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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

FICA POR DENTRO - AOS 77 ANOS, ERASMO CARLOS SE CASA COM MULHER DE 28: “AMOR TÃO LINDO”

Por Saullo Brenner
Divulgação TV Globo

Os pombinhos se conheceram há sete anos, mas Fernanda Passos já estava apaixonada: “Gosto dele desde que tenho 5 anos”.

O cantor Erasmo Carlos, 77 anos, se casou com a pedagoga Fernanda Passos, 28, no último domingo (6/1). O casal está junto há sete anos, desde que a educadora decidiu dar o primeiro passo e se declarar para o artista, quase 50 anos mais velho que ela.

Nas redes sociais, Erasmo celebrou a união. “Após sete anos de beijinhos e carinhos sem ter fim e mais dois de maravilhosa convivência, me casei ontem no civil com minha adorada Fernanda (agora também Esteves). Foi uma formalidade simples, porém meu coração estava em festa agradecendo a Deus por esse amor tão lindo ter caído em minha vida”, festejou.


Em junho de 2018, durante entrevista ao programa Conversa com Bial, Fernanda relembrou o início do romance com Erasmo. “Fui eu que o conquistei. Eu tenho na minha cabeça que gosto dele desde que tenho cinco anos de idade. Quando o conheci, olhei pra ele e disse que precisava falar algo: ‘Eu te amo’. E ele respondeu: ‘Ah, comecei a te amar agora'”, disse à época.

Antes disso, em maio, o artista lançou o álbum Amor É Isso, dedicado 100% à amada. “Ela é a minha musa, esse disco é todo dela”, declarou Erasmo no lançamento.

MAIS SOBRE O ASSUNTO



ALÉM DA CIDADE

*Rangel Alves da Costa

Somente quem sai das esquinas, calçadas, bancos e muretas de praças, pode encontrar algo muito mais proveitoso pelos arredores, indo além da cidade. Somente indo além dos centros urbanos, ou daquilo que se tem como a nata da cidade, pode encontrar o estranhamento maravilhoso daquilo que este pertinho, mas que permanecia desconhecido.
Verdadeiramente, o sertão não é cidade, e sim o contexto maior que inclui os campos e os descampados, as estradas e sendas, os casebres e as construções, as malhadas e os currais, as portas humildes e as cozinhas toscas. Sim, pois o sertão está mais adiante e somente é melhor avistado e sentido mais adiante. Experimentem, pois, sair da cidade.
Experimentem caminhar por aí, como se diz. Experimentem experimentar o prazer de encontrar belezas em coisas tão simples e tão singelas. Experimentem dialogar com os silêncios dos horizontes e paisagens e conversar com os habitantes desse mundo: gente, bicho, pedra, planta. O que há além da cidade de Poço Redondo senão o tantas vezes e maravilhoso desconhecido? Ou mesmo o já conhecido que precisa ser revisitado.
Quando sigo pela estrada do Poço de Cima eu logo começo a experimentar isso tudo. Quando é tempo mais verdoso, chovido, o primeiro encantamento vem com o encontro das belas flores de jurubeba que ladeiam a estrada. Mas que besteira, alguém poderia dizer. Verdade que não é todo mundo que consegue sequer avistar um poético por do sol. Não é todo mundo que consegue ter as sensações despertadas perante uma flor de mandacaru, um ninho de pássaro, uma craibeira florida.
Apenas uma questão de maior ou menor sensibilidade. Mas eu me encanto com a florzinha vermelho alaranjada da jurubeba. Basta o encontro e o olhar para que em mim vão surgindo diversas indagações. E mais adiante, e por todo lugar, os casebres históricos, as marcas dos tempos idos, os sopros de vozes antigas, os mesmos passos daqueles primeiros desbravadores. O problema é que não basta apenas sair da cidade, seguir adiante. Necessário se faz que o caminhante dê sentido a cada passo.
O andante precisa dialogar com cada encontro, deve ter a sensibilidade de dar importância às pequenas e grandes coisas. Ora, tudo possui um sentido que precisa ser decifrado. Um mandacaru não é apenas um mandacaru, uma casinha de beira de estrada não é apenas uma casinha de beira de estrada, um curral antigo não é apenas um curral antigo. Sempre muito mais, pois tudo com uma razão de ser e de estar ali. Por isso mesmo que há muito que precisa ser encontrado além da cidade.
As pessoas de Poço Redondo precisam experimentar mais seus interiores e povoações, precisam conhecer comunidades, pessoas humildes, vidas que talvez nunca tenham saído de lá. Os jovens de Poço Redondo precisam ir até o Alto de Tindinha, precisam ir até o Alto de João Paulo, o Poço de Cima, o leito pedregoso do Jacaré, a Capela de Santo Antônio de Poço de Cima, as casinholas que ainda restam naquela primeira povoação. Precisam seguir os caminhos da Maranduba, das Areias, das Queimadas, dos Assentamentos, por todo lugar.
Precisam conhecer as riquezas e as histórias ribeirinhas, precisam conhecer os marcos históricos do cangaço na região, precisam trilhar os caminhos das cachoeiras e das quedas d’água. Precisam perguntar o por que do nome do Conjunto Lídia Souza, do Alto de João Paulo, do Alto de Tindinha, do Gado Manso. Não apenas saber, mas também conhecer. Há uma razão para o nome Curralinho. Por quê? Precisam saber.
Quantos em Poço Redondo conhecem alguma coisa o Território de Maria de Rosário? Nem um por cento. Mas precisam saber. Por que o nome Barra da Onça? Por que Queimada Grande? Será que já existiram muitas onças no passado de Poço Redondo? Será que os antigos habitantes faziam muitas coivaras, queimadas e limpeza de pastos através do fogo? Coisas até simples, mas que nem todos se preocupam em juntar seus retalhos. A verdade é que há muito a aprender no livro chamado Poço Redondo. E igualmente com relação a todo município e a todo povoação. Por que o nome Quilombo Serra da Guia? O que historicamente isto significa? Simples indagações que precisam ser conhecidas por todos.
Logicamente que o centro urbano é bom, é muito mais confortável do que estar suando e cansando pelos aléns do lugar. Logicamente que é muito bom sentar na calçada da Câmara de Vereadores e ficar tomando cerveja, falando de tudo e de nada e fofocando enquanto os outros passam, mas o viver exige mais que estes meros prazeres. Prazeres outros existem que alimentam muito mais. Basta sair da cidade e seguir seus caminhos.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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JORNAL DE ALAGOAS


Prezados amigos do cariri cangaço, segundo este jornal Lampião em Angico planejava atacar Propiar, comandante da tropa destacou dois soldados para alvejar Lampião e Maria Bonita, antes de morrer Lampião diz não ter dinheiro e Maria Bonita pede clemência. ...procede estas informações? Quem seriam os dois soldados?


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NOVOS LIVROS!

Por José Mendes Pereira


Os interessados poderão adquiri-los através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

e Flores do Pajeú História e Tradições de Belarmino de Souza Neto.

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OS MEUS ÚLTIMOS DESENHOS DESSA SEMANA ÚLTIMOS DE MUITOS SE DEUS QUISER

Por Francisco Davi Coelho Lima









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UM PASSEIO DE LAMPIÃO PELO MUNICÍPIO DE CAPELA - SE

Lampião exibe as flores da chincha do bornal, 1936 - Alagoas
Foto: Benjamin Abrahão (Aba-Film)
Fonte: Aba-Film, Acervo Instituto Moreira Salles

O Juiz de Direito e autoridades deram-lhe guarda de honra.

Segundo o jornal A Batalha (RJ), n. 14, 5 janeiro de 1930, o povo de Capela-SE acolheu Virgolino Ferreira, o famoso "Lampião".

*Guarda de Honra é a tropa armada, especialmente postada para prestar homenagem às autoridades referidas no Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.

*Algibeira - Pequeno saco ou bolso numa peça do vestuário; sacola; bolsa.


REZENDE, Leonidas de; LIMA. José Augusto de. Um passeio de Lampião pelo município de capela - O Juiz de Direito e autoridades deram-lhe guarda de honra, Rio de Janeiro, A Batalha, jan. 1930. Acesso em: 16 out. 2017.

https://viacognitiva.blogspot.com/2019/01/um-passeio-de-lampiao-pelo-municipio-de.html

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ANTÔNIO SILVINO E A IDEIA DE SUICÍDIO


Em conversa na Casa de Detenção poude a bisbilhotice do nosso repórter lobrigar que Antonio Silvino amanheceu hoje com a idéia de suicídio.

Perguntou que pensava a opinião pública a seu respeito, que juízo faziam os jornaes de sua pessoa, se havia ou não sympathia em torno de seu nome, como julgavam os seus crimes. Disse ter certeza de que o governo o estava perseguindo. Como confissão pública affirmou que jamais assassinara quem quer que fosse por dinheiro. A consciência não o acussa dessa ordem de crimes e nunca foi capanga de ninguém.

Depois disse que queria morrer e pediu ao enfermeiro que lhe desse uma “mesinha” qualquer que lhe tirasse a vida rapidamente, era melhor desaparecer do que passar o resto da existência no presídio.
cia no presídio.

Lobrigar - Ver com dificuldade; entrever; enxergar, ver casualmente.
[Figurado] Perceber, notar, entender: sob a aparência das gentilezas, lobrigava-se a sua verdadeira intenção.

DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife, 08 de dez. 1914. p. 02.

https://viacognitiva.blogspot.com/2019/01/antonio-silvino-e-ideia-de-suicidio.html

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MARRECA E JURITI III (IMAGEM COLORIZADA)


Marreca e Juriti III
Fonte:  Manchete (RJ),  30 mai. 1998.

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FICA POR DENTRO - LUTADORA DO UFC REAGE A ASSALTO NO RIO E DOMINA LADRÃO COM MATA-LEÃO

Por Fernanda Stumpf

Polyana Viana lutadora brasileira de UFC, reagiu a um assalto nesse sábado (5/1) e dominou o ladrão que tentava levar o seu celular. A atleta, de 27 anos, esperava um Uber na rua em frente ao seu apartamento, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, quando foi abordada.


O criminoso teria abordado Polyana perguntando as horas. Assim que ela respondeu, o homem anunciou o assalto com o que parecia ser uma arma. Segundo a lutadora, como ele estava muito próximo dela, decidiu reagir.

“Eu dei dois socos e um chute. Ele caiu. Então eu o peguei em um mata-leão. Depois sentei-o no mesmo lugar em que estávamos e disse: ‘Agora vamos esperar pela polícia'”, contou Pollyana ao site MMAjunkie.

Polyana pediu ajuda de transeuntes, que chamaram a polícia. O homem foi levado a uma unidade de atendimento de emergência para tratar os ferimentos e depois foi encaminhado para a delegacia. Ele portava um recorte de papelão em formato de arma.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

AS COMUNIDADES GUARDAM AS SUAS HISTÓRIAS

Por Zé Cangaço

Em muitas cidades que visitei, a comunidade guarda sua história com grande esmero. Em cidades da Europa, que foram invadidas e conquistadas pelos Romanos, são preservadas ruínas das construções dos invasores. Eles não deixam que tais sejam destruídas pelo tempo e pelo vandalismo. Fazendo dessas ruínas, pontos de turismo e procuram conservar para que as pessoas que os visitam vejam como foi feito, por qual motivo e porque esses invasores os assediaram.

Eu vi cidades que foram totalmente destruídas na segunda guerra mundial pelo exército nazista e que foram totalmente recuperadas pelos seus moradores que tem o prazer de contar a sua história. inclusive preservando os locais onde os nazistas se instalaram.

Voltando para mais perto, quando visitei a pequena Vila de Nazaré do Pico, distrito de Floresta, cidade pernambucana, pareceu-me que querem continuar fazendo parte da história da luta aguerrida de seus habitantes de outrora.

Mas não podemos esquecer a parte contrária. Estou falando de Lampião, Virgulino Ferreira, que queria destruir essa Vila e assassinar como fez, alguns de seus moradores. A casa onde residiu esse famigerado cangaceiro está toda destruída, no Poço do Negro. Foi colocada uma placa comemorativa debaixo de uma árvore plantada pelos Ferreira, por ocasião do Centenário comemorativo da fundação da Vila. Pergunto: por que a comunidade não reconstrói a casa e arruma o sitio? Por que o abandono? E a casa que seria destinada a um museu contando a história dos Bravos nazarenos?


Mas não é somente Nazaré do Pico a esquecer parte da história. A própria sede do distrito, Floresta, ressente-se da preservação de sítios históricos. Tomemos o belo casario da Força Pública que está por ruir. Que foi feito até agora? Foi feita uma resolução encabeçada pelo Curador do Cariri Cangaço para que a comunidade venha a ter esse belíssimo patrimônio recuperado. Que houve com tal resolução?

E vemos isso acontecer em outras cidades dos Estados por onde Lampião Passou, o abandono histórico. Aqui em Sergipe temos muitos casarios que fazem parte da história do Cangaço que também estão deteriorando-se.

Graças ao governador Marcelo Déda, tivemos a preservação da grota do Angico local onde foi morto Lampião Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Mesmo assim, há ainda necessidade de maior infra-estrutura.


Em Alagoas no município de Água Branca vemos o belíssimo Casarão do Barão da Água Branca, não ser levado em consideração pela Municipalidade para ali ser instalado um museu e aproveitamento de seus cômodos para serem efetuados cursos variados para a comunidade.

Isso cada vez mais mostra que tanto as autoridades políticas quanto os cidadãos dessas localidades não estão ainda conscientes da importância histórica dessa saga chamada Cangaço e outros eventos históricos.

Graças aos abnegados, vemos ainda, a história ser preservada aos trancos e barrancos, mesmo com a falta de iniciativa pública. Estamos perdendo para o tempo, pois cada dia que passa, esse nos vence no cansaço.


As iniciativas muitas vezes fica nas conversas e no papel. Às vezes o ego sobressai e em vez de vermos união, vemos tensão, e isso atrapalha demais.

Não queremos abraçar o mundo com as pernas, Mas queremos fazer um trabalho continuo e estruturado. Assim mesmo, com essas dificuldades, queremos estender felicitações e agradecimentos aos abnegados pesquisadores, escritores, autoridades municipais e estaduais, aos amantes da história nordestina, pela garra demonstrada nos encontros e palestras, onde na última que tivemos, na cidade de São José do Belmonte, onde a enorme Confraria Cariri Cangaço reuniu-se, foram discutidos, narrados, fatos históricos, não só do Cangaço mas das lutas familiares do passado entre famílias e também de eventos de fanatismo na Pedra do Reino. O Castelo Armorial construído pelo sonho de um filho dileto dessa terra, fica como exemplo de abnegação. A municipalidade e seus munícipes precisam encampar esses pontos turísticos com garra.

O que escrevi acima, espero não estar atingindo ninguém, mas apenas refletindo em palavras o que venho observando.

Espero que os amigos contribuam com comentários aperfeiçoadores disso que escrevi.

Abraços a todos!

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/983605125181765/

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