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sábado, 14 de abril de 2018

FESTA DOS 116 ANOS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, A MAIS ANTIGA E TRADICIONAL CASA DA MEMÓRIA POTIGUAR

Por Rostand Medeiros, Sócio Efetivo e membro da Diretoria do IHGRN.
No próximo dia 12 de abril de 2018 o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN, a mais antiga instituição cultural do estado, vai comemorar seus 116 anos de fundação. Na ocasião ocorrerá o lançamento da Revista do Instituto Histórico de número 96 e do Catálogo do IHGRN. Também serão entregues vários títulos da instituição a beneméritos, amigos, mantenedor da casa e igualmente será realizada a posse de novos sócios efetivos.
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O evento será realizado no Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, na Rua da Conceição 615, ao lado da sede do IHGRN.
Serão empossados no próximo dia 12 de abril novos SÓCIOS EFETIVOS do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, trazendo para esta casa uma renovação de ideias e pensamentos entre seus membros.
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Entre estes está a escritora Diva Maria Cunha Pereira de Macedo, ocupante da cadeira número 30 da Academia Norte-rio-grandense de Letras, cujo patrono é o Monsenhor Augusto Franklin Moreira Silva. 
Outro que estará fazendo parte oficialmente do quadro de Sócios efetivos é José Gaudêncio Diógenes Torquato, arquiteto, que atualmente é o prefeito constitucionalmente eleito do município de São Miguel, onde realiza importantes ações que ampliam junto a sua comunidade a importância do conhecimento histórico e da identidade local.
Já o canguaretamense Francisco Alves Galvão Neto, mentor na criação da Academia de Letras de Canguaretama e que fez parte da Comissão de Estudo para Beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruassú, é um destacado pesquisador que agora passa a fazer parte dos quadros do IHGRN.
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Outro que estará ingressando na casa é o atual Presidente da Academia Açuense de Letras Francisco Jose Costa dos Santos, professor da rede estadual de ensino e um grande batalhador pela memória e cultura de sua região.
Entre os agraciados com o título de SÓCIO BENEMÉRITO estão o Prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, os Deputados Estaduais Hermano MoraisJosé Dias e Dison Lisboa, as Vereadoras de Natal Eleika BezerraJulia Arruda e Nina Souza. Estas autoridades, tanto a frente do executivo natalense, ou nos trabalhos parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, bem como na Câmara Municipal de Natal, conseguiram encaminhar projetos e emendas parlamentares que foram essenciais para as reformas e manutenção do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Outro que estará recebendo o título de Sócio Benemérito será o Juiz Federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, que no seu exercício profissional presta um relevante serviço benemerente ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
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 Outro agraciado será o empresário Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, que no seu exercício profissional presta um relevante serviço em prol do conhecimento pelo público potiguar sobre o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Igualmente neste dia 12 de abril de 2018 irá ocorrer um fato inédito nos 116 anos do nosso Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Pela primeira vez será entregue o título de SÓCIO MANTENEDOR e o agraciado com essa distinção é o médico radiologista Einar Cavalcanti de Souza, que espontaneamente procurou o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte para saber como poderia ajudar a nossa instituição. Diante de tão nobre gesto, a Diretoria decidiu criar o título de Sócio Mantenedor, sendo o Doutor Einar o primeiro a receber esta honraria.
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Prédio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (Foto: Divulgação/Prefeitura de Natal)
Nesta noite de comemoração, de reencontro e festa, a Diretoria do IHGRN terá a honra de entregar vários diplomas de AMIGOS DO INSTITUTO a pessoas que doam o melhor de si para o bom funcionamento desta importante casa da cultura potiguar, a maioria deles de forma estritamente voluntária.
Recebendo este diploma temos Maria Lúcia da Silva, a querida Lúcia, funcionária da Fundação José Augusto que trabalhou cedida durante trinta anos junto ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, prestando uma inestimável ajuda a casa e aos pesquisadores.
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Já o engenheiro civil Yuri Tasso Duarte Queiroz Pinto, está recebendo o diploma de Amigo do Instituto, pois, quando Presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN, viabilizou a doação de inúmeros equipamentos essenciais para o funcionamento do IHGRN.
O funcionário do Departamento Estadual de Imprensa Valmir Bezerra de Araújo, pela presteza nas publicações no Diário Oficial dos informes essenciais do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, sendo, portanto, agraciado com este diploma.
Uma querida Amiga do Instituto é a acadêmica de Direito Maria Lopes Ricardo Simões, que desenvolveu junto com Gustavo Sobral, atual Diretor de Biblioteca, Arquivo e Museu desta instituição, o primeiro catálogo do nosso acervo, bem como é autora da atual foto oficial do IHGRN.
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Outro que está recebendo o diploma de Amigo do Instituto por seu trabalho voluntário é Pedro Simões Neto Segundo, técnico de geologia e de mineração, que atualmente desenvolve a biblioteca virtual desta instituição,
Os outros agraciados com esse diploma são Igor Oliveira da Silva eCristiane França Bezerra de Melo. Igor é bacharel em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e bacharelando em biblioteconomia, onde organizou a nossa biblioteca. Já Cristiane França, formada em biblioteconomia, trabalha no nosso IHGRN junto ao seu acervo.
Ao longo dos últimos anos o IHGRN, cujo Presidente Ormuz Simonetti, em conjunto com seus Diretores e associados, vem buscando incrementar a realização de novos projetos e ampliar as ações da instituição com propostas mais arrojadas, contribuindo assim para o desenvolvimento da cultura potiguar. Igualmente o IHGRN foca na interiorização de suas atividades, criando seções regionais em várias cidades do Rio Grande do Norte, abrindo assim novos horizontes para seu desenvolvimento.
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O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de caráter cientifico e educacional, sendo a mais antiga entidade privada cultural do Estado. É uma instituição que possui parcerias com órgãos e instituições públicas e privadas, além de editar regularmente a sua tradicional Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Por tudo isso o IHGRN é um importante repositório da tradição cultural e histórica de todo o povo potiguar, sendo uma instituição tradicional voltada ao serviço público de resgate e registro da memória do Rio Grande do Norte.
https://tokdehistoria.com.br/2018/04/09/festa-dos-116-anos-do-instituto-historico-e-geografico-do-rio-grande-do-norte-a-mais-antiga-e-tradicional-casa-da-memoria-potiguar/
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CASSIMIRO COCO VOLTA OU NÃO VOLTA?

Clerisvaldo B. Chagas, 12 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.878

 “Mão mole, molenga, mamulenga. Parece ser esta a origem etimológica do mamulengo, teatro de boneco nordestino em que se usa como técnica de manipulação luvas ou varetas. Apesar de, no resto do país, ser usado para definir essa linguagem nordestina do teatro de bonecos, o termo mamulengo é tipicamente pernambucano, sendo que cada Estado da região tem sua própria designação – Cassimiro Coco no Ceará, João Redondo no Rio Grande do Norte, Babau na Paraíba”.
CASSIMIRO COCO. ILUSTRAÇÃO: (GRANJA CEARÁ).
Na década de 50, assisti ao Cassimiro Coco, teatro de bonecos, na minha Rua Cleto Campelo (atual Antônio Tavares). A pessoa que mexia com essa arte, chegou a morar na casa vizinha a nossa por algum tempo. Depois, lembro-me de apresentações na Rua São Pedro e na Rua Delmiro Gouveia. Nunca vi nada tão divertido do que o Cassimiro Coco. Nós, os meninos, sentávamos no chão, diante de uma lona vertical, onde os bonecos apareciam na parte superior. Era uma sequência de peças curtas cujas presepadas faziam a plateia mirim se esbaldar em gargalhadas. Lembro-me apenas de uma dessas peças em que havia um negrão lustroso vestido de cangaceiro e um magrelo amarelado que se desafiavam e brigavam entre si.
Quando a confusão rolava, o apresentador dos bonecos batia em qualquer coisa como se fosse abrindo e fechando mala de madeira, com força, para provocar bastante zoada.
Recentemente o Cassemiro Coco, quase extinto no Nordeste, teve um momento de glória quando foi apresentado em uma novela da Rede Globo.
No caso de Santana do Ipanema, assistíamos aos bonecos apresentados nas suas formas mais antigas e rudes. Mas cada um daqueles personagens de pau de aparência em exagero conquistava danadamente à meninada.
Não consigo lembrar nem os nomes nem as feições de proprietários de Cassemiro Coco. Será que ainda existe algum artista em nosso município capaz de reviver o nosso teatro de bonecos?
Se houvesse incentivo...


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TALVEZ ME FAÇA CHORAR, MAS DEUS ME QUER SORRINDO...

*Rangel Alves da Costa

“E ainda se vier noites traiçoeiras, se a cruz pesada for Cristo estará contigo...”, diz um trecho da canção religiosa “Noites Traiçoeiras. Desde o título à maioria dos versos que compõem a letra, logo se pressente um misto de tristeza e aflição. Ora, nada de bom se espera numa noite traiçoeira, numa noite que chame o inesperado. Igualmente com relação aos termos recorrentes: problemas, sofrimentos, cruz pesada, chorar.
Mas é precisamente para dissipar tais aflições e temores que é mostrada a força divina. Uma força que supera tudo, as perdas, os adeuses, os sofrimentos, as angústias, as desesperanças. E assim porque Deus sempre está presente, nunca abandona, nunca desampara. É a fé em Deus que faz com que as dores sejam suportadas, os sofrimentos sejam tolerados, os instantes mais difíceis sejam passageiros. É neste sentido que a canção procura mostrar que somente Deus serve de escudo nos dolorosos momentos, nas noites traiçoeiras. E noites estas que simbolizam a própria vida. E traições estas que representam as perdas e as fragilidades humanas.
Mesmo com um sentido pesaroso, aflitivo e até angustiante, a letra da canção, bem como sua melodia, é de uma beleza incomparável. Seja na igreja, no lar ou em qualquer lugar que seja ouvida, sempre provoca uma reação diferente ao coração, aos olhos, aos sentimentos. Creio não haver quem nem se contagie, quem não reflita mais profundamente, quem não se eleve um pouco mais em direção aos céus. E na parte inicial, quando aqueles sinos entoam, eis que um templo se abre para o encontro com a face de Deus.


Não faz muito tempo que ouvi: Deus está aqui neste momento/ Sua presença é real em meu viver/ Entregue sua vida e seus problemas/ Fale com Deus, ele vai ajudar você.../ Deus te trouxe aqui para aliviar os seus sofrimentos.../ É Ele o autor da fé/ Do princípio ao fim/ Em todos os seus tormentos... E ainda se vier noites traiçoeiras/ Se a cruz pesada for Cristo estará contigo/ E o mundo pode até fazer você chorar/ Mas Deus te quer sorrindo.../ E ainda se vier noite traiçoeira/ Se a cruz pesada for Cristo estará contigo/ O mundo pode até fazer você chorar/ Mas Deus te quer sorrindo/ Seja qual for o seu problema, fale com Deus/ Ele vai ajudar você/ Após a dor vem sempre a alegria/ Pois Deus é amor e não te deixará sofrer.../ Deus te trouxe aqui para aliviar os seus sofrimento.../ É ele o autor da fé/ Do princípio ao fim/ Em todos os seus tormentos.../ E ainda se vier noites traiçoeiras/ Se a cruz pesada for Cristo estará contigo/ E o mundo pode até fazer você chorar/ Mas Deus te quer sorrindo.../ E ainda se vier noite traiçoeira/ Se a cruz pesada for Cristo estará contigo/ O mundo pode até fazer você chorar/ Mas Deus te quer sorrindo.
Particularmente, todas as vezes que ouço “Noites Traiçoeiras” recordo Dona Peta minha mãe já bem tomada pela doença que a levaria desta vida. Sua face, seu sorriso, sua placidez. De vez em quando a canção surgia no toca cd ou pela voz de alguém que chegava para uma prece. Porém, em mim que já conhecia a profundidade da letra, silenciosamente doía ainda mais ouvir canção tão angustiante diante de tamanha agonia. E também porque foi numa dessas noites traiçoeiras que ela partiu.
Mas não posso negar a vontade divina. Então, depois de sua partida, a canção passou a servir como espelho perante as mais diversas situações, pois sei que é Ele o autor da fé, do princípio ao fim, que se a cruz pesada for Cristo estará comigo, que após a dor vem sempre a alegria, que Deus é amor e não me deixará sofrer. E que o mundo até pode me fazer chorar, mas Deus me quer sorrindo. Que o mundo pode me fazer chorar, mas Deus sempre quer o meu sorriso.
Que o mundo até pode me fazer chorar, mas Deus me quer sorrindo...

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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A PRISÃO DE ANTÔNIO SILVINO O "RIFLE DE OURO".


Por Geraldo Antônio de Souza Júnior
Gila filha de Sila e Geraldo Júnior

A prisão do cangaceiro Antônio Silvino efetuada por um destacamento da policia pernambucana comandado pelo então Alferes Theophanes Ferraz Torres, foi recebida com euforia e contentamento pela população sertaneja do Nordeste e principalmente pelos poderosos e autoridades constituídas da época.

Os jornais passaram a estampar em suas páginas caricaturas do cangaceiro comparando-o a um tigre feroz e sanguinário finalmente subjulgado e fora de combate.

A prisão do “Rifle de Ouro” apelido pelo qual Antônio Silvino também era conhecido, durante determinado período de tempo trouxe as populações sertanejas uma falsa sensação de tranquilidade, mesmo em um sertão infestado de cangaceiros, jagunços e bandidos comuns, pois alguns anos depois surgiria no cangaço nordestino um nome ainda mais temível que faria com quê os feitos de Antônio Silvino parecessem contos de fadas. Virgolino Ferreira da Silva vulgo Lampião.

Nas quebradas do sertão.

Fonte da imagem: O Malho.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

http://cangacologia.blogspot.com.br/2018/04/a-prisao-de-antonio-silvino-o-rifle-de.html

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LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO MENTIRAS E MISTÉRIO DE ANGICO



Um ótimo livro da lavra do mestre Alcino Alves Costa. Terceira Edição, Novo. Preço: R$ 60,00 com frete registrado incluso. 

Pedidos: 
franpelima@bol.com.br e 
whatsapp 83 9 9911 8286.

Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Este foi o primeiro livro que li sobre cangaço.

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GENTE DE LAMPIÃO. ILDA RIBEIRO DE SOUZA "SILA".

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior
Gila filha da cangaceira Sila e Geraldo Júnior

Poucas pessoas sabem que o nome verdadeiro de Sila é Hermecília Brás São Mateus, conforme afirmava o saudoso e admirável pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa.

Na verdade o apelido "Sila" ou "Cila" foi derivado de seu verdadeiro nome (Hermecília) e foi utilizado por ela antes, durante e após o cangaço, sendo conhecida por todos através desse cognome.


Após abandonarem o cangaço, Sila e seu companheiro Zé Sereno (José Ribeiro Filho), ex-chefe de subgrupo do bando de Lampião, resolveram abandonar o Nordeste e vieram, junto com outros remanescentes do cangaço, em direção ao sul do país, passando pelos estados da Bahia e Minas Gerais onde trabalharam em fazendas, até finalmente se estabelecerem definitivamente na capital paulista, onde reconstruíram suas vidas e permaneceram até o final de suas vidas.

Sila por questões pessoais resolveu mudar seu nome verdadeiro e passou a se chamar Ilda Ribeiro de Souza, enquanto seu companheiro Zé Sereno adotou durante toda sua vida seu verdadeiro nome, José Ribeiro Filho, não se importando com o passado e com possíveis vinganças por parte de antigos inimigos e desafetos.

Levaram uma vida digna e honesta longe das armas e da ilegalidade e contribuíram grandiosamente com vários depoimentos, entrevistas e informações que serviram e ainda servem como base para a elaboração de trabalhos como livros, filmes, documentários, entre tantos outros.

Nós que estudamos o fenômeno cangaço temos uma eterna dívida com o casal cangaceiro Sila e Zé Sereno, assim como com tantos outras testemunhas e personagens da história que contribuíram de alguma forma para a construção e montagem desse quebra-cabeças chamado cangaço.

Meu reconhecimento.

A fotografia anexada a essa matéria foi a mim gentilmente cedida por Gilaene "Gila" de Souza Rodrigues (In memorian) filha do casal cangaceiro e pertencente ao acervo da família, tendo sido registrada durante um evento religioso ocorrido, possivelmente, na década de setenta (1970) em que Sila era frequentadora.

Fica o registro para o conhecimento geral.

Geraldo Antônio de Souza Júnior 


http://cangacologia.blogspot.com.br/2018/04/gente-de-lampiao.html

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O TRISTE FIM DO TITANIC

Por Sálvio Siqueira

No dia 14 de abril de 1912, ocorre o naufrágio do TITANIC, no qual sobrevivem apenas 705 dos 2.280 passageiros.

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https://www.youtube.com/watch?v=Zg6kp6TRqk0

Publicado em 18 de mai de 2012

Majestoso como os Titãs da mitologia grega. Insubmergível diziam os jornais da época. Assim foi o lançamento do Titanic, em 10 de abril de 1912, quando o navio da companhia White Star Line realizou sua viagem inaugural de Southampton (Inglaterra) rumo a Nova Iorque. A previsão para alcançar a cidade americana era uma semana, no dia 17. Antes de rumar definitivamente para o outro lado do Atlântico, o Titanic aportou em Cherbourg, na França, e Queenstown, Irlanda, onde ainda embarcaram passageiros. Considerado o símbolo da tecnologia do século XX, o Titanic batia todos os outros grandes barcos dos anos 20 com seu luxo e estrutura. Medindo 270 metros de comprimento, o navio tinha, entre outras coisas, campos de squash, piscina, sala escura para fotógrafos e elevadores. O famoso restaurante, chamado de 'Café Parisiense', era decorado ao estilo jacobino, com colunas douradas e objetos de prata finamente fabricados. O barco estava equipado, também, com o sistema Marconi, a mais nova forma de comunicação sem-fios da época. O navio zarpou com 2.227 pessoas a bordo entre homens, mulheres e crianças, sob o comando do experiente capitão Edward J. Smith, que realizaria sua última viagem antes de se reformar. Os passageiros da terceira classe eram, na maioria, imigrantes que iam para a América em busca de uma chance de trabalho ou fugindo de um passado difícil em seus países. Na noite do dia 14 de abril, o comandante Smith já tinha ido dormir e pedira ao 1º oficial, William Murdoch, que assumisse o seu posto e o avisasse de qualquer imprevisto que ocorresse. Por volta de 23h40, o sino do cesto dos vigias tocou três vezes, indicando que algo estava no caminho do Titanic. Murdoch conseguiu ver que surgia à frente do navio uma massa escura de gelo. A ordem foi que se virasse ao máximo a estibordo e se fizesse marcha à ré a toda potência. Entretanto, a medida não foi suficiente para evitar o encontro entre o barco e o iceberg. Parte da massa de gelo arranhou o casco da embarcação sob a linha de água, abrindo um rasgo com mais de 90 metros em seis compartimentos estaques da proa, que foram invadidos pela água. Foram achados no total 328 corpos das 1522 vidas perdidas.
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MITOS NA HISTÓRIA DO CANGAÇO.


Por Verluce Ferraz

Nem todos concordarão com todas as proposições constantes destas minhas considerações sobre o cangaceiro Lampião quando tento sair dos conceitos populares que colocam o cangaceiro no campo dos seres mitológicos. De certa forma os meus escritos apresentam matéria positiva ou negativa; positiva quando quero mostrar tópicos relacionados à pessoa de Lampião com uma inteligência inigualável; negativa quando alcanço essa mesma pessoa com graves problemas patológicos que o levaram às tendências criminosas. De certa forma quase todos os estudiosos que escrevem sobre a saga do cangaceiro evitam comentar sobre o comportamento destrutivo do criminoso, não apontando os seus crimes como possíveis formas de organização social existentes entre os grupos lampiônicos. Quase tão desorientador e enganoso é terminar um estudo com um desfecho bem sedutor, sem examinar o lado mais obscuro da questão de fato. 


Percebo que é muito mais seguro escrever sobre o cangaço trazendo fatos que estimulem reflexão, utilizando técnicas já conhecidas de alguns, como exemplo, o método arqueológico de do pai da psicanálise. Freud escreveu uma obra bastante condensada, quase esquemática, para explicar algumas das manifestações de pessoas com quadros psicogênicos. 


Lampião era sertanejo e vivia na mesma época em que outras famílias tinham as mesmas dificuldades que seus familiares. O Sertão sempre foi um conjunto de dificuldades para todos, ricos e pobres. Afirmar que Lampião entrou para o mundo do crime com o objetivo de vingar a morte dos pais é estar somente interessado em abreviar as analises e isso não nos parece plausível. Mas, poder-se-ia com justiça ressaltar que, nos crimes do cangaceiro haviam conteúdo de desejos reprimidos que fizeram-no afastar-se do convívio social, quando percebeu o ‘seu lado invertido’; expressão mais definida de um desejo erótico.


Tais transformações tornaram-se mais manifestas no uso de roupas e adornos e pelo apaixonado desejo de ser o Capitão do Sertão. Os sequentes crimes cometidos pelo cangaceiro não parecem ter conexão com o fato de vingar a morte de seus genitores, mas teriam sido desencadeados para reprimir uma fantasia edipiana já que não fez senão repetir indefinidamente seus crimes até o fim de sua existência. O desejo de vingar o pai, seu rival primordial, conforme afirma o pai da psicanálise em seu Totem e Tabu.

https://www.facebook.com/tereza.barros.104/posts/907142016137475?comment_id=907153389469671&notif_id=1523721340257186&notif_t=mentions_comment&ref=notif

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II GRANDE GUERRA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA- FEB ...E A COBRA FUMOU! INÍCIO DA GRANDE CONQUISTA.


Hoje, dia 14 de abril, há 73 anos, começava a batalha de Montese, a mais sangrenta do Brasil na II Guerra, com 426 baixas em três dias. Com o ataque à Montese, os alemães tiveram que deslocar tropas para protegê-la, pois pensavam que aquele era o ataque principal do 1° dia de ações da Ofensiva de Primavera. Os americanos, que iam ao lado dos brasileiros puderam avançar nos montes vizinhos com mais tranquilidade, deixando o sistema de de defesa nazista em colapso. Na foto, pelo menos um dos grupos de combate que tomou a cidade. Foto clássica em uma resolução melhor!

Mais fotos da FEB em V de Vitória

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

Página do pesquisador Sálvio Siqueira

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JOSÉ RIBAMAR NO ESPAÇO CULTURAL ELIEZER FERREIRA

Por José Romero de Araújo Cardoso

Hoje, dia 14 de abril de 2018, a partir das 19:00 hs, o mestre Jose Ribamar Alves estará nos brindando com imensa contribuição cultural à nordestinofilia, apresentando sua magistral e autêntica arte no Espaço Cultural Eliezer Ferreira, situado anexo ao Posto Planalto em Mossoró/RN.




https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5

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