a paz nos lares, porém a corrupção
que assolava, destruía o sonho dos jovens que acreditavam numa vida honesta.
Cansado e
afogueado peguei em armas para fazer a justiça com as próprias mãos.
Lembrava-me constantemente o que meus pais passaram nesta vida por causa de
maus elementos, que em nome da lei fazia e acontecia. Tornei-me cangaceiro.
Passei de Virgulino a Lampião. Conheci Maria, e com Maria fui feliz. Naquele
tempo não entendia bem as coisas. Convivi boa parte da vida com a maldade dos
homens. Vi a cor vermelha do sangue e pintar um quadro de horrores, emoldurado
pela dor e sofrimento de tantos que amei no pedaço de chão sertanejo.
Hoje, onde
estou, não vejo mais aquela névoa que cobria os campos de Angico e, sim, a luz
divina que irradia dos corações humanos, daqueles que trocaram o poder das
armas pelo poder do amor, semeando palavras de estímulo e conforto.
Hoje, onde
estou, estendo a mão amiga para tantos quantos queiram trilhar pelo caminho do
amor e da fraternidade, como tenho aprendido com o Pai.
Um dia fui
Lampião e Virgulino. Hoje, sou apenas seu irmão, que aprendeu a perdoar e amar
o próximo.
CASA. DE.
CULTURA
APOIO -
Prefeitura Municipal de Jati-Ce
DIRETOR DE
CULTURA
Luís Bento de
Sousa.
Seabra, Bahia,
15 de janeiro de 2014. Renato Luis Bandeira