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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

EVENTOS HISTÓRICOS - O CANGACEIRO LAMPIÃO NO BANCO DOS RÉUS

 Por Paulo César Gomes

Lampião foi absolvido! Essa frase que é recheada de elementos que perturbam a cabeça de curiosos e estimula o trabalho de pesquisa de estudiosos do cangaço no Brasil e no mundo, foi dita em alto em bom tom no dia 13 de abril de 2002, no Sítio Passagem das Pedras, a 46 Km da cidade de Serra Talhada – PE, ao lado da casa onde Lampião nasceu. Nesta data ocorreu o julgamento (simulado) do Rei do Cangaço, um evento que foi organizado pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, presidida pelo escritor pesquisador Anildomá Willans de Souza (Domar).

O julgamento foi conduzido pelo juiz Assis Timóteo Rodrigues, que na época atuava pela Comarca de São José de Belmonte; a defesa de Lampião foi feita pelo advogado Franklin Machado e a acusação pelo historiador e ex-prefeito Luiz Lorena (representando o Ministério Público). O conselho de sentença – que foi formado após sorteio – era composto de intelectuais, historiadores e advogados de vários estados do Nordeste. Virgolino Ferreira da Silva foi representado pelo saudoso ator, poeta e coreografo Gilvan Santos.

Antônio Amaury foi assistente da defesa.

O evento atraiu pessoas de diversas regiões do Brasil, somando cerca de 400 pessoas, inclusive estudantes de História e Turismo das universidades do Rio Grande do Norte e Pernambuco. Durante duas horas e meia, essa plateia acompanhou atentamente sob o sol da caatinga os ataques e defesas em torno da figura lendária e controversa de Lampião, o maior dos cangaceiros.

“Absolvê-lo é condenar a história da minha Serra Talhada”, apelou exaustivamente, o promotor Luiz Lorena. Já a defesa recorreu a elementos históricos, como a impunidade dos coronéis, os esbulhos de terra, a perseguição aos pobres, para apontar Lampião “como um fruto do meio”. Em determinados momentos, dava-se a impressão que Lampião estava em carne e osso no sítio, tal era o envolvimento da plateia, dos advogados e do juiz Assis Timóteo.

Após ouvirem as alegações da acusação e da defesa, cada jurado declarou o seu voto e, coube ao ex- presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – seção Serra Talhada –, Jânio Carvalho, o voto que absolveu Lampião pelo placar de 4×3. Emocionada, a neta de Lampião, Vera Ferreira, abraçou calorosamente o ator que representou o seu avô. Após a leitura da sentença, o escritor Hilário Lucettti (Crato – CE), que fez parte do júri e pediu a condenação de Lampião, expressou o seu desejo de recorrer da sentença.

Mas o juiz Assis Timóteo esclareceu que por se tratar de um júri popular simulado, não cabiam recursos e nem apelações uma vez que essas regras não foram estabelecidas. Na verdade, Lampião já fora inocentado em outubro de 1997 pela prescrição do último processo que tramitava contra ele. O juiz Clóvis Silva Mendes, que na época ocupava a comarca de Serra Talhada e de Flores, inocentou Lampião de uma ação datada de 1928. Nesse processo o cangaceiro era acusado de matar três homens em 1925.

Adendo: Reveja um vídeo de Aderbal Nogueira com  compacto deste evento.


Independente de todas as controversas, ou não, que rodeiam o universo no qual foi edificada a figura de Lampião, uma coisa é certa, a história do cangaço e do povo nordestino é encantadora, marcada por passagem de lutas e de pioneiros. Uma expressão verdadeira da identidade cultural e social do povo brasileiro.

Lampião foi bandido sim! Praticou e o foi vítima de atrocidade, e isso ninguém será capaz de mudar, mas não podemos negar que a sua história é repleta de simbolismo e cultura, fatores que são não podem serem desprezados pela nossa população. Eventos como o que narrei aqui, ajudam a promover o nome de Serra Talhada no cenário regional, nacional e mundial, o que passar a ser uma forma legitima de recuperar todo o prejuízo econômico provocado pelo cangaço.
 Pesquei no Farol de Noticias

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AS MULHERES.... E A ILUSÃO DO CANGAÇO

 Org. por Aderbal Nogueira

Minha opinião sobre a vida no cangaço: " Uma vida miserável " em todos os sentidos. Sofrimento físico, privações básicas, violência extrema, fome, sede, etc. Para as mulheres, então? Dessa vez não sou eu quem digo, são alguns dos próprios sobreviventes. Não endeuso cangaço, eu estudo o fenômeno do cangaço. Escutem com atenção os depoimentos e vejam a diferença entre o que eles dizem da situação no cangaço e muito do que já foi escrito.

Ao reler o livro "Sila, uma cangaceira no Divã" de Daniel Lins encontrei uma citação da biografada que retrata exatamente o que chamo de "A ilusão do cangaço".
"Sim, eu tinha medo dos cangaceiros, porém, como todas as mocinhas da minha época, eu sonhava em conhecer aqueles homens valentes. Estava dividida: atração e repúdio. Qual a jovem que não sonha com uma aventura? Apesar da crueldade atribuída aos cangaceiros, na minha imaginação pareciam sair diretamente de um conto no qual o terrível e o belo coabitavam: era o real brigando com o irreal. Valentes, ricos, marginais para uns, heróis para outros, desafiadores da ordem, os cangaceiros eram fonte de sonho e pesadelos, curiosidade e desprezo, amor e ódio."


Coletânea (fragmentos) de depoimentos de ex-cangaceiros(as) colhidos dos seguintes documentários:

- A mulher no cangaço – [Hermano Penna], Globo Repórter, 1976
- A musa do cangaço – [José Umberto], 1981
- O último dia de Lampião- [Maurice Capovilla], Globo Repórter, 1975.
- Sila – Com participação especial de Adília companheira de Canário. [Aderbal Nogueira], Laser Vídeo SBEC 1999.
Candeeiro (depoimento do ex-cangaceiro Manuel Dantas Loiola) - [Aderbal Nogueira], Laser Vídeo/SBEC 1997.

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CANDEEIRO UM CANGACEIRO À BEIRA MAR

 Por: Aderbal Nogueira

Amigos, em 2001 Manoel Dantas Loyola o ex cangaceiro "Candeeiro" quis visitar a cidade de Fortaleza.

Atendendo o pedido, Eliza, sua filha, nos ligou às 20hs dizendo que o pai queria nutria o desejo de rever os locais em ele esteve na época que seguia para o Amazonas para ser mais um "soldado da borracha", em 1943.

Pois bem, no outro dia às 15h eu estava em Buíque, Pernambuco junto com Paulo Medeiros Gastão para atender a seu pedido.

Candeeiro visitou os lugares onde ficou alojado antes e desbravar os seringais e conheceu mais um pouco da terra de Iracema onde pude levá-lo inclusive para conhecer Christiano Câmara, outro amigo querido. Sua estadia em minha residência durou prazerosos cinco dias

Aqui segue um pequeno vídeo com imagens dessa visita que acrescida de outras personagens vai fazer parte de um grande projeto que está em andamento.



Abraço.
Aderbal Nogueira

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SIMÃO DIAS NA HISTÓRIA CANDEEIRO E A CIDADE QUE NÃO QUERIA DEIXAR OS CANGACEIROS PASSAREM

 Manoel Dantas Loyola o "Candeeiro" narrou para Aderbal Nogueira sua prisão, da escolta de Zé Rufino e de uma cidade no Centro-Sul de Sergipe que não queria estar no trajeto dos condenados.

Aperte o play


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OS TIROS QUE MATARAM LAMPIÃO

 Palestra de Ivanildo Silveira durante o Cariri Cangaço 10 Anos

Aderbal Nogueira registrou um dos melhores momentos do Cariri Cangaço 10 anos realizado no último dia 26 de Julho em Juazeiro do Norte,CE.

Dá o play e tire suas conclusões


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SILA FALAVA SOBRE... OS VAGALUMES DE MARIA BONITA

  Raul Meneleu

Na história do Cangaço precisamos ter cuidados em fazermos afirmativas, pois as contradições que muitas vezes, senão em maioria, nunca foram propositais.

 Sila de Zé Sereno sentada na mesma pedra da véspera de 28 de julho.

Destaco o depoimento da cangaceira Sila, quando, contando que na noite anterior do fatídico dia da morte de Lampião e Maria Bonita, junto com mais nove cangaceiros, estava sentada em uma pedra, conversando com Maria e que viu lampejos que ela achava que poderiam ser fachos de lanternas, mas que fora dissuadida por Maria Bonita, que lhe dissera que eram apenas luzes dos vagalumes.

Ela então talvez convencida naquela ocasião, que realmente eram lâmpadas de vagalumes, não ficou preocupada e nem disse isso ao seu companheiro Zé Sereno quando chegou em sua barraca. No depoimento ela diz que após o acontecido,  lembrando dessa conversa, esta lhe marcou a mente, que eram soldados fazendo o cerco ao Angico. Mas pergunto: que hora era  aquela da conversa, se o ataque se deu cedinho pela manhã e temos testemunhos de soldados, que disseram que às 3 horas da manhã, não tinham ainda atravessado o Rio São Francisco?
Avance para '5:03min do vídeo de Aderbal Nogueira, com trechos da entrevista do sargento Antonio Vieira que esteve no massacre de Angico, onde ele afirma o horário que estariam rumando para o cerco na grota.

A mente humana pode ser convencida por algum fato lembrado, mas que necessariamente tal fato não se deu. Boa parte das lembranças do ser humano é falsa. Jamais aconteceu. Não passa de mentiras inventadas pelo cérebro, dizem os psicólogos.

Parte das lembranças é pura imaginação. Isso porque a memória não é um registro da realidade – é uma interpretação construída pela mente. O nosso cérebro inventa o mundo, das cores que a gente vê às experiências que a gente vive. E edita essas informações antes de gravá-las.

Boa parte das lembranças é falsa. Jamais aconteceu. Não passa de mentiras inventadas pelo cérebro. Lembrar é imaginar, e imaginar é distorcer.

Em uma reportagem de Gisela Blanco e Bruno Garattoni publicado na revista Super Interessante de julho de 2018, reportando sobre isso, mostra que essas lembranças sempre afloravam no consultório de algum psicólogo, depois de sessões de terapia com técnicas de hipnose e regressão e se descobriu muitos casos de falsas memórias, que haviam sido acidentalmente induzidas por psicólogos durante sessões de hipnose. É aquela história que de tanto se falar se acredita.

"É uma interpretação construída pela mente. O nosso cérebro inventa o mundo, das cores que a gente vê às experiências que a gente vive. E edita essas informações antes de gravá-las, explica o psicólogo cognitivo Martin Conway, da Universidade de Leeds. Cientistas da Universidade Harvard pediram a voluntários que se lembrassem de uma festa em que tinham estado. Em seguida, eles deviam imaginar uma festa que ainda não havia acontecido. Os pesquisadores monitoraram as cobaias durante todo o experimento e descobriram que, nos dois exercícios, sua atividade cerebral foi praticamente a mesma. Ou seja: os mecanismos que usamos para acessar nossas memórias são os mesmos que usamos para imaginar as coisas. Uma pessoa pode ter lembranças erradas ao ler o que está gravado corretamente na sua memória,

Vocês podem até se lembrar do principal, mas todo o resto será distorcido – com direito a várias informações criadas pelo cérebro. Já que a memória e a imaginação usam os mesmos mecanismos, a mente não vê problema em dar uma inventadinha para completar as lacunas.

Essa tendência é tão forte que a Justiça possui artifícios para se defender disso, e ver se os relatos de testemunhas estão contaminados pela imaginação. Além de propor situações que não aconteceram (como no caso do americano Paul Ingram), os interrogadores evitam perguntas indutivas (“ele estava usando um boné, certo?”) ou que envolvam raciocínio negativo (“isso não está certo, né?”), pois elas acabam levando o cérebro a distorcer as memórias. Mas não há uma maneira de determinar, cientificamente, se uma lembrança é real. Nem mesmo o detector de mentiras consegue desmascarar falsas memórias, e por um motivo simples. Sabe aquela máxima que diz: uma coisa não é mentira quando você acredita nela? Pois é.

Apesar de tudo isso, é difícil imaginar uma sociedade que não acreditasse na memória das pessoas. Não existiria verdade nem realidade coletiva, pois cada indivíduo viveria isolado em seu próprio mundo de lembranças. “A crença na memória é fundamental para várias instituições da sociedade, como a Justiça e as escolas”, afirma Schacter. Ainda bem. Pois, no futuro, nossas memórias serão totalmente diferentes."

Então amigos, não era porque Sila estava mentido. Ela e Maria Bonita realmente conversaram naquela pedra e a lembrança que Sila teve quando algum tempo depois, alguns dias depois ou talvez meses, quando ela lembrou ficou gravado em sua mente que aquelas luzes de lanternas eram dos Soldados. Mas não poderia ser pois, a que horas elas estavam conversando em cima daquelas pedras? Era 3 horas da manhã? Eu duvido que isso se deu nessas horas entre 3 e 4 da manhã! Provavelmente deveria ser, essa conversa, antes de 22h.

Mas aí já entra da minha parte essa interrogação. Mas sinceramente acho muito difícil que essa conversa tenha se dado as 3 horas ou 4 horas da manhã pois os soldados ainda estavam atravessando o rio.

Documentário: Aderbal Nogueira

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ADERBAL NOGUEIRA APERTA O REC....

 Diz aí, Sergio Dantas

Um dos mais respeitados pesquisadores e escritores do movimento cangaço, o pesquisador potiguar Sérgio Augusto de Souza Dantas, fala um pouco sobre suas andanças e também sobre a vida do famoso Corisco, o Diabo Loiro.

 Parte 1

Parte final


Pescado no essencial Canal de Aderbal Nogueira clique aqui e inscreva-se

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IVANILDO SILVEIRA E SÉRGIO DANTAS COMENTAM...

 Racismo e violência no cangaço


Os pesquisadores Ivanildo Silveira e Sérgio Dantas abordam dois pontos polêmicos em mais um imperdível documentário de Aderbal Nogueira.


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VOLTAMOS A APRESENTAR LAMPIÃO EM LIMOEIRO, CE

 Segunda parte da entrevista de Custódio Saraiva de Menezes Juiz municipal de Limoeiro do Norte em 1927, concedida a Agenor Ferreira, da Rádio Vale do Jaguaribe, em 1977.

Constam também mais dois depoimentos gravados por nós, em 1997. Um é do irmão de Custódio Saraiva e o outro de mais uma testemunha ocular, uma senhora que presenciou a entrada de Lampião em Limoeiro.


Bom proveito
Aderbal Nogueira!

A propósito

Vocês sabem algo sobre esse pistoleiro que acompanhava Lampião em Limoeiro?
Se não me engano, Frederico Pernambucano uma vez me falou que Lampião tinha serviço de pistolagem para cobrar dinheiro emprestado  por ele para comerciantes nas capitais.

Isso procede?

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BANDIDOS, ESTÁTUAS e PRAÇAS

Por João Marcos Carvalho

Prezados Rubens, Ana Cataldi e Luci Guimarães, que, entre outras e outros, se dedicam ao estudo sério e criterioso do Cangaço, agradeço pelo gentil convite que me fizeram para voltar a este grupo, no qual eu já havia atuado com muito prazer em época recente.

Nesse período, como participante, procurei contribuir com as informações e conhecimentos que adquiri sobre esse tema apaixonante, árduo e ao mesmo tempo espinhoso, que une e desune pesquisadores.  Ao longo dos últimos 44 anos, como jornalista e historiador profissional, tive a sorte de entrevistar ex-cangaceiros, ex-volantes, ex-coiteiros, ex-barqueiros e outros personagens que interagiram diretamente com o Cangaço Lampiônico (1916-1938), como é o caso das vítimas atingidas pela crueldade da guerra rural, emoldurada por secas cíclicas.

Nessa linha, produzi, a partir de 1998, mais de cem trabalhos sob o tema, seja em forma de reportagens, artigos, matérias, análises e documentários, publicados e veiculados por expressivos órgãos nacionais de mídia impressa, radiofônica e televisiva.

Essa bagagem me permite afirmar que nessa lida serei sempre um aprendiz, uma vez que o assunto pelo qual nos dedicamos está longe de se esgotar à medida que novos fatos ainda teimam em aflorar.

Desta forma, continuarei marchando pela vereda da investigação jornalística somada às metodologias científicas que nos fazem chegar mais próximos possível da verdade histórica.

Assim sendo, sigo na linha de frente dos que combatem, com veemência, os negacionistas, oportunistas, ignorantes, mal informados e mal intencionados que, apesar de todas as provas em sentido contrário, insistem em classificar o Cangaço  como um movimento social que se opôs ao velho coronelismo de barranco.

Nesse cenário, reitero aqui minha posição consolidada sobre a questão:

Lampião e seus cabras eram aliados dos coronéis latifundiários, que lhes forneceram proteção política, logística e armas, com as quais trucidaram centenas de sertanejos desvalidos.

Desse modo, desafio a quem defende a tese segundo a qual Lampião, Corisco e outros cangaceiros seriam heróis a apresentar uma única prova de um ato heróico, revolucionário e de justiça social praticado por essas figuras em favor do povo sertanejo.

Portanto, não me furtarei  a denunciar todos quantos ousarem tentar utilizar dinheiro público para homenagear bandidos, dando seus nomes à praças e ruas, ou erguendo estátuas e monumentos em memória de quem praticou crimes hediondos contra o povo.

Por fim, presto aqui minha reverência ao meu querido e honrado amigo Silvio Bulhões, filho de Corisco e Dadá, que jamais tentou encobrir os crimes inomináveis que seus pais cometeram durante os tenebrosos tempos do Cangaço.

Ao mesmo tempo, reverencio os sertanejos mortos, roubados e torturados por cangaceiros e membros arbitrários de determinadas volantes  naquela quadra infeliz de nossa história.

João Marcos Carvalho - Jornalista e Historiador

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