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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

ABÍLIO PEREIRA DE MELO

Por Santana do Ipanema, 14 de agosto de 2014 - Crônica 1.240

Revendo o mapa do comércio da minha terra, década de 60, (livro: O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema) vou me deter em armarinho, na “Casa Atrativa”. A Casa Atrativa estava localizada no antigo “sobrado do meio da rua”, demolido pelo prefeito Ulisses Silva, em sua 2º gestão (1961-1965). Ela ficava na esquina do prédio, mais próxima da subida pela Rua Coronel Lucena. Na parte de trás do prédio, no alto do sobrado, havia um alto-falante das notícias da rádio da prefeitura para o seu programa: “A voz do Município”.


Era ali, tendo como vizinhas outras casas comerciais como Arquimedes autopeças (no meio) e a Casa Triunfante de José e depois Manoel Constantino, na outra esquina. Entre essas duas últimas estavam sempre no seu ponto, o João Engraxate com sua cadeira-trono, muito procurado na época.

Abílio Pereira de Melo, que também fora vereador em Santana e presidente da Câmara em 1951, negociava com produtos de armarinho, possuindo mostruário no próprio balcão, em caixotes horizontais de madeira e cobertura de vidro.

Assumira a prefeitura com o afastamento do coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão, prefeito, para se candidatar a deputado. O comerciante, também chamado de Seu Abílio passara apenas poucos meses no comando do município. Abílio Pereira também era fazendeiro nas imediações da Imburana do Bicho puxando para a Timbaúba, faldas da serra da Camonga.

Com a demolição do prédio do meio da rua e do sobrado do meio da rua ─ construídos nos tempos de vila para fins comerciais ─ Seu Abílio passou a negociar abaixo do atual prédio do Banco do Nordeste, ocasião em que ergueu o primeiro prédio de dois andares do comércio de Santana do Ipanema, três andares contando com o térreo. Ali no largo Senador Enéas de Araújo, Abílio Pereira de Melo passou a negociar com ferragens, auxiliado por seu filho Neilton Pereira. Neilton e sua irmã haviam sido ótimos colegas de turma, em nossos estudos no antigo Ginásio Santana, escola Cenecista.

Morando na primeira esquina da Rua Martins Vieira, por muitos anos, Abílio Pereira foi um dos destaques do município, entretanto, não anda bem visível uma homenagem pública aos saudosos Manoel Celestino das Chagas, Tibúrcio Soares ─ figuras importantíssimas na terra ─ e ABÍLIO PEREIRA DE MELO.

Veja a biografia do autor neste link.

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Não se esqueça!


Você que é nordestino e reside no Rio de Janeiro, fique sempre ligado, pois o cantor João Mossoró, do antigo Trio Mossoró, faz show no primeiro sábado de cada mês, no Mercadão Cadeg, no bairro Benfica. Ele canta suas belas canções e também canta Luiz Gonzaga.
Em Setembro o seu show será na noite do dia 6 de 2014.

ACESSE ESTE SITE. VALE A PENA.
http://www.joaomossoro.com

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Programação do II Seminário Regional Parahyba Cangaço

Por Wescley Dutra

Caros(as) amigos(as),
Boa tarde!

Segue em anexo a programação oficial do II Seminário Regional Parahyba Cangaço e Cariri Cangaço Parahyba 2014.

Abraços,

Prof. Wescley Rodrigues

Programação do II Seminário Regional Parahyba Cangaço

22 de agosto de 2014 – Local: Centro Cultural Banco do Nordeste

18:30h – Apresentação do Xaxado
19:00h – Solenidade de Abertura
19:30h – Conferência de Abertura
Tema: A relação entre memória e História e a sua importância para a formação daidentidade regional: 90 anos do ataque do grupo de Lampião a Sousa.
Conferencista: Prof. Me. Wescley Rodrigues – Cajazeiras/PB FAFIC

23 de agosto de 2014 - Local: Centro Social - Nazarezinho

08:00h – Visita técnica a Casa de Chico Pereira no sítio Jacu.
09:00h – Solenidade de Abertura
09:30h  –  Mesa redonda:  A articulação do ataque a Sousa e a figura de Chico
Pereira
Palestrantes –  Wanessa Campos – Recife/PE
Maria do Socorro Leon – Nazarezinho/PB
Maria do Carmo Pereira – Cajazeiras/PB
Coordenador: Chico Cardoso – Cajazeiras/PB
11:30h – Intervalo para o almoço
13:30h  –  Palestra:  O museu como lugar de memória e a sua importância para uma cidade

Palestrante: Manoel Severo Barbosa – Fortaleza/CE
Coordenador: Paulo Gastão – Mossoró/RN
14:20h  –  Mesa de Trabalho:  A casa grande  do sítio Jacu: patrimônio que clama por atenção. 
Tombamento já!
Coordenador: César Nóbrega – Sousa/PB
Participantes: Secretaria de Cultura do Estado
FUNESC
IPHAEP
IPHAN
16:00h – Lançamento dos livros "Lampião contra o Mata Sete"
Autor: Archimedes Marques (Aracaju/SE)
"Lampião em Paulo Afonso"
Autor: João de Sousa Lima (Paulo Afonso/BA)

19:00h – Local: Centro de Treinamento/Sousa - PB
Mesa redonda: Coronelismo, cangaço e o ataque a Sousa
Palestrantes: Honório de Medeiros – Natal/RN
Rostand Medeiros – Natal/RN
Otávio Maia – Catolé do Rocha/PB
Ângelo Osmiro – Fortaleza/CE
Coordenadora: Juliana Pereira – Quixadá/CE
(Roda de perguntas e respostas envolvendo o público)

24 de agosto de 2014 – Lastro - PB

08:00h – Visita técnica a casa onde foi preparada a resistência aos cangaceiros
09:00h – Solenidade de Abertura
09:20h –  Mesa redonda:  A importância do cangaço para a história nordestina e a articulação da defesa contra os cangaceiros que invadiram Sousa.
Palestrantes – Guerhansberger Tayllow – Lastro/PB
José de Abrantes Gadelha – Sousa/PB
Narciso Dias – João Pessoa/PB
Coordenador: Francisco Pereira Lima – Cajazeiras/PB

Opções de hospedagens:

Ribeirão Hotel,
Rua Cônego José Viana, Nº 36, Bairro da Estação, Sousa-PB.

Apartamentos:
Single R$ 65,00
Duplo R$ 90,00
Triplo R$ 110,00
Contato: (83) 3521-1829

Pousada do Ribeirão Hotel
Single R$ 55,00
Duplo R$ 65,00
Contato: (83) 3521-1829

Pousada Coco Verde (Sem Café da manhã)
Rua Sargento Edésio de Carvalho, 19 (Centro) - Sousa

Single R$ 40,00
Duplo R$ 70,00
Triplo R$ 105,00

Saudações cangaceiras,
Prof. Me. Wescley Rodrigues

 Enviado pelo organizador do Seminário Wescley Dutra

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Hospedagem Parahyba Cangaço

Por Wescley Dutra

Caros(as) amigos(as),

Saudações cangaceiras!

Entramos na reta final nos preparativos para o II Seminário Parahyba Cangaço e Cariri Cangaço Parahyba, que será realizado nas cidades de Sousa, Nazarezinho e Lastro, entre os dias 22 a 24 de agosto.

Já recebemos a confirmação de alguns confrades sobre a participação, o que nos alegra bastante.

Por questão de logística e organização, envio as informações relacionadas à hospedagem.

A seguir encaminho três opções de hospedagens:

Ribeirão Hotel, localizado na Rua Cônego José Viana, Nº 36, Bairro da Estação, Sousa-PB.

Apartamentos:

Single R$ 65,00
Duplo R$ 90,00
Triplo R$ 110,00
Contato: (83) 3521-1829

Pousada do Ribeirão Hotel
Single R$ 55,00
Duplo R$ 65,00
Contato: (83) 3521-1829

Pousada Coco Verde (Sem Café da manhã)
RUA SARGENTO EDÉSIO DE CARVALHO, 19 (CENTRO) - Sousa

Single R$ 40,00
Duplo R$ 70,00
Triplo R$ 105,00

Cordial abraço,

Prof. Wescley Rodrigues


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O CANGAÇO TÚNEL DO TEMPO -

Fonte principal: Livro "NAS QUEBRADAS DO SERTÃO"

O jornal "A Noite" em 01 de Fevereiro de 1937 trazia a seguinte matéria: Iam ser liquidados -  Escoteiros venezuelanos nas garras de "Lampeão". Salvos pela amante do terrível cangaceiro.
Vejam a reportagem...

Fala "a noite" o prisioneiro de Lampeão.

Um capitão de escoteiros que não é comunnista, para a polícia não tem interesse. Mas um capitão de escoteiros que já esteve nas garras de Lampeão, é um personagem importante.

Trouxemol-o á nossa redacção. Mostramos a André Zambrano que "A NOITE" no dia 10 de dezembro último, noticiara a odysseia de sua caravana, assaltada pelos ferozes bandoleiros e salva de um trucidamento summário graças a interferência da amante do "Rei do Cangaço".

O joven capitão começa então a relatar-nos, os piores quartos de horas em que passou em toda sua vida de andarilho:

- Partindo de Caracas em dezembro de 1934 a nossa caravana varou todos os estados do nordeste brasileiro sem deparar com nenhum obstáculo digno de nota. Reparamos, sim, que em todas as cidades, porque passamos, desde o Amazonas até as fronteiras da Bahia, só nos ameaçavam com um nome - "LAMPEÃO" - Só nos atemorizaram com uma calamidade - as façanhas do seu bando.

Suppondo tratar-se de uma superstição, nunca fizemos caso do que nos diziam. Assim embrenhamo-nos pelo Sertão Bahiano. A 14 léguas da localidade de Água Bella, fatigados, paramos embaixo de uma árvore. Bebíamos água e comíamos bananas, quando fomos assaltados por um bando de cangaceiros armados de fuzis e facas. Apearam dos cavallos e apontandos as armas ordenaram:

"TOCA NEGRADA, LEVANTA. VAMOS AO CHEFE".

O chefe, adivinhamos logo, era o tal Lampeão.

FRENTE A FRENTE COM O REI DO CANGAÇO

O rei Lampião e o cangaceiro Juriti

Lampeão recebeu-nos deitado numa caatinga a embalançar-se numa rede amarella e vermelha. Óculos de ouro, cego do olho "esquerdo", os dedos cobertos de brilhantes. Estendido sobre o corpo um fuzil cravejado de Libras canadenses.

- "Tratem logo de dizer quem são vocês", murmurou entre os dentes.

Respondi na minha língua. "Lampeão" não gostou. Deu um pulo da rede e gritou para o bando:

- Levem-nos daqui (e disse um insulto). Vocês são é policia paulista. Morrerão todos amanhã! Vocês já mataram quatro Tenentes meus; cada Tenente meu, vale cem de vocês, logo são quatrocentos que eu tenho que vingar.

E, voltando-se para um dos cangaceiros:

- "Passa a revista".

Fomos então despojados de tudo que trazíamos, inclusive 4:500$ em dinheiro. Em seguida despiram-nos as fardas e deixando-nos de cuecas, amarrados com cipó nuns troncos de pau. Apertou a fome. Pedimos comida: deram-nos café com sal. Depois água com pimenta. Como esboçássemos um gesto de recusa, "Lampeão" bradou:

- "Ou bebem ou parto a testa de vocês a bala. Aqui tenho a minha lei.

E apontando a Parabellum (Pistola) para o céo, deu no gatilho.

SALVOS!

Á meia-noite, quinze dos bandoleiros vieram ao nosso encontro. Dentre elles, uma jovem, typo de cabocla, alta, esbelta, trajando camisa branca, culote e perneiras, tudo cravejado de jóias. Na cintura um punhal.


Indagou dos cangaceiros o que pretendiam fazer comnosco.

- Liquidal-os, responderam.

A cabocla que, pela conversa della, vim a saber ser a amante de "Lampeão" e se chamar Maria, approximou-se então de mim e, num gesto esquisito, sacudindo-me o queixo com os dedos, disse:

- Não se assuste, não lhe faremos mal. Você é bonitinho, rapaz...

E deixando nos estupefactos, afastou-se dengosa, seguida de todo o bando. Sei dizer que, dez minutos depois, voltaram, devolveram-me os mapas, desamarraram-nos e nos mandaram embora.

Dando-nos antes, em cada um de nós... um SHOOT (Chute).

NAS QUEBRADAS DO SERTÃO...

Obs: O texto foi reproduzido acompanhando a ortografia da época.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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O CETEPI - 1 (Antigo CIEPA) realiza evento cultural

Por João de Sousa Lima

O CETEPI-1 realizou no dia 06/08 a culminância do TAL (Tempo de Arte Literária), FACE (Festival da Canção Estudantil) e do AVE (Arte Visuais Estudantis), projetos estruturantes do governo da Bahia para incentivar a cultura na escola e a descoberta de talentos.



Foi um evento maravilhoso, onde houve a participação efetiva da comunidade escolar e contamos com a colaboração na comissão julgadora do escritor João de Sousa Lima e dos professores: Rinaldo, Edson Barreto, José Freire Sobrinho e Carlos Cruz (Carlão).



João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 E-mail: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

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A CASA EM QUE VIVEU VIRGOLINO, O FUTURO LAMPIÃO


Na foto acima, vê-se os restos que sobraram da casa primitiva do  casal de fazendeiro José Ferreira da Silva e dona Maria Sulena da Purificação (pais de Lampião), situada no pequeno Sítio Passagem das Pedras, município de Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, onde nasceram os irmãos Ferreira (Virgolino, Levino, João, Ezequiel, e as irmãs). Hoje, só restam os escombros, e, o persistente pé de mandacaru.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta.

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Tragédia nordestina (um luto que se prolonga

Por Rangel Alves da Costa*

Os tambores nordestinos ecoaram entristecidos, as cantigas se transformaram em lamentos, o povo surpreendido e amargurado saiu às ruas para olhar os horizontes e buscar nos céus quaisquer respostas para a notícia espalhada como tragédia. E logo confirmada. Nesta quarta-feira, 13 de agosto, ainda pela manhã, um avião levando seu filho ilustre e assessores caiu num condomínio em Santos e todos acabaram vitimados no terrível desastre. A tragédia se confirmava: Eduardo Campos estava entre os mortos.

Uma tristeza indescritível. Por mais que a morte seja destino e fadário de todos, não há como negar a dor redobrada diante das circunstâncias que ela chega. Particularmente dolorosa quando consequência de acidente, mas ainda mais aterradora quando ocorrida num desastre aéreo, em via urbana, e ceifando a vida de sete pessoas ainda jovens, e com relevância maior para a morte de um político renomado e candidato à presidência da República. Pernambuco, berço familiar e político, certamente ainda sente dificuldade para acreditar no que realmente ocorreu com seu filho.

É tristeza após tristeza, luto após luto. O povo nordestino ainda pranteia a partida de Ariano Suassuna, expoente maior de suas raízes e tradições, falecido em 23 de julho passado, e poucos dias depois novamente se vê levando lenços aos olhos transbordantes de entristecimentos. Um pranto angustiante, uma profunda aflição, tudo com a feição de um luto que melancolicamente se prolonga. Em pouco tempo e um povo se vendo órfão do seu guardião cultural e daquele cujas raízes políticas tanto enriqueceram o estado pernambucano e que despontava como esperançosa promessa na política nacional.


E que grande promessa da política nacional era Eduardo Campos, daí também a consternação de toda a nação brasileira, desde os viventes sulistas aos caboclos das distâncias nordestinas. Mesmo não sendo seus eleitores ou defendendo outras bandeiras partidárias, inegavelmente que o jovem candidato era respeito e admirado por todos. E com virtudes difíceis de ser encontradas em meio aos vícios e mazelas da política brasileira: não agia por conveniência, não se dobrava às benesses oferecidas, não temia ser afrontado por aqueles que se sentiam feridos por não ter seu apoio, eis que sempre agia com a mesma coerência herdada de seu avô.

Sim, do seu avô a herança do homem e do político. E agora tudo ocorrido na mais triste coincidência. No dia 13 de agosto de 2005, vitimado por um choque séptico causado por infecção respiratória, falecia no Recife, aos 88 anos, um dos maiores expoentes da esquerda brasileira, o ex-deputado e governador Miguel Arraes. E nove anos depois, na mesma data, o Brasil e o Nordeste perderam o neto do grande líder, também alçado ao patamar das grandes lideranças, o ex-deputado, ministro e governador Eduardo Campos. E um dos concorrentes mais fortes ao posto maior da nação.

Sua biografia, trajetória e percurso já eram bem conhecidos dos pernambucanos, e aos poucos o país inteiro ia tomando conhecimento de sua caminhada vitoriosa, sua conduta pessoal e política, de seus projetos para um Brasil melhor. Mas faleceu antes mesmo que pudesse expor suas ideias com mais precisão nos programas eleitorais no rádio e na televisão. E certamente muito tinha a dizer ao povo brasileiro, e não só pautando sua experiência legislativa, ministerial e executiva, como também a partir daquilo que via como respostas possíveis aos problemas brasileiros. E demonstrando sua capacidade de efetivamente realizar, como já comprovado nas funções públicas exercidas.

Incabível aqui o delineamento de toda a sua trajetória, bastando apenas relembrar que foi militante político e presidente do diretório acadêmico quando estudante de Economia da UFPE, chefe de gabinete de seu avô Miguel Arraes, sendo eleito deputado estadual em 1990, pelo PSB. Daí em diante foi acumulando vitórias e reconhecimentos, sendo eleito e reeleito deputado federal, tornando-se articulador político do governo federal e depois ministro da Ciência e Tecnologia. Foi eleito em 2006 para o governo de Pernambuco e reeleito em 2012. Era líder maior do PSB nacional. E por esta sigla se lançara candidato a presidente.

Pedrinho Valadares e Eduardo Campos

Sergipe também chora e lamenta o ocorrido, e duplamente, eis que um filho da terra também acabou vitimado pela tragédia. Pedro Almeida Valadares Neto, o Pedrinho Valadares como mais conhecido, assessorava politicamente Eduardo Campos e com este estava no trágico voo. Aos 48 anos, advogado, político, ex-deputado federal por três legislaturas, possuía filiação numa das mais tradicionais famílias sergipanas e simão-dienses, a Valadares, de tantos e renomados políticos.

Por todo e tudo, o dia 13 de agosto de 2014 será de difícil esquecimento para a nação brasileira. O povo, seja qual for a bandeira partidária, naturalidade ou classe social, continua enlutado com o acontecido. A maioria sequer deseja falar sobre as consequências políticas com a morte do candidato, os novos rumos das campanhas ou acerca de quem será indicado em seu lugar. Não vê a morte senão como uma tragédia que abriu profunda fenda no sentimento. E por isso, muito mais que o político, chora o homem sensato, sereno e coerente que se foi. E também dolorosamente pranteia todos aqueles que alçaram os espaços num voo muito diferente daquele que não chegou.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Informação ao leitor: O blogdomendesemendes não posta matérias sobre política, mas esta é uma crônica do escritor Rangel Alves da Costa sobre a morte do Eduardo Campos.

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O mais novo livro sobre o cangaceiro Jararaca


O mais novo livro sobre o cangaceiro JARARACA
Autor: Marcílio Lima Falcão

Adquira logo este através deste e-mail:
limafalcao34@gmail.com

Valor: R$ 35,00 (incluso a postagem)  

Banco do Brasil
Agência: 3966-7
CC - 5929-3
Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP). Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas.

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Mossoró e Tibau em Versos: Antologia Poética de David de Medeiros Leite e José Edílson Segundo


A literatura do Rio Grande do Norte esteve carente durante anos de antologias poéticas. Nossa história literária comprova que poucos livros foram publicados com esta característica, destacando-se as antologias de Ezequiel e Rômulo Wanderley, todavia elas se sobressaem mais pela condição de registro histórico do que pela qualidade literária. No final dos anos noventa vieram as antologias de Assis Brasil e Constância Lima Duarte e Diva Cunha dando um panorama do que se tinha publicado no Estado até então, com rigor mais critico.  Veio também uma antologia temática – Poesia Viva de Natal – organizada por Manoel Onofre Jr.

No inicio do século XXI junto com  um número expressivo de editoras e uma nova geração de escritores no Estado surgiu a necessidade de novos trabalhos, neste aspecto, pois além da importância histórico-literária, antologias são fontes de referências e consultas por pesquisadores e estudantes. 


Eis que, em momento oportuno, os escritores David de Medeiros Leite e José Edílson Segundo publicam uma antologia, que, embora enfoque apenas poetas que versaram sobre Mossoró e Tibau, tem todos os méritos pela importância histórica e  significativa qualidade literária.


Na obra, os organizadores se preocuparam não apenas em reunir poetas das duas cidades homenageadas, mas uma  boa parcela de escritores do Estado que versaram sobre elas.  Versos variados de poetas que cantaram as cidades, desde a época da abolição em Mossoró como Paulo de Albuquerque, passando pelos celebres Othoniel Menezes, Martins de Vasconcelos, e outros importantes nomes da nossa literatura como Homero Homem, Deifilo Gurgel, Rizolete Fernandes e Paulo de Tarso Correia de Melo, dentre outros que adotaram e foram adotados pela cidade de Mossoró como Clauder Arcanjo e Aécio Cândido. Destacamos também a poesia de caráter mais popular como a de Zé Saldanha, Crispiniano Neto e Antônio Francisco. A nova geração também está presente em bons momentos com  Josselene Marques, José de Paiva Rebouças e Leonam Cunha, todos os três com poemas bastante contemporâneos.

É evidente que algum leitor mais exigente ache que entre muitos poemas bons,  alguns outros não mereciam figurar numa antologia. Mas precisamos compreender pontos importantes, como , por exemplo, o fato de se contextualizar o poema na época em que foi escrito, além da necessidade do próprio registro e homenagem ao poeta incluso. Ademais, há  poemas com estilo mais artístico e outros mais populares; e por bem é sempre bom lembrar a famosa frase de Manuel Bandeira  segundo a qual, querendo ou não, uma antologia é feita  por escolhas pessoais. Para compreender trabalhos como este precisamos , além dos devidos cuidados citados, estarmos também sensíveis à causa.

Esta antologia poética constitui mais uma amostra de que estamos também com o pensamento e a preocupação na revalorização da nossa história literária. É uma iniciativa louvável e que merece ser imitada por outras cidades e outros Estados.

Os interessados conseguirão este livro através pelos e-mails:
davidmleite@hotmail.com
ou ainda: 
Av. Rio Branco, 1730 – Centro ao lado do Teatro Dix-Huit Rosado 
 Valor R$ 30,00 já incluído o frete

Fonte: 

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Novo livro na praça - Lampião em Alagoas

Autores: Clerisvaldo B. Chagas e Marcello Fausto

O livro tem 468 páginas.

Preço R$ 55,00 (Cinquenta e cinco reais) com frete incluso, para todo o Brasil.

Onde comprar?
Com o revendedor
Professor Pereira
através do E-mail:
franpelima@bol.com.br
ou pelos telefones:

(83) 9911 8286 (TIM) - (83) 8706 2819 (OI)

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Informe Sec. de Cultura e Turismo = Secult. NOSSA POESIA POPULAR ESTÁ DE LUTO VOTOS DE PESAR


Aurora perdeu nas primeiras horas do dia de ontem (quarta-feira, 13), além de um grande amigo, um profundo apaixonado e conhecido promotor da poesia popular aurorense - JURACI SARAIVA que residia no riacho do Pau Branco. Um dos mais entusiastas amantes da viola do Cariri. Vários festivais com participações dos maiores poetas do Nordeste ocorreram em Aurora sob a batuta do saudoso Juraci Saraiva. 



Em nome de todos os que fazem a Secretaria de Cultura externo votos de profundo pesar aos amigos e familiares do mesmo. Junto de Deus o mestre Juraci há de nos deixar além do grande exemplo, muitas lembranças e saudades eternas.

Prof. José Cícero
Secretário de Cultura -
Aurora - CE.
www.blogdaaurorajc.blogspot.com.

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Mais uma filha de cangaceiros


Gilaene "Gila" Souza Rodrigues é filha do ex-casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno, ambos pertencentes ao bando de Lampião.

Além de Gila seus pais tiveram outros dois filhos, Ivo Ribeiro de Souza e Wilson Ribeiro de Souza, ambos já falecidos.

Seus pais estavam presentes na madrugada do dia 28 de Julho de 1938, em que ocorreu o episódio na Grota de  Angico, no Estado de Sergipe, quando na ocasião foram mortos Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros e um soldado da força policial volante alagoana que era comandada pelo tenente João Bezerra.

Tenente João Bezerra sentado à esquerda

Uma grande amiga. Uma mulher de caráter e princípios, e que tenho por ela e sua família uma enorme consideração.


Fonte: facebook

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“SABONETE": O SECRETÁRIO DE MARIA BONITA.


“SABONETE": O SECRETÁRIO PARTICULAR DA RAINHA DO CANGAÇO MARIA BONITA.

"Maria Bonita vivia com algumas regalias no cangaço. Para tanto, possuía o que chamamos de "secretário", o qual tinha a função de prestar-lhe auxílio em algumas tarefas. Na foto, acima, o cangaceiro "SABONETE", segura as 07 correntes de ouro, para que Maria enfeite o pescoço. Fonte: facebook - Página: Voltaseca Volta".

José Mendes Pereira Mendes disse: - Nesta foto a gente percebe que Maria Bonita ainda era muito jovem. Talvez não era, mas aparenta uma mocinha ainda muito de pouca idade. Mas como a maioria das fotos foi feita por Benjamim Abraão, é possível que apenas pareça ser jovem.

Ela merecia mesmo um secretário ao seu redor, já que era a rainha do homem mais forte e poderoso do nordeste brasileiro. Ninguém foi tão valente quando o rei do cangaço, que frente a frente, nenhum homem conseguiu levá-lo à cova. Se não tivessem feito tocaias, Lampião teria vivido os 50, 60 ... anos nas caatingas nordestinas. 


Segundo o escritor Alcino Alves Costa em seu livro: "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistério s de Angico", o cangaceiro Sabonete era irmão do cangaceiro Borboleta. Este último entregou-se às autoridades de Jeremoabo, juntamente com o cangaceiro Jurity e sua companheira Maria.

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