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terça-feira, 25 de novembro de 2014
100 Anos da Prisão de Antônio Silvino
Por Manoel Severo
Geraldo Ferraz
e mais uma grande obra sobre a prisão de Antônio
Silvino por Theophanes Ferraz
Nascido no dia
02 de Setembro de 1875, em Afogados da Ingazeira-PE, filho de Francisco Batista
de Morais e Balbina Pereira de Morais, Manoel Batista de Morais, mais conhecido
como "Né Batista", era irmão de Higino, Zeferino e Francisco Batista de
Morais.
Foi a partir
da morte do seu pai, conhecido como "Batistão do Pajeú" que, em
companhia do irmão Zeferino, enveredou pelos caminhos do cangaço, no ano de
1896. Movido pelo sentimento de vingança, mata Desidério, o assassino do
seu pai, adota o nome de Antonio Silvino e se torna um dos mais temidos
cangaceiros que precederam Lampião, liderando o bando do seu finado tio Silvino
Ayres.
Antonio
Silvino foi preso pelas tropas do major Theophanes Ferraz, comandante das
tropas oficiais da polícia pernambucana, no final de novembro de 1914 na cidade
de Taquaritinga-PE, e transferido para a Casa de Detenção do Recife. Após
julgamentos pelos crimes praticados, o judiciário aplicou-lhe uma pena total de
39 anos e quatro meses de reclusão.
Após cumprir
mais de 23 anos de prisão, o velho cangaceiro, incentivado por amigos do
cárcere, dirigiu uma "Carta", ao Presidente Getúlio Vargas
solicitando o "Indulto", haja vista que, no seu entendimento, já
era demasiado o tempo de recolhimento á prisão, pois, achava que já tinha pago
pelos seus crimes.
Tudo isso e
muito mais, teremos, na mais nova obra do pesquisador e escritor Geraldo Ferraz
de Sá Torres em " Theophanes Ferraz Torres - O Centenário da Prisão do
Cangaceiro Antônio Silvino e o Julgamento do Século" acontecendo neste
próximo dia 27 de novembro, próxima quinta-feira, no Clube dos Oficiais, em
Recife.
Lançamento do
Livro
"O
Centenário da Prisão do
Cangaceiro
Antônio Silvino e o
Julgamento do
Século"
Por:Geraldo
Ferraz
Dia 27 de
Novembro de 2014
19 horas no Clube
dos Oficiais
Recife-
Pernambuco
GPEC EM BUSCA DOS VESTÍGIOS DO CANGAÇO
Por Jorge Remígio
No dia 18 de Setembro de 2014, viajei de João Pessoa-PB, com os amigos e companheiros do
nosso grupo, Narciso Dias e Jair Tavares, tendo como destino a cidade de
Floresta-PE.
Um dos objetivos principais dessa incursão aos sertões do Moxotó e do Pajeú pernambucano era justamente visitar a emblemática Fazenda Poço do Ferro do lendário Coronel Ângelo da Gia.
Por corruptela Anjo da Gia. Localizada a uns 12 km após Ibimirim-PE na PE 360 que dá acesso à cidade de Floresta-PE.
Ao chegarmos na porteira da fazenda, àquela sensação palpitante de está pisando
no solo de um dos locais onde se deu um dos episódios mais relevantes e
controversos na história do cangaço.
A morte por acidente com arma de fogo do
irmão primogênito e braço direito do já Rei do Cangaço, aquele que exercia com
maestria a tática letal da retaguarda, o Antônio Ferreira.
Local onde provavelmente ocorreu a morte do cangaceiro Antônio
Ferreira.
Foi um
"sucesso", na linguagem cultural do sertanejo. Fato protagonizado
pelo cangaceiro Luiz Pedro do Retiro.
Os primeiros contatos com os moradores da
fazenda foram frutíferos. Povo simples, humilde e bastante solícito A casa
grande que pertenceu ao coronel Anjo da Gia já não existe mais.
Em conversa com
moradores, fomos informados que a casa onde ocorreu o episódio que vitimou Antônio
Ferreira, ficava a uns 300 metros no sentido sul.
Ao chegarmos ao local
indicado, o Sr. João muito cordato, afirmou que residia há muitos anos naquele
local e prontificou-se a nos levar até a cova onde o irmão de Lampião, o
Antônio Ferreira estava enterrado.
Seguimos em fila indiana o Sr. João, seus
filhos e o cachorro, encantados com a presença de pessoas estranhas ao seu
cotidiano.
Seguimos a comitiva em caminhar acelerado numa caatinga rala e solo
bastante pedregoso, por uns trezentos metros até chegarmos ao local tão
esperado.
Foi muito gratificante para nós que estudamos e temos o prazer em desvendar e garimpar os locais que são marcos na história do cangaço.
Estávamos
ali, diante da cova de um dos cangaceiros de maior destaque na fase primeira do
cangaço Lampiônico.
Fiquei pensando: "são raras as visitas a essa
cova" Tudo era inédito para nós naquela hora escaldante do meio
dia.Ficaram muitas lembranças e boas fotografias da ribeira do Moxotó.
Fonte:
facebook
Página: Jorge Remígio
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MULHER DE VAQUEIRO ADMIRA-SE DA VIDA DE LAMPIÃO
" - O
senhor, um homem tão vistoso e nessa vida!"
Pergunta da esposa de Thiago, o vaqueiro do coronel Audálio Tenório, chefe político de Águas Belas, no Estado de Pernambuco, a Lampião.
" - Isso foi o destino dona! Mas também
teve um pouco de gosto".
Resposta de Lampião, com um pequeno sorriso, ano de 1936.
Fonte: facebook
Página: Virgulino
Ferreira DA Silva
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PUNHAIS CANGACEIROS
Por Clerisvaldo B.
Chagas, 24 de novembro de 2014 - Crônica Nº
1.310
Agora na fase
final, escrevendo o livro Maria Bonita, chamou-me a atenção as imagens dos
punhais cangaceiros.
Os punhais,
existentes há muito séculos, adquiriu uma forma especial no Brasil,
principalmente na indumentária cangaceira do bando lampiônico, muito parecido
com o punhal utilizado na época no Rio Grande do Sul.
Em diferentes
tamanhos essa arma branca foi bastante usada nas cintas dos cangaceiros, como
forma de ostentação, vaidade e poder.
Observe que cada cangaceiro tem um punhal na cintura
Os
fornecedores desse tipo de arma, não só para o bando de Virgolino, mas para
qualquer cidadão que quisesse adquiri-la, seriam os próprios fabricantes que
trabalhavam caprichosamente em suas rudes tendas em várias partes do Nordeste,
principalmente no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O cangaceiro
usava facas, facões e punhais. As facas eram utilizadas para o cotidiano como
de qualquer família, no lar. Os facões, principalmente para abrir passagem nas
veredas e em tarefas que precisassem de uma arma mais rude e robusta. O punhal,
unicamente para sangrar a sua vítima.
A vaidade
fazia encomendar punhais de ótima lâmina e caprichado trabalho no cabo, que
podia se de ou conter, níquel, ouro, chifre, osso, marfim, prata, conforme o
poder aquisitivo de quem os encomendasse.
Na rudeza
daquele mundo semiárido, fora e dentro do cangaço, famílias que se matavam
entre si, aceitavam a morte como coisa do mundo masculino. Tanto se matava como
se morria, tudo era coisa natural da ignorância da época. O que não se admitia
era que a vítima fosse sangrada, pois um homem não se sangra como um porco ou
outro animal. Era uma ofensa grave esse procedimento. O ato de sangrar pessoa era,
então, considerado desmoralizante, daí ter havido muitas vinganças no
semiárido, em pagamento com a mesma moeda.
Mesmo, já nos
anos 60, belíssimos punhais de cabo trabalhado, eram ainda exibidos e vendidos,
livremente, nas bancas das feiras nordestinas. Respondendo à pergunta: “De
onde vêm esses punhais?” A resposta quase sempre era a mesma: “Do Juazeiro
do Norte”.
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43 ANOS DA MORTE DE TEODULINA PRIMA DE ANTONIO SILVINO
Hoje faz 43
anos de falecimento de Teodulina, prima do
cangaceiro Antonio silvino, o rifle de ouro... esta senhora o acolheu
em sua casa até o dia de sua partida para a eternidade.
O pesquisador e colecionador do cangaço Dr. Ivanildo Alves Silveira disse o seguinte sobre Antonio Silvino e sua prima Teodulina:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012_07_27_archive.html
"- O
velho ANTONIO SILVINO terminou os seus últimos dias na casa da prima
TEODULINA, na cidade de Campina Grande/PB, (Vide FOTO, acima), tendo falecido
na manhã do dia 28 de julho de 1944, em consequência de .." glomérulo
nefrite crônica - Uremia - conforme atestado firmado pelo Dr. Bezerra de
Carvalho, deixando oito filhos naturais. " (Dantas, pg 261)".
Fonte: Facebook
Página: Sulamita De Souza Buriti
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APÓS O DIA 'D'...
por sálvio siqueira
Vários são os
relatos de que algumas pessoas foram ao local da matança, grota do riacho
Angico, e enterraram os corpos, sem cabeças, que lá estavam servindo de
alimentos para as aves carniceiras. Relatam que os corpos de Virgolino e Maria
foram enterrados isoladamente. Há ainda anotações de que foram colocados os
corpos dos restantes, em uma grande cova rasa, junto com os restos dos animais
mortos que serviram de alimentação para o bando, antes da manhã do dia 28 de
julho de 1938. Antes, porém, autoridades visitaram o ambiente, visualizando as
cenas tétricas em busca de respostas... anotações, identificações... Usaram a
cal e a creolina para amenizar o odor dos corpos que se encontrava em estado de
putrefação, resultado dos agentes da natureza, dando conclusão ao que foi dito “do
pó viemos e ao pó voltaremos", para isso, se faz necessária a intervenção
destes agentes. Só que, em minhas 'viagens' pelo universo internauta, dei de
cara com estas imagens de corpos sem cabeças. Cadáveres no leito seco do riacho
Angico, com aparência de mumificação.
Em um dos corpos notamos até um galho
seco, 'segurando' a perna do morto em uma posição 'diferente'. Não são
caveiras, há uma musculatura, nervos e/ou ligamentos, não sei como, segurando
os ossos em seus devidos lugares. Pois bem, ao que saiba urubus e bactérias não
deixam este tipo de tecido sem serem devorados. Seria mais um mistério de Angico?
Com a palavra os senhores especialistas...
fotos cangaconabahia.blogspot.com - matéria "visita a
angico... pós-evento... "postado por Rubens Antônio, terça-feira, 5 de agosto de 2014
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