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sábado, 19 de fevereiro de 2022

" TENENTE ALFREDO E O CANGACEIRO MORENO ".

 Por Luís Bento

Tenente Alfredo Dias da Cruz

Alfredo Dias da Cruz, Tenente Alfredo. Tenaz perseguidor ao grupo de Antônio Inácio da Silva o cangaceiro " Moreno ".

Por ordem do chefe maior do cangaço lampião, o cangaceiro moreno encontrava-se no sul do cariri cearense, por volta do ano de 1937 a início de 1938. O cangaceiro Moreno e seu grupo, tinham com finalidade um acerto de conta com o fazendeiro Antônio Teixeira Leite seu Tonho da Piçarra. Uma dívida do passado, a morte do Cangaceiro Sabino Gomes, lugar tenente em 27 de março de 1928. Essa missão foi determinada por lampião a Moreno, por ele conhecer muito bem a região, antes mesmo de ingressar no cangaço, morou no município de Brejo Santo, bem próximo da Fazenda Piçarra. Essa missão imposta por lampião ao cangaceiro Moreno, era matar Antônio da Piçarra e levar a orelha como prova cabal do assassinato. Depois de várias tentativas,o cangaceiro Moreno terminou desistindo, e seu Tonho continuou vivo com sua invejável lucidez, memória e simpatia irradiante.

Em perseguição ao grupo de cangaceiros que assolavam a região, o tenente Alfredo Dias, montou pontos estratégicos para prender ou até mesmo eliminar o grupo. A primeira estratégia sugerida pelo tenente, segundo informações dos moradores do antigo Macapá atual Jati, foi: vigiar todos as fontes d'águas da região, proibiu a venda de feira grandes, que na época era suspeitas, feira pra cangaceiros. Segundo moradores da região, era oferecida posição de destaque perante a força do governo, a quem fornecerá informação privilegiada.

Na passagem do Cangaceiro Moreno pela região, houve um desentendimento entre os moradores: Manoel Gomes da Rocha, Nóia Gomes e Pedro Carolino de Sousa no sítio São Francisco em Macapá, Jati. Aconselhados pelo tenente Alfredo Dias, Nóia Gomes e Pedro Carolino, procuraram o Q.G. Quartel General da Cidade de Juazeiro do Norte, incorporaram a volante do tenente Alfredo Dias da Cruz e deram continuidade a campanha de combate aos cangaceiros em solo nordestino.

Por LUÍS BENTO.

Diretor de Cultura.

JATI/19/02/22/.

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LEMBRANCINHAS DA ÉPOCA DO CANGAÇO.

Por Lampião, Cangaço e Nordeste

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CASA DE PEDRO CÂNDIDO - COITEIRO DE LAMPIÃO - O HOMEM QUE SUPOSTAMENTE TRAIU LAMPIÃO E SEU BANDO

 Por VIDA NO CAMPO O REALITY

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AJUDE A PRESERVAR A HISTÓRIA

Por Adelson Batista

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ZÉ DO PAPEL E LAMPIÃO

 Por Archimedes Marques

Em meados de outubro de 1930 quando o bando de Lampião entrou na cidade de Aquidabã, em Sergipe, o ínfimo contingente policial fugiu às pressas deixando as pessoas totalmente desprotegidas e nas garras dos cangaceiros. Aquele era o retrato da força policial sergipana do governador Eronildes de Carvalho, filho de Antônio Caixeiro, sem dúvidas, dos maiores coiteiros que o famigerado Lampião teve na sua vida bandida por cerca de 20 anos no nordeste brasileiro.

Jose Custódio de Oliveira, o Zé do Papel, em virtude de ser uma pessoa aparentemente de classe privilegiada, de classe média para rica, um pecuarista e proprietário da Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na cidade de Aquidabã, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez balas de fuzil em uma cômoda, sendo daí interpelado para contar onde estava a arma, pois pela lógica, havendo munição haveria a consequente arma, oportunidade em que o trêmulo cidadão afirmou ter emprestado o mosquetão para o juiz de direito daquela comarca, Dr. Juarez Figueiredo.

Tal fato, provavelmente incutiu na mente de Lampião que a arma fora passada ao juiz, justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o fato, o chefe do cangaço, irracional e impiedosamente arrastou Zé do Papel ruas acima e em frente a um armazém próximo da praça principal da cidade decepou a golpe de faca a sua orelha, depois do bando ter praticado saques no comércio local e tantos outros crimes de torturas contra pessoas amedrontadas, dentre os quais o assassinato de um débil mental de nome Souza de Manoel do Norte, mais conhecido por Abestalhado, que se fez de corajoso na sua insanidade sacando um pequeno canivete com o qual cortava fumo de corda para fazer seu cigarro de palha e com tal arma teria desafiado os cangaceiros.

Diante do fato, o sanguinário Zé Baiano partiu em verdadeira fúria contra o pobre do doido ceifando a sua vida a golpes do seu longo e afilhadismo punhal de 70 centímetros, em luta totalmente desigual de um ínfimo canivete em mãos de um doente mental contra um longo punhal em mãos de um feroz e impiedoso cangaceiro. Não satisfeito com o bárbaro assassinato, Zé Baiano abriu a barriga da pobre vítima para retirar gordura e untar as suas armas de fogo. Tal prática era useira e vezeira quando os cangaceiros eliminavam as suas vítimas e queriam impressionar a população para serem mais respeitados ainda do que já eram.

Zé do Papel José Custódio de Oliveira

Consta que Zé do Papel na agonia de sentir o sangue escorrendo pescoço abaixo ainda foi obrigado a beber um litro de cachaça que ao mesmo tempo era usada para estancar o seu ferimento e aliviar a sua dor. Em meio a esse místico de humilhação, crueldade, sangue e cachaça o endiabrado cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo não teve a mesma sorte e faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.

Assim, Aquidabã viveu o maior dia de terror da sua história. Assim Aquidabã fora vítima das atrocidades dos cangaceiros e para sempre pelos seus sucessores moradores aquele dia será lembrado. Assim, Aquidabã fora vítima também do próprio Estado que deveria ser o protetor do povo, mas que estava ausente. Ausente pela covardia dos seus policiais que fugiram mato adentro sem esboçarem reação alguma. Ausente pela pouca ou nenhuma vontade política de verdadeiramente se combater o cangaço nas nossas terras.

De tudo isso, por incrível que pareça, a Justiça de Aquidabã, sequer abriu Processo Criminal contra Lampião e seu bando. Teria o juiz Juarez Figueiredo, o mesmo que estava com o fuzil emprestado de Zé do Papel, responsável indireto pela decepação da sua orelha se acovardado para não providenciar qualquer procedimento judicial contra Lampião?...

Por outro lado, em igual modo de impunidade falando, dizem – e a história de certo modo comprova – que a polícia de Sergipe era uma polícia de “faz de conta”: Fazia de conta que caçava Lampião, e, Lampião por sua vez, fazia de conta que era caçado.

Título e Texto: Archimedes Marques, Delegado de Policia Civil no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe

 https://www.caoquefuma.com/2012/04/ze-do-papel-e-lampiao.html

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QUEM DE FATO FOI SABINO

 Por Edna Santos Araújo

*Quem de fato foi Sabino*

A seu respeito, várias versões há.

Sabino Gomes Góes, Sabino Gomes Melo,

Sabino Gore, ou somente Sabino das Abóboras.

De personalidade fria, todos que o conhecia temia.

Quando uma víbora em seus pés resolve enroscar... tome cuidado, se for venenosa, é melhor acautelar-se.

Assim era Sabino o alusivo Sabino das Abóboras.

Matava seus desafetos sem muita coisa falar.

Se fazia de manso, mas de manso nada tinha...

Quando era insultado não respondia, se encolhia...

parecia até se humilhar.

O que ninguém sabia é que feito cobra peçonhenta, quanto mais ele se enrudilhava o bote não falhava.

Filho de uma cozinheira da fazenda Abóboras com o rico fazendeiro de nome Marçal Florentino Diniz.

Era ele que cuidava do gado da fazenda do grande latifundiário.

Já adulto sua vida mudaria o roteiro.

Mesmo tendo o sangue Diniz... da fazenda ele não se fez herdeiro somente aprendiz.

Ali trabalhara como tangedor de gado e mais tarde vaqueiro... mal sabia que do sangue do dono da grande fazenda Abóboras era herdeiro.

O tempo passou, pouca coisa mudou... de dia vaqueiro a noite se fazia cangaceiro.

E assim viveu por anos.

O que se sabe ao certo que ao ser descoberto;

Sabino mudou então os seus planos, e não tendo outro jeito, assumindo a vida de cangaceiro.

E foi no cangaço onde Sabino com Lampião estreita os laços.

Passou ser o cabra de confiança, muito fez e desfez em suas andanças.

Nessa época era ele quem do bando cuidava das finanças, de Lampião era era escudeiro e braço direito.

Porém a vida sem avisar, veio o destino daquele cangaceiro mudar.

Em um golpe de azar

na fazenda Piçarra ele fora baleado.

No clarão de um relâmpago Sabino cai ferido agonizando.

Não morrendo no momento.

O seu calvário duraria uma semana...

Gemendo de dor implorava, pedia para que os cabras tivesse piedade e um fim em sua vida de vez colocasse.

Lampião se negou e assim fez os outros do bando.

Até que Mergulhão resolve colocar naquele calvário um fim derradeiro.

Sabino primeiro rezou, fechou os olhos e murmurou " Estou pronto!"

Com um tiro certeiro no ouvido o seu fim fora posto.

Terminando a saga do cangaceiro afamado de Lampião.

Dizem que ele filho de grande latifundiário fora enterrado numa vala comum ao fundo da Fazenda Piçarra

A estrada às vezes pode ser comprida mas nela tem curvas de sobra e tudo que vai um dia volta.

Edna Araújo

#cangaçoéliteratura

#Cangaçoéhistória

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CANGAÇO - CASTRAÇÃO DE PEDRO BATATINHA

 Por No rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=AKysFsztViM&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

O Cangaceiro do bando de Lampião, de apelido Cordão de Ouro, ordenou que Pedro Batatinha descesse as calças , e, segurando-lhe os dois testículos, cortou-os de um só golpe, atirando-os fora, debaixo das gargalhadas e chacotas dos companheiros. #castração Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. Vejam também:

https://youtu.be/8-66YxVfvF4 https://youtu.be/MXFT70F2nT8 https://youtu.be/2JlMCbsJYIM https://youtu.be/2uW1d2PTgf4 https://www.youtube.com/watch?v=L3J8B... https://www.youtube.com/watch?v=olKWe... https://www.youtube.com/watch?v=4pQCn... https://www.youtube.com/watch?v=obcdz... https://www.youtube.com/watch?v=oKhIG... Um forte abraço!

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CANGACEIRA MARIA DA ANUNCIAÇÃO COMPANHEIRA DO CANGACEIRO BALIZA.

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Conhecem essa cangaceira? Ela é Maria da Anunciação ou como dizem outras fontes, Antônia Maria de Jesus. Era companheira do cangaceiro Baliza III(último da alcunha), morto na Várzea da Ema(BA) em Março de 1933. A morte de Baliza foi um verdadeiro show de horrores, inicialmente ele foi preso junto a sua esposa pelo cabo Justiniano, depois de alguns dias iriam ser transferidos para Santo Antônio da Glória, atual Glória(BA), quando no meio do caminho toparam de frente com a força do Tenente Santinho, conhecidamente um dos mais ferozes e perversos militares deste fenômeno que foi o Cangaço. Santinho pediu que lhe entregasse o prisioneiro e o cabo assim o fez, começando a seção de tortura contra o cangaceiro.

"Em determinado momento, os soldados do tenente Santinho, acatando suas ordens, o amarram em uma árvore. O laço da corda de fibras de agave, sisal, e colocado na altura dos tornozelos do cangaceiro. Arrastam-no como se arrasta um tronco de madeira e amarram-no de cabeça para baixo num galho de uma árvore próxima.

Após está dependurado, é colocado pedaços de madeira bem perto da sua cabeça. Uma fogueira estava arrumada, a qual, logo, logo, estaria acesa, pelo próprio tenente Santinho.

O prisioneiro debate-se, gira para um lado, depois para o outro... Contorcendo-se feito uma cobra na areia quente, na tentativa vã de esquivar-se das chamas que consumiam seu corpo, Venceslau Xavier, tenta amenizar as dores causadas pelo calor das labaredas que assam, no sentido próprio da palavra, seu corpo.

No princípio, ouvem-se gritos horripilantes saídos das cordas vocais do cangaceiro Baliza, acompanhado do odor de cabelos chamuscados, para em seguida, a fumaça levar um cheiro de carne assada pelos campos sertanejos. Por fim, o suplício tem seu término, Baliza está morto."

Fontes: “Corisco - A Sombra de Lampião”- DANTAS, Sérgio Augusto de Souza. Página 145. 1ª edição, editora Polyprint Ltda, Natal-RN, 2015. (CANGAÇOLOGIA.BLOGSPOT)

"Lampião e os Interventores" - Luiz Ruben F. de A. Bonfim.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=5328005573954699&set=gm.1842540235954912

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DVD HISTÓRIAS É ROMARIA DO PADRE CICERO ROMÃO BATISTA VÍDEO DA TV SECULO 21 DE 2008

 Por J. D PLAY UM CANAL NOSSO

https://www.youtube.com/watch?v=XTo7fHoA4sI

Atenção: tivemos que durante o vídeo corta umas parte por causa de direitos autorais imposta por youtube agradecemos a compreensão de todos.

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