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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

HOMENAGEM AO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO






Fonte: facebook

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REENCONTREI FILHA DOS EX-CANGACEIROS ADÍLIA E CANÁRIO

Por Rangel Alves da Costa

Neste último sábado, caminhando pelas ruas de Poço Redondo, eis que de repente reencontro uma velha amiga: Valdice, Filha de Adília, a ex-cangaceira, e atualmente residindo em São Paulo, Valdice abraçou-me com imensa comoção. 



Não sem motivos, pois convivemos juntos por muito tempo. Eu meninote e ela moça feita, sempre estava ajudando minha mãe nos afazeres de casa. 

Conheci Adília dentro da minha casa, no convívio cotidiano com minha família em Poço Redondo. Lembro como se fosse hoje da morena trigueira - lampiaoaceso.blogspot.com

Alcino Alves Costa

Adília sempre foi nossa grande amiga, as filhas também, principalmente Valdice. Já no Memorial Alcino Alves Costa, relembrando aqueles tempos idos, então recordou aos presentes: Rangel ia comigo para o Alto de João Paulo e lá se jogava nas pernas de minha mãe. Mas o que ele mais gostava de fazer era colocar água numa “barroquinha” da perna dela, de um furo de bala do tempo do cangaço, e depois ficar passando a língua. Coisa de menino.

Fonte: facebook

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CANGAÇO: FORMA TRANSFIGURADA DE FAZER POLÍTICA

Por Gilson Ricardo

É possível dizer algo novo sobre o Cangaço e sobre o Coronelismo, tão exaustivamente estudados? O que justifica debruçar-se sobre um assunto aparentemente tão esgotado? É possível acrescentar uma informação crucial, uma perspectiva diferente, fazer algum avanço nas análises até aqui feitas? Parece que, pelo menos em relação ao material empírico, não se pode esperar muita coisa, visto que, exceto por um ou outro documento, uma foto, uma carta, que ainda eventualmente possa aparecer, tudo já foi muito esmiuçado. Se isso estiver correto, então não é no âmbito do protocolo que se pode ampliar o que se conhece sobre cangaceiros e coronéis, porém nos métodos e nas análises do material disponível e esta é a contribuição de Histórias de Cangaceiros e Coronéis, Editora Sebo Vermelho, de autoria de Honório de Medeiros, recentemente lançado.

O que faz de Histórias de Cangaceiros e Coronéis um marco, um determinante simultaneamente teórico e prático nos estudos sobre o coronelismo e o cangaço, é a mobilização, em objetos precisos, do modo de análise estrutural. Sintetizando, e sem antecipar o conteúdo do livro, o autor, de forma novidadeira, submete o cangaço e o coronelismo a um método de análise que privilegia as relações entre os agentes e as instituições como princípio de conhecimento do real, quer dizer, como princípio de inteligibilidade da particularidade de um mundo social situado e datado. Para isto, Honório se apropria do conceito de “campo social”, formulado pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, e o aciona a fim compreender e dar a compreender a teia de relações que faz de cangaceiros e coronéis opostos e complementares no proto-campo político do Nordeste brasileiro no período do final do Segundo Império à década de 1930. Digo proto-campo político, pois neste período o campo político ainda não havia se autonomizado e estava imerso numa totalidade social, difusa e parcialmente diferenciada, que anexava a política à economia, à tradição e à religião.

O credo metodológico de Histórias de Cangaceiros e Coronéis não é formalizado no livro, e nem seria preciso, mas é esboçado às páginas 225-226. Assim, o vetor epistemológico adotado é claro: vai do racional ao real, de acordo com a máxima sociológica segundo a qual é o mundo social – cientificamente construído – que explica os indivíduos e não o contrário. E para lançar luz nas práticas e representações de cangaceiros e coronéis, Honório recorre não a um vago “contexto social”, nem aos imprecisos “determinantes em última instância da economia”, mas ao campo, ainda não inteiramente estruturado, é bem verdade, no qual se disputavam os móveis e interesses políticos da época.

Assim sendo, esse poderoso recurso analítico permite a Honório de Medeiros ver mais longe e dizer coisas não sabidas sobre fatos já conhecidos. As práticas de cangaceiros e coronéis, desse modo, saem do arbitrário, do acaso, do irracional e se encaixam, ainda que na forma de conjecturas, como reconhece o autor, num cenário interpretativo que tem a força da razoabilidade. Na construção deste cenário explicativo, é particularmente interessante o uso das genealogias, recurso fartamente utilizado pelo autor. A garimpagem das relações familiares, dos compadrios e das linhagens não é no texto um mero exercício de erudição e virtuose investigativa, mas um modo de reconstruir a trama das interdependências capazes de conferir sentido aos atos aparentemente mais díspares. 

Kydelmir Dantas, Prof. Pereira e Honório de Medeiros no Cariri Cangaço

Embora pareça extenuante ao leitor desatento, as genealogias auxiliam na construção da economia das trocas materiais e simbólicas entre as famílias, os clãs, os grupos e as facções em disputa pelo poder, em luta pela honra e pela posse de recursos escassos. Assim, é lícito afirmar que em Histórias de Cangaceiros e Coronéis o autor não é tão somente um genealogista inspirado, mas um topógrafo empenhado em descrever a topologia do já mencionado proto-campo político. Ao fazê-lo, ao minuciar a teia de relações familiares, de compadrio e de amizade (e de inimizade), o autor repõe ao mesmo tempo as posições relativas ocupadas pelos diversos agentes no estado do proto-campo político à época. Neste caso, o desafio enfrentado pelo autor foi o de mostrar o funcionamento da lógica prática – esta lógica sem lógicos – capaz de fazer compreender o que os agentes fazem e como e porque o fazem.

Em Histórias de Cangaceiros e Coronéis, coronéis e cangaceiros partilham do mesmo ethos e do mesmo pathos, pois possuem os mesmos esquemas de pensamento e ação. Isso não significa juntá-los indistintamente num único cesto informe: a análise estrutural separa o que o vulgo junta e junta o que o vulgo separa. O que Honório junta (e o vulgo separa): cangaceiros e coronéis na mesma trama do poder; o que Honório separa (e o vulgo junta): os cangaceiros dos marginais de feira (vide as referências quer à situação econômica de relativa folga das famílias de alguns cangaceiros ou mesmo à estirpe nobre de outros).

Mas unir coronéis a cangaceiros não seria muito expressivo do ponto de vista analítico, pois ainda seria preciso identificar as distinções nas semelhanças. E, mais uma vez de forma adequada, Honório procura o princípio explicativo das distinções na hierarquia do proto-campo político de então, ou seja, na legitimidade que coronéis possuíam e cangaceiros, não. As alianças conjunturais – de interesses, de ódios, de intrigas, inimizades e amizades – unem o cangaço a frações do coronelismo, mas a legitimidade deste último o demarca do primeiro. É bom lembrar que os cangaceiros não foram indiferentes à legitimidade, a exemplo da “patente” de capitão de Virgulino Ferreira, sempre anunciada com orgulho.


O capital de legitimidade dos coronéis e o déficit de legitimidade dos cangaceiros pesarão na reprodução posterior dessas duas experiências políticas típicas do Nordeste brasileiro no já mencionado período do final do Segundo Império à década de 1930. O coronelismo, em razão dos trunfos materiais e simbólicos que dispunha e da legitimidade amparada nos poderes do Estado, encontrará, como o autor menciona, formas de sobrevivência, ou seja, de reprodução ampliada quando da modernização do País. As modernas oligarquias e as linhagens familiares que, atualmente, dominam a política no Nordeste descendem do coronelismo. Os cangaceiros, por sua vez, justamente em razão da posição subalterna que ocupavam no proto-campo político durante o mesmo período e da ausência de legitimidade, sucumbiram e foram extintos. Assim, é apenas por um abuso terminológico que hoje se fala em “novo cangaço” ao mencionar os bandos de facínoras que roubam bancos e aterrorizam as pequenas cidades do interior. Não há nenhuma semelhança tanto na forma como no conteúdo.

Cangaceiros e coronéis não emergem das 285 páginas de Histórias de Cangaceiros e Coronéis inteiriços como se saídos dos mitos e dos contos de fadas, porém contraditórios, dilacerados, ora heroicos, ora pusilânimes, quase sempre horríveis e sombrios. São os vitoriosos e os vencidos de um mundo caracterizado, para usar a expressão de Johan Huizinga a propósito do declínio da idade média, pelo “teor violento da vida”. Afinal, Histórias de Cangaceiros e Coronéis é um livro cheio de atrocidades (“matou, emboscou, decapitou, deflorou, ultrajou, espancou cruelmente” são palavras amiúde encontradas). Contudo, restituí-los – os ofendidos e os ofensores – em sua humanidade, sem preconceitos, eis um inegável mérito da análise estrutural empreendia por Honório de Medeiros.

Em razão do alcance analítico dos resultados e do manejo modelar do método, penso que, doravante, qualquer ensaio que pretenda fazer avançar o conhecimento sobre o coronelismo e o cangaço deverá, necessariamente, interpelar Histórias de Cangaceiros e Coronéis.

Gilson Ricardo de Medeiros Pereira

* Gilson Ricardo de Medeiros Pereira possui graduação em Licenciatura em Física pela Universidade de São Paulo (1987), graduação em Bacharelado em Física pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2001). Trabalhou como professor efetivo na Universidade Regional de Blumenau, SC, e, atualmente, é professor do quadro da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, atuando no Programa de Pós-Graduação, mestrado em educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Sociologia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, políticas públicas, administração da educação, periódico especializado e disciplina acadêmica.

FONTE:http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br
http://cariricangaco.blogspot.com.br/

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MOSSORÓ TAMBÉM ACABA DE PERDER O RADIALISTA CHIQUINHO DUARTE


Acaba de Falecer Chiquinho Duarte. Grande Radialista Mossoroense. O Velório será às 17 horas, em sua residência, Rua Marechal Floriano, 162, Rua da "COBAL".

"Homem de clubes, por toda a vida, participando dos acontecimentos sociais da cidade, sempre amou o glamour e o mundanismo, sem, no entanto, tirar proveito da vaidade dos ricos, que no apogeu de sua audiência, dele se aproveitavam para ostentar riqueza e prestígio." via blog c.s

Fonte: facebook

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FALECEU EM MOSSORÓ O RADIALISTA ANTONIO MARCOS

Por Lindomarcos Faustino

O município de Mossoró perdeu ontem 13 de dezembro de 2015, um dos radialista da era do ouro da rádio mossoroense, meu amigo Antonio Martins.

Ele passou pelas 4 AMs de nossa cidade, foi narrador de futebol e apresentava o programa "O APERITIVO ESPORTIVO" costumamos ligar pessoas a músicas e tem uma do Benito de Paula que me leva diretamente a lembrar do Mestre, ela diz: "Ninguém sabe a dor que eu trago no peito quem me ver sorrir desse jeito, não sabe da minha solidão"

O velório aconteceu ao lado do tiro de guerra, que deus conforte a família, que deus nos abençoe.

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LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail 
sabinobassetti@hotmail.com 
você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço 
José Sabino Bassetti 
com o título: 
"Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e não deixa para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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POVOADO DE ENTREMONTES-AL..!..VISITADO PELO IMPERADOR D.PEDRO II - CASA .DO COITEIRO QUE, SOB TORTURA, TRAIU LAMPIÃO...!

Foto da casa: Escritor Sabino Bassetti.

O povoado de Entremontes foi o primeiro núcleo de povoamento no município de Piranhas, cidade as margens do Rio São Francisco, distante de Maceió 282 quilômetros.

A maioria das edificações na comunidade é tipicamente coloniais construídas em lotes estreitos, germinadas e perfiladas sobre o limite do passeio público. 

Entremontes é conhecido nacionalmente pelos bordados de redendê, ponto de cruz, vagonite e boa noite, confeccionados por grande número de mulheres da localidade.

Nas tardes a sombra das árvores ou na frente das casas as mulheres bordam conversam em pequenos grupos. Lá parece que o tempo parou tudo é tranquilo como as águas do Velho Chico.

O transporte mais utilizado para se chegar à sede municipal é o fluvial, realizado em canoas e lanchas do tipo gaiolas ou mesmo os catamarães.

Foto de Pedro: Livro " Como dei cabo de Lampião ".Escritor João Bezerra

O rodoviário é feito por estrada não pavimentada denominada de Pedro Candido em homenagem ao homem que “dedurou” para a Polícia o esconderijo de Lampião na grota de Angicos no outro lado da margem do São Francisco.

Se faz necessária à recuperação do patrimônio arquitetônico, que permita a valorização das dimensões histórica, cultural, social e estética do Distrito.

A origem do nome Entremontes

Contam os antigos moradores que no século passado quando o Imperador Dom Pedro II veio a Província de Alagoas, para conhecer a Cachoeira de Paulo Afonso,
 ao passar pelo lugarejo a bordo de um vapor teria perguntado:

"- Que lugar é aquele entre os montes?

A partir dessa pergunta de Sua Majestade o Imperador, o bucólico lugarejo, uma vila de pescadores, passou a se chamar de Entremontes. No entanto existem controvérsias sobre a origem do nome.

Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Pode não ter sido real, mas tudo indica que a origem foi  desta pergunta que fez o Dom Pedro II.


Fonte: Blog do Roberto Gonçalves.
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TUDO COMEÇOU EM MOSSORÓ

Por Tomislav Femenick

Em janeiro de 2011, publiquei a a matéria abaixo em vários jornais do país e do Estado, sendo reproduzida em outras tantas páginas na web.

O Globo. Rio de Janeiro, 05 jan. 2011.
O Jornal de Hoje. Natal, 03 jan. 2011.
Gazeta do Oeste. Mossoró, 05 jan. 2011.
Jornal do Brasil (Brasil Wiki). Rio de Janeiro, 07 jan. 2011.~

Dizem que nós, os filhos do “país de Mossoró”, somos extremamente bairristas e há até os que pensam que, além disso, somos metidos; queremos ser mais do que somos. É uma tremenda inverdade e injustiça que fazem com os que nasceram na terra de Santa Luzia de Mossoró, assim como eu. Vejamos um fato concreto: a eleição de Dilma Rousseff para presidente da República e sua posse no último dia primeiro. Há dois aspectos a considerar. Primeiro não votei nela, até porque concordo com seu aliado, o piroquete, irrequieto e agitado Ciro Gomes: o José Serra é muito mais capaz e preparado para dirigir o Brasil. Depois os votos mossoroenses não eram suficientes para leva-la ao Palácio do Planalto.

Apesar de todas essas considerações, repito o título deste artigo: tudo começou em Mossoró. A base foi a Lei Estadual nº 660, de 25 de outubro de 1927, que fez do Rio Grande do Norte o primeiro a estender o direito do voto às mulheres. Um mês depois, no dia 25 de novembro de 1927, o nome de Celina Guimarães Vianna, foi incluído na lista de eleitores da Cidade de Mossoró. O acontecimento teve repercussão até no exterior, pois ela não somente era a primeira eleitora do Brasil, mas, também, da primeira eleitora da América do Sul.

Desde o início do século passado que as mulheres lutavam para conquistar o direito do voto. Muitas combateram essa luta democrática, muitas enfrentaram resistências veladas, grosseiras e até ataques físicos. Talvez por isso, após conquistar o seu status de eleitora Celina, que até então não tivera nenhuma atuação política, passou a fazer proselitismo pela participação da mulher nas escolhas eleitorais. Ao receber a confirmação de sua inscrição eleitoral, Celina telegrafou ao presidente do Senado Federal requerendo que todas as mulheres tivessem o mesmo direito. Elaborou um panfleto e o distribuiu na cidade, convocando todas as mulheres para que fizessem suas inscrições no cartório eleitoral e para que votarem, fazendo ver que tal ação contribuía para o progresso da cidade, do Estado e do país.


Celina Guimarães era filha de José Eustáquio de Amorim Guimarães e Eliza de Amorim Guimarães. Nasceu em 1890 em Natal, onde estudou e concluiu o curso de professorado na Escola Normal, onde conheceu Elyseu de Oliveira Viana, um jovem estudante – mas tarde advogado e também professor –, com quem se casou. Mudou-se para Mossoró em 1914. Como educadora, utilizava o teatro como forma de despertar o interesse dos alunos (como substituto da palmatória, instrumento de uso generalizado na época). Ela mesma redigia e dirigia as peças, desenhava e criava os figurinos. “Por essa e outras iniciativas pedagógicas, Celina foi incluída no Livro de Honra da Instrução Pública, um reconhecimento pelos bons serviços prestados ao Estado” – diz Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, do Recife.

Nós mossoroenses somos acostumados com as mulheres na política, quer nos bastidores, quer na linha de frente. Há quase quinze anos o “o país de Mossoró” é dirigido por prefeitas. Há oito anos o Rio Grande do Norte é dirigido por uma mulher, Wilma de Faria, uma mossoroense. Agora vai ser governado por outra mulher, Rosalba Ciarline, também mossoroense, que já foi prefeita de nossa cidade e senadora da República. A cidade de Natal é dirigida por uma prefeita, assim como várias outras do interior.

Dilma não é mossoroense nem norte-rio-grandense. Mas para chegar lá, foi preciso que dona Celina Guimarães Viana lutasse a luta que ela lutou, em nome de todas as mulheres brasileiras.

O jornal o Globo publicou este artigo com o título “Mulheres dominam a política do Rio Grande do Norte”.

Fonte: facebook

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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A GRANDE MARCHA DE LAMPIÃO PARA MOSSORÓ - Parada 04 - ASSALTO A FAZENDA BOM JARDIM (RN)

Por Geziel Moura

Seguindo o relato das literaturas, sobre o ataque a Mossoró, a próxima "escala" feita pelo bando de Lampião, a caminho daquela cidade, foi a Fazenda Bom Jardim, que dista a 3 km da Fazenda Nova, de Joaquim Moreira, como vimos na postagem anterior.

Bom Jardim pertencia a Francisco Fernandes de Oliveira, que de antemão, ouvira o burburinho da presença de pessoas estranhas e com indumentárias "esquisitas" desde a fazenda Baixio dos Leites, entretanto, ele não acreditou nos prováveis fuxicos do povo. 

Assim, D. Marieta Fernandes, sua esposa, não trocou o "certo pelo duvidoso", juntou toda as joias da família, numa caixa de papelão, e enterrou o pequeno tesouro nos fundos da propriedade. 


Fazenda Bom Jardim

O tempo se passou, e D. Marieta se convenceu, que de fato estava exagerando na cisma, que não viria cangaceiro nenhum, bater em sua porta, e decidiu desenterrar a "botija", que estivera escondida e colocou parte das joias próximo ao santuário da casa.


Fazenda Bom Jardim

Para surpresa de todos, chegou a notícia da chegada de Lampião, e começou a correria, não havendo tempo para segundo esconde-esconde de joias, todos ganharam o mato, e tais joias ficaram a disposição dos bandoleiros, próximo ao recém descoberto relicário da família. Foram levados vários objetos pessoais, 16 libras esterlinas, dois relógios de algibeiras, anéis e moedas de pratas, nem as coroas de ouro que adornavam as imagens santas, escaparam da visão dos cabras, se não fosse, o interdito de Jararaca, que proibiu tocar no oratório, essas seriam surrupiados também.

Fotos 1 e 2: Fazenda Bom Jardim
Capturada por Geziel Moura

Fonte: facebook
Fotos: Geziel Moura

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