Por Rostand Medeiros
Na história do
Nordeste do Brasil as lutas envolvendo as tradicionais famílias do sertão, que
culminaram em sangrentas confrontações, sempre foram situações que marcaram a
memória de muitas localidades.
Imagem meramente ilustrativa – Foto – Rostand Medeiros
Este fenômeno
jamais foi exclusivo desta parte do Brasil, mas nesta região ocorreu com uma
frequência preocupante e com exemplos de extrema brutalidade que, em alguns
casos, perduram até hoje.
As razões para
os conflitos foram inúmeras, mas duas situações se mostram presente na maioria
destes casos: questões de terras e hegemonia do poder político.
Utilizando
muitas vezes os terríveis combustíveis da vingança e do sacrossanto dever do
homem sertanejo de “lavar a honra”, estas contendas deixaram marcas intensas,
ceifando vidas até de quem não tinha nada a ver com estes problemas.
Imagem
meramente ilustrativa – Foto – Rostand Medeiros
Estes
conflitos eclodiram, cresceram, extinguiram várias vidas e, na maioria das
vezes, se retraíram diante das repercussões das mortes ocorridas, ou das ações
dos agentes do Estado na tentativa de manter a ordem, por não ter mais quem
desejasse combater, ou cansaço mesmo.
Com a
ampliação dos meios de comunicação no Nordeste algumas destas lutas ganharam
pelo país afora ares de verdadeiras batalhas épicas, marcando de forma
indelével muitas comunidades.
Não faltaram
aqueles que rezaram fervorosamente e ascenderam maços de velas pelo fim do
problema e o retorno da paz.
Normalmente
estes confrontos familiares acabavam sem ser apontado algum vencedor
hegemônico, ou algum clã derrotado na sua totalidade. No final todos os que
participavam eram perdedores.
A cidade
paraibana de Catolé do Rocha presenciou um destes casos a partir da segunda
década do Século XX.
Aqui está um
pouco desta história.
Todos
Enredados na Mesma História de Terror
Composta de
homens valentes e denodados, o caso de Catolé do Rocha envolveu as famílias
Maia e Suassuna, onde a querela entre estes grupos perdurou por décadas e
chegou a ter sido destacadamente noticiado em periódicos de todo Brasil.
Edição de
domingo do Jornal do Brasil, dia 24 de novembro de 1985, com a reportagem do
jornalista paraibano José Nêumanne Pinto sobre a luta dos Maia e Suassuna.
Em 1985, mais
precisamente na edição de domingo, dia 24 de novembro, o jornalista paraibano
José Nêumanne Pinto apresentou nas páginas do Jornal do Brasil uma magistral
reportagem sobre este conflito, onde apontava que a luta entre as duas famílias
já durava mais de 50 anos.
Nêumanne
mostrou na época, com extrema propriedade, que aquela era “Uma história antiga,
especial para corações fortes. Seus personagens são homens rudes do sertão. Não
importa se um – João Agripino de Vasconcelos Maia Filho – já foi até ministro
(De Minas e Energia, na época do governo Jânio Quadros), ou o outro é um
bem-sucedido empresário do Rio (Ney Suassuna, na época da reportagem
proprietário do Colégio Anglo-americano e diretor da Associação Comercial da
Barra da Tijuca), ou se um terceiro, José Agripino Maia, é governador de estado
(Rio Grande do Norte) e se um quarto é conhecido internacionalmente como
escritor (Ariano Suassuna). Na verdade, mesmo que alguns tentem fugir, todos
estão enredados nesta mesma história de terror, cujo mais recente capítulo
ainda não está para acontecer”.
Foto de Catolé
do Rocha, realizada pelo escritor paulista Mário de Andrade, quando esteve
neste município paraibano em janeiro de 1929 – Fonte – revistacarbono.com
Segundo o
jornalista Nêumanne, o clã dos Suassuna no sertão paraibano originou-se a
partir de um padre que se chamava Felipe, deixou a batina e se estabeleceu em
Catolé do Rocha. Era descende das famílias Cavalcanti de Albuquerque de
Pernambuco. Pertenceram a família o Visconde de Albuquerque e o Marquês de
Muribeca, que foi lente da Faculdade de Direito de São Paulo.
Já os Maia vêm
de Francisco de Souza Maia, descendente de portugueses desembarcados em praias
cearenses e primeiro membro destacado da família na política. Conhecido como
coronel Maia foi o responsável por enviar seus descendentes para estudarem em
faculdades, como as de Direito de Recife e São Paulo e a de Medicina em
Salvador. Este pensamento avançado para a época criou entre os seus
descendentes a importância dos estudos para ascensão social, política e
profissional.
O Início
Para o
jornalista José Nêumanne Pinto, igualmente sertanejo da cidade paraibana de
Uiraúna, a raiz do conflito entre os Maia e Suassuna era eminentemente uma rixa
política. Para ele muito raramente as duas famílias cerraram fileiras em uma
mesma causa, em um mesmo partido e o tempo só fez com que se distanciassem cada
vez mais. A última ocasião que Maia e Suassuna foram do mesmo partido aconteceu
na época que no Brasil o Presidente da República era o paraibano
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa.
Mas o fato que
acende a chama, o que detonou tudo, começou mesmo em 1922, quando Francisco
Sérgio Maia, o Chico Sérgio, filho do coronel José Sérgio Maia de Vasconcelos,
queria namorar Noemi Suassuna, a mais bela cunhada de Christiano Suassuna.
Este tentou
impedir o namoro por considerar Chico Sérgio uma pessoa de pouca saúde. Não
podemos esquecer que naquelas primeiras décadas do século passado, com medicina
bem limitada, mesmo que o pretendente fosse de boa família, o seu estado de
saúde era algo a ser considerado pelas famílias de uma jovem na aprovação de
uma futura relação. Mas o caso em questão envolvia outras pequenas desavenças e
provocações na área política entre as duas principais famílias de Catolé do
Rocha e aquela recusa adicionou mais lenha na fogueira.
Catolé do
Rocha na atualidade.
Com a intenção
de dar um susto em Chico Sérgio, João Mantense, um capanga de Cristiano
Suassuna, foi à fazenda do coronel José Sérgio Maia e lá encontrou o jovem
Chico conversando em numa roda de amigos. Passou a jogar pedras e pedaços de
tijolos no rapaz. Uma banda de tijolo atingiu uma de suas pernas, causando
sérias lesões.
Independente
do alcance do ferimento ocorrido em Chico Sérgio, evidentemente que o pior foi
o atrevimento de João Mantense e do seu Senhor. E a resposta logo veio na forma
de uma grande surra no capanga de Christiano Suassuna, em plena feira de Catolé
do Rocha. O cabra tomou um verdadeiro “chá de pau”, mandado aplicar pelo
coronel José Sérgio Maia.
João Suassuna
discursando em um evento no Rio de Janeiro – Fonte – Revista “O Malho”, do Rio
de Janeiro, edição de 18 de outubro de 1924.
Apesar da
surra mais que merecida, os membros do clã Suassuna sentiram-se ofendidos pela
execração pública de João Mantense. Américo, filho de Pio, irmão de Christiano
e de João Suassuna, futuro governador paraibano (Pai do escritor Ariano
Suassuna), tomou as dores do episódio e o caldo engrossou.
O magistrado,
ex-ministro e ex-governador paraibano João Agripino Filho registrou em suas
memórias como se desenrolou o primeiro movimento verdadeiramente grave deste
conflito. Tempos depois estas memórias se tornariam o livro “Agripino – O Mago
de Catolé”, de autoria do jornalista Severino Ramos.
O que João
Agripino Filho testemunhou não deixa dúvidas da valentia dos envolvidos e
sempre me impressionei com este episódio.
Para melhor
informar o leitor do blog TOK DE HISTÓRIA, junto ao relato de João Agripino
Filho, trago a entrevista que este concedeu a José Nêumanne Pinto em 1985.
“- Nessa
Casa não tem Homem para Responder a esse Fogo?”
João Agripino
Filho era criança, tinha quase oito anos de idade (nasceu em 1 de março de
1914) e estava na calçada com seu pai (João Agripino de Vasconcelos Maia) e sua
mãe (Dona Angelina Mariz Maia), que tinha seu irmão mais novo no colo
(Antônio Mariz Maia, que no futuro seria desembargador). Em meio a este momento
de tranquilidade na pacata cidade paraibana, o esquentado Américo Suassuna
chegou com um rifle na mão e ficou passando na frente da casa dos Maia.
Logo perguntou
ao bacharel João Agripino “- Você tem coragem?”.
João Agripino
Filho narrou que seu pai estava desarmado naquele momento. Mesmo assim, de
forma muito calma, sorriu e respondeu com outra pergunta “-Porque você quer
saber?”
Américo então
falou de maneira fria e ameaçadora:
“-Quero saber
se você quer trocar tiros?”
Sem perder a
calma, João Agripino disse simplesmente:
“-Atire”.
Na hora que o
membro do clã Suassuna levantou a arma, João Agripino saiu levando Dona
Angelina, o bebê e o jovem João Agripino para dentro de casa. Américo não se
fez de rogado e abriu fogo.
Enquanto as
balas batiam em vários locais da casa, em meio ao som dos disparos, poeira do
reboco caindo, desespero do momento, Dona Angelina Mariz Maia gritou a plenos
pulmões:
“-Nessa casa
não tem homem para responder a esse fogo?”.
Raimundo
Suassuna, irmão de Américo, entrevistado por José Nêumanne Pinto em 1985,
apontou que foram os capangas de João Agripino, conhecidos como João Boquinha e
Cícero Honorato, que responderam aos tiros de Américo e um deles estava armado
com um fuzil. João Agripino Filho informou em suas memórias que seu pai
conseguiu se armar e igualmente respondeu ao fogo de Américo.
Diante da
resposta aos seus disparos, Américo se abaixou atrás de grossos pilares de
madeira, que continham argolas para amarrar os animais que vinha para a feira
da cidade e continuou descarregando sua arma. Testemunhas comentaram que o
atirador dos Suassuna teve muita sorte, pois o pilar de madeira em que ele
buscou proteção ficou bastante atingido pelos disparos efetuados. Provavelmente
uma coisa que ajudou Américo era o fato dele ser um homem de baixa estatura e
um tanto atarracado.
Aparentemente
o tiroteio durou cerca de quinze a vinte minutos. Segundo Raimundo Suassuna a
troca de balas encerrou quando seu pai Pio Suassuna interveio ao gritar para os
Maia que “-Eles não teriam coragem de matar um filho dele!”. Raimundo narrou ao
jornalista de Uiraúna que os buracos de bala feitos pelo seu irmão na casa dos
Maia ficaram expostos por vários anos e estes diziam que eles só tapariam
quando Américo fosse morto.
João Agripino
Filho afirmou a José Nêumanne Pinto que “-Jamais esqueceu aquela cena”.
Pessoalmente
não conheci o local do tiroteio, nem onde se posicionaram os atiradores, nem a
distância entre os inimigos e se eles eram, ou não, bons de tiro. Mas fato é
que aquele episódio, onde não faltou o conceito de coragem, valentia, bravura e
o temperamento de muitos sertanejos para lutar de peito aberto no campo da
honra, deu início a uma das mais sérias e difíceis rivalidades entre famílias
que o Nordeste testemunhou.
Outros Atores
O conflito
entre os Maia e Suassuna prosseguiu de maneira variada e alternância de
intensidade. Às vezes envolvendo na questão outros atores, de outras regiões da
Paraíba.
Ariano
Suassuna era um dos membros mais conhecidos da família Suassuna. Ele nunca
participou da luta contra a família Maia, mas uma parte de sua obra recebeu
influência destes episódios.
Um fato que
teve enorme repercussão em todo país foi o ataque de cangaceiros a cidade
paraibana de Sousa. Ocorrido em 27 de julho de 1924, foi protagonizado pelo
cangaceiro Francisco Pereira Dantas, conhecido como Chico Pereira. Este era
paraibano da vila de Nazareth (hoje Nazarezinho), que em parceria com os irmãos
de Lampião (que nessa época se recuperava de um ferimento) e numeroso bando de
cangaceiros assaltaram Sousa. Este caso teve como um dos principais motivos à
concretização de uma vingança pessoal deste cangaceiro contra seus inimigos que
residiam naquela próspera cidade paraibana. Entre estes estava Octávio Mariz,
ligado em parentesco aos Maia de Catolé do Rocha.
Como se diz
que “inimigo do meu inimigo, consequentemente é meu amigo”, independente da
negativa repercussão do episódio de Sousa, João Suassuna, já então governador
da Paraíba, e seus irmãos, mantiveram ligações próximas com Chico Pereira.
Sede da
fazenda Conceição, na zona rural de Catolé do Rocha, antiga propriedade de José
Maia de Vasconcelos, que foi visitada por Chico Pereira e parentes de João
Suassuna em 1926.
Existe uma
notícia publicada em um jornal carioca (A Manhã, edição de 2 de junho de 1926),
dando conta que no mês de março daquele ano o cangaceiro Chico Pereira esteve
nas propriedades Marcelina e Maniçoba, pertencentes aos irmãos Suassuna. Além
disso ele foi visto circulando tranquilamente em automóvel particular em Catolé
do Rocha, junto com pessoas da família Suassuna. Vale ressaltar que nesta época
Anacleto Suassuna, um dos irmãos do governador João Suassuna, conhecido na
região como “major Quietinho”, era o delegado da cidade de Catolé.
A mesma nota
aponta que Chico Pereira e os parentes do então governador paraibano estiveram
em uma ocasião na fazenda Conceição, de propriedade de José Maia de
Vasconcelos, na época juiz em Mossoró, Rio Grande do Norte.
Jornal carioca
A Manhã, edição de 2 de junho de 1926.
Nesta ocasião
Chico Pereira não atacou esta fazenda, apenas parou com seus amigos para pedir
“água”. Mas a “visita” deixou totalmente abalada a esposa do juiz e suas duas
filhas, além de certamente deixar os homens da família Maia em total estado de
alerta.
João Agripino
Filho comentou no livro “Agripino – O Mago de Catolé”, que os acirramentos
levaram as duas famílias a criarem situações únicas e peculiares. Nos dias de
eleição foi criada uma linha imaginária em Catolé do Rocha, que tinha como base
a igreja matriz de Nossa Senhora dos Remédios e dividia os setores políticos
dos dois clãs na urbe. E ai de quem ousasse transpô-la para fazer intriga
política e cabular votos!
E a divisão
das duas famílias continuou em assuntos políticos até mesmo externos a Catolé
do Rocha.
Imagem
meramente ilustrativa – Fonte – chickenorpasta.com.br
Em meio às
repercussões do conflito na cidade de Princesa, na Paraíba, e da deflagração da
Revolução de outubro de 1930, os Maia apoiaram politicamente o governador João
Pessoa no plano estadual e Getúlio Vargas na esfera federal. Já os Suassuna
cerraram fileira junto ao coronel José Pereira, de Princesa, e no quadro
político nacional deram apoio ao paulista Júlio Prestes.
Quem conhece
história do Nordeste e do Brasil sabe qual dos dois lados levou a melhor nestas
alianças!
A Luta Chega a
Natal
E o tempo passou
e a questão continuou!
Lauro Maia era
o prefeito eleito da cidade potiguar de Patu, fronteiriça a Catolé do Rocha.
Era uma liderança política ligada a João Café Filho, que naquele mesmo ano ser
tornaria o único potiguar a alcançar o mais alto cargo do poder executivo
brasileiro.
Então, no dia
3 de junho de 1954, por volta das onze e meia da noite, defronte ao Hotel
América, na Avenida Rio Branco, no centro da capital potiguar, Lauro Maia foi
brutalmente assassinado.
Nota sobre a
morte de Lauro Maia no jornal “O Globo”, do Rio, na edição de 5 de junho de
1954.
O pistoleiro
desferiu quatro tiros com um revólver calibre 38 contra o prefeito de Patu, que
efetivamente foi atingido por dois balaços e faleceu três dias depois no antigo
Hospital Miguel Couto, atual Onofre Lopes. O caso inclusive foi publicado no
jornal “O Globo”, do Rio, na edição de 5 de junho daquele ano.
A suspeita
maior recaiu sobre José de Deus Dutra, ligado politicamente aos Suassuna em
Patu. Por falta de provas José Dutra foi absolvido. Já o filho de Lauro Maia, o
médico Lavoisier Maia Sobrinho, não quis vingança e foi clinicar em Catolé do
Rocha. Mas ele também seria alcançado pela violência daquele conflito.
Na foto vemos
a esquerda Lavoisier Maia Sobrinho, quando no cargo de governador do Rio Grande
do Norte, dando um abraço no ex-governador potiguar Aluízio Alves.
Segundo José
Nêumanne Pinto, na edição do Jornal do Brasil de 1985, comentou que Lavoisier
Maia, que durante os anos de 1979 e 1983 foi governador do Rio Grande do Norte,
estava na noite de 9 de setembro de 1956 na festa de comemoração de bodas de
casamento do juiz de direito Sérgio Maia, no Prédio da Intendência, localizado
à Rua Epitácio Pessoa, no centro de Catolé do Rocha. Depois houve uma animada
comemoração em clube local.
Em meio à
festa, Chiquinho Suassuna queria que um parente seu entrasse no recinto e
participasse do evento, mas Lavoisier Maia barrou a entrada deste membro do clã
opositor. Isso gerou uma altercação, que descambou para um tiroteio onde
ficaram feridos Lavoisier e Chiquinho. Nesse mesmo episódio foi morto com um
tiro acidental o agente de estatística Cantidiano de Andrade.
Imagem
meramente ilustrativa – Foto – Rostand Medeiros
Lavoisier
salvou-se por um verdadeiro milagre, mas continuou ao longo de sua vida
política e pessoal com sequelas daquele tiroteio e só recentemente deixou a
vida pública. Já Chiquinho Suassuna continua vivo e morando em Catolé do Rocha.
Após estes
acontecimentos houve um período de trégua na luta das famílias. Mas os
ressentimentos, contudo, permaneceram como chagas abertas. Bastava que
acontecesse algum problema mais sério para que as acusações voltassem à tona e
a violência retomasse o seu sinistro crescimento.
Sangue
continuou sendo derramado e ainda por alguns anos corpos tombaram em meio a
esta luta!
Trabalhando
Pela Paz!
Ao escrever
este texto não pude deixar de recordar de Eleanor Roosevelt, que disse certa
vez que “Para conseguir a paz não bastava apenas falar sobre ela, mas acreditar
e trabalhar por ela”.
Imagem
meramente ilustrativa – Foto de Cid Barbosa – Fonte – chickenorpasta.com.br
Um dia os
membros das famílias Maia e Suassuna trabalham juntos e, através do
entendimento e não pela força das armas, encerraram aquela luta.
O famoso ator
britânico Charles Chaplin disse certa vez que “O tempo é o melhor autor; sempre
encontra um final perfeito”. Não sei se neste caso houve um final perfeito para
todos os envolvidos nestes episódios. Certamente que não. Além disso, não
existem meios de voltar no tempo, de voltar atrás para serem corrigidos
diretamente os erros do passado.
Mas ao menos
agora estes clãs podem moldar o futuro de suas novas gerações com maior
tranquilidade.
Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros
- http://tokdehistoria.com.br/2016/03/06/a-luta-entre-os-maia-e-os-suassuna-no-sertao-paraibano/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com