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quarta-feira, 13 de julho de 2016

GENTE DAS RUAS DE POMBAL DÉCADA DE 1970

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Seu Inácio era fabricante de fogos de artifícios, traques, cobrinha, chuviscos e outros artefatos do gênero, entre estes uma pedra, dessas arredondas que encontramos nos areais do rio Piancó, que envolto em pólvora era jogado no calçamento, e esta saia quicando explodindo rua abaixo). O artefato não era seguro: crianças mais afoitas seguravam uma em cada mão e batia uma contra a outra, causando acidentes, mas, por ser perigoso era um desafio para nos moleques. Face ao perigo ele parou de fabrica-las, mas ai a molecada já sabia fazer e confeccionava as suas próprias “pedras que explodiam”, para desespero dos pais e do delgado que tinha a missão de apreendê-las.


Seu Inácio Fogueteiro

Seu Inácio também fabricava Caixões de Defunto. O prédio onde seu Inácio confeccionava comercializava os caixões era de frente ao açougue, e bastante deteriorado, de forma que certa vez correu uma chuva muito grande que danificou vários caixões, que foram colocados para secar do lado de fora da loja.

Passando local, Mané Doido se sensibilizou com o desespero de Seu Inácio e falou o seguinte:

“Seu Inácio, leve esses caixões para feira do sábado que o senhor vende tudinho!”

Para fabricar as urnas seu Inácio recolhia engradados de madeiras nas ruas que reciclavam e confeccionava os seus produtos.

Certa vez uma senhora comprou um caixão, para sepultar seu pai, chegando em casa, ao abri-lo observou que no fundo estava escrito: Pitu: Mania de ser Brasileiro

A senhora voltou e devolveu a urna.

Texto de apoio: Paulo Sergio.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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INFORMAÇÃO!


Venho informar aos confrades da SBEC, a relação dos sócios que tomaram posse na nossa gestão à frente daquela entidade:

Manoel Severo - CE
Daniela Esmeraldo - CE
Alesandro Monteiro - SE
Barros Alves - CE
Alfredo Bosessi - CE
Vicente Alencar - CE
Antonio Vilela Filho - PE
Sidney ypiranga - PB
Ana Lucia Granja - PE
Edmilson Cisne - CE
Antonio Tomaz - CE
Joaquim Afanio - CE
Mayara Pereira - PB
Haroldo Felinto - CE
Carlos Carvalho - CE
Débora Cavalcante - PE
Gisa Carvalho - CE
Marcilio Lima - RN
Emanuel Pereira - PE
Marcos Edilson Araujo - BA
Edilson Claudio - CE
Rubinho Lima - BA

Cordialmente

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ASCRIM/PRESIDÊNCIA – EDITAL CONVOCAÇÃO AGE Nº 06A, OF. Nº 144/2016 MOSSORÓ(RN), 11.07.2016


C O N V I T E

A ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES–ASCRIM, tem a honra de Convidar Vossa Senhoria e Exma. Família para Assembleia Geral Extraordinária, ocasião em que serão cumpridos ATOS SOLENES DA ASCRIM: I.SESSÃO DE POSSE: Diplomação e Entronização dos DIRETORES: ANTONIO CLAUDER ALVES ARCANJO-1º SECRETÁRIO, TANIAMÁ VIEIRA DA SILVA BARRETO- DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS, E ASSOCIADOS RI: BENEDITO VASCONCELOS MENDES, FRANCISCA DAS CHAGAS DANTAS, JERÔNIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA SOBRINHO, JOSÉ ERIBERTO DE OLIVEIRA MONTEIRO, LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA, MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA, SUSANA GORETTI LIMA LEITE, VANDA MARIA JACINTO; II-OUTORGA DE TÍTULOS HONORÍFICOS ASCRIM: MÉRITO CULTURAL:ANTONIO FILEMON RODRIGUES PIMENTA, BENEDITO VASCONCELOS MENDES, JUDAS TADEU DE AZEVEDO; MÉRITO TEATRO DE RUA: FRANCISCA LENILDA DA SILVA, JOSÉ AUGUSTO PINTO, MARIA DO SOCORRO ASSUNÇÃO, MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO E RAIMUNDO NONATO SANTOS DA COSTA. ASSOCIADOS CORRESPONDENTES: ALDO CARDOSO LIMA(ASU),FRANCISCO VIEIRA FILHO(ALAM), GILBAMAR DE OLIVEIRA BEZERRA (NTL), ILZA FERNANDES QUEIROZ(NTL).

“PRONUNCIAMENTO DE GRATIDÃO LITERÁRIA AOS EMPOSSADOS: O AMBIENTALISTA, PRESIDENTE DO MUSEU DO SERTÃO, BENEDITO VASCONCELOS MENDES. SAUDAÇÃO AOS HOMENAGEADOS.: O ENTUSIASTA CULTURAL, PRESIDENTE DA ACJUS, JOSÉ WELLINGTON BARRETO. QUINTANAS LITERÁRIAS/FRASE DE 1 MINUTO ENFOQUE “HISTORIOGRAFIA PRIMEIROS POVOADORES DE MOSSORÓ: BENEDITO VASCONCELOS MENDES, ÉLDER HERONILDES DA SILVA, GERALDO MAIA, JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO, LEMUEL RODRIGUES DA SILVA, MILTON MARQUES MEDEIROS, RICARDO LOPES, WILSON BEZERRA MOURA.

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-Presidente da ASCRIM-

EVENTO: 28.07.2016, as 17:00HS, no Auditório da Biblioteca Municipal Ney P. Duarte. PRAÇA DA REDENÇÃO JORNALISTA DORIAN JORGE FREIRE –CENTRO, MOSSORÓ(RN).

C.P.C.Q.C.: CONTATOS 84-99150-8664 ou 84-98602-0646.email asescritm@hotmail.com. (CONFIRMAÇÃO ATÉ 20.07.2016).

LEMBRANDO QUE SERÁ REALIZADA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA NO DIA 28.07.2016, CONFORME EDITAL CONVOCAÇÃO AGE Nº 06ª, REITERAMOS CONVITE E ENVIAMOS CÓPIA ABAIXO E, ANEXO:

ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM 
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
AGE-ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nº 06A

I. O Presidente da Diretoria Executiva da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, DR. FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO, no cumprimento das atribuições que lhe conferem o Art. 36, Inciso I do Estatuto Social da ASCRIM, convoca os associados regulares inscritos para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a se instalar, sob sua presidência, NO DIA 28 DE JULHO DE 2016, (QUINTA-FEIRA), ÀS 17:00H, em primeira chamada com a presença de metade de seus membros mais um e, em segunda chamada, após 20(vinte) minutos, com qualquer número de “ASSOCIADOS REGULARES INSCRITOS”, no Auditório da Biblioteca Municipal “Ney Pontes Duarte”, sito à Praça da Redenção Jornalista Dorian Jorge Freire, em Mossoró, conforme o Estatuto da ASCRIM para tratarem dos ATOS SOLENES DA ASCRIM, nas seguintes ordens do dia:

1–DIPLOMAÇÃO DO DIRETOR EXECUTIVO DA ASCRIM: ANTONIO CLAUDER ALVES ARCANJO/1º SECRETÁRIO, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.

2–DIPLOMAÇÃO DA DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS DA ASCRIM, INTERINAMENTE, indicada em ATO PRESIDENCIAL Nº 03/2016, que exercerá a função até o término do mandato da atual DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.

3. ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO DOS SEGUINTES ASSOCIADOS REGULARES INSCRITOS: BENEDITO VASCONCELOS MENDES, JERONIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA SOBRINHO E JOSÉ ERIBERTO DE OLIVEIRA MONTEIRO.

4. ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO DAS SEGUINTES ASSOCIADAS REGULARES INSCRITAS: FRANCISCA DAS CHAGAS DANTAS, LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA, MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA, SUSANA GORETTI LIMA LEITE, VANDA MARIA JACINTO.

5. O Presidente da ASCRIM outorgará TÍTULOS HONORÍFICOS aos homenageados, abaixo relacionados, que confirmaram presença ao presente EDITAL AGE Nº 06A, ATÉ O DIA 15 DE JULHO DE 2016.:

-MÉRITO CULTURAL ASCRIM: ESCRITORES MOSSOROENSES, ANTONIO FILEMON RODRIGUES PIMENTA-IDEALIZADOR EM MOSSORÓ DO COMFOLK. BENEDITO VASCONCELOS MENDES- IDEALIZADOR e FUNDADOR DO MUSEU DO SERTÃO-MUSEO. ACADÊMICO, JUDAS TADEU DE AZEVEDO-IDEALIZADOR DA ACADEMIA MAÇONICA DE LETRAS DO RIO GRANDE DO NORTE-AMLERN.

-MÉRITO ATOR DE RUA: ATORES E ATRIZES, FRANCISCA LENILDA DA SILVA, JOSÉ AUGUSTO PINTO, MARIA DO SOCORRO ASSUNÇÃO, MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO E RAIMUNDO NONATO SANTOS DA COSTA. COMPONENTES DO “ARRUÁ”, TRUPE IDEALIZADORA DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA DO TEATRO DE RUA DE MOSSORÓ.

-ASSOCIADOS CORRESPONDENTES: ESCRITORES MOSSOROENSES, GILBAMAR DE OLIVEIRA BEZERRA – AUTOR DO LIVRO “A DERROTA DE LAMPIÃO”. ILZA FERNANDES QUEIROZ – AUTORA DO LIVRO “MULHERES NO - CANGAÇO/AMANTES E GUERREIRAS. ESCRITOR ASSUENSE, ALDO CARDOSO LIMA. ESCRITOR MARTINENSE, FRANCISCO VIEIRA FILHO(ALAM)

II. A Assembleia Geral Extraordinária-AGE Nº 06A, podem comparecer convidados e familiares dos associados, privados contudo, de voz e voto.

III. As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos dos associados presentes com direito de votar e só poderão tratar sobre os assuntos constantes do edital de convocação.

IV. Neste mesmo ATO, o Presidente da Diretoria Executiva da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, no cumprimento das atribuições que lhe conferem o Art. 36, Inciso I do Estatuto Social da ASCRIM, albergado no inciso VII do Art. 25 do estatuto da ASCRIM, convida os EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTES E DIRIGENTES DE: ASSOCIAÇÕES CULTURAIS CONGÊNERES, ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES, ENTIDADES UNIVERSITÁRIAS, INSTITUIÇÕES CULTURAIS PRIVADAS E PÚBLICAS, ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS, MAÇONARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS, ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS, juntamente com os familiares, para assistirem a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a se instalar, sob sua presidência, NO DIA 28 DE JULHO DE 2016, (QUINTA-FEIRA), ÀS 17:00H, data em que sentir-se-á honrado em contar com a especial presença de todos.CONFIRMAÇÕES ATÉ O DIA 20.07.2016, PARA CONTROLE DO CERIMONIAL.

V. Este EDITAL DE CONVOCAÇÃO AGE-ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nº 06A, sem causar prejuízo aos associados, SUBSTITUI O EDITAL DE CONVOCAÇÃO AGE-ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nº 06, DE 11.06.2016, NA FORMA ESTATUTÁRIA.

TERMOS EM QUE EXPEDE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE O PRESENTE EDITAL Nº 06A, PODENDO SER RETRANSMITIDO POR TODOS OS MEIOS DISPONÍVEIS AOS CONVOCADOS E CONVIDADOS INTERESSADOS.
MOSSORÓ(RN), 11 DE JULHO DE 2016

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
- PRESIDENTE DA ASCRIM

 Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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TENHO FÉ E ACREDITO NA FORÇA DO PROFESSOR!

Por Bráulio Bessa

Um guerreiro sem espada
sem faca, foice ou facão
armado só de amor
segurando um giz na mão
o livro é seu escudo
que lhe protege de tudo
que possa lhe causar dor
por isso eu tenho dito
Tenho fé e acredito
na força do professor.

Ah... se um dia governantes
prestassem mais atenção
nos verdadeiros heróis
que constroem a nação
ah... se fizessem justiça
sem corpo mole ou preguiça
lhe dando o real valor
eu daria um grande grito
Tenho fé e acredito
na força do professor.

Porém não sinta vergonha
não se sinta derrotado
se o nosso pais vai mal
você não é o culpado
Nas potências mundiais
são sempre heróis nacionais
e por aqui sem valor
mesmo triste e muito aflito
Tenho fé e acredito
na força do professor.

Um arquiteto de sonhos
Engenheiro do futuro
Um motorista da vida
dirigindo no escuro
Um plantador de esperança
plantando em cada criança
um adulto sonhador
e esse cordel foi escrito
por que ainda acredito
na força do professor.

Bráulio Bessa

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO E MARIA BONITA


Foto colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

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UM... DOS MODELITOS DE VESTIDOS UTILIZADOS PELAS MULHERES “CANGACEIRAS” DO BANDO DE LAMPIÃO.


Essa peça (Vestido) pertence ao acervo particular do Escritor/Pesquisador Antônio Amaury Corrêa de Araújo e que segundo me informou foi confeccionado sob orientação da ex-cangaceira Dadá companheira do cangaceiro Corisco durante o período em que esteve hospedada em sua casa aqui na cidade de São Paulo/SP, durante a década de 1970.

Embora haja discordância entre estudiosos em relação às cores utilizadas nas vestimentas cangaceiras é importante lembrar que em se tratando de cangaço... nada... nada... é regra.

Foto: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


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(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

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SÓ PARA EFEITO DE CONHECIMENTO - CLEÓPATRA


Cleópatra Thea Filopator (em grego, Κλεοπάτρα Φιλοπάτωρ – Cleopátra Philopátor; Alexandria69 a.C. — 12 de agosto de 30 a.C.) foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Era filha de Ptolemeu XII. O nome "Cleópatra" significa "glória do pai", "Thea" significa "deusa" e "Filopator" "amada por seu pai".

A numeração das rainhas do Egito varia conforme o historiador. Por exemplo, E. R. Bevan a numera como Cleópatra VI.[1]

Cleópatra originalmente governou conjuntamente com seu pai Ptolemeu XII, e mais tarde com seus irmãos Ptolomeu XIII e XIV, com quem se casou como por costume egípcio, mas, no final, ela tornou-se a única governante. Como faraó, ela consumou uma ligação com Júlio César, que solidificou sua pegada no trono. Mais tarde, ela elevou seu filho com César, Cesário, para corregente em nome.

Cleópatra foi uma grande negociante, estrategista militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e arte gregas.[2]´

Genealogia[editar | editar código-fonte]

Seu pai, Ptolemeu XII (Ptolemeu Auleta), era filho de Ptolemeu IX Sóter II.[3] Ptolemeu XII teve, possivelmente, seis filhos: Berenice IV e Cleópatra Trifena, que tomaram o controlo do Egito durante a ausência do pai, dois filhos de nome Ptolemeu (Ptolemeu XIII e Ptolemeu XIV), Cleópatra VII e uma filha de nome Arsínoe.[3] E. R. Bevan supõe que Porfírio, a fonte de Eusébio, tenha errado, e que Cleópatra Trifena seria a esposa de Ptolemeu Auleta.[4]

Cleópatra foi também testemunha do reinado atribulado do pai. Ptolomeu XII, cognominado Noto por ser filho ilegítimo de Ptolomeu IX Latiro,[5] era impopular entre a população de Alexandria e tinha-se mantido no poder graças ao apoio de Roma, pelo qual teve que pagar vastas somas de dinheiro, conseguidas através de pesados tributos impostos ao povo. Ateneu de Náucratis, que se refere a ele como o último Ptolomeu, diz que ele não era um homem, mas um flautista (Auleta) e um equilibrista.[6] Em 58 a.C. o pai de Cleópatra refugiou-se em Roma, tendo a sua filha Berenice IV sido eleita como nova soberana, mas esta foi executada em 55 a.C., por Ptolomeu XII em seu retorno ao Egito. A co-regente de Berenice, chamada de Cleópatra Trifena, que poderia ser mãe ou irmã de Berenice, desapareceu dos registros antigos.

Chegada ao trono[editar | editar código-fonte]

Moeda de Cleópatra, com a sua efígie.

Antes de falecer em 51 a.C.,[7] Ptolomeu nomeou os seus filhos, Cleópatra e Ptolomeu XIII, que deveriam reinar juntos como novos soberanos do Egito.[3] Seguindo o costume da sua dinastia, Cleópatra casou com o irmão que teria cerca de quinze anos de idade.

Os monarcas estavam cercados por homens da corte que ambicionavam o poder e que exerciam um domínio sobre o irmão de Cleópatra: Teódoto, preceptor de Ptolomeu XIII, o eunuco Potino e o oficial do exército Aquilas.

Desde o início ,Cleópatra compreendeu que Roma era a nova potência do Mediterrâneo e que caso desejasse manter-se no poder deveria manter relações amigáveis com ela.

Em 49 a.C. Cleópatra e Ptolomeu fornecem ao triúnviro Pompeu sessenta barcos para se juntarem à frota que lutava contra Júlio César.[8] Em 48 a.C., Ptolomeu, aconselhado pelo eunuco Potino, expulsa Cleópatra, que se refugia, com sua irmã, na Síria.[9]

Cleópatra e Júlio César[editar | editar código-fonte]

A queda de Pompeu[editar | editar código-fonte]

A rainha não se dá por vencida e consegue juntar um pequeno exército de mercenários, tendo regressado ao Egito para lutar contra o irmão. Entretanto a situação internacional altera-se quando a 9 de Agosto de 48 a.C. Pompeu é vencido por César na Batalha de Farsália, na Tessália. Após a derrota procura refúgio em Alexandria, tendo Ptolomeu XIII declarado que aceitava recebê-lo.

Contudo, o verdadeiro plano do rei consistiu em ordenar a morte de Pompeu, julgando que desta forma agradaria a César. O assassino de Pompeu, um romano ao serviço de Ptolomeu XIII, corta-lhe a cabeça, que o rei apresentou a César. No entanto, esta atitude foi um erro, dado que César ficou horrorizado com o ato bárbaro. Apesar de inimigos políticos, Pompeu tinha casado com a filha de César, que morreu dando à luz um filho. César toma Alexandria e decide resolver o conflito entre Ptolomeu XIII e Cleópatra.

O encontro com César[editar | editar código-fonte]

Afastada do palácio real, Cleópatra deseja encontrar-se com César. É então que se desenrola o famoso episódio do tapete, relatado pelas fontes antigas.

Conta Plutarco, num episódio lendário da sua biografia dos Césares, que Cleópatra marcou um encontro com Júlio César, quando este chegou ao Egito, no inverno de 48 a.C. – 49 a.C., a fim de lhe dar um presente, que consistia num tapete. Este, ao ser desenrolado, mostrou que a própria rainha estava em seu interior (Cleópatra tinha sido enrolada no tapete pelo seu servo Apolodoro).

Cleópatra teria então argumentado que tinha ficado encantada com as histórias amorosas de César, tendo ficado desejosa de o conhecer. Tornou-se, assim, sua amante, o que ajudou a estabelecer o seu poder no país.

Numa tentativa de solucionar a crise, César procurou assegurar que o testamento de Ptolomeu XII fosse respeitado e confirmou Cleópatra e Ptolomeu XIII como co-regentes do Egito.Além disso, propôs que os irmãos mais novos de Cleópatra, Arsínoe e Ptolomeu XIV, deixassem o Egito e se tornassem soberanos de Chipre.

Contudo, Arsínoe era ambiciosa e conseguiu que o exército a declarasse rainha do Egito. Arsínoe mandou matar o oficial Aquilas que começava a fazer-lhe oposição e em breve o seu irmão Ptolomeu XIII juntou-se à sua causa. Em 47 a.C. o exército egípcio seria derrotado por César. Arsínoe foi feita prisioneira e Ptolomeu XIII afogou-se no Nilo quando tentava escapar.

Em Junho de 47 a.C. Cleópatra deu à luz Ptolomeu XV César, conhecido como "Pequeno César" (Cesarião). Embora César tenha reconhecido a paternidade da criança, a historiografia moderna coloca em causa esta paternidade.[carece de fontes] César recusou-se contudo a torná-lo seu herdeiro, honra que coube a Octaviano.

Por sugestão de César, Cleópatra passou a reinar conjuntamente com seu irmão Ptolemeu XIV.[3] Cleópatra casou-se com o seu irmão Ptolomeu XIV, tendo César partido para Roma. O Egito manteve-se independente, mas sob a proteção de Roma que aí deixou três legiões romanas.

Cleópatra em Roma[editar | editar código-fonte]

Em 46 a.C., a convite de César, Cleópatra instala-se em Roma, com o filho e Ptolomeu XIV, fixando residência nos jardins do Janículo, mesmo próxima da então esposa de César (a terceira), Calpúrnia Pisão.

Teria sido em Roma que Cleópatra elaborou o seu plano de hegemonia do Mediterrâneo. Sabe-se pouco da presença de Cleópatra em Roma, a não ser que a sua presença teria gerado desprezo na população. Em sua honra César ordenou que fosse colocada uma estátua de ouro de Cleópatra no templo da deusa Venus Genetrix, vista como antepassada da família de César.

Pouco depois do assassinato de César, Cleópatra voltou para o Egito. Segundo Eusébio de Cesareia, Cleópatra assassinou seu irmão Ptolomeu XIV, no quarto ano do reinado dele e no oitavo ano do reinado de Cleópatra, e passou a reinar sozinha.[3] Seu filho passou a ser seu co-regente.

Cleópatra e Marco Antônio[editar | editar código-fonte]

Marco Antônio e Cleópatra.

Em 42 a.C.Marco Antônio, um dos triúnviros que governava Roma após o vazio governativo causado pela morte de César, convocou-a a encontrá-lo em Tarso para ela responder a ele sobre a ajuda que prestara a Cássio, um dos assassinos de César e, portanto, inimigo dos triúnviros. Cleópatra chegou com grande pompa e circunstância, o que encantou Marco Antônio. Passaram juntos o inverno de 42 a 41 a.C. em Alexandria. Ficou grávida pela segunda vez, desta vez com gémeos que tomariam o nome de Cleópatra Selene e Alexandre Hélio.

Quatro anos depois, em 37 a.C., Marco António visitou de novo Alexandria, quando se encontrava numa expedição contra ospartos. Recomeçou então a sua relação com Cleópatra, passando a viver em Alexandria. É possível que se tenha casado com Cleópatra segundo o rito egípcio (uma carta, citada por Suetónio leva a crer nessa hipótese), ainda que nessa altura estivesse casado com Octávia, irmã do triúnviro Octávio. Então, Cleópatra deu à luz outro filho, Ptolomeu Filadelfo.

A morte de Cleópatra, de Reginald Arthur

Durante as Doações de Alexandria, no final de 34 a.C., a seguir à conquista da Arménia:

Cleópatra e Cesarião foram coroados co-regentes do Egito e Chipre;
Alexandre Hélio foi coroado governante da Arménia, Média e Pártia;
Cleópatra Selene foi coroada governante da Cirenaica e Líbia;
Ptolomeu Filadelfo tornou-se o governante da Fenícia, Síria e Cilícia.
Cleópatra recebeu também o título de Rainha dos Reis.[carece de fontes]

senado romano declarou-lhes guerra em 31 a.C.. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Áccio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente da espécie Naja egípcia, em Alexandria no ano 30 a.C., e o Egito tornou-se inteiramente uma província romana.


A imprensa internacional noticiou, em 26 de maio de 2008, ter sido encontrada a cabeça de uma estátua em alabastro de Cleópatra, perto de Alexandria, no litoral mediterrâneo do Egito. A descoberta deu-se no templo de Taposiris Magna.

Em abril de 2009 o arqueólogo egípcio Zahi Hawass afirmou ter descoberto a sepultura de Cleópatra no templo de Taposiris Magna.[10]
Cleópatra na arte e cultura[editar | editar código-fonte]

Representação artística de Cleópatra, por Fointanebleu

A história de Cleópatra tem servido de inspiração aos artistas ao longo dos tempos.


O cenário da morte de Cleópatra foi fonte de inspiração de numerosos artistas, entre os quais se encontram Reginald Arthur,Augustin HirschvogelGuido CagnacciJohann LissJohn William Waterhouse e Jean-André Rixens.

Literatura[editar | editar código-fonte]

Entre as principais obras literárias inspiradas na vida de Cleópatra encontram-se as peças de teatro Cléopâtre captive deÉtienne JodelleAntônio e Cleópatra de William Shakespeare, Cleópatra de Sá de Miranda e Caesar and Cleopatra de George Bernard Shaw. Esta última obra, publicada em 1901, foi colocada em cena em 1946 em Londres, tendo sido protagonizada por Vivien Leigh.

Na prosa saliente-se Une nuit de Cléopâtre do escritor francês Théophile Gautier e Cleopatra, de H. Rider Haggard.

No desenho animado Asterix e CleópatraRené Goscinny e Albert Uderzo retrataram a rainha como uma figura sedutora, mas caprichosa.

Também há uma série de livros intitulados As memórias de Cleópatra, composta por três volumes: A filha de Ísis, Sob o signo de Afrodite e O beijo da serpente, lançada em junho de 2000 pela escritora Margaret George. Esses livros narram a vida de Cleópatra baseando-se em fatos e momentos históricos de seu reinado.

Um livro recente que narra a história da rainha é o Quando éramos Deuses (a vida de Cleópatra, a mais famosa rainha do Egito), de Colin Falconer.

Cleópatra no cinema[editar | editar código-fonte]


Cartaz do filme Cleopatra, de 1917, protagonizado por Theda Bara.

Desde os primórdios do cinema que Cleópatra tem servido como tema de filmes. A primeira actriz a representar o papel de Cleópatra no cinema foi a francesa Jeanne d'Alcy num filme de dois minutos de Georges Méliès gravado em 1899. Este filme foi considerado como desaparecido durante muito tempo, mais foi redescoberto em 2005; nele é possível ver a profanação do túmulo da rainha, a sua múmia a ser queimada, surgindo do fumo produzido uma Cleópatra imortal.

Dois outros filmes da era do cinema mudo utilizam como tema Cleópatra e o seu encontro com Marco António: Marcantonio e Cleopatra (1913) do realizador italiano Enrico Guazzoni e Cleopatra (1917) do realizador americano J. Gordon Edwards. Este último filme foi protagonizado por Theda Bara, uma das primeiras vamps do cinema.

Um dos primeiros filmes do cinema falado a retratar a rainha foi Cleopatra (1934), realizado por Cecil B. DeMille e protagonizado por Claudette Colbert.

O filme mais conhecido sobre Cleópatra é sem duvida o de 1963 realizado por Joseph L. Mankiewicz, que foi protagonizado pela actriz Elizabeth Taylor, com Rex Harrison no papel de Júlio César e Richard Burton no de Marco António. A grandiosidade dos cenários e o carisma de Elizabeth Taylor (que recebeu 1 milhão de dólares para fazer o papel, algo inédito na época, tendo filme no total custado 44 milhões de dólares), bem como as vicissitudes da vida privada desta (apaixonada por Richard Burton na altura) muito fizeram para popularizar a rainha lágida junto do grande público.

Foi realizada em 1999 uma versão da história da rainha para a televisão americana, com a personagem título interpretada pela atriz chilena Leonor Varela.

O primeiro longa-metragem lusófono sobre Cleópatra é o filme Cleópatra (de Júlio Bressane), que, embora já apresentado noFestival de Cinema de Veneza de 2007, ainda não foi lançado comercialmente. Nesta versão, filmada no Brasil, a personagem-título é interpretada pela atrizAlessandra Negrini.

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cle%C3%B3patra

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ANTÔNIO CONSELHEIRO, AS LUTAS DO POVO SERTANEJO E A CULTURA REGIONAL NA VISÃO CORDELISTA DO MENESTREL DE MONTE SANTO

Por José Romero Araújo Cardoso
Foto:

Antônio Vicente Mendes Maciel, cearense de Quixeramobim, cuja marca indelével, impressa na História das lutas do povo brasileiro de forma positiva e concisa, permanece viva nas mentes lúcidas daqueles que buscam elucidar o sentido das repetidas negações das versões oficiais, efetivadas ao longo de um processo de construção histórica que beneficia donos do poder e que reproduzem a própria essência da manutenção do status quo em nossa sociedade.
          
Adjetivos pecaminosos foram lançados contra àquele homem que desafiou as estruturas de poder em um sertão sem lei e cheio de reis do final do conturbado século XIX, cuja histeria em torno do que abalaria a república tornou-se condição sine qua non para a própria efetivação da perversidade levada avante pelos militares e corroborados por civis, como Prudente de Morais.
          
Monte Santo, localizado em pleno sertão adusto do Estado da Bahia, território histórico em sua expressão absoluta, palco de inúmeros fatos verificados quando da campanha de Canudos, tem todo direito de se orgulhar de dileto filho de nome José Gonçalves, pois a lucidez do grande pesquisador da história sertaneja vislumbra de forma impecável e aconselhável a importância histórico-social de Antônio Vicente Mendes Maciel enquanto condutor de massas e veículo de contestação à contundente ordem estabelecida a partir dos interesses que nortearam todo processo de ocupação territorial da hinterlandia, cujo reflexo no que ficou estabelecido na zona litorânea perpassa a essência das desigualdades que tiveram em Canudos, entre outros movimentos sociais, resultado da contestação a um sistema desumano que no presente responde diretamente pela perpetuação de mazelas fragorosas.
          
Conselheiro tornou-se sinônimo de luta por melhores dias para gente sofrida que buscou Belo Monte a fim de desfrutar de melhor existência. Para os detentores de privilégios indescritíveis, o beato nordestino representava sérias ameaças que precisavam ser removidas a ferro e fogo.
          
O ódio devotado à notável experiência de sociedade alternativa construída com afinco, fé e determinação nos carrascais perdidos ao longo das elevações do Cocorobó, cristalizado por aqueles que se arvoraram em donos da situação desde os primeiros momentos da colonização brasileira traduziu, em essência, a intolerância que a própria elite dirigente destina aos insurgentes que buscam caminhos diferenciados, livres da exploração desmedida que vem gerando infortúnios desagradabilíssimos para a maioria da população brasileira.
          
A decisão de não deixar pedra sobre pedra, esmagando Canudos, sintetiza claramente como vem sendo efetivado todo pacto social que pudesse beneficiar parcela historicamente excluída do processo coletivo de construção social no Brasil.
          
Coroando com invulgar perfeição a proposta literária, temas diversos são inseridos na presente e oportuna obra, a exemplo de fábulas indígenas que fazem parte do nosso folclore, enriquecendo-o significativamente, não esquecendo a influência exercida no autor pela extraordinária produção científico-cultural legada por Euclides da Cunha e pelo movimento armorial encabeçado por Ariano Suassuna.
          
Escrito de forma brilhante, em linguagem simples e direta, primando pela ênfase à autentica literatura nordestina – o cordel – Antônio Conselheiro, Canudos e outros temas vem contribuir de forma brilhante para o engrandecimento da cultura regional.

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Sócio da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP).

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