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domingo, 9 de abril de 2017

LIVRO “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!

Adendo: José Mendes Pereira

Eu também recomendo aos leitores do nosso blog para lerem esta excelente obra, e veja se alguns dos leitores  possam ser parentes de alguns cangaceiros registrados no livro do Ruberval Souza.

ADENDO -  http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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TODA CRISE ECONÔMICA TEM A SUA PRÓPRIA HISTÓRIA

Por Ignácio Tavares de Araújo

Nos manuais de teoria econômica, em qualquer parte do mundo há o registro da primeira grande crise econômica em 1929 que abalou o mundo.Foi a primeira crise globalizada uma vez que o país causador estava a assumir o comando da economia mundial deixando a Inglaterra,- a dominadora de todos os mares - prá trás. Depois dessa crise novos instrumentos de politica econômica despontaram com destaque para o Planejamento, que até então era coisa de economia de comando onde o estado era o senhor de todas decisões..O Bancos Centrais, com certa autonomia, assumiram o comando das politicas monetárias, juros, inflação, cambio, porquanto os demais órgãos da área econômica assumiram o controle e distribuição das receitas(orçamento) para evitar que as crises tornassem mais frequentes.Isso mesmo, com esse aprendizado vez por outra as crises se repetem, às vezes não provocadas pelo governo, mas por outros setores autônomos(sistema bancário) em razão do excesso de credito posto a disposição da comunidade(Crise subprime nos EEUU) que por razões outras não tem condições de saldar suas dividas.No nosso caso o governo - claro a revelia da sua equipe econômica - foi o principal causador desta crise considerada a maior de todos os tempos. Não foi o mercado produtor de mercadorias e serviços, bem como o sistema financeiro que levou o Brasil a essa situação de crise de difícil reversão. Foi o impeto gastador do governo que provocou esse brutal desequilíbrio nas contas publicas, que impede a economia retomar a trajetória de crescimento, solução mais segura para que tudo volte à normalidade.Para tanto, o governo vai ter que fazer um ousado ajuste nas contas públicas, sem o qual nada acontecerá. Isso mesmo se essa estrutura de gastos continuar como está estamos fadados a uma longa recessão com graves consequências, uma vez que os estamentos sociais inferiores são as principais vitimas, pois perderão as conquistas sociais adqueridas nos últimos vinte anos. Tem jeito não....doença grande....remédio amargo....

Ignácio Tavares de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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III SEMINÁRIO NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS:


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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OS PEIXES ENVENENADOS DO RIACHINHO JACARÉ, EM POÇO REDONDO, SERTÃO SERGIPANO

*Rangel Alves da Costa

Noutros idos dos sertões nordestinos, quando não havia tanto desmatamento e a natureza permanecia preservada pela ausência meramente destrutiva da cobiça humana, o clima era muito estabilizado, as estações chegavam nos seus tempos certos e com suas feições próprias, as chuvas chegavam com mais constância e os leitos d’água se enchiam ou corriam na normalidade dos volumes de chuvas, ainda que tudo ao lado dos períodos de secas grandes.

Os pequenos riachos, mesmo com enchentes apenas ocasionais, corriam limpos e pujantes em meio ás matas ciliares e matarias mais adiante. Não havia a destruição dos leitos, a retirada da areia para as construções e aterramentos, a remoção das pedras para fins de construções nem a derrubada das plantas próprias das margens. Sem a ação destrutiva humana, quando as chuvas caíam mais fortes nas suas nascentes, logo tinham inícios as cheias e a festa do povo perante a beleza das águas correndo em meio ao sertão.

Com o Riacho Jacaré, no município sergipano de Poço Redondo, na região sertaneja mais seca do estado, não era diferente. Quando as chuvas desciam fortes nas cabeceiras, não demorava muito e as águas começavam a correr. A primeira cheia sempre encontrava um leito sujo, feio, tomado de restos de esqueletos de bichos, de troncos e pedaços de pau. As águas passavam e iam limpando tudo, levando tudo. Da segunda cheia em diante riacho era apenas das águas de lado a outro, convidando o sertanejo ao banho e à admiração.


Contudo, com o passar dos anos, as chuvas foram escasseando ainda mais, as cheias foram diminuindo, o leito do riacho sendo totalmente degradado pela retirada das pedras e da areia, muitas vezes servindo apenas para empoçamento de águas fétidas e doentias. Contudo, toda vez que chove um pouquinho na cabeceira, na sua nascente, as águas chegam e, sem força de correr, vão formando grandes poços, e nestes algumas vidas vão surgindo como para espantar aqueles que sempre acreditam num leito de riacho sem a mínima possibilidade de peixes. Mas estes nascem e crescem e são até pescados por alguns sertanejos.

Neste último sábado, 08 de abril, pouco mais das cinco horas da manhã, eu já estava na beirada do Riacho Jacaré para constatar um fato que me fora dado conhecimento ainda na noite de ontem. Com efeito, o amigo De Ouro procurou-me para relatar uma preocupação: os peixes que ainda surgem no riachinho estavam repentinamente morrendo. Então, acompanhado de De Ouro, quase madruguei por lá para infelizmente confirmar a informação repassada.

Como na passagem para o Alto de João Paulo as águas ainda existentes – e que chegam poucas das chuvas fracas nas cabeceiras – se dividem praticamente em duas, do lado esquerdo de quem vai logo se avista a mortandade de peixes miúdos e mais graúdos. Muitos, já nas beiradas, já respiravam fraquejando, morrendo aos poucos, se batendo por cima das águas rasas. Mas por que assim de um lado e de outro não? A única explicação possível é que produtos químicos chegados pelos esgotos estão envenenando aquelas vidas.


Contudo, esgotos residenciais não descem com tamanho poder de dizimação das vidas ainda existentes no leito do riachinho. Será preciso, pois, que o poder público mande verificar se o sistema de esgotamento vindo diretamente do posto de combustível logo adiante não é o que está causando tamanha mortandade. Alguma providência deve ser tomada. E com a maior urgência possível. De qualquer modo, logo ninguém sequer suportará passar por aquele local. A fedentina de peixes mortos estará insuportável.

Tantos peixes morrendo em dias de Semana Santa e de tantas panelas vazias, mesas sem pratos, barrigas com fome. Mas assim mesmo a vida e seu espanto no mundo sertanejo. Quando os peixes surgem, logo a morte dentro da água, pela mão do próprio homem, e sem aproveitamento algum.

Escritor
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MORTE DO CANGACEIRO MARIANO

Por José Mendes Pereira

Diz o escritor e pesquisador do cangaço Ivanildo Alves da Silveira que o cangaceiro Mariano Laurindo Granja nasceu em 1898, em Afogados da Ingazeira, no Estado de Pernambuco, e faleceu no dia 10 de outubro de 1936, entre os municípios de Porto da Folha e Garuru, sendo esta região conhecida como Cangaleixo.

Era genro do vaqueiro Lé Soares sendo ele companheiro de Rosinha, irmã da cangaceira Adelaide. E segundo a pesquisadora do cangaço Juliana Pereira a companheira de Mariano, a Rosinha  foi morta a mando de Lampião. 

Juliana Pereira
               
Mariano era um facínora que não gostava de praticar morte quando não achava necessária. Tinha um respeito enorme com o seu chefe Lampião. Tinha habilidade para tocar gaita e dono de uma simpatia. Estava sempre com gestos risonhos.

Dr. Ivanildo Alves da Silveira

Diz ainda o pesquisador Ivanildo da Silveira que Mariano teve um fim doloroso, onde foi baleado e apunhalado várias vezes pelo soldado Severiano, vulgo, Bem-Te-Vi, que segundo ele, estava  vingando  a morte do pai feita por Mariano.

Zé Rufino e o soldado Bem-Te-vi que matou o cangaceiro Mariano

Assim que o capturou,  apoderou-se do punhal e a mão subia e descia furando as carnes do assecla. Apunhalava-o com tanta ira, que quem assistiu, ouviu o ranger da ponta do punhal atravessando as carnes e os nervos da vítima, saindo do outro lado do corpo, fincando-se na terra seca.

Jamais um homem matou com tanta ira um bandido. Os dedos do assecla tentavam afastar dos olhos a pasta de sangue que cobria a sua visão. A cabeleira derramava um líquido formado de suor e sangue. O seu corpo todo era um vermelhão só. O corpo estava totalmente aberto, pelos profundos golpes aplicados pelo o policial. Era a vingança do Bem-Te-Vi. 

Zé Rufino apenas assistia a violência de seu comandado, sem dizer uma única palavra. Passado alguns minutos, Zé Rufino disse-lhe: “- Tenha cuidado com a cabeça que eu preciso dela”.

Os dois tinham certeza de que o assecla já havia morrido. Enganaram-se totalmente! Mariano continuava vivo.  E num momento, o assecla tentou se levantar do chão, todo coberto por um enorme manto de sangue vivo e escarlate. Era horroroso de se ver o seu estado.

O vingador quando viu o cangaceiro tentando apoiar-se para se levantar, mesmo com o corpo todo aberto pelas punhaladas aplicadas por ele, engatilhou a arma e encostando-a no peito do assassino do seu pai, preparou-se para dar o último tiro de misericórdia.

Foram dados tiros à queima-roupa, perfurando o corpo do bandoleiro, que já era uma verdadeira peneira de britador.  Agora sim, o bandido, finalmente chegou ao fim. Sem mais tentativa, findou a vida do chefe de subgrupo de Lampião. Mariano fez muita falta ao bando, pois todos os companheiros gostavam bastante dele. Em fim, foi-se a vida de um querido aliado dos justiceiros injustos.

Até mesmo alguns que não eram cangaceiros, falavam bem do Mariano. Os remanescentes de Lampião disseram que Mariano era um dos que tinha mais humanidade. Afirmaram até que ele era incapaz de uma crueldade desnecessária contra seres humanos.

No meu entender, com tanta humanidade assim, Mariano estava no cangaço, por um respeito a Lampião, já que eram bastantes amigos. Teria sido ele mesmo o autor da morte do pai de Bem-Te-Vi?

Segundo disseram os companheiros aos repórteres: “- Mariano Laurindo Granja foi injustiçado”.

Fonte de Pesquisa:

A terrível morte do cangaceiro Mariano - Ivanildo Alves da Silveira.
Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos -  Alcindo Alves da Costa.

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AS ESTRELAS DO BRASÃO

Por José Gonçalves do Nascimento


O brasão da polícia militar do estado de São Paulo é revelador do quanto a corporação, ao longo da história, foi-se notabilizando na repressão a movimentos populares em todo o Brasil - prática que também remonta ao tempo das bandeiras. O quilombo dos Palmares, por exemplo, foi aniquilado por um bandeirante, Domingos Jorge Velho. Entre os movimentos reprimidos pelos paulistas, através de suas forças repressivas, está a comunidade sertaneja de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro, em fins do século XIX.

Dito brasão contém 18 estrelas, que representam "marcos históricos da corporação". A 18ª estrela é uma referência à "revolução de março". O termo "revolução" é usado por militares que negam ter havido uma ditadura no país entre 1964 e 1985.

Além do golpe de 64, estão representadas no brasão outras ações repressivas registradas em episódios conhecidos, como a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), que devastou o país vizinho, e o conflito de Canudos (1896 a 1897) no sertão baiano, que dizimou todos os participantes do movimento, e onde a polícia de São Paulo atuou, revelando todo o seu poder de repressão. Há ainda estrelas em homenagem às repressões à Revolta da Chibata (1910) e ao levante dos 18 do Forte de Copacabana (1922).

Portanto, não há de se estranhar quando, durante as “jornadas de junho” e a copa do mundo, policiais armados até os dentes foram às ruas de São Paulo para reprimir e assassinar jovens, trabalhadores e estudantes, que ali se encontravam no pleno exercício do direito de manifestação.

PS. Tamanha arrogância, talvez herdada do bandeirante, que tanto crime praticou Brasil afora, está sacramentada também no brasão de armas do estado, onde se lê: "NON DUCOR DUCO". Ou seja, "não sou conduzido, conduzo". Cremos vir daí a ideia de "locomotiva do país".


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO FEZ TURISMO EM RECIFE ? Lampião, de enfermo a turista

* Por Geraldo Duarte

Popularmente e nas narrações dos biógrafos de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, a sabença de seus ferimentos, em refregas, e enfermidades outras, faz-se conhecida.

Afirmam ter sido vítima de cinco lesões à bala. No ombro e virilha, ocorridas em 1921, em Conceição do Piancó, Paraíba. No ano seguinte, recebeu um tiro de raspão na cabeça. “Só por um milagre escapei” - disse o cangaceiro-maior ao doutor Otacílio Macedo. Projeteis, em 1924, 1926 e 1930, atingiram-lhe o dorso de um pé, à omoplata e o quadril, respectivamente. Ocorrências essas registradas nos municípios de Serra do Catolé, Belmonte e Floresta, Pernambuco, e Itabaiana, Sergipe.

O traumatismo da região inguinal, talvez, haja provocado seu modo de andar coxeante.

O jornal Correio de Aracaju, de 03/08/1938, divulgou notícia procedente de Maceió, afirmando que Aristéia Soares de Lima, que pertenceu ao cangaceirismo, se entregou. À polícia, em Santana de Ipanema, declarou que Virgulino “gostava de fotografar-se de pince-nez” e “era corcunda, coxo e cego de um olho.”.

De certeza, a saúde do capitão do Batalhão Patriota fragilizava-se com sérios problemas oftalmológicos.

A perfuração do globo ocular direito, causada por espinho ou garrancho de planta da caatinga, na década de vinte do século passado e, ainda, uma doença degenerativa que afetava a vista esquerda, poderia concorrer para uma cegueira funcional. Segundo relatos, esta visão era prejudicada por um leucoma que provocava intenso lacrimejar. Etiologias infecciosas comuns no Nordeste, como sarampo ou tracoma, podem ter sido causa, conforme estudos de especialistas.

Afora tais males, somava-se o de fotofobia, obrigando Virgulino à utilização permanente de lentes escuras.

Em 1929, por insistência de Maria Bonita, em face dos constantes incômodos visuais do amásio, levou-o a trajar-se com roupas habituais de proprietários de terras locais, modificar a aparência física e procurar atendimento médico. Foi internado, sem que lhe identificassem, no Hospital da Caridade de Laranjeiras São João de Deus, interior sergipano.

O oftalmologista Antônio Militão de Bragança atendeu-o, tratou-o, extraiu-lhe o órgão vazado e cuidou do outro. Quase um mês de assistência hospitalar levou a recuperação.

Pagas todas as despesas, em uma madrugada, furtivamente, partiu. Antes, escreveu em parede do quarto: “Doutor, o senhor não operou fazendeiro nenhum. O olho que o senhor arrancou foi o do Capitão Virgulino Ferreira da Silva, Lampião.”.

O chefe da cangaceiragem aterrorizou cidades de sete estados nordestinos, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Jamais estivera em uma capital. Isso, até 19 de outubro de 1926.

Anterior ao tratamento comentado e procedido pelo doutor Antônio Bragança, o “Rei do Cangaço” necessitou de intervenção terapêutica mais complexa, somente realizada em clínicas oftálmicas especializadas.

A dificuldade acreditada insolúvel para o bandoleiro mostrou-se facílima para o coronel e deputado José Abílio de Albuquerque Ávila, seu coiteiro e fornecedor de armamentos e munições. A solução era viajar à Mauriceia.

Não confiando em ninguém na vida, incluído o próprio Abílio, Lampião acampou cinquenta de seus cabras na fazenda do acompanhante, como garantia e segurança para a ida, a estada e o retorno da arriscada empreitada.

Disfarçado de latifundiário, usou barbas crescidas, óculos escuros, chapéu de massa, terno elegante e preparou-se para a viagem com seu protetor.

De trem, rumaram de Garanhuns para o Recife.

Ali, submeteu-se a terapêutica ambulatorial com o então famoso cirurgião Isaac Salazar da Veiga e, durante a permanência, fez-se verdadeiro turista.

Pasmou-se com o intenso movimento de veículos pelas ruas e de pessoas nos estabelecimentos comerciais. Admirou-se com a imponência das igrejas. Visitou-as e nelas rezou. Passeou em bondes elétricos, indo à Olinda, quando conheceu a Sé e o Seminário. Surpreendeu-se com a imensidão do oceano, que desconhecia, e impressionou-se com os tamanhos dos navios. Conheceu o Cinema Royal, na rua Nova, onde assistiu a um filme, em cartaz, sobre a atividade militar. O Palácio do Campo das Princesas e o Quartel do 2º Batalhão mereceram especiais atenções. Frequentou o restaurante do Hotel Leão, na rua do Rangel, à época dos mais preferidos pelo público.
Turismo intenso viveu Lampião em sua temporada recifens

* Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

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SEXTA- FEIRA 24-03-2017 DIA HISTÓRICO PARA O CURSO DE GEOGRAFIA DA UERN


Sexta-feira 24-03-2017, dia histórico para o curso de Geografia da UERN, quando em Assembleia Geral Estudantil foi fundado o Centro Acadêmico Mirian Praxedes Gurgel. Obrigado a todos vocês que se empenharam na causa, e avancemos!


Discentes do Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Central da UERN




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FOTOGRAFIAS DA POSSE DA CHAPA VENCEDORA DO CA DE GEOGRAFIA MIRIAN PRAXEDES GURGEL - DIA: 07/04/2017 - LOCAL: AUDITÓRIO DO PRODEPE/UERN


Todos queriam abraçar a estrela da noite Mirian Praxedes. Justa homenagem proposta por Lídia Morais e acatada pelos alunos do Curso. Profa. Doutoranda Maria José Costa Fernandes

Noite top . Posse do presidente do centro acadêmico de geografia . Parabéns a todos - Da esquerda para  a direita: Anderson Mikael (Presidente do CA de Geografia Mirian Praxedes Gurgel), Isadora Oliveira e Lidia Morais

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PROVOCAÇÕES 113 COM FREDERICO PERNAMBUCANO - BLOCO 01

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Publicado em 6 de jun de 2012
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Postado por Beto Rueda no facebook - https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/?fref=ts

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CERIMÔNIA DE POSSE DO CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE GEOGRAFIA


O recém fundado Centro Acadêmico (C.A) do curso de Geografia realizou a cerimônia de posse dá sua diretoria na noite desta sexta-feira 07 de abril de 2017. O evento aconteceu no auditório da PRODEPE e fizeram-se presentes alunos e professores. O nome do C.A foi escolhido pelos discentes do curso de Geografia em homenagem a colega "Mirian Gurgel Praxedes". Mirian, natural da cidade de Caraúbas é deficiente visual, e apesar das dificuldades encontradas ao longo dá sua graduação, não desistiu e está concluindo sua monografia, para então, se torna Professora Licenciada em Geografia.
A diretoria do C.A Mirian Gurgel Praxedes é composta pelos seguintes discentes:

Anderson Mikael de Souza Silva – 6º Período
(Presidente)
Erik Albino de Souza – 4º Período
(Vice-Presidente)
Lìdia Rayane de Morais – 6º Período
(Tesoureira)
Francisco Eronildo Lima de Melo – 4º Período
(Secretário)
Raquel Cunha Paiva – 2º Período
(Diretora de Comunicação)
Rodrigo Emanoel de Souza Almeida – 4º Período
(Diretor de Eventos)
Iago Nogueira Gomes
(Diretor Acadêmico)





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O CANGACEIRO SABINO

Por Voltaseca Volta

O cangaceiro "SABINO " tinha um grupo próprio, variando de 10 a 15 homens e, realizava ataques, muitas vezes, sem contar com a ajuda de homens de Lampião. Quando Lampião necessitava de homens para uma grande empreitada, o grupo de Sabino se juntava ao mesmo. Assim, foi em Mossoró e outros locais.

Foto: Cortesia pesquisadora Diana Rodrigues.

Em 07 de maio de 1926, SABINO e seu grupo atacou a cidade de Triunfo-PE, e, incendiou o armazém do sr. Antonio Campos. Confira na foto acima, o estrago causado.

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UM DOCUMENTO DE ALTO VALOR HISTÓRICO. UM BILHETE DE LAMPIÃO PARA O COITEIRO PEDRO DE CÂNDIDO

Por Voltaseca Volta

UM DOCUMENTO DE ALTO VALOR HISTÓRICO... UM "Bilhete" de LAMPIÃO PARA O COITEIRO PEDRO DE CÂNDIDO. O Único, que se tem notícia, que foi escrito pelo Rei do cangaço para o destinatário...

Documento da Coleção particular de Pedro Corrêa do Lago/Rio Janeiro.

Obs: Esse coiteiro, sob ameaça, delatou ao Ten. João Bezerra, o esconderijo de Lampião e seus asseclas, na Grota do Angico-SE, culminando com o assassinato de 11 cangaceiros, em 28-07-1938.

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GENTE DAS RUAS DE POMBAL WILSON NÓBREGA SEIXAS.

 Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

WILSON Nóbrega SEIXAS era filho de Newton Pordeus Rodrigues Seixas e D. Natália Nóbrega Seixas. Casado com Zélia Carneiro Arnaud Seixas e pai de Antônio Chateaubriand, José Wilson, e Lígia Maria.

Wilson Seixas iniciou seus estudos primários na escola pública de Pombal, à época sob a direção do seu pai, professor Newton Seixas. Posteriormente, transferiu-se para o Colégio Pio X, na capital do Estado, concluindo o secundário, no Liceu Paraibano, seguindo depois para o Recife, onde se formou em Odontologia, em 1948.

Pesquisador e grande conhecedor da história da ocupação do sertão paraibano, tem como seu livro mais importante do O Velho Arraial de Piranhas (Pombal), editado pela gráfica do jornal A Imprensa, de João Pessoa.

Outros livros do professor WILSON Nóbrega.
Os Pordeus do Rio do Peixe, 1972
Odontologia na Paraíba, 1974
Viagem através da Província da Paraíba,
Santa Casa de Misericórdia da Paraíba – 385 Anos, 1987
O Municipalismo e seus Problemas, 1939

No Ciclo de Debates promovido pelo IHGP, durante as comemorações dos 500 anos de Brasil, Wilson Seixas teve uma atuação brilhante como expositor do tema “A Conquista do Sertão Paraibano”.

Após a sua morte, foi publicada a 2ª. edição revista e atualizada do livro O Velho Arraial de Piranhas (Pombal), trabalho a cargo de Evandro da Nóbrega, Verneck Abrantes e Jerdivan.

Wilson Seixas publicou muitos trabalhos nas Revistas do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano de onde era membro, ingressando em 18 de março de 1965.

Eu tive boas e proveitosas conversas com professor Wilson, o que despertou em mim a admiração por sua inteligência e amor a Pombal. Wilson Seixas nasceu em 15 de julho de 1916 e faleceu em João Pessoa, a 11 de março de 2002.

Jerdivan Nóbrega de Araújo


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ESCOMBROS DA CASA DE JOSÉ SATURNINO

Por Volta Seca Volta
Foto: Anildomá Willians.

Como era a casa da Fazenda Pedreira, de Zé Saturnino, o inimigo nº 1 de Lampião, situada perto da Serra Vermelha, distando aproximadamente 45 km de Serra Talhada-PE.

Por várias vezes tive a oportunidade de visitar esse local e, visualizei que, ainda, existem partes das paredes, com marcas de balas; buracos (torneiras) para se colocar a ponta do winchester/fuzil, além dos pés de mandacarus.

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BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ XII


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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