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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Reedição do livro "Memórias de um Soldado de Volante", por Ten. João Gomes de Lira.


Tenho o prazer de divulgar a reedição do livro "Memórias de um Soldado de Volante", do nosso querido Tenente João Gomes de Lira.

O lançamento da nova edição acontecerá no dia 13 de julho de 2013, no distrito de Nazaré do Pico / Floresta - PE. Neste dia também estaremos comemorando o Centenário de nascimento do mesmo.

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Lampião em Sergipe - Notícia do jornal A Tarde - em 17 de Abril de 1929


Em 17 de Abril de 1929, o Jornal A Tarde publicou uma reportagem comunicando que o afamado Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião e seu bando estavam nas terras sergipanas.

Para amedrontar mais ainda a população o facínora graceja da polícia, avisando que havia chegado naquelas terras. Esta notícia foi comunicada na Agência Brasileira em Aracaju. Aproveitando a sua passagem pelas terras sergipanas Lampião ainda deu entrevista ao juiz municipal  da  cidade de Carira. Alexandre Barreto.

Segue a reportagem abaixo:

“Mais ou menos 5 horas da tarde, de hontem, dava entrada no povoado, Lampião e sua cabroeira. Antes de entrar, no cemmiterio, ele escreveu um bilhete ao delegado Felismino Dionysio, pedindo licença para entrar. Antes, porém, que o delegado desse qualquer resposta, ele entrou desmontando-se com os companheiros na casa do referido delegado, onde se hospedaram.


A Tarde, Salvador, p. 03, 17 Abril 1929.

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Próximo encontro - Avant premier para sergipanos, alagoanos e circunvizinhança


Falando nisso...

Cariri Cangaço 2013. Das telas do Ceará para o Mundo!

A FGF, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, mantém a FGF TV, um canal universitário que exibe entre outros o programa UNIVERSIDADE VIVA com apresentação do diretor de comunicação da FGF Jonas Luis DA SILVA, de Icapuí.

No último dia 12 de maio ele recebeu e conversou com nossos confrades Manoel Severo Gurgel Barbosa e Aderbal Simões Nogueira


Pescado no Canal da GGTV no YouTube

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O SEGUNDO PROTESTO: A LEGITIMIDADE E A DESORDEM (Artigo)

Por: Rangel Alves da Costa(*)

O SEGUNDO PROTESTO: A LEGITIMIDADE E A DESORDEM (Artigo) 

Depois do marco histórico do dia 20/06, quando mais de 30 mil pessoas tomaram as ruas e avenidas de Aracaju para mostrar suas indignações contra o aumento da tarifa do transporte e outras pautas populares, novamente o povo se reuniu na capital sergipana. E dessa vez para deixar bem claro que não vai mais tolerar calado os descalabros das administrações em todas suas esferas.

Tendo como mote principal a revogação da tarifa de ônibus, o que se viu foi uma avalanche de reivindicações, provando o descontentamento do povo com a ineficácia dos serviços públicos e a omissão deliberada dos governantes e seus agentes. As faixas e cartazes deixavam induvidosas as cobranças da população.

Como já era esperado, a classe política em geral se transformou em alvo preferencial da repulsa das ruas. Os médicos também se fizeram presentes em protesto contra as medidas de importação de profissionais anunciadas emergencialmente pelo governo federal. Outras classes profissionais e estudantes de cursos específicos igualmente apresentaram suas reivindicações.


Contudo, o número de manifestantes foi bem inferior ao avistado no primeiro ato. Em nenhum momento a Praça Fausto Cardoso, local da concentração, foi tomada pelos revoltosos. Um grupo maior circundou o coreto, onde permaneceu tocando instrumentos, gritando palavras de ordem e entoando motes de protesto, tendo outras pequenas aglomerações espalhadas pelos arredores. Bem diferente da multidão compacta do último dia 20.

Diante do ocorrido no primeiro ato, quando os manifestantes rejeitaram a presença de bandeiras partidárias e de centrais sindicais, dessa vez estes grupos decidiram não participar. Daí não haver qualquer carro de som nem discursos inflamados. Talvez por isso que a multidão de hoje estava mais silenciosa, mais arredia e menos encorajada. Já não havia aquelas feições predispostas, aqueles olhares efervescentes, aqueles gestos de descontentamento.

Por volta das cinco horas a caminhada teve início. Mas sem a organização devida, as pessoas não seguiam conjuntamente. Enquanto um grupo seguia na frente, muitas outras pessoas ainda continuavam pela praça. E assim prosseguiu, com alguns vazios, até a esquina da Av. Barão de Maruim. Neste momento, os manifestantes da dianteira tiveram de parar para esperar que as pessoas se pusessem em caminhada num só bloco.

Após isso, e já pela Barão de Maruim, então a multidão começou realmente a mostrar sua força, tomando completamente as duas pistas e calçadas, numa extensão que talvez chegasse a cinco quarteirões num só passo. Batucadas, palavras de ordem, cantorias, tudo isso efervescendo a caminhada sempre aplaudida pelos moradores dos edifícios ao redor.

Profissionais saíam de seus escritórios para aplaudir a manifestação, dos edifícios surgiam gestos de apoio, nos veículos parados o contentamento dos motoristas e passageiros. E assim a multidão, mesmo menos numerosa que a anterior, foi mostrando sua força e sua capacidade de união diante dos males que tanto corroem Sergipe e o Brasil.


Novamente helicópteros vigiaram do alto. Policiais novamente estavam infiltrados em meio à multidão, mas certamente não conseguiram avistar uma só ação de vandalismo, depredação ou exaltação mais exacerbada. Mas só até a multidão chegar ao Centro Administrativo Municipal.

Ao chegar ao local programado para a finalização do ato, um grupo mais exaltado logo procurou macular a imagem da multidão pacífica e ordeira. Verdadeiros vândalos começaram a depredar o patrimônio público e ameaçar invadir a sede do governo municipal. E em casos tais é preciso o uso da força para inibir a ação daqueles que traíram a legitimidade da ação da grande maioria. E o povo não marchou com essa bárbara finalidade.

É por essas e outras que o encanto, repentinamente, se torna em desencanto. E, em decorrência de tais atos, dificilmente haverá outra manifestação vitoriosa pelas ruas da capital. Pena que tenha acontecido assim. Mas eis as feras escondidas nos labirintos da multidão.

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos seguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Burlamaqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.
  
Poeta e cronista
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Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

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Nazarezinho e a Casa de Chico Pereira

Por: Sara Saraiva



"Minha emoção é tanta que não sei nem por onde começar. Depois de ler a obra de padre Pereira "Vingança Não" e vir aqui, pisar esse chão onde tudo aconteceu, é demais!”.
Sarinha Saraiva

Fotos de Sara Saraiva
Membro da família Cariri Cangaço

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Humberto de Campos Veras

Por: Marinalva Freire da Silva

Palavras iniciais

Humberto de Campos Veras, filho de Joaquim Gomes de Faria Veras  (pequeno comerciante) e Ana de Campos Veras, nasceu no município de Miritiba, no Maranhão, no dia 25 de outubro de 1886 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 05 de dezembro de 1934, ainda jovem, aos 48 anos de idade. Após seu falecimento, o município, seu berço natal, recebeu seu nome, como um ajusta homenagem ao ilustre filho autodidata, pois foi jornalista, poeta, contista, político, prosador, memorialista, inspetor de ensino, diretor da Casa de Ruy Barbosa.


Trajetória de vida
            
De origem humilde, sem meios de sobrevivência, quando seu pai faleceu, Humberto de Campos, aos seus anos de idade (1892), foi levado pela família para São Luís, em busca de sobrevivência. Aos 17 anos (1903), foi morar no Pará onde conseguiu um trabalho.

Foi aprendiz de tipógrafo e depois, escriturário, iniciando-se no jornalismo como colaborador e redator na “Folha do Norte” (1908) em Belém do Pará; chegou a  ser diretor de “Província do Pará” . Aos 24 anos (1910), publica seu primeiro livro, uma coletânea de versos intitulada “Poeira”. Fatores políticos levaram-no a mudar-se  para o Rio de Janeiro, aos 26 anos de idade (1912). Ali chegando, foi convidado para trabalhar como redator de “O Imparcial”. (SENA, Flash de Yala. Cidade verde.In

Nessa época trabalhava como redatores ou colaboradores um grupo de escritores famosos, entre os quais, Goulart de Andrade, Rui Barbosa, José Veríssimo, Júlia Lopes de Almeida, Salvador de Mendonça e Vicente de Carvalho, além de Júlio Ribeiro, crítico literário e José Eduardo de Macedo Soares, grande revolucionário da campanha de civilista. Humberto de Campos foi um fiel seguidor do Movimento civilista, para o que adotou o pseudônimo de Conselheiro XX, e com este, assinava seus contos e crônicas, hoje, reunidos em vários volumes. Passou a usar também outros  pseudônimos: Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas e Hélios. (MAGALHÃES Jr., R. Antologia de humorismo e sátira. In Releituras.com/hdecampos_menu.asp.,Acessado em 24 de Junho de 2103).  
            
Inicia a longa série de publicações em prosa , tendo como estréia “Da seara de Booz” (1918). Prosseguindo, publica “A serpente de bronze” (1921), “A bacia de Pilatos” (1924), “ O monstro e outros contos”(1932) , “Poesias completas” (1933) e Suas “Memórias” (1933),considerada a obra mais importante, embora ficasse inacaba a segunda parte, sendo publicada postumamente. Tinha um Diário secreto, que foi publicado em 1954, causando escândalo à sociedade. (In http://antoniomiranda.com.br/poesia/maranhao/humberto-_de_campos.htm. Acessado em  24/6/2013).
            
Humberto de Campos Veras tem o privilégio da amizade de Coelho Neto, Emílio de Menezes e Olavo Bilac, poetas parnasianos. Aos 34 anos (1920), é eleito membro efetivo da Academia Brasileira de Letras, assumindo a cadeira nº 20, deixada por Emílio de Menezes,  cujo patrono é Joaquim Manuel de Macedo, sendo empossado no dia 08 de maio de 1920, sendo saudado pelo acadêmico Luís Murat. Em 1920 ingressa na política, sendo eleito deputado federal por seu estado, Maranhão, com três mandatos sucessivos, até 1939, quando eclode a Revolução, sendo cassado. Mas, Getúlio Vargas, seu grande admirador, nomeia-o diretor da Casa Ruy Barbosa. Apesar de pouco estudo, foi um dos grandes autores brasileiros, pois inovou as crônicas adicionando ao estilo novos elementos. Ao adoecer, passou a utilizar um estilo mordaz e cômico, passando a defender os excluídos de quem encontra consolo. (In http://www.
Alemdoarcoiris.com/biografias/Humberto_campos.htm. Acessado em 24 de junho de 2013).
            
Abandonado por parentes e antigos amigos poderosos, enfrenta sérias dificuldades financeiras, submete-se a várias cirurgias, perde a visão e, desta forma, parte para o além, deixando perplexo o meio em que vivia, principalmente quando da publicação de seu diário secreto, que, a meu ver, não deveria ter sido publicado porque, creio, teve razões para desabar e, quem sabe, se tivesse tempo de viver e  refletir seus escritos em momentos de abandono, dor, solidão,  o tivesse destruísse, pois não vale a pena a imortalidade com atitudes que denigrem a alma porque ferem o próximo.


MARINALVA FREIRE DA SILVA

Licenciada em Letras Clássicas e Vernáculas e Pedagogia pela UFPB. Mestre em Letras -PUC do Paraná; Doutorado em Filologia Românica-Universidade Complutense de Madrid; Professora da UFPB e UEPB (aposentada). Tradutora. Membro da APEEPB; APEESP; IWA,/OHIO,USA; da Academia de Estudos Literários e Linguísticos  de Anápolis/GO; da  UBE/PB ,da AFLAP/PB e da ALAP-RJ. Autora de várias obras.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: 
José Romero Araújo Cardoso

Sobre algumas efemérides de Isaias Arruda

Por: João Calixto Junior
João Calixto Junior e Manoel Severo

Desejo esclarecer, antes de tudo, não terem os presentes apontamentos qualquer caráter polêmico. Visam, tão-somente, ao aclaramento. Assunto um tanto obscurecido tem sido o que concerne às origens de Isaías Arruda de Figueiredo, mais conhecido na história por Cel. Isaías Arruda, morto na estação ferroviária de Aurora, em 1928.

Revolvendo arquivos daqui e dalém, perseguindo informações que me remetessem esclarecimentos sobre as primícias de minha terra berço (Aurora), a mim apresentaram-se, sobremaneira, e em virtude do ineditismo a que se remeteu, importantes documentos que me puderam descobrir os indícios deste famanaz nordestino, figura presente, muitíssimas vezes, nas linhas que grafam os anais do período coronelístico regional, sem, portanto, comprobação quanto às suas efemérides. Ei-lo, conquanto, algumas considerações sobre suas datas, natalícia e matrimonial:

Nasceu em Aurora Isaías Arruda de Figueiredo aos 6 de julho de 1899, filho de Manoel Antônio de Figueiredo de Arruda e Maria Josefa da Conceição, ambos naturais da mesma Freguesia de Aurora, tendo sido batizado pelo Pe. João Carlos Augusto aos 30 de julho do mesmo ano. Sobre seu registro batismal, assinado pelo Pe. Augusto Barbosa de Meneses (à época em que a Paróquia de Aurora estava anexada à de Caririaçu), perlustrei-o em um dos Livros da Paróquia do Menino Deus de Aurora (Livro 2, 1897-1904, p. 80), onde se observam Antônio Leite de Oliveira (solteiro) e Maria Joaquina da Conceição (casada), como seus padrinhos.
  
Isaías Arruda

Convolou núpcias no primeiro dia de setembro de 1920 na Igreja Paroquial de Aurora com Estelita Silva, natural de Fortaleza, tendo como testemunhos a Raimundo Antônio de Macêdo e Manoel Gonçalves de Araújo. (Livro de Registro de Matrimônios, Paróquia do Senhor Menino Deus de Aurora, 1909-1922, p. 177). Em perfeita consonância com a práxis vigente de sua época de existência, inseriu-se Isaías Arruda na prepotente atuação sócio-política regional, marcada pela incursão do poder privado dos coronéis. Eram estes os senhores supremos dos feudos nordestinos, detentores do voto do cabresto e responsáveis pelas famosas eleições a bico de pena, onde até defuntos votavam. Trapaças e moléstias sociais que hoje ainda remanescem, apesar de diminuídas as proporções, são oriundas deste famigerado tempo da República dos Coronéis ou Coronelismo, a chamada República Velha. 

Bosquejando sobre as passagens deste notável personagem do cenário coronelo-cangaceirístico, delegado de polícia em Aurora, assim como Prefeito municipal de Missão Velha, transcrevo o que exara Joaryvar Macêdo em Império do Bacamarte (Fortaleza, 1990, p. 225): “Improvisado o coronel Isaías Arruda em poderoso chefe político de Missão Velha, se o juiz não se submetesse às suas ordens, ele o escorraçava, e ao oficial de polícia, intolerante com os desregramentos, mandava assassinar”. Algo depois de funestos episódios que lhe marcaram a curta vida, polêmica e tumultuosa, ocorreu-lhe o assassinato, aos 4 de agosto de 1928.
  
Sousa Neto, Manoel Severo, Bosco André e José Cícero na Estação da RVC em Aurora

Alguns Paulinos, armados até os dentes, rumaram em direção ao carro de passageiros, parado na plataforma da estação. De súbito, aparece o temível coronel Isaías. Numa fração de segundos uma saraivada de projéteis lhe põe fim à vida, tumultuosa e agitada. Era a vingança tremenda da família Paulino. (Waldery Uchoa, Anuário do Ceará, Fortaleza, 1954, p. 42).

Da calçada, onde caíra baleado, Isaías foi transportado para a residência de Augusto Jucá. No dia seguinte foi assistido pelos médicos Antenor Cavalcante e Sérgio Banhos, mas estes pouco puderam fazer no sentido de salvar a vida de Isaías, que terminou falecendo no dia 8 de agosto, pelas 6 horas da manhã (...). (Amarílio Tavares, Aurora, História e Folclore, Fortaleza, 1993, p.131). No Livro de Registros de Óbitos da Paróquia de São José de Missão Velha (1926-1930, p.136), deparei-me com o assento referente ao seu falecimento:

“Aos oito dias do mês de agosto de mil novecentos e vinte e oito, na sede da Freguesia de Aurora, foi assassinado Isaias Arruda com vinte e oito anos de idade, casado com Estelita Arruda. Seu corpo foi sepultado nesta Villa. Para constar mandei lavrar este assento que assino. O Vigário Horácio Teixeira”.
           
Prof. João Tavares Calixto Júnior

NOTA CARIRI CANGAÇO: O coronel Isaías Arruda é um dos personagens principais do Cariri Cangaço 2013 em Missão Velha, quando setembro chegar. Imperdível !

Fonte:
http://cariricangaco.blogspot.com

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