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segunda-feira, 19 de julho de 2021

NONATO LIMA É GENTE QUE FAZ NO CARIRI CANGAÇO PERSONALIDADE DESTA SEGUNDA-FEIRA AO VIVO NO INSTAGRAM

Por Manoel Severo

 

Cearense, natural de Quixadá, o jovem instrumentista Nonato Lima vive a música desde sua infância quando teve seu primeiro contato com a sanfona. Tocando na noite, logo ganhou destaque e reconhecimento, seu estilo particular de criar e improvisar o elevou como músico e instrumentista, possibilitando sua participação em diversos programas locais e nacionais, bem como o respeito e admiração de ícones a música como Dominguinhos e Richard Galliano (acordeonista francês). 

Em sua trajetória, Nonato Lima competiu em festivais nacionais e internacionais, sendo campeão em todos. O primeiro festival, em 2010, ocorreu em Limoeiro do Norte - CE, o segundo em Fortaleza- CE (2012) e o terceiro em Juazeiro da Bahia (2015). Fez turnê pela Europa levando a música brasileira através de seu acordeon pela França, Bélgica e Suécia. Além das apresentações, o músico foi convidado pelo grande acordeonista francês Richard Galliano para participar de um documentário sobre sua vida. 

No Brasil, Nonato Lima fez shows com Richard em São Bento do Sul – PR, acompanhou diversos artistas como Dominguinhos, Liv Morais, Raimundo Fagner, Flávia Wenceslau, Marcos Lessa, dentre outros, e atualmente é integrante da Banda Acaiaca e da Orquestra Sanfonas do Ceará, além de priorizar seus projetos instrumentais com solo, duo, trio e quarteto, e a gravação do seu primeiro CD solo com músicas autorais. Nonato Lima participou do Encontro Internacional de Acordeon que ocorreu em Santa Catarina chamado ”Accordion Festival”, das Olimpíadas Rio 2016, levando o nome do Ceará para o mundo. Finalizou o ano de 2016 no Festival Choro e Jazz de Jericoacoara com seu projeto trio. 

Em 2017, participou de vários festivais, em especial o “Floripa instrumental” junto a grandes nomes da nossa música; foi homenageado pela Assembléia legislativa do estado do Ceará em resgate à música popular brasileira. Apesar da pouca idade, Nonato Lima já tem uma bela bagagem musical, tendo em destaque suas composições gravadas pelas maiores orquestras do Brasil sendo uma delas a Spok Frevo Orquestra, com sua sua participação. Também gravou o DVD da Cantora Alexandra Nicolas, quando pode partilhar o palco com renomados músicos como: João Lyra, Luciana Rabelo, Celsinho Silva e Mauricio Carrilho. A trajetória do instrumentista cearense Nonato Lima já o levou para atuar com diversos nomes da música, com destaque para: Elba Ramalho, Anastácia, Saulo ex banda Eva, Waldonys, Maciel Mello, Amelinha, Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Alexandro Penezzi, Egberto Gismonti, Zé Paulo Becker, Alexandre Ribeiro, Macaúba do Bandulim, Adelson Viana, Zé do Norte, Lucinha Menezes, Spok Frevo Orquestra, Adelmário Coelho, Arismar do Espírito Santo e Regional Época de ouro (grupo mais antigo de choro do Brasil). 

Sua mais recente participação foi no Sertão Central Festival de Acordeon, em Madalena - Ceará. Desta vez, o músico foi convidado a participar do Júri e avaliar as apresentações de vinte acordeonistas de todo o Brasil, além de levar aos participantes a oficina com o tema “Harmonia e Improvisação” e o Show instrumental Nonato Lima Trio com a participação dos Músicos Miqueias Santos (contrabaixo) e Denilson Lopes (bateria), presenteando o público com um rico repertório.

Nonato Lima é Gente que Faz é o convidado especial de Manoel Severo para o programa Cariri Cangaço Personalidade desta proxima segunda-feira, dia 19 de julho de 2021 às 20h , ao vivo no Instagram, segue lá: @cariricangaço.

https://cariricangaco.blogspot.com/2021/07/nonato-lima-e-gente-que-faz-no-cariri.html

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NOTA DE PESAR: Parte o Conselheiro Manoel Serafim Cornélio...

Por Manoel Severo

 

NOTA DE PESAR

É com profundo pesar que o Conselho Alcino Alves Costa, do Cariri Cangaço, cumpre o doloroso dever de informar o falecimento de seu Conselheiro, pesquisador Manoel Serafim Cornélio, acontecido neste sábado, 17 de julho de 2021, na cidade do Recife, Pernambuco, vitima da COVID 19. Manoel Serafim que havia perdido sua genitora a menos de um mês para o vírus, lutava com bravura contra o mesmo, mas diante de uma série de complicações não suportou, vindo a falecer no final da tarde deste sábado. O Cariri Cangaço se une às Orações da família enlutada e de todos os amigos, notadamente da querida cidade de Floresta.

Manoel Serafim era empresário; comerciante na cidade pernambucana de Floresta. Esteve a frente da Comissão Organizadora dos eventos Cariri Cangaço Floresta nos anos de 2016 e 2017, assumindo uma das cadeiras de Conselheiro do Cariri Cangaço ainda no ano de 2016.

Conselho Alcino Alves Costa

https://cariricangaco.blogspot.com/2021/07/nota-de-pesar-parte-o-conselheiro.html

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A MÚSICA NORDESTINA E SUA INFLUÊNCIA NA MÚSICA BRASILEIRA, GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO

 Por Manoel Severo


Os Grandes Encontros Cariri Cangaço desta quarta, dia 14 de julho de 2021, promete um passeio extraordinário; desde os primórdios, da origem da musica brasileira, suas principais influências; nativa, dos índios, dos colonizadores europeus e do negro, consolidando uma sensacional miscigenação de batidas, batuques, ritmos e movimentos, fazendo da musica brasileira uma música única.

A trajetória dos principais protagonistas, os grandes compositores, os grandes interpretes, os bastidores, as curiosidades e a presença forte da música nordestina influenciando a musica popular brasileira.

"Sem dúvidas será um programa interessante, dinâmico, vamos trazer desde João Pernambuco com seu primeiro grupo Caxangá, passando pelos Turunas de Pernambuco depois os Turunas da Mauricéia, desaguando no maior ícone da musica nordestina, seu Luiz Gonzaga, depois Marinês, Jackson do Pandeiro, enfim chegando ao Bolero, à Bossa Nova e por fim o Tropicalismo, os Novos Baianos e o Pessoal do Ceará, o programa promete" , revela o pesquisador Victor Samuel da Ponte, que ao lado de seu irmão, o também pesquisador João Conrado da Ponte, são os convidados especiais de Manoel Severo, neste programa imperdível.

https://cariricangaco.blogspot.com/2021/07/a-musica-nordestina-e-sua-influencia-na.html

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PARA NÃO DIZER MENTIRAS, CADA UM DEPOENTE SEM COMPROMISSO COM A VERDADE, TRAZENDO UMA SACOLA DE CONTRARIEDADES.

 Por José Mendes Pereira

Aqui, não estamos desrespeitando quem escreveu este texto, e sim, o depoente que pôs as suas invencionices em evidências, na intenção de que todos que estudam cangaço, venham acreditar nas suas respostas não verdadeiras. Seguimos observando as grandes inverdades deste joven.

Há 41 anos Sanfoneiro "contou" que Lampião fez cidade dançar pelada


Lampião o rei do cangaço está vivo e cego de um olho. Tem 86 anos e mora escondido em uma fazenda no interior de Minas Gerais. Quem garante é "Zé Paraíba", famoso tocador de sanfona conhecido em todo o sertão paraibano e de Alagoas, e é amigo do cantor Waldick Soriano (1933-2008).

"Nunca na sua vida, este jovem conhecido como Zé Paraíba  conheceu Lampião, porque, quando o capitão morreu, ele ainda estava com  6 anos de idade".  
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Zé Paraíba, nome artístico de José Salete, diz que nasceu no dia 7 de agosto de 1932 e que foi sanfoneiro de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Foi o próprio sanfoneiro quem contou a sua história, publicada no jornal "Notícias Populares" em 17 de novembro de 1977.

Lampião e seu bando costumavam se hospedar em fazendas durante suas viagens pelo sertão. O pai de Zé Paraíba, José Leite, era proprietário da fazenda Lage Vermelha, no alto sertão da Paraíba.

Lá o grupo de Lampião se hospedava frequentemente. "Meu pai, José Leite, tocava oito baixos (sanfona) na fazenda Lage Vermelha, e eu segui o seu caminho. Foi nela que o velho conheceu Lampião. O Virgulino costumava passar na fazenda do meu pai, que era uma das mais conhecidas do sertão paraibano, e ali se 'arranchava', pedia pousada constantemente."

"Com o tempo foi nascendo uma amizade entre meu pai e o rei do cangaço." 

Zé Paraíba continua sua narrativa, contando a experiência de ter vivido com Lampião e seu lendário bando. Maria Bonita, Corisco, Dadá, Pilão, Gavião, Volta Seca. O bando todo se arranchava na fazenda.

INCRÍVEL!

"O depoente afirma que teve contato com Maria Bonita, Corisco, Dadá, Pilão, Gavião, Volta Seca, e o bando todo se arranchava na fazenda". 

O sanfoneiro nasceu no dia 7 de agosto de 1932 e o cangaceiro Volta Seca foi preso neste mesmo ano de 1932, porque se desentendeu com o capitão Lampião, deixando o bando. Em uma emboscada próxima à cidade de Glória-BA Volta Seca foi preso  e enviado a Salvador. Recebido por multidão, sua prisão foi noticiada por vários jornais e aí virou celebridade". - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Aos nove anos, o músico estava tocando uma pequena sanfona na fazenda Belo Jardim, vizinha da de seu pai. Foi quando ele viu a tropa de Lampião se aproximar.

"O Zé Paraíba nasceu em 1932 e Lampião foi morto na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angicno, no Estado de Sergipe". Então, ele estava com 9 anos, o mundo já vivia o ano de 1941". - http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

"Os cabras gostaram das músicas de forró que eu tocava e me raptaram. No começo do rapto eles me maltrataram um pouco, porque não sabiam que eu era filho de José Leite. Depois que Lampião ficou sabendo quem eu era ele recomendou aos cabras que não me maltratassem e mandou avisar o meu pai na fazenda", disse Zé Paraíba.

"Ele afirma que teve contato com estes cangaceiros, e por que foi maltratado, se o próprio Lampião o conhecia desde quando passava na Fazenda Laje do seu pai?".

Depois que Lampião soube quem era o menino as coisas começaram a melhorar. O sanfoneiro ficou mais tranquilo e passou a tocar músicas para Maria Bonita. Os homens do bando pediam a música da mulher de Lampião. Então ele tocava "Mulher Rendeira". Todos gostavam e dançavam.

Zé Paraíba revelou porque o rei do cangaço se tornara um bandido e um contraventor das leis e da justiça:

"O Lampião me falou que nunca teve ideia de sair por aí 'cangaceando' e fazendo mal para os outros, até que viu o pai dele morrendo com 37 facadas. Ele ficou louco durante três dias e depois partiu para a vida do cangaço. Mesmo assim, ele não atacava os coitados, ele só atacava quem não gostava dele".

"Que eu sei foi que o pai de Lampião José Ferreira da Silva não foi assassinado através de arma branca, e sim, por tiros de armas, possivelmente, mosquetão ou fuzil".

O músico se lembra de um episódio que aconteceu num povoado do sertão baiano chamado "Queimados".

O bando estava arranchado em uma fazenda próxima. Lampião mandou avisar que entraria na cidade às oito horas do dia seguinte e que era para os macacos (policiais) se prepararem.

Quando ele chegou à cidade só havia seis soldados. Então a tropa tomou conta do lugar e Lampião ordenou ao povo que dançasse nu na praça. Todo mundo tirou a roupa e dançou pelado na praça. O bando todo ficava olhando e com arma apontada. Quem desrespeitasse a moça que era seu par corria o risco de ser castrado. Zé Paraíba tocou forró para o povo dançar pelado durante três horas. Depois disso Lampião mandou todo mundo se vestir e ir para casa.

"Este fato, se foi verdade ou mentira, o jovem sanfoneiro nem devia ter tocado, porque, é assunto muito antes dele ter nascido". 
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Homens mais próximos de Lampião, José Leite e seu compadre, estiveram com o rei do cangaço no começo de 1977 e disseram que ele estava vivendo em uma fazenda no interior de Minas Gerais e com o nome trocado.

"Aquele negócio das cabeças que andaram mostrando por aí eu não acredito porque meu pai e seu compadre foram ver e disseram que não era a dele", disse Zé Paraíba.

O sanfoneiro não concorda com o que muitos dizem que Lampião fosse um homem mau.

"Eu discordo de muita coisa que se diz por aí. Ele não era um cabra sanguinário. Antes de atacar uma fazenda, ele mandava alguém para sondar se o fazendeiro gostava ou não dele. Se o fazendeiro falasse que não gostava, aí ele atacava. Senão ele ficava ali mesmo e não agredia ninguém."

"Ele tinha o coração bom e me salvou da morte. Logo que me raptaram, Volta Seca e mais alguns queriam me jogar pro alto e me aparar na ponta de um punhal, porque eu não sabia tocar uma música. Aí chegaram ele e Maria Bonita e não deixaram".

"Vejam bem: Mais uma vez o depoente envolve o cangaceiro Volta Seca, porque, quando ele nasceu, foi no mesmo ano que o Volta Seca foi preso. 

Mais uma: Esta história de dizer que os cangaceiros jogavam as crianças para cima e aparavam-nas no punhal, é mentira.

Escritor João de Sousa Lima

Segundo o escritor João de Sousa Lima, estas histórias eram criadas pelas volantes, para que a população sertaneja não desse apoio aos grupos de cangaceiros, e passasse a temê-los". - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Zé Paraíba ficou com o bando durante seis meses. Ele se lembra do que Lampião disse ao lhe devolver para seu pai:

"Zé Leite, vou lhe entregar seu filho, mas é com muita saudade que eu faço isso porque ele toca muito bem e faz tudo o que a gente pede."

O sanfoneiro afirma que este foi seu primeiro contato com a vida musical no cangaço, o que fez dele o famoso tocador de forró, com discos vendidos em todo o Nordeste.

Transcrito da Folha de São Paulo

 Adendo Lampião Aceso

Antes que algum leitor dê o indevido crédito a esta matéria, que tem o intuito apenas de divulgar o que era noticiado sobre o Rei do Cangaço, lembramos que o jornal Notícias Populares que era também conhecido simplesmente como NP, foi um jornal que circulou em São Paulo entre 15 de outubro de 1963 e 20 de janeiro de 2001, e era conhecido por suas manchetes violentas e sexuais. É considerado até hoje "sinônimo de crime, sexo e violência. Seu slogan era "Nada mais que a verdade".

O jornal era publicado pelo Grupo Folha, mesma empresa que publica os jornais Folha de S. Paulo e Agora São Paulo e publicava o jornal Folha da Tarde.

O que já denota as várias bizarrices contidas matéria acima é que, de acordo com o histórico deste impresso, o jornal Notícias Populares atraiu muitos desafetos dentro do meio jornalístico, que acusavam o veículo de exagerar nos noticiários e até inventar notícias. Para os leitores os fatos sugeridos pela redação do periódico eram apresentados como se fossem verídicos.

Nós poderíamos apontar as várias mentiras e erros na narrativa de Zé Paraíba, fazendo um simples confronto com a cronologia do cangaço. Mas vamos nos ater somente no segundo parágrafo, que é suficiente para dar-lhe o total descrédito. O sanfoneiro diz ter nascido em 1932, e que fora sequestrado pelo bando aos 9 anos, portanto em 1941, quando o cangaço lampiônico já havia sido extinto por completo. Sem mais, meritíssimo.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/07/ha-41-anos.html

Adendo - blogdomendesemendes

"O pesquisador Kiko Monteiro está coberto de razão, vez que o cangaço foi extinto de uma vez no ano de 1940".

Kiko Monteiro

No dia 02 de fevereiro de 1940, os penúltimos cangaceiros Moreno e Durvalina abandonaram o cangaço em busca de uma vida tranquila. 

Moreno e Durvalina

E em 25 de maio de 1940, o último cangaceiro Corisco foi alvejado pela volante do tenente Zé Rufino baleou Dadá e Corisco, na fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, Bahia.

Corisco e Dadá

O cangaceiro Corisco, no momento do ataque pelas armas do tenente Zé Rufino, foi baleado e veio a óbito horas depois. 

A Dadá, sua companheira foi ferida na perna e presa. Marcando o fim do Cangaço". - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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