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domingo, 28 de outubro de 2018

PREVENÇÃO DA PRÓSTATA

Autor: José Ribamar Alves

Doença nunca foi coisa 
Para pessoa guardar. 
A medicina garante 
Sem receio de errar, 
Que é melhor prevenir 
Do que arremedar.
Então você que é homem 
Procure se precaver, 
Evite o câncer de próstata, 
É melhor se proteger 
Do que descobrir depois... 
Que tem um pra combater. 
Cuidar da própria saúde 
Pelo bem do próprio bem 
E não deixar pra cuidar 
Depois que a doença vem, 
É atitude de homem 
Que ama a vida que tem. 
Não deixe pra ir ao médico 
Só quando estiver doente, 
Para você que não sabe 
Cuidar do corpo e da mente 
Aqui neste mundo é coisa
Pra quem é inteligente. 
Em toda Unidade Básica 
De Saúde do Estado, 
Você procurando tem 
Como ficar informado 
Sobre o que deve fazer 
Pro câncer ser evitado. 
Informações preventivas 
Você vai ter sem pagar, 
Faça todos os exames 
Que o médico solicitar 
Que o mal descoberto cedo 
É mais fácil de curar. 
Nosso corpo tem mistérios 
Pra entender me concentro! 
Comparemos com um ovo 
Que a gema fica no centro, 
De fora não dá pra gente 
Saber como está por dentro. 
Hoje em dia o Ministério 
Da Saúde Nacional 
Oferece uma política
De Atenção Integral 
À Saúde Masculina, 
Para os homens, nada mal! 
Depois dos quarenta e um 
Procure quem lhe ajude, 
Faça o exame do toque, 
Prime por essa atitude, 
Não faz vergonha nenhuma 
Cuidar da própria saúde. 
Hoje o PSA 
Também é recomendado 
E em caso de suspeita 
O médico tem o cuidado 
Redobrado de cuidar 
Do que deve ser cuidado. 
10 
Não deixe pra se cuidar 
Tarde demais, por favor! 
A próstata depois que vira 
Um perigoso tumor 
Tira mais de 100 por cento 
Do prazer do portador. 
11 
O intuito das políticas 
Públicas, hoje na verdade, 
É trazer os homens para 
Dentro da nossa Unidade 
De Saúde, pra tira-los 
Da invisibilidade. 
12 
Próstata fica na parte 
Mais baixa do abdômen. 
Por razões que não conheço 
Só nasce no bicho homem 
E em seu estado avançado 
Causa dores que não somem. 
13 
Do mal da próstata, conheça 
Os verdadeiros sinais. 
Um é a polaciúria 
Que faz urinar demais 
E o outro a hematúria 
Que urinar sangue, faz. 
14 
Tem mais a incontinência 
Urinária, com poder 
De fazer o portador 
Se urinar sem saber 
E a interrupção 
Do jato que traz sofrer. 
15 
O câncer de próstata é 
Diz a ciência de cor, 
O sexto tipo no mundo 
Mais comum e de maior 
Incidência no ser, homem, 
Dentre outros o pior. 
16 
Três quartos dos casos hoje 
No mundo, eu li nos jornais, 
Que ocorrem, justamente, 
Em homens que já têm mais 
De sessenta e cinco anos, 
Esses dados são reais! 
17 
Deve ser triste pro homem 
Molhar a roupa sem ver 
Ou não poder controlar 
A vontade de fazer 
Xixi, estando num canto 
Que está lhe dando prazer. FIM


Impresso na M Gráfica-Mossoró-RN, 
Dia 9 de outubro de 2017.

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EX-VOTOS (O CANGAÇO E OS MILAGRES SERTANEJOS)

*Rangel Alves da Costa

Difícil imaginar, mas na Estrada de Curralinho, nas distâncias sertanejas de Poço Redondo, um inusitado local de beirada de estrada serve como exemplificação maior de como a fé do povo transforma um cenário de vingança sangrenta em local de local de fé. Debaixo de um pé de pau estão fincadas duas cruzes de soldados mortos em agosto de 37 pelos homens comandados por Corisco numa vingança perpetrada contra a morte do cangaceiro Pau-Ferro.
Sisi e Tonho Vicente, soldados que serviam no destacamento policial do distrito de Poço Redondo (e que nada tinha a ver com a força policial que atirou contra o cangaceiro), foram emboscados e mortos. Depois disso, a concepção sertaneja de ”malvadeza cometida contra inocentes”, fez com que o local se tornasse em verdadeiro santuário de adoração e de pedido de curas. Segundo relatos, muitas curas já foram conseguidas através da intercessão das Cruzes dos Soldados.
Prova maior são os ex-votos deixados no local. Ex-votos (que significa “por força de uma promessa”) são oferendas deixadas no local como forma de agradecimento pelas graças alcançadas. E ali, ao redor das cruzes, mãos, pés, membros, tudo em madeira, mostrando que mãos foram curadas, pés foram salvos, membros retomaram suas forças. Assim a fé do povo. E não há como negar a crença pelo milagre.
 Como dito, tudo teve início com uma vingança cangaceira. A morte do cangaceiro Pau-Ferro gerou um revide tamanho que até hoje as cruzes da estrada de Curralinho testemunham aquele troco de sangue. Tudo começou na Fazenda Quiribas, em Poço Redondo. Um grupo de cangaceiros, dentre os quais Corisco, Mariano e Zé Sereno, repousa tranquilamente nos arredores de um riacho quando é avistado pelo soldado Miguel Feitosa, ali apenas de passagem. Retornando imediatamente, o militar avisa ao comando sobre o ocorrido.
Um pequeno agrupamento militar é formado e segue em direção ao coito. Ao chegar ao local, logo percebe que o pequeno número de soldados sequer pode assustar aquele grande numero de cangaceiros. Então decide recuar. Recuou, mas já distante - e fora do alcance da cangaceirama - dois soldados resolvem atirar na direção dos cangaceiros. Um tiro acaba acertando e matando o cangaceiro Pau-Ferro.


Foi a motivação para que a fogueira se tornasse em odiosa labareda. A cangaceirama correu no encalço da soldadesca, porém sem alcançar. Mas a vingança estava jurada, não demoraria muito para que os homens da caatinga farejassem os culpados pela morte do companheiro e dessem o troco merecido.
Mas a vingança foi feita em dois que sequer haviam participado daquele episódio. Os soldados Tonho Vicente e Sisi destacavam na povoação de Curralinho, naqueles idos de 1937 um lugarejo ribeirinho próspero e porto principal da chegada e partida de todo tipo de mercadoria daqueles sertões de Poço Redondo, então distrito de Porto da Folha, quando de lá partiram na companhia de outro soldado, Miguel Feitosa, aquele mesmo que havia informado sobre a presença do bando.
Chegando de canoa de Propriá, Miguel Feitosa certamente desembarcaria no porto de Curralinho e logo tomaria a estrada normal, sempre utilizada por todos, para chegar a Poço Redondo. Contudo, imediatamente foi avisado que daquela feita não fosse de jeito nenhum pela conhecida estrada, pois a cangaceirama estava por todo lugar. E foi por isso que buscou a companhia protetora dos soldados Tonho Vicente e Sisi.
No dia seguinte, segunda-feira, Tonho Vicente e Sisi se prepararam para retornar e, dessa feita junto com alguns feirantes, pela estrada normal. Após a feira na povoação, muitos feirantes seguiam aquela estrada para embarcar em Curralinho em busca de novas mercadorias. Os primeiros que foram passando foram logo presos pela cangaceirada à espreita. Não lhes interessavam estes, pois simples sertanejos, mas sim os soldados que pudessem aparecer.
E não demorou muito para que as expectativas dos cangaceiros se confirmassem. Logo surgem perante aqueles olhares ávidos por vingança. A confirmação de que se tratava de soldados surgiu da troca de sinais, mas de repente se percebe que um estranho está em meio aos dois militares. Este foi poupado, mas não Tonho Vicente e Sisi. O primeiro, baleado, correu e foi alcançado em seguida. Já o segundo, depois de preso, amarrado e interrogado, também não teve destino diferente.
Ainda hoje, duas cruzes marcam o local da emboscada e onde foram enterrados os dois soldados. Quem segue pela estrada de Curralinho, do lado direito de que vai em direção ao rio, facilmente avista o retrato póstumo daquela vingança cangaceira. E além das duas cruzes, também avistará outro retrato impressionante: a devoção atual pelos dois soldados mortos.
Com efeito, muitos moradores chegam ali adoentados, desesperançados, aturdidos pelas consequências da vida, e se entregam a orações e promessas. E os ex-votos estão ao redor das cruzes para ninguém duvidar. Cabeça em madeira, pé e mão, fitas, rosários, dádivas da crença de um povo, ainda que nem sempre saiba dos fatos que originaram a atual devoção.

Escritor
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NO TEMPO DA DITADURA - JOÃO HERCULINO DE SOUZA LOPES

Por Wikipédia
Da esquerda para a direita - o poeta Geraldo Majella Mello Mourão, o jornalista Osvaldo Peralta, o advogado Tanus Jorge Bastani, Zuenir Ventura proprietário desta foto, o psicanalista Hélio Pellegrino, o deputado federal João Herculino e um PM não identificado. A  identificação dos outros pertence ao Jornal De Fato de Mossoró. Fonte da foto: https://www.google.com.br

João Herculino de Souza Lopes (Sete Lagoas20 de fevereiro de 1927 - Brasília3 de maio de 2003) foi um político brasileiro do estado de Minas Gerais [1] [2] e um educador com atuação pioneira em Brasília[3]



Em 1952 assumiu a prefeitura de sua cidade, eleito pelo PTB. Quatro anos mais tarde, foi eleito deputado estadual em Minas Gerais, para o período de 1955 a 1959 (3ª legislatura da Assembleia Mineira). [4]

Em 1963, assumiu o cargo de deputado federal, sendo reeleito em 1966, para o segundo mandato. Teve o mandato cassado na legislatura 1967-1971, com base no art. 4 do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968. [1]

João Herculino fundou o Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub) em 1968, sendo a primeira universidade particular da capital brasileira. Até mesmo quando a sua saúde ficou debilitada, João Herculino ia regularmente ao UniCEUB, participava das decisões da diretoria e entrava de sala em sala para dar cumprimentar os alunos.


Foi casado com Elza Moreira Lopes com quem teve nove filhos: Pio Pacelli, Getúlio Américo, Elizabeth Regina, João Herculino Filho, os gêmeos Mário Lúcio e Lúcia Maria, Sônia Beatriz, José Francisco e Mônica Patrícia.[5] Depois de viúvo, casou-se com Antonina Ganem de Souza Lopes que também era viúva. Ela já tinha dois filhos, Gustavo e João Paulo, que João Herculino os adotou plenamente. [6]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Herculino_de_Souza_Lopes

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NO TEMPO DA DITADURA - HÉLIO PELLEGRINO

Por Wikipédia
Da esquerda para a direita - o poeta Geraldo Majella Mello Mourão, o jornalista Osvaldo Peralta, o advogado Tanus Jorge Bastani, Zuenir Ventura proprietário desta foto, o psicanalista Hélio Pellegrino, o deputado federal João Herculino e um PM não identificado. A  identificação dos outros pertence ao Jornal De Fato de Mossoró. Fonte da foto: https://www.google.com.br

Hélio Pellegrino (Belo Horizonte5 de janeiro de 1924 — Rio de Janeiro23 de março de 1988)[1] foi um psicanalistaescritor e poeta brasileiro, célebre por sua militância de esquerda e por sua amizade com os também escritores Fernando SabinoPaulo Mendes CamposOtto Lara Resende e Nélson Rodrigues. Foi o segundo marido da escritora Lya Luft.



Nasceu em Belo Horizonte, no dia 5 de janeiro de 1924, filho de Brás Pellegrino, médico, e Assunta Magaldi, nascida no Sul da Itália. Em 1928 conheceu Fernando Sabino, seu colega de jardim de infância, de quem se tornaria amigo por toda a vida. Começou a escrever seus poemas em 1939. Um ano depois estreitou sua amizade com Paulo Mendes CamposOtto Lara Resende e Fernando Sabino, formando o grupo que veio a ficar conhecido como "Os quatro mineiros".[carece de fontes] Publica, pela primeira vez, um poema no jornal O Diário. Em 1942 ingressou na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. "Deixai-o", considerado seu primeiro poema significativo, foi publicado naquele ano na revista católica A Ordem. Um ano depois decidiu-se pela área da medicina psiquiátrica. Ainda nesse ano, viaja a São Paulo com Fernando Sabino, onde conhece Mário de Andrade, com quem inicia uma troca de correspondência que duraria até a morte de Mário, em fevereiro de 1945.

Em 1944, com Wilson FigueiredoSimão Viana da Cunha PereiraOtto Lara ResendeFrancisco Iglésias e Darcy Ribeiro, editou o combativo jornal clandestino Liberdade. Foi um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN). Participou do Primeiro Congresso de Escritores, realizado no Teatro Municipal de São Paulo em 1945, e colaborou regularmente no suplemento literário do periódico O Jornal, no Rio de Janeiro. Após concorrer, pela UDN, ao cargo de deputado federal, em 1946 se desligou do partido e fundou a Esquerda Democrática, ligada ao Partido Socialista Brasileiro. Conhece, no Rio de Janeiro, Mário Pedrosa, o responsável, anos mais tarde, por sua presença na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Iniciou a prática psiquiátrica em 1947 no Raul Soaresmanicômio de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. Capitaneiou uma iniciativa editorial, a revista Nenhum, que teve um único exemplar, e publicou, pelo grupo literário Edifício, formado por Wilson Figueiredo, Autran Dourado e Sábato Magaldi, um livreto com dois poemas: "Poema do príncipe exilado" e "Deixe que eu te ame".

Em 11 de dezembro de 1948 casou-se com Maria Urbana Pentagna Guimarães, com quem permaneceria casado por quarenta anos e teria sete filhos. No ano seguinte nasceu Maria Clara Guimarães Pellegrino, a sua primeira filha. A mais famosa filha, a atriz e professora de teatro Dora Pellegrino, nasceu em 1960, no Dia Internacional da Mulher.

Em 1952 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde iniciou a análise didática com Iracy Doyle e trabalhou como redator no jornal O Globo. Em 1953 colaborou no semanário 2Flan, onde conhece o escritor Nelson Rodrigues, outra das grandes amizades de sua vida. Abriu um consultório psicanalítico com Hélio Tolipan e Ivan Ribeiro e, com a morte de Iracy Doyle, reinicia o processo de análise didática, agora com Catarina Kemper, com o propósito de tornar-se psicanalista, o que ocorre em 1963.

Nesta época, o apartamento de Hélio Pellegrino, no Jardim Botânico, se tornou ponto de encontro de intelectuais e artistas. Fernando Sabino lançou O Encontro Marcadoromance no qual o médico Mauro Lombardi é inspirado em Hélio.

Em 1964 Hélio Pellegrino sofreu uma isquemia coronária, da qual se recuperou. Trabalhou de 1966 até fins de 1968, no jornal Correio da Manhã. Em congresso na cidade de Santiago do Chile, apresentou sua tese "O pacto edípico e o pacto social", de grande repercussão no meio psicanalítico.

Em 1968, com o endurecimento da ditadura militar no Brasil, passou a participar da política e tornou-se respeitado por estudantes e líderes da movimentação política libertária desses anos, sendo visto por alguns como porta-voz dos intelectuais.[carece de fontes] Discursa na "Passeata dos Cem Mil", e participa da Comissão dos Cem Mil. Em 1969, mesmo ano em que perdeu seu pai, foi preso e por dois meses — sendo mantido primeiro no Regimento Caetano de Farias e, posteriormente, no Primeiro Batalhão de Guerra - sob a acusação de líder comunista.

Em 1970 sofreu um enfarte no miocárdio. No ano seguinte, já recuperado, surge, a partir de conversas com Catarina Kemper, a ideia da Clínica Social de Psicanálise. Visando sua realização, coordenou, na Faculdade Cândido Mendes os chamados "Encontros Psicodinâmicos". Em 1973 inaugurou com um grupo de psicanalistas a Clínica Social de Psicanálise, instituição pioneira de atendimento gratuito que visava a integração entre psicanálise e sociedade.

Casou-se em 1974 com a física Sarah de Castro Barbosa, com quem ficará por sete anos. Em 1978 assumiu por quatro anos, com João Batista Ferreira e Jochen Kemper, a direção da Clínica Social, onde desenvolveu um trabalho de integração entre a clínica e a comunidade da favela do Morro dos Cabritos.

Publicou o ensaio "A dialética da tortura: direito versus direita", e iniciou colaboração, por dois anos, em O Pasquim. Em 1979 escreveu, por cinco meses, para o Jornal da República.

Na década de 1980 aderiu, com Mário PedrosaLulaPlínio de Arruda SampaioAntonio CandidoApolônio de Carvalho e Sérgio Buarque de Hollanda, entre outros intelectuais, ao manifesto de fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT. Naquele ano, nos nos auditórios da PUC-Rio, durante o seminário “A psicanálise e sua inserção no modelo capitalista", teve a crise de Hélio Pellegrino e Eduardo Mascarenhas com a Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro. Motivada pela denúncia do apoliticismo da instituição e pelo fato de ela ter, entre seus quadros de candidatos a analistas didatas o médico e revelado torturador Amílcar Lobo. Tal crise se estende por dois anos, e culminou com a expulsão de Mascarenhas e Pellegrino, reintegrados somente por decreto judicial.

No ano seguinte formou, com Carlos Alberto Barreto, um núcleo antiburocrático do PT, o Clube Mário Pedrosa, frequentado por diversos intelectuais e artistas. Retomou seu casamento com Maria Urbana, e lançou, em parceria com Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino o disco-recital Os 4 mineiros.

Em 1982 iniciou colaboração por três anos e meio com o jornal Folha de S.Paulo, e no ano seguinte integrou a Comissão Teotônio Vilela Para as Prisões, do grupo Tortura Nunca Mais.

Em 1984 passou a escrever quinzenalmente no Jornal do Brasil. Juntamente com Frei Betto e Fábio Lacombe, criou o "MIRE, Mística e Revolução", grupo de estudos e orações. Conheceu a escritora Lya Luft, com quem se casaria nove meses mais tarde.

Na madrugada de 23 de março de 1988 Hélio Pellegrino morreu, vítima do problemas cardíacos. Ainda neste mesmo ano a Editora Rocco lançou a coletânea de artigos A Burrice do demônio, uma seleção de suas colaborações na imprensa.

Obras publicadas postumamente[editar | editar código-fonte]

Em 1992 a família Pellegrino doou o arquivo do escritor para a Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.

Um ano depois foi publicada sua seleção de poemas Minérios domados, pela Editora Rocco, organizada por Humberto Werneck.

Em 1998 a coleção Perfis do Rio, da Editora Relume Dumará, lançou Hélio Pellegrino, a paixão indignada, de Paulo Roberto Pires.

Em 2003 a Editora Planeta publicou o livro Meditação de Natal, com texto de Hélio, e em 2004 a Editora Bem-Te-Vi publicou Arquivinho de Hélio Pellegrino e a editora Planeta Lucidez Embriagada, com organização de Antônia Pellegrino, neta do autor.

https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lio_Pellegrino

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NO TEMPO DA DITADURA - ZUENIR CARLOS VENTURA

Da esquerda para a direita - o poeta Geraldo Majella Mello Mourão, o jornalista Osvaldo Peralta, o advogado Tanus Jorge Bastani, Zuenir Ventura proprietário desta foto, o psicanalista Hélio Pelegrino, o deputado federal João Herculino e um PM não identificado. A  identificação dos outros pertence ao Jornal De Fato de Mossoró. Fonte da foto: https://www.google.com.br

Zuenir Carlos Ventura (Além Paraíba1º de junho de 1931) é um jornalista e escritor brasileiro.

Nascido em Além Paraíba, Minas Gerais, filho de Antônio José Ventura e de Herina de Araújo, aos 11 anos mudou-se com a família para Nova Friburgo e começou a trabalhar como pintor. Depois foi contínuo de banco, faxineiro e balconista. Em 1954, no Rio de Janeiro, iniciou o curso de Letras Neolatinas na Faculdade Nacional de Filosofia, hoje UFRJ. Em seguida, começou sua carreira de jornalista.[1] 


Foi professor de Comunicação Verbal da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), fazendo parte, desde 1963, do grupo inicial fundador desta instituição, mais tarde absorvida pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É colunista do jornal O Globo, tendo ganhado o Prêmio Jabuti em 1995 na categoria Reportagem pelo livro Cidade Partida.[2] É o sétimo ocupante da cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, eleito no dia 30 de outubro de 2014, na sucessão do dramaturgo Ariano Suassuna. Tomou posse em 6 de março de 2015, quando foi saudado pela acadêmica Cleonice Berardinelli[3]

Seu livro 1968: o Ano Que não Terminou serviu de inspiração para a minissérie Anos Rebeldes produzida pela Rede Globo.[4]

Jornalista brilhante, lúcido e muito coerente, seus livros misturam ficção e realidade, e as narrativas têm uma vivacidade que empolga e encanta leitores de todas as idades. Os inúmeros prêmios que tem recebido ao longo da vida são mais do que merecidos e servem de reconhecimento por seu trabalho de registrar a história, os fatos e as personagens mais importantes das últimas quatro décadas da história nacional.[5]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Zuenir_Ventura

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FÁTIMA BERNARDES SE EMOCIONA COM CARTA SOBRE SEPARAÇÃO DE BONNER

Da Redação

O escritor Rafael Magalhães publicou um texto no Instagram parabenizando o ex-casal pela forma que a separação foi conduzida.

Quase dois anos depois da separação de Fátima Bernardes e William Bonner um fã do ex-casal escreveu uma carta aberta para os jornalistas. O escritor Rafael Magalhães, administrador da página Precisava Escrever no Instagram — com mais de 2 milhões de seguidores — decidiu parabenizar os dois pela forma “madura e respeitosa” como conduziram a separação.

Na mensagem, ele disse que ficou com o coração apertado ao saber da notícia, mas que uma foto de Fátima ao lado de Túlio Gardêlha chamou sua atenção. “É legal demais te ver sorrindo ao lado dele”, escreveu.

MAIS SOBRE O ASSUNTO


O recado chegou à apresentadora do Encontro, que comentou na postagem. “Obrigada pela mensagem, pelo carinho. Fiquei realmente emocionada. Um beijo. E, se atualmente eu não dou mais boa noite, fique com o meu bom dia”, respondeu.

Leia a carta:

Oi, Fátima! A gente ainda não se conhece. Quer dizer… Tudo bem que trocamos aqueles ‘boa noite’ durante anos, toda vez que eu te respondia enquanto você estava encerrando o Jornal Nacional, mas acho que isso também acontecia com milhares de outras pessoas. Como não se sentir íntimo de alguém que estava na sala de casa todos os dias? Alguém que fazia os meus pais se sentarem religiosamente em frente à TV. Alguém que foi para o Japão e ajudou a trazer o Penta pro Brasil. É por essas e outras que eu sinto um carinho especial por ti. Recentemente vi uma foto sua com o atual namorado e senti vontade de te escrever. Sei lá… A impressão que eu tenho é que o seu sorriso naquela foto serve como uma linda lição. Eu falo isso porque sou um dos que fiquei um tanto assustado quando veio a notícia da sua separação. Não era algo que eu esperava. Eu senti um aperto no peito como se fosse o casamento de alguém muito próximo chegando ao fim. Foi complicado pra mim, que acompanhava tudo de longe, imagino que mais ainda pra você e pra sua família. Mas foi aí que veio a parte mais bonita, o real motivo dessa carta. Quero enaltecer a forma madura e respeitosa que você e o William Bonner conduziram toda a situação. Vocês nos mostraram que grandes histórias também chegam ao fim, e que um novo amor pode estar nos esperando em um futuro próximo. Vocês provaram que o nosso coração é capaz de guardar pessoas especiais em um cantinho e abrir espaço para que outras possam entrar. Nunca é tarde para recomeçar um novo amor, obrigado por nos ensinar isso. É legal demais te ver sorrindo ao lado dele, assim como também fiquei alegre com a notícia do novo casamento do Bonner. De todas as matérias, reportagens e entrevistas que vocês já trouxeram pra gente, tenham certeza de que esse exemplo foi o mais marcante. Obrigado por nos fazer continuar acreditando no amor, mesmo que ele se apague e floresça mais a frente, em um novo sorriso. Espero que essa minha carta chegue até você.

https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/celebridades/fatima-bernardes-se-emociona-com-carta-sobre-separacao-de-bonner

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NO TEMPO DA DITADURA TANUS JORGE BASTANI

Da esquerda para a direita - o poeta Geraldo Majella Mello Mourão, o jornalista Osvaldo Peralta, o advogado Tanus Jorge Bastani, Zuenir Ventura proprietário desta foto, o psicanalista Hélio Pelegrino, o deputado federal João Herculino e um PM não identificado. A  identificação dos outros pertence ao Jornal De Fato de Mossoró. Fonte da foto: https://www.google.com.br


Não encontrei no site wikipédia e nem na internet a biografia do prisioneiro do tempo da ditadura Tanus Jorge Bastani, apenas encontrei livros publicados por ele. O Tanus Jorge Bastani é o 3º da esquerda para a direita.

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MORREU JOSÉ SARMENTO DE MATOS, O HISTORIADOR QUE PREFERIA SER OLISIPÓGRAFO

PÚBLICO 

A notícia foi confirmada ao PÚBLICO pelo irmão do olisipógrafo, Carlos Sarmento de Matos.

José Sarmento de Matos, um estudioso da cidade de Lisboa, morreu este domingo de manhã aos 72 anos, vítima de um cancro de fígado, na sua casa na Estrela. A notícia foi confirmada ao PÚBLICO pelo irmão do olisipógrafo, Carlos Sarmento de Matos.

https://www.publico.pt/2018/10/28/culturaipsilon/noticia/morreu-jose-sarmento-matos-historiador-preferia-olisipografo-1849172

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NO TEMPO DA DITADURA - OSVALDO PERALVA

Por Wikipédia
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Osvaldo Peralva (Saúde 1918 - Rio de Janeiro1992) foi um jornalista e repórter internacional brasileiro. Foi diretor do Correio da Manhã e correspondente da Folha de S. Paulo em Pequim. Foi militante do Partido Comunista Brasileiro, e como tal, foi enviado a Moscou no início dos anos 50 para um curso de formação comunista. 


A partir das experiências dessa viagem, acabou rompendo com o PCB logo após as denúncias de Krushov, em 1956, como documentou em seu livro O Retrato [1] no qual conta sua decepção com o comunismo na União Soviética. Foi preso pela ditadura militar logo após o AI-5, ficando em cela na companhia de Gerardo Melo MourãoZuenir VenturaZiraldo e Hélio Pellegrino.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Peralva

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