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domingo, 18 de julho de 2021

PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.

   Por José Mendes Pereira 

A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assuntos que dão gostos a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOVO LIVRO NA PRAÇA SOBRE CANGAÇO

 Por José Mendes Pereira

 

Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com

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A VIÚVA MACHADO (1881-1981): Negociante e Lendária...

Dona Amélia Duarte Machado (1881-1981) ou Viúva Machado, foto de autoria desconhecida. Do seu lado direito, uma foto emoldurada sobre o birô, do então falecido esposo: Manoel Machado (?-1934)...

Segundo os pesquisadores, a senhora Amélia Duarte Machado ou como ficou conhecida pela alcunha de Viúva Machado, nasceu em Mossoró-RN, em 1881; e, faleceu em Natal-RN, em 1981, portanto, com 99 anos de idade, ou melhor, faltaram 50 dias para completar o centenário.

Ela foi contemporânea da Abolição da Escravatura (1888), da implantação da República (1889), da Primeira Guerra Mundial (1914-1917), da Revolução de 30 (1930), da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e do Golpe Militar de 64 (1964-1985).

O lado lendário de dona Amélia Duarte Machado (1881-1981) ou Viúva Machado, pois, relatos da oralidade de sua vida, formaram conteúdo de cordel, como este de Zé Acaci, de Parnamirim-RN...

Casou-se em 1904, com o comerciante e empreendedor português Manoel Machado (?-1934), aliás, faleceu no Rio de Janeiro-RJ, para aonde tinha ido fazer um tratamento de saúde. Observa-se na imagem da Viúva Machado, no birô, a sua direita, uma foto emoldurada do esposo.

O casarão/sobrado, localizado no largo Dom Vital, próximo à igreja do Rosário, foi comprado a Jorge Barreto Albuquerque Maranhão, membro de família oliguarca e republicana potiguares.

O Casarão/sobrado que morou dona Amélia Duarte Machado (1881-1981) ou Viúva Machado, localizado no largo Dom Vital, próximo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e à igreja do Rosário, na Cidade Alta, em Natal-RN...

Ficou viúva em 1934 e passou a administrar: casa comercial, criação de gado, aluguel de imóveis, além, de doação, compra e venda de terrenos.

Dois fatos chamaram atenção na sua vida de empreendedora, nos anos 30 e 40: primeiro, já utilizava a mídia de jornal impresso para fazer propaganda de produtos como fogos de artifício, manteiga e anúncio de aluguel de imóvel; segundo, com a segunda Guerra Mundial, da chegada dos americanos em Natal-RN, fornecia gêneros alimentícios e trocava cheques.

A nota publicada no jornal natalense DIÁRIO DE NATAL, edição de terça-feira, 20 de outubro de 1981, que, noticiou o falecimento de dona Amélia Duarte Machado (1881-1981) ou Viúva Machado, ocorrido, no domingo, dia 18 de outubro de 1981. Na referida nota, aconteceu um equívoco, pois, afirmou, que, no dia 8 de setembro próximo, completaria 100 anos de idade, no entanto, completaria no dia 8 de dezembro...

Algumas curiosidades de sua vida: teve algumas gestações, abortos, filhos e filhas nasceram, mas, faleceram prematuramente, portanto, não tinha filhos. Em torno dela, surgiu a lenda, que, tinha uma doença rara e precisava de um remédio à base de fígado de criança, daí, ter o pseudônimo de papa-figo, inclusive, esse suposto fato foi parar nas páginas de cordel.

Em 1978, abriu a sua casa e concedeu uma entrevista ao jornalista Vicente Serejo e publicada em um jornal da Cidade.

A nome do Jornal e a data de edição, que, noticiou o falecimento de dona Amélia Duarte Machado (1881-1981) ou Viúva Machado...

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 2013, foi objeto de estudo numa dissertação de mestrado, de Ariane Liliam da Silva Medeiros, sob o título: "AMÉLIA DUARTE MACHADO - A Viúva Machado: A Esposa, a Viúva e a Lenda na Cidade do Natal (1900-1930)."

As imagens foram copiadas do sítio Fandom/fantasia, do blog O Cordel de Acaci, do blog Nísia Floresta e hemeroteca da BN, respectivamente.

 https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5/posts/3889424534502035?notif_id=1626605474323737&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

Adquiri no acervo do Kydelmir Dantas

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O CANGACEIRO VULCÃO

 Por José Mendes Pereira


Vulcão era um cangaceiro diferente dos outros. Estava sempre sozinho, vivendo o seu “eu” da maneira que ele bem pensa. Não gostava de conversa e sempre procurava não se entrosar com ninguém. Levava a sua vida isolada e pensativa, e até mesmo, a sua aparência física não se assemelhava com ninguém. Diz Alcino Alves em seu “Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico” que Vulcão tinha uma cor morena, de corpo meio atlético, alto, corpulento e não e eraobeso, de cabelos lisos...

Como bom estrategista e observador o rei Lampião estava de olho nele, e fazia tudo para o Vulcão não perceber que ele estava prestando aatenção no seu comportamento. O rei precisava conversar com alguém sobre o comportamento daquele seu comandado. E chamando o compadre Luiz Pedro, participou sobre o que vinha tentando descobrir com urgência, o porquê do cangaceiro Vulcão estava tão quieto, num lugar sem querer conversar com ninguém: E olhando para o Luiz Pedro diz:

- Compadre Luiz Pedro, eu não sei o que Vulcão está imaginando. Ele não fala com ninguém, não se entrosa com os outros, está sempre sozinho e pensativo.

- Eu vou ficar sempre de olho nele, compadre Lampião. E logo direi o porquê do Vulcão não querer se relacionar com os outros.

- Certo! Não desgruda o olho. Quero uma confirmação sem muita demora! – disse o compadre Lampião ao Luiz Pedro.

Neném do Ouro e Luiz Pedro

Assim que saiu da barraca do capitão Luiz Pedro foi tentar vê-lo, mas foi inútil. O cangaceiro não estava ali por perto. Saiu procurando-o por todos os aglomerados de cangaceiros que se divertiam jogando cartas, palestrando, brincando, mas infelizmente, o cangaceiro Vulcão não se encontra por ali. Depois de percorrer todos os grupos, Luiz Pedro foi até a barraca do cangaceiro Pancada, e perguntou se por acaso, tinha visto o Vulcão. A resposta foi negativa. Luiz Pedro  voltou à barraca do rei e diz que o cangaceiro Vulcão havia desaparecido do coito. Por último, o que o rei deveria fazer, era ordenar que alguns cangaceiros fossem à procura do fugitivo. Rapidamente,  Lampião ordenou que Luiz Pedro e outros fossem atrás do Vulcão humano.

O motivo do desaparecimento do cangaceiro Vulcão foi porque ele imaginava outra maneira de viver no cangaço, e de repente viu que não tão bom quanto ele imaginava. Estava enganado. Uma situação terrível de viver, sempre fugindo da polícia, matando, roubando, e isto não era para ele. Ia deixar aquela vida e voltar para a companhia dos seus pais, irmãos, parentes e amigos. Só tinha que enfrentar a suçuarana humana, quando ele dissesse que não mais iria participar do cangaço.

E vendo que o Vulcão não estáava mais ali, o certo seria o capitão mandar cangaceiros à sua procura. De repente, Luiz Pedro, Zé Sereno e outros facínoras partiram em busca do desconfiado com ordem do capitão. Luiz Pedro tinha plena certeza para onde ele fora, e depois de andarem bastante, chegaram à casa de um conhecido, e lá, perguntam se ele viu o cangaceiro Vulcão. Mas a resposta foi negativa, que ninguém passou por ali antes deles. E logo adiante, ao encontrarem um viajante, esse afirmou ter passado por um indivíduo assim, assim, assado, muito diferente, e que ia entrando em Canindé Velho de Cima. Sem se demorarem, os cangaceiros partiram rumo ao local indicado pelo homem desconhecido. A viagem tinha que ser rápida, porque caso eles se demorassem o Vulcão iria pegar transporte (balsa ou canoa), e não mais eles o alcançaria.

Vulcão continuava fugindo ao destino que ele havia escolhido, e depois de muito andar, finalmente chegou a Canindé Velho de China, e foi para o porto. Lá, aguardava uma embarcação. Mas por sua infelicidade, o barco não apareceu, e ele passou a sentir medo, coisa que fazia tempo que não tinha medo de nada. O Vulcão sabia muito bem, do seu destino, e se por acaso ele caísse nas mãos dos perversos de Lampião, que não são mais seus amigos, e sim inimigos, estava lascado.

A noite chegou e o Vulcão não estava bem. Sentiu medo  e põe-se a pensar o que seria dele se os seus ex-comparsas o encontrassem por ali. Sabia muito bem que o seu final seria devastador. Estava impaciente, com receio  de um possível encontro com os facínoras. Nenhum barco aparece para fugir o mais rápido possível dali. O seu destino negou-lhe a presença da sorte ali por perto.

Uma voz conhecida disse com autoridade que ele estava preso. O Vulcão tentou reagir de todas as maneiras, mas não conseguiu, porque eram cangaceiros de sobra que o seguravam. Em seguida, o Vulcão humano foi amarrado. A ponta de uma corda os cangaceiros amarraram o fugitivo, e a outra ponta foi amarrada em um dos seus cavalos. Vulcão não tinha mais chance de se livrar daquela desgraça. A viagem até a presença do capitão Lampião foi sofredora, porque os cangaceiros não tiveram um tico de dó do ex-companheiro.

Como o Vulcão já estava cansado, caiu. Mesmo assim, o cavalo foi ordenado que siguisse. É a partir dalí que o sofrimento do Vulcão começou. O corpo do miserável já estava todo rasgado, sangue vivo saía pelas aberturas do corpo. Na caminhada foi ficando pedaços de pele do infeliz nos bicos das pedras, paus...

Lá mais adiante, os malfeitores chegaram a uma casa, a mesma que tinha passado antes e receberam respostas negativas. Lá estava havendo um forró, e os facínoras beberam e dançaram. O infeliz Vulcão já quase morto foi amarrado pelos cangaceiros com os braços para cima, porque eles temiam uma possível fugida, e em seguida, voltaram ao forró. Vez por outra, alguns saíam do forró e com a ponta do punhal furavam o quase falecido. Vulcão não tem mais resistência nem para pedir que não o maltratassem mais. Estava com cheiro de velório. 

A noite para o Vulcão foi terrível. Mas ele não iria ser morto ali. O capitão Lampião precisava do cabra em sua frente. Pela manhã, já todos cheios de pingas, chegaram ao coito com o miserável ainda vivo. Lampião estava ali, aguardando a sua chegada. Mas ele ordenou que o matassem sem nem fazer uma revista no miserável. 

Vulcão amarrado a uma corda ao cavalo, os facínoras chicotearam o animal que saiu sem rumo, arrastando aquele infeliz pelas terras do sertão sofrido. O estado que o Vulcão ficou, era triste se ver, porque o sangue saía por todas as partes do corpo. O cangaceiro Luiz Pedro observava e quando percebeu que o animal havia parado, mandou uma criança, "Hercílio Feitosa", que estava com eles, ir buscar o animal.

Mesmo Vulcão tendo resistido todo este sofrimento, só morreu, porque o Luiz Pedro o matou com um tiro de pistola. 

Hercílio Feitosa a criança que foi buscar o cavalo que arrastava "Vulcão", por ordem de Luiz Pedro, muitos anos depois, é quem narra esse triste e cruel fato ao pesquisador Alcino Alves Costa.

Fontes de pesquisa:

 “LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO – Mentiras e Mistérios de Angico” – COSTA, Alcino Alves. 3ª Edição. 2011

Sálvio Siqueira - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/01/a-morte-de-um-desertor.html

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O CARIRI CANGAÇO PERDEU MANOEL SERAFIM.

 Por João de Sousa Lima

João de Sousa Lima e Manoel serafim.

É com profunda tristeza que me sinto agora pelo falecimento do meu amigo Manoel Serafim... o Cariri Cangaço está de luto... vai com Deus, meu irmão.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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