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sábado, 21 de maio de 2016

MARCOS DE CARMELITA COM DONA CÍCERA MANECA NOVAES

Por Marcos De Carmelita Carmelita

Dona Cícera Maneca Novaes conheceu o local onde Lampião enterrou alguns cangaceiros nas caatingas do Tamboriu, mortos no tiroteio com os Gilos da Tapera. 

Após a chacina, Lampião passou na casa de seu pai e perguntou: 

- Você é o quê de Mané de Gilo? 

E ele respondeu: 

- Sou primo. 

Após essa revelação, o que terá acontecido com o sertanejo? 

Todos os segredos no livro AS CRUZES DO CANGAÇO - OS FATOS E PERSONAGENS DE FLORESTA. De minha autoria e de Cristiano Ferraz. 

Lançamento em maio no Cariri Cangaço Floresta 2016

Fonte: facebook
Página: Marcos De Carmelita Carmelita
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/635729359924517/?notif_t=like&notif_id=1463834365675247

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O PRÊMIO DO MATADOR


Naqueles idos tempos, registra-se que o matador de um cangaceiro ganhava um prêmio, dinheiro, por essa façanha, além de ter o direito de ficar com os espólios da vítima.

Isso levou muita gente a usar de outra façanha. Quando se sabia que alguém falecia, qualquer um cidadão sertanejo, fazia-se uma ‘visita’ ao túmulo, recém-cova na terra, do cemitério e cortava uma das orelhas, ou mesmo as duas, daquela pessoa, iam a uma delegacia e dizia que tinha matado o cangaceiro fulano ou beltrano...


De certo tempo em diante, toma-se a decisão de que só valeria como prova de morte, ou da morte de um cangaceiro, quando enviado sua cabeça. Além de servirem de prova, as cabeças daquelas pessoas seguiam, em latas de metal, muito usadas na época para vender querosene, combustível para os candeeiros e lamparinas, submersas em água salgada, para um Instituto de pesquisa na Capital baiana, a fim de servirem de pesquisas.


Há relatos de pesquisadores que alguns volantes, salgavam as orelhas de cangaceiros, coiteiros e ou de outra pessoa, guardavam em seus bornais, ou outra parte cortada dos corpos, isso quando do sexo feminino, e, nos balcões das bodegas das cidades e povoados, mostravam o 'prêmio' aos amigos... 

As autoridades começam a notar que quanto mais pagava pela morte dos ‘cabras’, mais cangaceiros apareciam.

O militar que matava um cangaceiro, além de receber seu prêmio em dinheiro e ter o direito aos espólios, tinha uma promoção dentro da corporação, como exemplo, um soldado passava a ser Aspançada, daí para um Cabo, um Cabo para Sargento... e assim sucessivamente.

A primeira cabeça remitida para o Instituto Nina Bezerra, em Salvador – BA, foi a do cangaceiro “Gavião”, morto em uma luta corporal por um vaqueiro. Seu corpo fora exumado por um médico da Força Pública, designado palas autoridades baianas, dias depois da sua morte.

Fonte: facebook
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS

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A FAMÍLIA FERREIRA É PRESA NA TERRA DO PADRE CÍCERO

1- Zé Paulo, primo; 2 -Venâncio Ferreira, tio; 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 João Ferreira, irmão; 6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7- Francisco Paulo, primo; 8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 9 - ZÉ DANDÃO, agregado da família. SENTADOS, da esquerda para direita: 10 - Antônio, irmão; 11-Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz ,irmã; 14-Angélica, irmã e 15 - Lampião. Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: LEVINO, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E VIRTUOSA, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida.

Naquele tempo, Lampião sabendo da quantidade de inimigos que tinha, leva sua família, irmãos, irmãs, cunhados, primos, tios e etc., para Juazeiro do Norte, para ficarem ‘debaixo da asa’ do Padre Cícero.

Ele toma essa decisão e os outros o acatam, pois também existia entre todos o receio da mão da Força Pública recair em cima deles, como uma maneira de represália. Assim ele determina e assim se cumpriu.

No princípio de 1927, chega na cidade de Juazeiro do Norte, uma carta endereçada a Força Pública daquele Estado. Tratava-se de uma Carta Precatória, que trazia em suas entrelinhas a determinação das prisões de João Ferreira, irmão de Virgolino, do marido de dona Mocinha, Pedro Queiroz, de Zé Dandão, de Venâncio Ferreira, tio dos meninos, de Domingos e Sebastião Paulo que eram primos deles. ( “De Virgolino a Lampião” -2ª edição revisada. Vera Ferreira e Antônio Amaury).

O restante da família, que já vivia apreensiva quanto a esse tipo de perseguição, fica com os nervos a flor da pele.

O cunhado de Lampião chamado Virgínio, na época já era viúvo, pois era marido de Angélica Ferreira e essa havia morrido naquela cidade, junto com o irmão mais novo dos Ferreira, Ezequiel Ferreira, sentiram que, mais dias menos dias, suas prisões seriam decretadas, então, tomam a decisão de irem para junto de Lampião.

O restante da família é presa. Surge então o boato de que, ao serem transportados para Pernambuco, seriam todos mortos no meio do caminho.

“(...)planejando executá-los durante o trajeto ou, mais exatamente, assim que chegassem a Salgueiro (PE). O motivo da execução? No final do ano anterior, Lampião travou um combate em Serra Grande (PE), e muitos soldados foram mortos e feridos(...).” (Ob. Ct.)

Fora formada uma escolta com soldados da Força cearense e, como comandante da mesma, foi escalado o sargento Firmino, conhecido na região como “O Gago”. Pois bem, o próprio comandante da escolta é quem segreda aos prisioneiros da ordem de matá-los. Porém, que ficassem tranquilos que ele não faria isso. Que estavam protegidos enquanto em suas mãos estivessem.

A tropa segue escoltando os prisioneiros até a divisa dos Estados, Ceará e Pernambuco, e lá, o sargento despedi-se deles, entregando-os a Força Pública pernambucana, que os leva até Vila Bela e os trancafia nas celas da recém construída Cadeia Pública.

Ainda que pesquisemos profundamente, não conseguimos encontrar os critérios adotados pelas autoridades pernambucanas quanto do modo de soltura daqueles prisioneiros. Aos pouco foram sendo libertados.

Todos foram soltos, menos João Ferreira, único irmão de Lampião que não entrou para o cangaço, pois, tinha sido determinado pelo próprio “Rei do Cangaço”, que ele seria quem tomaria conta da família, que fora “(...) “requisitado” pela polícia de Alagoas, permanecendo preso em Maceió durante um ano e nove meses, sem julgamento. Ao final desse período, foi transferido para Matinha de Água Branca, também em Alagoas, onde foi levado a júri e absolvido(...)”. (Ob. Ct.)

Até o presente momento, ninguém sabe o porquê dessa prisão e julgamento de João Ferreira. Que crime cometerá? Nenhum.

Enquanto isso, Ezequiel e Virgínio, já encontram-se ao lado do “Rei Vesgo”, usando as alcunhas de Ponto Fino e Moderno... nas quebradas do Sertão.

Fonte Ob. Ct.

Fonte do autor: facebook
Página: Sálvio Siqueira
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CANGAÇO, SANGUE E GLÓRIA - CONFLITOS E CONTRADIÇÕES

https://www.youtube.com/watch?v=vP4qzZwaqgk&app=desktop

Publicado em 30 de junho de 2012

Documentário que resgata a história do fenômeno cangaço e do mito Lampião. Depoimento com pessoas que participaram desse período tão importante para história do Nordeste e do Brasil.

Autores: Hermes Pena, Amilton Leandro e Diana Vasconcelos

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"Banquete de Signos" por Zé Ramalho ( • )

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200 VEZES LAVRAS DA MANGABEIRA!

 Por Manoel Severo

Desde os longínquos tempos de nossa colonização; a partir do Vale do Rio Salgado se ergue uma terra, um povo, um sentimento; que tem dignificado ao longo de sua existência o orgulho de ser sertanejo. A miraculosa aparição sob o frondoso juazeiro, da imagem de São Vicente Ferrer , onde hoje se localiza a atual matriz da cidade, consolidou a força da fé que unida à vocação forte de homens e mulheres de fibra inigualável, fazem a história de um dos mais tradicionais municípios do estado do Ceará: Lavras da Mangabeira.

De maio de 1816 quando houve a elevação da Vila de São Vicente das Lavras até os dias de hoje, esse pedaço precioso do Ceará, tem se notabilizado pela grandeza de seus filhos, sua dedicação às artes, à cultura e sua entrega ao trabalho, transformando a vida do estado e da região. Com o talento inegável daqueles que emprestam o que possuem de melhor na construção de sua história, Lavras da Mangabeira chega aos 200 anos, com o vigor de sua juventude, olhando para o futuro com a base sólida de seu passado e confirmando o orgulho de ser Lavrense.

Parabéns querida família de Lavras da Mangabeira, também terra do Cariri Cangaço; por seu aniversário de 200 anos de emancipação política.

Manoel Severo - Curador do Cariri Cangaço.

Programação do Bicentenário...



Prefeitura Municipal de Lavras da Mangabeira
Secretaria Municipal de Cultura

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/05/200-vezes-lavras-da-mangabeira_20.html

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LIVROS OS FUZILADOS DO LEITÃO – UMA REVISÃO HISTÓRICA.


O livro aborda aspectos do cangaço - Sul do Ceará-Cariri. Estuda envolvimento dos coronéis com bandidos, especialmente, bando dos Marcelinos, chefiado por Bom de Veras e irmãos, João Vinte e Dois e Lua Branca. Descreve o fuzilamento de cinco pessoas em 05/01/1928.

Destaque para o diálogo de Lampião com o Coronel Chico Romão (Serrita) Pernambuco.

Uma história fantástica em um livro recheado com sérias e importantes informações.

Essa e outras obras da autora “Vilma Maciel” você adquire através do e-mail franpelima@bol.com.br (Professor Pereira).

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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