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terça-feira, 26 de novembro de 2024

GÊNIO DA ENGENHARIA

 Por Adelsomota

Filho de um padre e uma escrava, um gênio da engenharia, construidor de estradas, Ferrovias, portos, desbravou a Chapada Diamantina, construiu a estrada, Morro do Chapéu, a Barra do Rio Grande, hoje Barra, cortando o Sertão e integrando a Chapada Diamantina, aos sertões, atuou em nossa região, foi convocado pelo imperador em inúmeras missões, aqui no estado de, São Paulo. Elaborou o sistema de abastecimento de águas da Cantareira, hoje sistema cantareira de águas e abastecimentos, coordenou o sistema de Saneamento da Capital, construiu juntamente com seu primo, André Rebouças, a Ferrovia, Curitiba a Paranguâ no estado do Paraná, assim como o próprio porto de, Paranguâ seu nome está eternizado em nomes de, ruas e cidades em, São Paulo, Bahia, Paraná, Theodoro Fernandes Sampaio, AdelsoMota, Memorialista(segue seu histórico, O Dr. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) foi um Engenheiro, Geógrafo e Linguista Baiano.

Nascido no Engenho Canabrava, Bahia, pertencente ao visconde de Aramaré, (hoje localizado no município baiano de Teodoro Sampaio) era filho da escrava Domingas da Paixão do Carmo e do padre Manuel Fernandes Sampaio.

Foi alforriado assim que nasceu, educado pelo pai, estudou nas melhores escolas da Bahia do educador Abílio César Borges, Barão de Macaúbas e no Colégio Central da Bahia. Aos 23 anos, se forma no curso de Engenharia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1878, sendo ainda contratado como desenhista do Museu Nacional.

No mesmo ano visitou a mãe, já liberta da Escravidão e os irmãos, comprando, no ano seguinte, a carta de alforria de seu irmão Martinho, gesto que repete com os irmãos Ezequiel (1883) e Matias (em 1885).

Em 1880 integra a "Comissão Hidráulica", nomeada pelo imperador Dom Pedro II, sendo o único engenheiro brasileiro entre norte-americanos. Também realizou o trabalho de prolongamento da linha férrea de Salvador ao São Francisco (1883)

Sendo um amante das ciências, o próprio Imperador Dom Pedro II fazia consultas com Sampaio acerca da Flora e da Fauna Brasileira, discutiam acerca de vários temas da cultura brasileira, em especial sobre a linguística dos índios Tupi. Na área da linguística, escreveu sobre a influência do tupi na língua portuguesa falada no Brasil com a obra "O Tupi na Geographia Nacional" (Sampaio 1901)

A convite de Orville Derby, que conhecera numa expedição aos sertões sanfranciscanos, participa da Comissão Geográfica e Geológica que realiza primeira medição de base geodésica do Brasil sendo esta executada no Estado de São Paulo em 1889. Ali, dentre outras realizações, participa em 1891 da Companhia Cantareira (engenheiro-chefe), é nomeado Diretor e Engenheiro Chefe do Saneamento do Estado de São Paulo (de 1899 a 1904).

Foi, em 1894, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (1898), que presidiu em 1922; sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1902). Participou da fundação da Escola Politécnica, como parte da comissão do governo estadual composta por ele e Francisco Sales de Oliveira cujo resultado foi a lei de fundação da instituição, em 1893

Teodoro Sampaio, filho de uma escrava negra, foi um dos maiores pensadores brasileiros de seu tempo. Engenheiro por profissão, legou-nos uma bibliografia de vasta erudição geográfica e histórica sobre a contribuição das bandeiras paulistas na formação do território nacional, entre outros temas. Igualmente digna de consideração foi sua contribuição ao estudo de vários rios brasileiros, de pinturas rupestres em sítios arqueológicos nacionais, do tupi na geografia brasileira e da geologia no País. Neste campo, a geologia brasileira, participou de momentos marcantes, como a expedição de Orville Derby ao vale do rio São Francisco e de comissões específicas. Além disso, foi grande amigo de Euclides da Cunha, e auxiliou o escritor com conhecimentos sobre o sertão baiano na elaboração do livro Os Sertões.

Seu nome figura na memória intelectual do País ao lado de Capistrano de Abreu, Joaquim Nabuco, Nina Rodrigues e outros do mesmo patamar. Em sua memória, foram batizados dois municípios brasileiros (na Bahia e em São Paulo) e também uma importante rua da cidade de São Paulo)

Fonte: Baianos Ilustres, Antônio Loureiro de Souza, Salvador, 1949. /História de D Pedro II - Página 710 de Pedro Calmon.

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LAMPIÃO E O FOGO DE SERRA GRANDE NO SERTÃO PERNAMBUCANO.

 Por Silas Cabral de Lima Filho

Há 98 anos, no dia 26 de Novembro de 1926, acontecia o que para muitos foi o maior combate de toda a história do cangaço.

Chefiados por Virgulino Ferreira da Silva, o vulgo Lampião, seu irmão Antônio Ferreira, seu braço direito, Sabino das Aboboras, ou Sabino Gomes, e demais cangaceiros, atraíram as forças volantes, que estavam em seu encalco, para uma emboscada na Serra Grande. 

Com uma posição privilegiada, por estar em terreno alto na serra, os cangaceiros esperavam as volantes que decidiam se iam subir a serra com 260 soldados ,pois sabiam que eram uma emboscada. Entre as fileiras das Volantes se destacavam o Tenente Higino, que tinha um plano de arrodear a serra e pegar os cangaceiros pela retaguarda. Contudo, os outros comandantes de volantes, Sargento Arlindo Rocha e Cabo Manoel Neto, foram contra. Manoel Neto teria dito que "veio pra brigar e queria brigar logo". Arlindo Rocha teria dito que já iria subir porque iria "almoçar bala". O combate começou as 8:45 da manhã e terminou quase as 18:00 horas. Foi um desastre para as forças volantes. Manoel Neto teve as pernas varada de bala e Lampião teria dito: "PERDEU A FAMA CACHORRO AZEDO !" Mesmo carregado, Manoel Neto não parava de atirar. Arlindo Rocha recebeu um balaço na mandíbula e "almoçou bala" como teria dito. Esse ferimento fez com que mais tarde Arlindo reestruturasse sua mandíbula com metais, o que lhe rendeu apelido de "mandíbula de prata". Outros soldados sucumbiram e muitos escaparam baleados. Há relatos de soldados com o bucho varado e com os intestinos na mão. Do lado dos cangaceiros ninguém morreu e Lampião ganhou fama de invencível. Contudo, depois deste combate, praticamente nada mais deu certo nos objetivos de Lampião até que em Agosto de 1928 o mesmo atravessa o Rio São Francisco para o lado da Bahia para começar uma nova fase do cangaço.

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O RELÓGIO DA MATRIZ

 Clerisvaldo B. Chagas, 25 de novembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.152

MATRIZ DE SENHORA SANTANA.

Sim, ele veio da reforma 1949-1953, da Matriz de Senhora Santana, em Santana do Ipanema. Representava um dos grandes charmes da torre de 35 metros que encantava a região sertaneja. Em cada uma das quatro faces da torre, um enorme mostrador que ajudou em muito o comércio local e a população. Passou a ser a hora oficial da cidade e os comerciantes abriam e fechavam o comércio baseados nos seus quatro mostradores. Assim o, Comércio abria as 7.30 horas e puxava para o fechamento às 11.30. Parada para o almoço.  Reabria a 13.30 e seguia para o fechamento às 17.30.  Uma marreta automática batia as horas em um sino sem badalo e o som era ouvido por toda periferia de Santana e por alguns sítios rurais com as Tocaias.

Lá da Rua Antônio Tavares, dava para avistar a hora e, nesse caso fomos muitas vezes para defronte à casa do Senhor Severino (pai de Valda) e que dava para enxergar bem as horas na Matriz. O relógio gigante parecia regular a hora de todos em Santana do Ipanema. Depois que deu o prego, pronto. Muito difícil se dá um jeito em coisa tão antiga. Sobre sua origem, nada ficou registrado, bem como as origens dos sinos no compartimento imediatamente inferior. Entretanto o relógio da Matriz nunca foi retirado da parede. Mesmo parado há décadas, continua ocupando seu espaço antigo como quem diz: “Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Funcionando ou não, mantém a beleza intacta da torre. Inúmeras vezes foi o meu guia nas idas para o Grupo Padre Francisco Correia e nas aberturas e fechamentos da loja de tecidos de meu pai, no Comércio.

Sim que a Igreja Matriz toda sempre foi o cartão postal do nosso município na sua totalidade. O relógio podia até nem chamar atenção, mas sua utilidade era praticamente escravagista das incontáveis consultas públicas. Já ouvi suas badaladas encolhido na torre dos sinos. Morto de medo, é verdade. E no romantismo do inverno, quando as andorinhas sentavam no alto da torre e no sobrado do meio da rua, as fortes badaladas da casa do relógio, faziam-nas voltar a rodear a torre com seus piados característicos. E se você viu que andorinhas, relógio e torre eram tão românticos no inverno, não pode imaginar também a expectativa do verão.

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O ROMANCE QUE NÃO FOI ESCRITO.

 Clerisvaldo B. Chagas, 22 de novembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.151

Sim, todos aqueles personagens que moravam perto do rio Ipanema, naquela rua sem calçamento, repleta de barro de louça, sabiam de sobra o que era a pobreza e a miséria. Alípio, Tributino, Mário Nambu, Zefinha, Antônia, Abelardo, Arnaldo, jisus, a prostituta Tina e a vasculhadora de casa Maria Lula. Estamos falando dos anos 50-60, em Santana do Ipanema. Oscar Silva já havia escrito um romance Maceió-Sertão, mas havia sido há mais de trinta anos passado: “Água do Panema”. Estou lamentando que nem eu, por não ter pensado nisso antes, e nem outro escritor da terra, fez um romance com os personagens acima, narrando o cotidiano daquele lugar. Falei várias vezes em crônicas e vou lembrar novamente Maria Lula. Todos moravam defronte do curral de gado do senhor José Quirino.

POVO DA BEIRA DO RIO (FOTO: JEANE CHAGAS).

Na última casa da rua, casa pequena e de taipa, Maria Lula vivia sozinha. Olhos azuis, alta, forte, branca galega, parecia uma alemã. De modo grosseiros, não era bonita. Sempre estava indo ao Ipanema, lavar a roupa e apanhar água para beber. Transportava pote de barro com água de cacimba, ou no ombro ou na cabeça, com rodilha. Era convidada pelas casas de pessoas abastadas, para vasculhar a casa, usando vassoura de palha e vara comprida. Vez em quando, Maria Lula tomava uma bicada de “cana”, o que a deixava mais vermelha do que chapéu de mestra de pastoril. Maria Lula também podia abastecer alguém com água do pote.

E bem que um romance de amor naquele terreno escorregadio de inverno, seria interessante: Maria Lula, vasculhadora; Mário Nambu cantor; Tributino, pescador; Zefinha, engomadeira; Antônia, lavadeira; Alípio, ébrio e ex-jogador do Ipanema; Jisus, carregador de sacos; a vizinhança: Genésio, sapateiro, Zé Preto e Joaquim, manganheiros, Silvino Sombrinha, consertador de guarda-chuva; Santana e Carrito, bodegueiros; Tina, prostituta; Caçador, policial civil; Zé Limeira, fazedor de malas; Nego Tonho, muito novo.... Veja que romance supimpa! Quem sabe...  Quem sabe...  Quem sabe!

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A MORTE E TRAIÇÃO DE JOCA BERNARDO | CNL | 1076.

Por O Cangaço na Literatura - Robério Santos

https://www.youtube.com/watch?v=2ycihaAzZu4


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ENTREVISTA COM JOCA BERNARDO RELATO DO HOMEM MAIS POLÊMICO NO PERÍODO DO CANGAÇO

 Por Na Rota do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=RiHmLC2En2k&t=88s

#cangaço #lampião rei do cangaço #Joca Bernardo #Grota do Angico #Pedro de Cândido #cangaço no nordeste imagens ilustradas extraídas da internet Entrevista extraída do blog Caiçara dos rios dos ventos http://meneleu.blogspot.com/2016/02/o... Narração e dublagens Sizinho Junior Conheça nosso grupo do facebook NA ROTA DO CANGAÇO   / 635306490722005  

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ONDE ESTAVAM ADÍLIA E CANÁRIO NO DIA QUE LAMPIÃO TOMBOU?

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=Bt4cKCYbh-g

Segundo vídeo com Adília, gravado pela comitiva da SBEC em 2001, onde ela fala entre outras coisas, como era Lampião no bando e onde ela estava no dia em que Lampião foi morto. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita

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ADÍLIA - "QUEM TRAÍA, MORRIA".

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=ni0p590zHI8

No terceiro e último vídeo da série, gravado pela comitiva da SBEC em 2001, Adília fala de vários assuntos da época do cangaço, entre eles filhos, roupas, traição e porque saiu da escola. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros

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NOTA DE FALECIMENTO!

Por blogdomendesemendes e Relembrando Mossoró
Foto do Relembrando Mossoró

O blogdomendesemendes e Relembrando Mossoró vêm comunicar o falecimento de dona Maria Elizani Fernandes da Silva, vulgo Galega. A mesma residia no conjunto Abolição IV. Era mãe de Kaio César, que trabalha na Livraria Arte e Saber. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

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