Seguidores

terça-feira, 11 de maio de 2021

DONA DULCE E SUA FAMÍLIA

http://joaodesousalima.blogspot.com/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGAÇO – FUZILADOS DO LEITÃO

 Por Aderbal Nogueira


Cangaço - Fuzilados do Leitão Barbalha - CE - Fuzilados do Leitão - 5 de janeiro de 1928 - A morte dos irmãos Marcelino - A sorte do Coronel Xavier Link desse vídeo: https://youtu.be/AW6ObdPU-Bo

https://www.youtube.com/watch?v=AW6ObdPU-Bo&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGAÇO - BATALHÃO DAS FORÇAS VOLANTES, FLORESTA-PE

Por Aderbal Nogueira


O pesquisador Cristiano Ferraz nos fala sobre o prédio do batalhão das forças volantes e o ataque à Fazenda Tapera. Participação de Glauco Novaes. Trilha: Cangaceiro do Mato Autor: Jadilson ferraz Intérprete ao violino: Beto Sousa Link do ataque à Fazenda Tapera, da Família Gilo: https://youtu.be/Rp-GWwn1PsU

https://www.youtube.com/watch?v=8PqJb4MKdAE&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

OS PORCINO – UMA FAMÍLIA DE CANGACEIROS BARRA PESADÍSSIMA

Por João Costa

Virgolino Ferreira da Silva

Entre os anos de 1915 e 1921 uma família tocou o terror no Sertão alagoano ora agindo com independência, ora atuando em confraria com outras quadrilhas, especialmente os bandos de Lampião e Antônio Matilde – Bigode de Ouro, tinha como líder o cangaceiro Antônio Cavalcanti de Lacerda, ou Antônio Porcino.

Tal cangaceiro liderava um bando formado pelos seus irmãos, Manoel, José, Cícero, Raimundo e Pedro Porcino, além de primos e agregados da família.

Lá por volta de 1919, o bando dos Porcino passou a receber a colaboração de dois dos irmãos da Família Ferreira, àquela altura se firmando no cangaço: Antônio e Virgulino Ferreira, e também o consórcio do bando de Bigode de Arame, ou Antônio Matilde, tio de Lampião, surgindo assim, uma confraria criminosa que aterrorizou vilas e fazendas entre os estados de Alagoas e Pernambuco.

O jornal A Província, do Recife, edição de domingo, 29 de maio de 1921, relatando em uma matéria especial a cavalgada de assassinatos e razias dessa constelação de cangaceiros informava.

“Deus os fez com um mau agouro e um dia o diabo os ajuntou em Água Branca. Chamam-nos Antônio Matilde, Antônio Ferreira e Antônio Porcino, três nomes de bandidos perigosos e salteadores inveterados de vilarejos de viajantes indefesos. Cansados de “operar” cada um isoladamente, resolvem eles organizar uma sociedade comercial, sob a razão de Antônio, Antônio & Antônio”.

Desde essa data tem sido trabalho para os destacamentos do interior conter as façanhas dos bandoleiros”. E acrescenta: “ainda há pouco os Antônio incendiaram duas casas comerciais em Pariconha, levando como refém o comissário de polícia dessa povoação”.

Fazendas, vilas e cidades localizadas na divisa entre Pernambuco e Alagoas eram assediadas por hordas de cangaceiros, com pouca reação das autoridades.

Os governos de Pernambuco e Alagoas resolveram recrudescer o combate ao cangaço, enviando para área de atuação da confraria “Antônio, Antônio & Antônio, uma tropa volumosa integrada nada menos por três volantes, envolvendo mais de 120 soldados para localizar, cercar, prender ou eliminar tais cangaceiros.

Não foi tarefa fácil.

A tal supervolante, liderada pelos tenentes José Lucena e Enéias Barros, entra em confronto com os bandos de cangaceiro liderados por Antônio Porcino, Antônio Ferreira e Antônio Matilde na divisa de Pernambuco com Alagoas; escaramuças sem muito resultado.

O Sertão entra em polvorosa, chove telegramas procedentes de delegacias nos dois lados da divisa de Alagoas e Pernambuco, um deles, copidescado pela imprensa relata:

- O doutor chefe de polícia recebeu do delegado de Jatobá o seguinte telegrama:

“Inteirado no telegrama de V. Exa., informo que a força alagoana cercou no dia 20 do corrente, a Antônio Porcino e seu grupo, na fazenda Cruz de Alagoas, havendo tiroteio de ambas as partes, morrendo um soldado e o bandido de alcunha Cavanhaque, saindo gravemente ferido Pedro Porcino, bandido deixou para trás rifle; outros bandidos feridos, grupo evadiu-se”

Esse tiroteio infernal deixou baixas e feridos nos dois lados e relatam que essa sociedade dos Antônio se encerrou aí, porque prevaleceu o ditado popular “dois bicudos não se beijam”: na disputa pela liderança única dos bandos, Antônio Porcino perde a primazia para Virgulino Ferreira, a quem os cangaceiros se reportam e obedecem às ordens – não mais a Antônio Ferreira ou Antônio Matilde.

Com Virgulino no controle das ações e no comando geral dos homens, Antônio Porcino e irmãos tomam outro rumo, acumulam riqueza em decorrência dos saques, extorsões a fazendeiros, momento em que o bando decide abandonar a região de atuação e encerrar carreira no cangaço.

Mas os Porcino não esperavam que um tremendo combate, igual ao que travaram com a supervolante do tenente José Lucena, ocorresse novamente.

Numa madrugada de setembro de 1921, Antônio Porcino tombou crivado de tiros de fuzis em combate simultâneo com três volantes cujos cabecilhas eram o delegado de Jacobina(BA), Pedro Frederico da Costa e os sargentos João Rodrigues e Flávio Campelo.

Com a morte de Antônio Porcino seu bando se desfez, tendo alguns dos irmãos supostamente acompanhado Antônio Matilde rumo à Paraíba quando este também deixou a vida bandoleira.

Fontes de consulta: Lampeão Antes de ser Capitão, de Luiz Ruben F. de A. Bonfim

Cangaceiros de Lampião de A à Z, de Bismarck Martins de Oliveira.

Acesse: blogdojoaocosta.com.br

Foto1. Lampião ainda jovem. Foto 2. Tenente Zé Lucena.

 https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=1450624618615178%2C1449379995406307%2C1450626588614981%2C1448084548869185&notif_id=1620464312010123&notif_t=group_activity&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

RECORTES DE JORNAIS - A NOITE ILUSTRADA (1938)

 

RECORTES DE JORNAIS - A NOITE ILUSTRADA (1938)

Na imagem o então Jornalista Melchiades da Rocha enviado do Jornal A NOITE ILUSTRADA entrevista ANÁLIA FERREIRA, irmã de Virgulino Ferreira (Lampião) pouco tempo após a morte do cangaceiro.

Facebook
Página Geraldo Júnior 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"OS JORNAIS CARIOCAS DO RIO DE JANEIRO E A MORTE DE LAMPIÃO."


Depois da morte de Lampião em 1938, o Jornal Carioca do Rio de Janeiro. "A noite" fez grande sensacional furo de reportagem exclusiva da época. Aqui eu cap cangaceiro, posto um pouco desses jornais da época.




 Fonte: facebook
Página: Cap. Cangaceiro

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 


O SOLTEIRÃO DA VOLTA

Clerisvaldo B. Chagas, 11 de maio de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.530

O rio Ipanema entra na cidade de Santana pela periferia onde foi construída uma barragem, hoje assoreada. Ao passar pela barragem em cerca de 800 metros, faz uma volta e desce ruma ao São Francisco. Essa curva do rio sempre foi chamada “Volta do Ipanema” e que depois ficou apenas “Volta”. Atualmente a referência está em desuso e a nova geração talvez nem saiba disso. Pois bem, um dos escritores santanenses da família Monteiro, escreveu que visitou a Volta, quando rapaz e deparou-se com uma casinha solitária naquele lugar, descobrindo que era habitada por um homem solteiro chamado Satuba. Travara diálogo com ele e ficara sabendo sua vida.

Satuba contou que amava muito a uma senhorita, mas por não ser correspondido, resolvera trocar o amor à jovem pelo amor à Natureza. Viera morar ali na Volta onde era muito feliz. Tinha o Sol da manhã, o perfume das flores, o canto dos pássaros e a paisagem toda que o cercava. O futuro escritor fora embora pensando no caso de Satuba, mas não fala mais sobre ele em seus escritos. Embora o caso tenha acontecidos há muitas décadas, também fiquei curioso com a referência “Volta” naquelas páginas. Conhecendo bem o rio Ipanema, resolvi visitar a Volta dos tempos passados.

Manhã convidativa, saí pela Rua Nair Amaral, Bairro São José, chegando até a parte final da via com acesso ao rio. Contemplei o longo areal do rio seco e iniciei a travessia contemplando as craibeira novas que nasceram nas rachaduras das pedras para se tornarem as rainhas do Ipanema. Craibeira, árvore símbolo de Alagoas. Na “Volta”, não encontrei vestígio algum da casa do personagem de Monteiro. Havia apenas uma residência nova de alpendre, cujo fazendeiro aproveitara a foz do riacho Salobinho, afluente do Ipanema, onde fizera barragem, desviando a foz do riacho. Como era bem perto do Matadouro dei um pulinho até ali. Matadouro fechado não vi pelos arredores “nem um pé de pessoa” com diz o sertanejo. Sim, os pássaros estavam ali, o Sol, o mundo, mato perfumado, paisagem bucólica e bela, conferiam com as desculpas do solteiro romântico do escritor.

Não encontrei vestígios da história, mas diante do cenário ribeirinho e da ausência de humanos, compreendi perfeitamente a solidão de Satuba, o solteirão da Volta.

SEGUI PELA RUA NAIR AMARAL (FOTO: B. CHAGAS).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/05/osolteirao-da-volta-clerisvaldob.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SOBRE COMBATE DE SERRA GRANDE

Por Aderbal Nogueira

Hoje no YouTube - combate da Serra Grande por Louro Teles e Luiz Ferraz. Com depoimento do ex-cangaceiro Candeeiro que ouviu no bando o que aconteceu nesse grande combate.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1642582379284033%2C1642544655954472%2C1642242625984675&notif_id=1620685057279757&notif_t=group_activity&ref=notif

http://blogdomendesemendes.blogspot.com