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domingo, 1 de março de 2015

QUEM MATOU DELMIRO GOUVEIA?


SERVIÇO
Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição
gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00


SUMÁRIO

Por José Romero Araújo Cardoso

S U M Á R I O
ROMERO CARDOSO: uma inteligência rara!  6
Clemildo Brunet
APRESENTANDO NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DO NORDESTE DE JOSÉ ROMERO CARDOSO          9
Francisco Alves Cardoso
PREFÁCIO          12
Francisco Pereira Lima
A CIVILIZAÇÃO DO COURO         14
O HEROÍSMO DAS PARTEIRAS TRADICIONAIS    16
OS ANTIGOS ALMOCREVES        18
ABOIO DOS VAQUEIROS: PATRIMÔNIO IMATERIAL DO NORDESTE         20
A GRANDE SECA DE 1877-1879 22
RIO PRETO: HUMILHAÇÃO, ÓDIO E CRIMES HEDIONDOS            24
CANUDOS: GUERRA DESUMANA E CRUEL           26
PAJEÚ: O GRANDE ESTRATEGISTA DA GUERRA DE CANUDOS     30
TROPEIROS DA BORBOROREMA: AVENTURA ALMOCREVE PELAS VEREDAS DA TERRA DO SOL  33
BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS SECAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO              35
DELMIRO GOUVEIA E O SONHO DE INDUSTRIALIZAR O SEMIÁRIDO       39
O SEMIÁRIDO BRASILEIRO E A “INDÚSTRIA DAS SECAS”              41
OUSADO ATAQUE CANGACEIRO A SOUSA-PB, EM 27 DE JULHO DE 1924              43
MEIA-NOITE E O FOGO DO SÍTIO TATAÍRA         49
A VINGANÇA DE LAMPIÃO CONTRA O “CORONEL” ZÉ PEREIRA  53
LAMPEÃO, SUA HISTÓRIA: OBJETIVOS DA PRIMEIRA BIOGRAFIA ERUDITA DO “REI DO CANGAÇO”       56
CORONEL MANUEL BENÍCIO: COMANDANTE PARAIBANO DE FORÇAS VOLANTES . 59 A COLUNA PRESTES EM PIANCÓ-PB E A MORTE DO Pe. ARISTIDES          61
O TRUCIDAMENTO DO CANGACEIRO JARARACA EM MOSSORÓ              65
ASSASSINATO DO PRESIDENTE JOÃO PESSOA    69
PRINCESA-PB: MAIOR MANIFESTAÇÃO DE INSURGÊNCIA DO MANDONISMO
LOCAL   71
A GRANDE SECA DE 1932            75
MÉTODOS DE SANGRAMENTOS UTILIZADOS POR VOLANTES E CANGACEIROS              77
A ESTRELA OCULTA DO SERTÃO              80
A IMPORTÂNCIA DO CORDEL EM SALA DE AULA             83

N o t a s  s o b r e   H i s t ó r i a  d o  N o r d e s t e  | 5
 
BENJAMIN ABRAHÃO E A INVOLUNTÁRIA CONTRIBUIÇÃO PARA A EXTINÇÃO DO CANGAÇO   85
GILBERTO FREYRE E A ESSÊNCIA DO IMPOSSÍVEL            88
DRAMA DA FOME: FERIDAS ABERTAS QUE OS PODEROSOS INSISTEM EM NÃO CURAR  90
A BATALHA DE VINGT-UN ROSADO EM DEFESA DA PESQUISA DE PETRÓLEO NA BACIA POTIGUAR           94
JOSUÉ DE CASTRO E A OUSADIA DE DENUNCIAR UM TEMA AINDA PROIBIDO              104
A MORTE DE JOSUÉ DE CASTRO NO EXÍLIO         107
LUIZ “LUA” GONZAGA   110
NOTAS SOBRE O MUSEU DO SERTÃO DA FAZENDA RANCHO VERDE (ESTRADA DA ALAGOINHA - MOSSORÓ/RN)           112
REFERÊNCIAS    115
UM OLHAR SOBRE AS NOTAS DA HISTÓRIA DO NORDESTE DE ROMERO        CARDOSO          117
Marinalva Freire da Silva
POSFÁCIO          119
Archimedes Marques

FONTE:        CARDOSO, José Romero Araújo. Notas para a História do Nordeste. João   Pessoa/PB: Ideia, 2015. 119 p.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

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O MAIS NOVO LIVRO SOBRE JARARACA

Por Marcílio Lima Falcão

Sinopse - Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Jararaca: Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró historiciza a construção das memórias sobre a santificação do cangaceiro Jararaca, morto na noite de 19 de junho de 1927, no cemitério São Sebastião, em Mossoró, pela força policial que o escoltava para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A interpretação é realizada por meio da análise da documentação dos jornais O Mossoroense, O Nordeste e O Correio do Povo, da análise de obras com narrativas a respeito da morte de Jararaca, da importância dos lugares de memória como espaços de conflito e das falas dos devotos que visitavam o túmulo de Jararaca no dia de finados. Procura-se compreender as formas de circulação, apreensão e ressignificação das memórias sobre a santificação de Jararaca.

Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Autor: Marcílio Lima Falcão
Adquira logo este através deste e-mail:limafalcao34@gmail.com
Valor: R$ 
35,00 (incluso a postagem)
Banco do Brasil
Agência: 
3966-7
CC – 
5929-3
Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP).
Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

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IRMÃ DULCE E VOLTA SECA


Num dia qualquer na cadeia, Volta Seca estava em sua cela e recebe o comunicado que uma freira vinha vê-lo. Ele não era dos mais religiosos, aliás, antes mesmo de se tornar cangaceiro de Lampião, Antônio não era de ir à igreja, mas ele lembra que assistiu uma missa em Poço Redondo, era dia 19 de abril de 1929. O Padre Artur Passos estava como sempre celebrando a missa da sexta-feira e do nada as pessoas se alvoroçaram e Lampião acompanhado de mais dez cabras invadem a capela. O padre engoliu seco e continuou a missa, pedindo para que as pessoas continuassem no seus  lugares. Os cangaceiros se sentaram, inclusive Volta Seca. Quando a missa acabou, o padre foi conversar com o chefe Virgulino e este deu um bilhete com o nome de todos, menos o de Fortaleza, não se sabe porquê.

Volta Seca que era bem enturmado na cadeia ficou curioso e perguntou o nome da religiosa e porque ela queria ver ele. Disseram a ele que era uma boa mulher que ajudava os pobres e que em maio do ano que eles estavam, 1939 ela para abrigar doentes que recolhia nas ruas, invadiu cinco casas na Ilha do Rato, em Salvador. Volta Seca gostou dela por ser ousada e aceitou a visita. Era o mesmo ano de 39, setembro, ele já havia comido sete anos de cadeia, parecia estar acostumado com a vida lá dentro.

Chegou o dia marcado e a freira fui por volta das 9h. Era jovem ainda, 24 anos, bonita, branca e baixinha. As pessoas do Presídio do Engenho da Conceição já a conhecia de nome. Volta Seca percebeu de longe que ela trazia consigo uma sanfona e um sorriso nos lábios. Ela foi até o pátio principal, sentou e começou a tocar para os presos que estavam ali. Volta Seca estava a uma grande distância mas ele sabia que era ela. O som começou a ecoar os becos recheados de galanteadores, malfeitores e ladrões. A música atraía todos para perto dela. Alguns soldados ficavam perto, mas eles não ofereciam perigo, não mais. Volta Seca também foi atraído pela música, assim como os ratos do conto “O Flautista de Hamelin” dos irmãos Grimm. Ele foi indo na direção da freira, devagar como sempre e percebeu que outros ex-cangaceiros também estavam sentados lá ouvindo música.




- Venha pra cá, eu não mordo, venha me ouvir tocar. Antônio dos Santos seu nome não é? 

Os outros presos olharam admirados para o acontecimento e a partir deste dia Volta Seca passou a ser mais respeitado que nunca. Mas, a princípio ele ficou calado. Não se sabia se vergonha de falar com ela por ter outras pessoas ou se era seu jeito de receber o novo. Mas, a música continuou. Depois de umas três ou quatro canções, Volta Seca fala pela primeira vez. 

- Eu já toquei realejo. Sei umas modinhas.

- Onde você aprendeu? 

- Nos tempos de cangaço, mas num gosto de falar disso não, vá continui tocano prá nóis.

Irmã Dulce não interrogava ninguém, mas passava mensagens de paz aos que estavam sentados no chão e em tamboretes improvisados com alguns baldes que estivera sendo usados para lavar o ambiente para a chegada da “Santa”. Ela estava lá, sem nenhuma vaidade, uma aura clara de paz. Volta Seca havia deixado pra trás o cangaço, mas naquele instante ele foi rebatizado através da música. 

- Se aproxime mais, meu filho, deixa eu ver você de perto. Você é ainda uma criança, que Deus te abençoe e te faça um homem bom quando sair deste lugar. Mas, antes mesmo de sair, continue sendo bom. 

- Dona Dulce, eu conheci outra Dulce que foi companheira de outro cangaceiro apelidado de Criança.

- Mas, meu filhinho, esta vida ficou para trás hoje você é Antônio dos Santos, dois nomes abençoados: “Antônio” do meu padroeiro “Santo Antônio” e “Santos” de todos os outros santos que restam.

Os presos caíram na risada, até os carcereiros. Não parecia que naquele meio eram pessoas que haviam cometido as maiores atrocidades, o respeito era incrível.

- Dona beata, eu não me acostumo com este lugar, mas eu prometo a senhora que mais nunca vô pegá numa arma em minha vida. Quero aprendê um ofíço aqui dento e saí cum dinheiro. Todo dinheiro que eu consiguí aqui vô dá prus pobre como eu, é só eu termina de cumpri minha pena.

- Que gesto bonito, Antônio, só por isso vou tocar uma música pra você que talvez a reconheça.

- Mais ôxi, como tú sabe?
- Deixa eu começar aqui...
“Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá
Tu me ensina a fazer renda,
eu te ensino a namorá.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Eu te ensino a namorá.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Saudade levo comigo,
Soluço vai no emborná.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Se você tá me querendo,
Vamo pra Igreja, vamo casá.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
E depois de nóis casado,
Vou pra roça, vou prantá.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Eu te ensino a namorá.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá.”

- Essa eu cunhêço sim, mais cum ôtras prosas, mas bem qui tá bunitinha assim.

- Já estou de saída, Antônio, vim ver você e acabei fazendo uma apresentação aqui para os outros filhinhos, gostei muito de todos vocês. Quer alguma coisa, filho?

- Sim, quero qui toda vêiz que vinhé aqui mande me chama, vô na maió carrêra li vê.

- Combinado.

E a freira se levantou, recebeu palmas e foi se distanciando em direção à porta principal. Volta seca ainda foi até a grade e a viu entre as gigantescas palmeiras reais que ficavam do lado de fora do presídio. Esta seria a primeira vez de várias visitas. Os presos voltaram para suas celas e Volta Seca foi assoviando com um tímido sorriso a música que ouvira por último...

Santos, Robério B. Volta Seca. Página 225. 2017 (obra Inédita).

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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CONVITE!


Olá!

Segue o convite, atinente ao lançamento do livro bilíngue, CEARÁ EM CENA, importante obra, formada por 32 escritores, poetas e jornalistas do Ceará e do Rio Grande do Norte.

Conforme convite em anexo, a coletânea CEARÁ EM CENA será lançada no dia 21 de março/2015, das 14 às 16h, no Salão do Livro de Paris, situado no Porte de Versailles, Pavilhão 1, no Stand M 91, da Divine Édition.

O Salão do Livro de Paris previsto para o período de 20 à 23 de março de 2015, tem como patrono a Republica Francesa Presidida por François Hollande e o  Ministério da Cultura,  dirigido por Fleur Pellerin. 

O País a ser homenageado, nesse evento, será o Brasil. Por tudo isto tem muito a comemorar e a agradecer à Presidente Diva Pavesi; a equipe do “Projeto Cultural França Brasil” (coordenado pela embaixadora Socorro Cavalcanti e formada por Dr. Ernane Machado, Tizim, Nirvanda Medeiros, Odmar de Lima, Benedito Vasconcelos e Silas Falcão); aos escritores e Presidentes de Academias de Letras do Ceará e do Rio Grande do Norte e aos parceiros: Banda de Música da Polícia Militar do Ceará; Colégio da Policia Militar; Secretaria da Cultura do Estado do Ceará;  Hotel Seara; Colégio Maria Ester; Secretaria do Trabalho do Estado do Ceará; a Bailarina Lecticia Plutarco; o Palhaço do “verbo” e a magnífica Cantora Francesa.

Atenciosamente,

Ceição Maciel

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


A 2ª edição continua sendo vendida através dos endereços abaixo: 

josebezerra@terra.com.br
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799
Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:
lampiaoaraposadascaatingas@gmail.com
Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

Voltei para corrigir o meu equívoco:

Tanto a 1ª edição como  a 2ª edição do "Lampião a Raposa das Caatingas" todos os livros foram  costurados, em vez de colados. É que o trabalho no livro foi tão perfeito que pouco se nota a costura.

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DR. IVANILDO SILVEIRA E NELI CONCEIÇÃO FILHA DOS CANGACEIROS MORENO E DURVINHA


Grande Ivanildo Silveira, eu te devo muito. Se não fosse a sua força eu não teria conseguido o túmulo de meus pais. Obrigada meu bom amigo. Saudades.

Fonte: facebook
Página: Neli Conceição

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