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sábado, 7 de outubro de 2023

SHOW...DE GRAÇA!

 Contribuição: Compadre Luiz Lemos

Esta, quem me contou foi o meu Compadre Jesuíno Barbeiro, lá de Vitória da Conquista - BA.

Diz ele que é verdade:

Em junho de 1972, Luiz Gonzaga foi contratado (verbalmente) por um tal Duda Mathias, dono de um grande forró, para animar, com sua sanfona e seu talento, uma festa junina, naquela cidade.

Festa grande, quadrilha, bares, barracas de comida e bebida, um som "estrondoso" para a época, um palco imenso! E a atração principal, claro, Luiz Gonzaga!

Pois bom...

Terminado o Show, sucesso total, o povo ao delírio... Gonzaga ficou esperando o promotor da festa, para receber o cachê, verbalmente combinado.

E não é que o homem sumiu com o dinheiro? Cadê o Seu Duda? Sei não... sumiu de novo!!!

Comentaram que ele tinha esse estranho costume.

Lua esperou, esperou, e... nada!

Lá pelas tantas, muita gente ainda na festa, o forró comendo solto, com a banda do meu Compadre Arnaldo Peron.

E Gonzaga, cansado de esperar, tomou uma súbita decisão:

- Quer saber? Vou resolver isso é agora! Do meu jeito!

Voltou ao palco, pegou o microfone, parou a banda e disse:

- Gente, eu fiz um cumbinado cum Seu Duda Mathias, o dono da festa. Não vou cobrar nada dele! Cantei de graça, pra vocês. E ele, pra compensar, disse que, de agora em diante, TUDO AQUI É DE GRAÇA!!! Nos bares, nas barracas, tudo. É de vocês. Pode invadi, môs fi!!! É DI GRÁTIS!!!

E viva São João!!!

Disse isso, desceu do palco, entrou no carro e foi embora, tranquilo e satisfeito!...

Foi uma confusão dos diabos. O povo invadiu e não sobrou nada!

Diz o meu Compadre Jesuíno Barbeiro que o tal "dono da festa" até hoje está trabalhando para pagar o prejuízo!!!

Eitha Gonzaga!!! Ô véi macho!!!

Se eu tenho provas? Sei não... Só sei que foi assim!!!

Contribuição: Compadre Luiz Lemos

http://www.luizluagonzaga.mus.br

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COMEÇOU A FESTA

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de outubro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2,974

Comandada pelo padre Marcos Renildo da Silva França, teve início a tradicional Festa de São Cristóvão, da paróquia de São Cristóvão, com sede no Bairro Camoxinga, ontem (5) e que se estenderá por 10 dias. A tradicional vaqueirama encourada abriu os festejos, como sempre, levando o estandarte do santo e cobrindo o desfile a cavalo com aboios, pela tarde até o cair da noite, quando houve às 19 horas, a recitação do terço, bênção e hasteamento do estandarte do glorioso padroeiro.

IGREJA MATRIZ DE SÃO CRISTÓVÃO (FOTO: B. CHAGAS).

Todas as noites do novenário serão ricas de solenidade e apresentações diversas, quando cada uma delas terá seu noiteiros fazendo homenagens de segmentados diversos ao Santo Paroquiano.

A tradicional Festa de São Cristóvão, é muito aguardada pelos seus paroquianos, devotos e os ausentes que retornam à cidade no mês de outubro já de agenda comprometida com o santo dos motoristas. As atrações ligadas aos festejos ocupam o Largo de São Cristóvão defronte à Matriz, rua da igreja, rua principal do bairro, Padro Brandão, antiga Praça Siqueira Campos e outras ruas paralelas. Muitas atrações profanas, principalmente comidas e bebidas se espalham pelas diversas barracas das imediações, dando maior dimensão ao evento religioso, amplamente divulgado pela urbe e zona rural do município.

A festa será encerrada no dia 15 (domingo), com a seguinte programação: Salva de fogos, Eucaristia presidida pelo padre Aderval rodrigues Ferreira, com animação do Coral de são Cristóvão, 6 e 9h30 respectivamente.

17h – Eucaristia presidida pelo Pe. Edmo Ricardo Silva Vilela Ferreira (Matriz de São Cristóvão).

Animação: Coral Guardião do Redentor.

17h – Solene Procissão com a imagem do nosso Glorioso Padroeiro São Cristóvão, saindo da cidade de Carneiros.

Trajeto da Procissão em nossa cidade: Rua Barão do Rio Branco, Praça Senador Enéas Araújo, Av. Coronel Lucena, Avenida Pancrácio Rocha, Rua Delmiro Gouveia, Rua Maria Gaia e Rua

José Porfiro Palmeira.

18h30 – Bênção do Santíssimo Sacramento.

19h – Aspersão dos veículos e motoristas.

20h – Descerramento do Estandarte do Glorioso São Cristóvão com salva de fogos.


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FINALMENTE A PONTE

 Clerisvaldo B. Chagas, 5 de outubro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.973

Á memória do meu amigo,

 escritor penedense, Ernani O. Méro


“Atendendo à uma demanda histórica da população de Alagoas e de Sergipe, o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, lançou nesta terça-feira (3) o edital de licitação que permitirá a construção de uma nova ponte rodoviária entre os estados, ligando os municípios de Penedo (AL) e Neópolis (SE). Erguida na BR-349/AL/SE, sob o Rio São Francisco, a estrutura será fundamental para aumentar a segurança viária no deslocamento dos milhares de habitantes das duas regiões e, consequentemente, melhorar a integração no Nordeste”. Fonte: Tribuna de Alagoas 03.10.23.

A futura ponte no rio são Francisco, entre Penedo e Neópolis, será um resgate de respeito e dignidade, àquele primeiro núcleo de Alagoas. Mesmo que o estado indenizasse o município por tantos anos de progresso contido, de engano e de promessas vãs da ponte, ainda não pagaria o tanto que o Penedo fez por Alagoas. Nenhum município alagoano tem tanta história, tanta bravura e tanta paciência em eras e eras de tapeação. Pai de Alagoas, pai da civilização de Sertão, Alto Sertão e Sertão do São Francisco, cerne do turismo por excelência, Penedo é Terra de Escritores, de intelectuais, de brasilidade que sempre esteve à frente do mundo cultural das Alagoas. Convivendo com os transportes aquáticos, sofreu bastante após a ponte sobre o rio entre Porto Real de Colégio e Propriá, Muitos abalos na sua economia e movimentos de vanguardas, mas tudo indica que de fato agora sairá a ponte Penedo (AL) – Neópolis (SE).

Como é bom visitar Penedo. A cidade mais limpa de Alagoas, voltará, sem dúvida alguma, a liderar um movimento novo em todas as áreas e, desta feita em parceria com Neópolis, uma dobradinha Alagoas-Sergipe que elevará em todos os níveis a região do Baixo São Francisco. Esperamos, então, que a reportagem acima, não seja mais um propagando de quem não tem compromisso nem consigo próprio e um evento tão aguardado por década e décadas, seja concretizado. “Antes tarde do que nunca”, diz o ditado popular. Nem sei se ainda passarei por essa ponte, mas por certo, multidões dessa juventude sedenta de progresso, passarão.

ASPECTO PARCIAL DE PENEDO (FOTO: DIVULGAÇÃO TURÍSTICA).

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OS ETERNOS AMIGOS DO SAUDOSO ESCRITOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO ALCINO ALVES COSTA

 Por: José Mendes Pereira


Juliana Pereira e Alcino Alves da Costa
Editor Abimael, Inácio Sena (estudioso do cangaço ), Homero Costa, João da Mata e Alcino Alves Costa.



Kydelmir Dantas e Alcino Alves da Costa



Ana Lúcia e Alcino Alves da Costa


Aderbal Nogueira e Alcino Alves da Costa



Antonio Amaury e Alcino Alves da Costa



João de Sousa Lima, Alcino Alves e João



Jairo e Alcino Alves da Costa



João de Sousa Lima, Alcino e Antonio Vilela



Juliana, Alcino e Paulo Medeiros Gastão



Danielle Esmeraldo e Alcino Alves da Costa



Dr. Ivanildo Alves, João de S. Lima e Alcino Alves



Cap. Bonessi, Ângelo Osmiro, Alcino e Tomaz Cisne



Alcino Alves e Inácio Loiola


O casal Archimedes Marques e Elane Marques com Alcino Costa


Rostand, João de Sousa Lima, Nely Conceição, Ivanildo Alves,
Alcino Costa e Juliana Pereira.


Manoel Severo e Alcino Alves
 

Alcino Alves CostaPedro Luiz e Dra. Francisquinha


Chagas Nascimento, Alcino Costa, Manoel Severo e...



Família de Alcino Costa e ao lado Manoel Severo


Amaury, Lívio, Manoel Severo, Sousa Neto e Alcino Costa


Professor Pereira, Manoel Severo, e Alcino Alves Costa


Antonio Vilela, Alcino Alves Costa e Rubinho Lima


José Cícero, Alcino e Bosco André

..., o francês Jack de Witte e Alcino Alves Costa.

Alcino Costa, João de Sousa, Ângelo Osmiro e Ivanildo Silveira, no Museu vivo de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Cariri Cangaço

Esclarecimento:
Os demais cangaceirólogos não foram inseridos nesta página, por eu não ter encontrado suas fotos com Alcino Alves da Costa, e alguns foram repetidos, devido ter que colocar outros que ainda não haviam sido inseridos. Muitos que não participaram desta página, não foi por omissão, pois eu muito gostaria de ter colocado todos que participam do “Tema Cangaço”.

UM NORDESTINO, SIM, SENHOR !

Por Frederico Pernambucano de Mello 

Antônio Amaury, Frederico Pernambucano de Mello e João de Sousa

Não ignoro a origem caipira de Antônio Amaury Corrêa de Araújo e sua naturalidade paulista, no momento em que Robério Santos me faz chegar a notícia de sua morte aos 87 anos. 

Pesquisador do cangaço Robério Santos

A reflexão que me vem à mente nessa hora é a de não ter existido nordestino mais visceral do que ele, por adoção espontânea das constantes de caráter presentes no homem do trópico setentrional brasileiro, notadamente o do sertão. Tomou-se de tal encanto pelo palco e pelo drama do homem da caatinga, por seus cantos, por seus contos, religiosidade, mitos, lendas, causos, assombrações, aventuras, sobretudo pelas aventuras, que se mudou para o sertão em espírito, embora mantivesse os pés fincados no São Paulo de berço. E passou a estudar tudo isso, a ponto de desafiar com sucesso um programa de televisão em que respondia a pesado interrogatório sobre os fatos do cangaço e a vida de seu protagonista maior, o Capitão Lampião.

Seus livros são de consulta necessária para quantos estudem o sertão e as correrias que se desenrolaram ali. A violência presente em nosso processo colonial, a bravura do vaqueiro, abrindo o pasto para o assentamento dos currais de gado, o plantio de subsistência nos pés de serra, nas ipueiras e nos brejos de altitude, a resistência não menos valorosa das tribos indígenas na defesa de seus campos, todo o universo de que provém o que tenho chamado de Ordem do Cangaço.

Nesses estudos, guloso dos detalhes, colecionou particularidades sem-fim, filiando-se à corrente positivista da ciência histórica. Fiel ao mestre Auguste Comte, deu as costas às conquistas mais recentes trazidas pela antropologia, pela psicologia, pelo imaginário, pelas mentalidades, por tudo quanto enriqueceu a disciplina histórica no Século XX. Um convicto no seu sistema de estudos.

Vá em paz, Amaury, o Nordeste sentirá sua ausência, atenuada pela leitura das páginas que produziu e que irão permanecer. O chão que adotou não lhe negará o aceno!

Frederico Pernambucano de Mello

Historiador da Academia Pernambucana de Letras

Publicado em 27 de Fevereiro de 2021

http://cariricangaco.blogspot.com/2021/02/um-nordestino-sim-senhor-porfrederico.html

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GRANDES PESQUISADORES DO CANGAÇO.

 Por José Mendes Pereira


Professora Ana Lúcia Granja Sousa e o escritor e pesquisador do cangaço, o saudoso Alcino Alves Costa.

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