Por José
Mendes Pereira
Afirmam os
escritores, pesquisadores e historiadores do cangaço que o capitão Lampião
foi um dos cangaceiros mais inteligente, e além disso: perseguido, perseguidor, traído, respeitado e respeitador, adorado por muitos
e rejeitado por outros, exigente, vingativo, cruel, corajoso, destemido
aos arrufos de qualquer um, respeitava as opiniões dos seus comandados, mas não
admitia covardia. Traições de qualquer um, mesmo que fosse feitas pelos seus
melhores amigos da nova e da velha-guarda, imperdoavelmente pagava com a morte, coisa que ele não aceitava ser
colocada na sua mesa de bandoleiro traições. Lampião vivia fora da lei, mas mantinha excelente relacionamento com os poderosos. Lampião era protegido por alguns coronéis e políticos. O governador de Sergipe Eronildes Ferreira de Carvalho era um desses, tinha amizade com Lampião e lhe fornecia armamento e munição.
Viveu quase vinte anos nas caatingas nordestinas. Perseguido pelas forças volantes dos
governos, mas mesmo assim, Lampião conseguiu ludibriá-las e manter o seu desastroso
movimento social por sete Estados do nordeste brasileiro, os quais foram:
a - Pernambuco - sua querida terra natal que o viu nascer e crescer em Villa Bela, hoje Serra Talhada, mas foi uma que o rejeitou sem um tico de respeito, quando ele entrou no Estado com um documento com a patente de capitão que tinha recebido das mãos do padre Cícero Romão Batista no Juazeiro do Norte.
Há quem diga que o padre Cícero Romão foi um menino de recado, isto é, fazendo o que o deputado federal Floro Bartolomeu delegava. Mas existem outras informações que o padre Cícero quando desse encontro de Lampião, antes dele chegar a Juazeiro, o padre teria dito em tom de repúdio: "- Agora vem este homem para cá".
b - Alagoas - neste Lampião resolveu atacar fortemente, protestando contra o assassinato do seu patriarca José Ferreira da Silva.
c - Rio Grande do Norte - uma única vez, que no dia 13 de Junho de 1927, foi escorraçado de Mossoró, uma das maiores decepções que o rei Lampião passou.
d - Ceará - neste o capitão Lampião tinha respeito, afirmando que o padre Cícero Romão era um dos protetores das suas irmãs e do Ezequiel que ainda era muito novo.
e - Bahia - onde ele chegou faminto com os seus homens, mas trazia paz.
f - Paraíba. - E por lá fez as suas maldades contra alguns.
g - Sergipe - e foi neste aonde o capitão Lampião se tivesse tido tempo teria dito ao seus conterrâneos brasileiros: "- Estou partindo para a eternidade, meus conterrâneos!".
Fez o seu último coito na Grota do Angico, nas terras da cidade de Poço Redondo, onde lá os policiais tinham preparado a sua última refeição. Na madrugada de 28 de julho de 1938 na Grota do Angico no Estado de Sergipe ele morto juntamente com a sua rainha e mais 9 cangaceiros que pertenciam a sua Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.
a - Pernambuco - sua querida terra natal que o viu nascer e crescer em Villa Bela, hoje Serra Talhada, mas foi uma que o rejeitou sem um tico de respeito, quando ele entrou no Estado com um documento com a patente de capitão que tinha recebido das mãos do padre Cícero Romão Batista no Juazeiro do Norte.
Há quem diga que o padre Cícero Romão foi um menino de recado, isto é, fazendo o que o deputado federal Floro Bartolomeu delegava. Mas existem outras informações que o padre Cícero quando desse encontro de Lampião, antes dele chegar a Juazeiro, o padre teria dito em tom de repúdio: "- Agora vem este homem para cá".
b - Alagoas - neste Lampião resolveu atacar fortemente, protestando contra o assassinato do seu patriarca José Ferreira da Silva.
c - Rio Grande do Norte - uma única vez, que no dia 13 de Junho de 1927, foi escorraçado de Mossoró, uma das maiores decepções que o rei Lampião passou.
d - Ceará - neste o capitão Lampião tinha respeito, afirmando que o padre Cícero Romão era um dos protetores das suas irmãs e do Ezequiel que ainda era muito novo.
e - Bahia - onde ele chegou faminto com os seus homens, mas trazia paz.
f - Paraíba. - E por lá fez as suas maldades contra alguns.
g - Sergipe - e foi neste aonde o capitão Lampião se tivesse tido tempo teria dito ao seus conterrâneos brasileiros: "- Estou partindo para a eternidade, meus conterrâneos!".
Fez o seu último coito na Grota do Angico, nas terras da cidade de Poço Redondo, onde lá os policiais tinham preparado a sua última refeição. Na madrugada de 28 de julho de 1938 na Grota do Angico no Estado de Sergipe ele morto juntamente com a sua rainha e mais 9 cangaceiros que pertenciam a sua Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.
Nos anos
trinta, do século XX, Lampião resolveu colocar em seu bando uma
senhora, Maria Gomes de Oliveira, que no bando ficou conhecida
como dona Maria quando falavam diretamente a ela, e ou dona Maria do capitão, esse último era quando falavam nela. Ela nasceu no dia 8 de Março de 1911 em uma minúscula fazenda em Santa Brígida, no Estado da Bahia. (existe uma outra data adquirida através do pesquisador Voldir de Moura Ribeiro. - Clique neste link para ter mais informações: https://tokdehistoria.com.br/2011/10/25/sociologo-encontra-novas-informacoes-sobre-maria-bonita/,
Era filha
do sofrido casal José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição
Oliveira, tendo como irmãos:
Benedita, Antonia, Amália (não confundir com Anália que era irmã de Lampião. Joana, Olindina, Francisca, José, Arlindo, Ananias, Isaías Ozéas todos sendo Gomes de
Oliveira.
Aos 15 anos de
idade, Maria Bonita resolveu se casar, tendo como marido, o sapateiro José
Miguel da Silva, o Zé de Nené, que não levando sorte, durante o tempo em que
viveram juntos, a sua vida foi infernizada pelo desastroso casamento, quando o
sapateiro não a valorizava, e com isso, as brigas eram constantes no lar.
Apesar de ser cangaceiro os pais de Maria Bonita tinham admiração por Virgulino Ferreira da Silva (existem registros que afirmam que quando Maria Bonita se juntou a Lampião o seu pai debandou-se por aí, porque não queria tal união).
O que sentiu Lampião por Maria Bonita foi sem dúvida, o tipo físico de mulher brasileira, olhos e cabelos castanhos que fazia com que muitos a desejassem, por ser considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca entre os dois que posteriormente Lampião a convidou para fazer parte do seu respeitado bando.
Após a entrada de Maria Bonita na empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia muitos asseclas levaram as suas amadas para as caatingas, como o cangaceiro Corisco que raptou uma jovem de 13 anos (mas existem registros que afirmam que Dadá não foi raptada, foi para o cangaço por espontânea vontade), para acompanhá-lo na mais perigosa vida, que é a de viver em correria dentro das matas, quando eram perseguidos pelas volantes.
Mas mesmo usando o seu malabarismo finalmente na madrugada de 28 de Julho
de 1938, na Grota do Angico Lampião e mais dez cangaceiros foram executados pelas
forças volantes comandadas pelo tenente João Bezerra da Silva, e entre eles,
estava a sua rainha Maria Bonita.
Uns dizem que
Lampião havia chegado a sua hora. Outros dizem que Lampião foi envenenado. Outro dizem que Lampião fugiu do cerco e foi embora para o Norte de Minas Gerais. Outros afirmam que a morte do rei e da rainha aconteceu devido um bom cerco
policial que o seu matador havia preparado. O certo é que o compadre Lampião chegou ao
fim, e que eu acho que ninguém se esconde de ninguém por muito tempo. Um dia chegará a sua vez. O Lampião verdadeiro lá de Serra Talhada do Estado de Pernambuco se foi, mas muitos Lampiões surgiram continuam roubando, matando inocentes, depredando o que se adquiriu com tanto esforço, desflorando crianças e
moças e ferreteando-lhes o rosto e as partes prudentas sem que as autoridades tomem providência.
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