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domingo, 5 de novembro de 2023

ELA FOI LAVADEIRA DE LAMPIÃO ?

Por Helton Araújo

A história dessa senhora é bem interessante, em entrevista ela revela que seu filho, Odilon Pinto ( na época da entrevista já falecido ) fazia parte do bando de Lampião, a mesma na época, decidiu procurá-lo e acabou andando com o bando por um tempo, sendo a lavadeira do bando.

A senhora mostra orgulho em ter sido amiga do afamado cangaceiro, cujo qual, ela chamava de " Capitão ". Além do mais, na imagem vemos dona Penha com uma arma, que segundo ela, ganhou de presente de Virgolino Ferreira da Silva, o famigerado Lampião.

Ela diz que o " Capitão " lhe tratava com muito respeito e carinho, lembra que Lampião era violento com os traidores e caridoso com os pobres necessitados. Suas últimas palavras na entrevista foram " Ele matava para não morrer ".

A matéria faz questão de ressaltar que dona Penha, estava lúcida, muito ativa, ainda cozinhava e varria o quintal, sendo por vezes visitada por curiosos de vários lugares para conhecer sua história com o rei do cangaço.

Quero deixar claro que essas palavras de exaltação ao cangaceiro Lampião, são de totais responsabilidades do periódico e da entrevistada em questão. Faço um adendo, que não posso de forma alguma comprovar se de fato dona Penha andou com Lampião ou são invencionices da anciã.

Quanto ao seu filho, Odilon Pinto, citado na matéria, o jornal não dá mais informações sobre o mesmo. Vulgo, companheira, como saiu do cangaço e etc ...

Bem, assim finalizo com essa matéria informativa a nível de curiosidade relacionada ao tema CANGAÇO.

Foto e Fonte : Jornal Diário do Nordeste

Data : 27/07/1993

Edição Arquivo Digital Helton Araújo

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JORNAL A NOITE...

 

Jornal A Noite, Edição de 06 de Agosto de 1938, apresenta como manchete o seguinte título: " Violento como o micróbio do tétano ! "

Pois bem, tratava-se do frasco com veneno encontrado entre os pertences de Lampião após sua morte na grota do Angico em 28 de Julho de 1938. O Dr. Epitácio Timbaúba, à época diretor do Gabinete de Pesquisas Científicas, junto ao perito Vilela, fizeram testes , injetando uma dosagem do veneno em uma cobaia ( rato ), para terem noção da ação do veneno, no que se comprovou ser de ação altamente letal.

Qual o intuito de Lampião ter em seu poder esse veneno ? Lampião usaria esse veneno contra seus inimigos ? Acho difícil, em minha opinião, o mais provável seria o uso do mesmo em caso de ser pego por seus inimigos e não haver condições de fuga, daí seria um suicídio para não ser trucidado pelos adversários.

Veja o que diz uma parte da matéria :

As reações determinadas pelo terrível veneno encontrado em poder de "Lampeão", ~ Quatro gramas para matar um homem - Tóxico Vegetal e até então desconhecido.

Deixo claro que poderia ser para outros fins, talvez diante de minhas pesquisas limitadas eu não tenha alguma informação que possa derrubar essas minhas teorias, mas a título de informação fica aqui minha humilde opinião.

Obs : Na página do jornal a imagem de um frasco sem rótulo, seria o do veneno encontrado em posse de Lampião após sua morte.

E vocês, o que acham ? Para que seria o tal veneno?

Fonte e Foto : Jorna A Noite

Edição Arquivo Digital Helton Araújo

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MANÉ MORENO E ZÊ SERENO; MANÉ MORENO ERA FROUXO DE DOER

 Por Antonio Ferreira

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O CANGACEIRO PEDRO BATISTA, 1ª PARTE

 Por João de Sousa Lima

PEDRO BATISTA DE SOUSA

Pedro Batista era um vaqueiro afamado e primo legítimo de Antônio Silvino.

A família de Pedro Batista compreendia a região de Monteiro, Sumé, Amparo, Santa Terezinha e residiam nas Bananeiras, riacho do Cariri e Olho D'água dos Caboclos.

Pedro Batista casou com Olímpia de Sousa Lima (filha de Tributino de Sousa Lima e Amara Maria da Conceição), família que residia em Sumé (São Thomé).

Tiveram os filhos Maria das Neves, José Batista de Sousa (Dedé), Rosália de Sousa Lima (mãe do escritor João de Sousa Lima), Francisco Batista de Sousa, Manuel Batista de Sousa, Luis Batista de Sousa, Sebastiana Batista de Sousa e Rita Batista de Sousa.

PEDRO NO CANGAÇO:

Pedro Batista era homem valente , vaqueiro afamado, força descomunal.

Quando residia na cidade de São Vicente vendia fumo de rolo nas feiras. Nessa época começou um namorico com uma moça, relação essa não aprovada pelos pais da garota. Pedro se chateou por não ter seu romance aprovado aceito pelo sogro e decidiu ir bora de São Vicente. Quando a moça soube da intenção de Pedro deixar a cidade, desesperada por não querer perder o companheiro, tomou uma atitude impensada e mentiu para o pai falando que tinha tido relações sexuais com Pedro (como se falava naquela época: TINHA SE PERDIDO.

A Confusão tava gerada com a falsa notícia levantada pela jovem.

O pai de Pedro, o senhor Manuel Batista (tio legítimo do cangaceiro Antônio Silvino), para livrar o filho da confusão, escreveu uma carta para um amigo pedido para que ele acolhesse Pedro Batista em sua residência por um tempo, até que as coisas esfriasse. Como Pedro era homem desassombrado e tinha "uns fiados" dos fumos vendidos a alguns feirantes, permaneceu por uns tempos na cidade para poder realizar as cobranças.

Qua do Pedro se dirigiu cedo para a feira, passando perto da residência da moça, o sogro o avistou de longe e resolveu reunir seus cinco filhos e um genro, totalizando sete pessoas, para armarem uma emboscada para pegarem Pedro.

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