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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

LIVRO: VINGANÇA, NÃO...! (A VIDA DO CANGACEIRO CHICO PEREIRA)

 Por Francisco Frassales.


Em crônica anterior, falei do padre Francisco Pereira Nóbrega e hoje escrevo sobre o livro “Vingança, não - Depoimento sobre Chico Pereira e cangaceiros do Nordeste”. Não se trata de livro de história nem de memória. Tampouco é romance ou novela, embora o autor tenha lançado mão de recursos ficcionais, a exemplo de recriação de monólogos para imprimir lógica ao fluxo narrativo e torná-lo verossímil.
O foco do livro é conhecido. Chico Pereira entra no crime para vingar a morte do pai, João Pereira, comerciante, proprietário rural e político em Sousa, com atuação no distrito de Nazaré e em São Gonçalo. O filho prendeu e entregou à polícia o executor da morte do pai, mas com pouco tempo o viu impune, andando livre pelas ruas, em feiras e festas. Um acinte. Depois de muita tocaia, “Zé Dias foi achado morto no meio da estrada. Estendido no chão. Só ele e a morte. E ninguém mais por testemunha”, escreve padre Pereira.


A partir daí, desencadeia-se o processo de formação de bando de cangaceiros. Chico Pereira planeja assaltar Sousa, ajudado por Lampião, que manda dois irmãos, Antonio e Livino Ferreira, dividir o comando das operações. Em 27 de julho de 1924, à frente de 84 homens, o grupo invade Sousa. Houve saques, cenas de humilhação do juiz de direito e outros fatos narrados com sutileza para não reabrir feridas, penso. O livro repassa, também, episódios que envolvem padre Cícero Romão Batista, políticos paraibanos e o advogado Café Filho; fugas, esconderijos, a morte vestida de cobra venenosa; o descumprimento de acordos com autoridades, a prisão sem resistência em Cajazeiras, em plena Festa da Padroeira, e levado para a cadeia de Pombal. A viagem para a morte na estrada de Currais Novos, nas mãos da polícia, na madrugada de 28 de outubro de 1928. Tudo isso Francisco Pereira Nóbrega narra em 20 capítulos, afora nota explicativa, uma foto e um croquis das andanças do pai em terras da Paraíba, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Quarenta e cinco anos depois de publicada, a obra virou peça de teatro e já poderia ter-se tornado filme. É livro perene, um depoimento original, nascido de dentro para fora. Explico. Centenas de livros versam acerca do cangaço, escritos por sociólogos, memorialistas, historiadores, jornalistas, enfim, estudiosos, mas poucos existem como “Vingança, não”. O autor não vivenciou a maioria dos fatos narrados. Ouviu-os da boca de parentes e amigos. Cresceu a escutar as versões familiares. Não se contentou com isso, porém, e durante dois anos checou datas, nomes, lugares e episódios em consultas a processos judiciais, testemunhas e jornais da época.

O livro encerra aspectos relevantes para as pesquisas históricas, sociológicas e políticas da fase final da República Velha, auge do coronelismo, o intricado sistema de relações de poder que nascia no interior dos municípios, propagava-se pelas capitais dos estados e chegava ao centro das decisões políticas e administrativas do País. Essa teia de relações de poder aparece despida no livro, envolta em simplicidade narrativa de fazer inveja. Como se forma um bando de facínoras? Lá está, passo a passo, sob o influxo das injunções políticas interferindo nas atividades comerciais, envolvendo o judiciário, o aparelho policial, as autoridades do executivo estadual, numa promiscuidade que era a própria essência do poder na Primeira República.

Nem a religião escapava dessa urdidura. O autor descreve a esperança que era ir a Juazeiro em busca das bençãos do padre Cícero. Pereira Nóbrega produz uma síntese quase perfeita do messianismo e a exploração política que o cerca, ao referir-se ao mandachuva, deputado Floro Bartolomeu: “Sem ser beato nem cangaceiro, será o ângulo onde se encontram ambos. Sobre essa dupla força se firmará para atingir alturas que jamais suspeitou.” Para quem nada era e nada tinha, isso foi tudo. Enfeite de ficcionista? Que nada, realidade pura.

Tudo isso está escrito com singeleza, sem rebuscadas técnicas literárias, de permeio com o desenrolar de laço amoroso nascido entre “manso e pacato contratante de cal” e uma menina-moça de 12 anos, órfã de pai, assassinado, que casa por procuração aos 14, e enviúva aos 17 anos, com a herança de três filhos e o estigma de mulher de cangaceiro. “Vingança, não” transpira amor em meio à tragédia sertaneja.

Esta crônica, publicada no jornal Gazeta do Alto Piranhas, Cajazeiras, nº 325, de 04 a 10/03/2005,.

P S – Francisco Pereira Nóbrega deixou a batina, casou-se, teve filhos. Fez-se professor, escritor, cronista. Afastou-se do ministério, mas continuou a obra de evangelização. Sua última missão foi dedicar-se ao Catecumenato. Morreu em João Pessoa, em 22 de janeiro de 2007.

Francisco Frassales.
Compartilhado de Cangaceiros Cariri

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Link: 
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Adquira este livro com o professor Francisco Pereira Lima através deste 
e-mail: 

franpelima@bol.com.br

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OS TABUS LAMPIÔNICOS

Por Verluce Ferraz

O espaço me permite tratar dos tabus que permeavam a vida dos cangaceiros, em especial de Lampião e da Maria Bonita. Relatos existem em livros que, os mesmos se abstinham de fazer sexo nos dias de sextas-feiras, e quando partiam para uma relação sexual, retiravam as orações e patuás de cima do corpo; deixando-os a certa distância. Que depois de praticarem sexo, se limpavam para afastar desgraça de cima de suas vidas. Pelas descrições de manias não pode-se esses associar esses rituais à religiosidade, tampouco a dignidade, visto que cangaceiro não observava tais preceitos, além de matarem pessoas para apropriarem-se de bens materiais. Não havia remorso pelas vidas cerceadas, pelas famílias viúvas e órfãos. Todos os cangaceiros viviam infringindo às leis Naturais e leis Estatais. Matar gente ou animais era tão mais comum que se possam avaliar. Era costume a pratica de saques, assaltos, e estupros, entre outros crimes. Vamos então aqui registrar o papel desempenhado pelos tabus e seus efeitos conservadores de velhos usos no trato que tais pessoas supersticiosas, desde a antiguidade, acreditavam em um grande número de tabus:

- O flamen dialis, o sumo sacerdote de Júpiter, tinha que observar um número enorme de tabus. Ele

“não podia montar ou mesmo tocar um cavalo, nem ver um exército em armas, nem usar um anel que não fosse partido, nem vestir uma roupa que tivesse algum nó; [...] não podia tocar farinha de trigo nem pão fermentado; não podia tocar ou mencionar um cão, uma cabra, carne crua,, feijão e hera [...] seu cabelo podia ser cortado apenas por um homem livre, com uma faca de bronze, e, quando cortados, o cabelo e as unhas tinham de ser enterrados sob uma árvore auspiciosa; [...]; ele não podia tocar num cadáver [...];não podia ficar descoberto ao ar livre”.

E tudo tinha significado de consequências que conduziam aos perigos. Lampião, nas suas superstições escolhia o dia da sexta-feira para não ter conjunção carnal. Aconselhava também os seus bandos a seguir seus pensamentos, usando orações e símbolos que, exerciam poderes mais para fetiches; isso é confundido por alguns, como obediência espiritual, para livramento do mal. Pelos modos vividos, as contradições serão expressas porque o homem após ser civilizado e religioso, jamais praticaria atos de crueldade quanto praticaram os grupos cangaceiros.

Perdi a fonte, mas foi escrito pela pesquisadora Verluce Ferraz.

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LAMPIÃO E O SERTÃO DO PAJEÚ, de Anildomá Willans de Souza

 Por Anildomá Willians

É o livro que trás a saga do Rei do Cangaço dentro de um território ou espaço geográfico – o Sertão do Pajeú – e de um período do tempo, que inicia quando ele foi empurrado para o cangaço, a partir da morte do seu pai, em 1920, até sua travessia do Rio São Francisco, quando deixou pra trás o sertão pernambucano, em 1928, instalando seu reinado na Bahia e Sergipe. 

O autor foi buscar depoimentos de ex-cangaceiros e ex-volantes, além de declarações de pessoas que testemunharam algum fato ou passagem de Lampião e seus cangaceiros, narra as cidades, vilas e fazendas que foram invadidas ou visitadas pelos cangaceiros, os memoráveis tiroteios, seus protetores que forneciam armas e munições, matérias de jornais da época noticiando as peripécias do distante sertão, Boletins de Ocorrências e telegramas trocados entre os comandantes de polícia do interior e as autoridades da capital dando noticias dos movimentos dos cangaceiros.

SERVIÇO: Adquira o seu direto com o autor, pelo telefone (87) 99918 5533. E-mail:lampiaoeosertaodopajeu@gmail.com

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VESTIDO DE MARIA BONITA

 Por Adelso Mota

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JOCA BERNARDO E A TRAMA DA MORTE DE LAMPIÃO.

https://www.youtube.com/watch?v=sOVOr5C8RTg&feature=youtu.be&fbclid=IwAR1fLM9-ywLgEG8wu13GqGZfY131wzzfs_PfF4X6k87NgCxpyKp1bkuIOQ8

Cangaçologia

Depoimento do senhor Celso Rodrigues da cidade de Piranhas em Alagoas. Nesse vídeo ele fala a respeito da trama envolvendo o coiteiro Joca Bernardo e a polícia que culminou na morte de Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros e um soldado da Força Policial Volante alagoana na manhã de 28 de julho de 1938 na Grota do Angico na época pertencente ao município sergipano de Porto da Folha. Uma história fascinante contada por quem cresceu "respirando" a história cangaceira, principalmente aquela ocorrida em sua região. Um documentário imperdível. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. Inscrevam-se no canal e não esqueçam de ativar o sino para receber todas as nossas atualizações. Forte abraço... Cabroeira! Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal. @Cangaçologia

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É HOJE À NOITE!


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GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO

 Por Manoel Severo

Sem sombras de dúvidas uma das mais significativas e ao mesmo tempo polêmicas personalidades de nosso nordeste e porque não dizer do Brasil, foi o santo padre do Juazeiro do Norte, o cearense do século. O Cícero Romão Batista nascido no Crato, ordenado em Fortaleza e que realizando sua Missão sacerdotal no antigo "Tabuleiro Grande" viria a se tornar a figura mais estudada do clero brasileiro, com mais de cinco centenas de publicações a seu respeito, despertando amor e ódio entre todos aqueles que entraram em contato com sua controversa historia e legado. 

Muitos e muitos episódios marcantes na vida de Padre Cícero vieram a se tornar emblemáticos para a história não só do Ceará, mas do nordeste como um todo, destacando-se dentre eles o mais polêmico de todos: O chamado "milagre da hóstia" ainda no século XIX, quando despertou ao mesmo tempo a desconfiança e perseguição da Igreja e a histeria de toda uma "nação romeira" que passaria a partir dali a se tornar uma das forças deste grande e mítico sertanejo. 

Nesse contexto, Manoel Severo Barbosa recebe os extraordinários pesquisadores, Angelo Osmiro Barreto e Urbano Silva para uma conversa reveladora sobre o Santo do Juazeiro. GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO: PADRE CICERO: Todas as dimensões do santo do Juazeiro.

ENTRA LÁ, FAZ SUA INSCRIÇÃO E ATIVA AS NOTIFICAÇÕES:

https://www.youtube.com/channel/UCWSetStng7pRUXOahy2LziA

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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CORISCO E DADÁ TIVERAM VÁRIOS FILHOS

 Por Volta Seca


O casal cangaceiro, CORISCO E DADÁ, tiveram vários filhos, dentre eles , Silvio Bulhões ( mora em Maceió); Maria do Carmo (mora em Salvador) e Maria Celeste. (que , também, mora nessa última cidade)

Abaixo, uma foto de Maria Celeste e seu esposo, Sr. Raimundo Gomes.

Foto, gentilmente cedida por:

Indaiá Santos (filha de Mª Celeste)...

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CARIRI CANGAÇO, UMA LUZ DE CULTURA NORDESTINA

Por Luiz Serra 

Luiz Serra

Um movimento que tomou corpo nos últimos anos, no campo das atividades voltadas à cultura raiz nordestino, com foco no sertão agreste, tem o nome sugestivo de Cariri Cangaço. O Curador da agremiação cultural, agora Instituto Cariri Cangaço, é o cearense Manoel Severo Barbosa, que conduz com dinamismo uma plêiade de entusiastas e pesquisadores que essencialmente se voltam a rebuscar os atos e fatos de origem do fenômeno intrínseco às caatingas: o cangaço.

Severo em seu conhecido Blog, cujo título é o nome do projeto, seguido por milhares de atentos admiradores dessa tradição brasileira, sempre se refere ao motor originário do Cariri Cangaço: “É o resultado de um grande sonho”. Citou que desde a infância se encantava com as histórias vividas pelos cangaceiros, autênticas sagas, muitas singulares em extremos conflitos, de um padecimento sem tamanho, e, mesmo assim, admirava-se por ter muitos remanescentes do bando de Lampião chegado à destacada longevidade. Tais personagens assim que proporcionaram aos pesquisadores um campo fértil para discussões temáticas e produção de uma literatura vasta e absorvente.

O centro da extensa laboração entre os tantos seminários e palestras, levados a cabo pelo Cariri Cangaço, está factualmente na figura de Lampião. Uma figura polêmica, sertaneja, que emergiu em cenário de anarquia e desordem de poderes, em meio a precárias ordenações de disputas de terras entre coronéis sertanejos que, não há dúvida, faziam comprimir os sofredores viventes da terra adusta na caatinga imensa.


Como aduz Severo acerca da personalidade central do capitão-cangaceiro: “Com o tempo levou-o a outras percepções. Criou um senso de adaptação, criatividade, em extensa rede de interesses, a estética, a medicina, o vigor em ambiente tão hostil, a compreensão da importância da imagem; o primeiro ‘marketeiro das caatingas’, enfim. Virgulino Ferreira da Silva, apesar dos muitos senões, acabou por se tornar um mito”.

Disse mais da origem, em março de 2009, após Seminário em Paulo Afonso, região de berço de Maria Bonita, surgiu a ideia de realizar no seu estado, o Ceará, mais precisamente no Cariri, outro seminário para resgatar um pouco da historiografia cangaceira na região. Referiu-se à crítica inicial, vindas de provocações locais como: “Cangaço no cariri?”, “Evento para endeusar bandido?”. Disse que somando ao sonho, pitadas de perseverança, determinação, acabou que muitos jovens, homens e mulheres, entraram nas audiências dos muitos eventos com a aquiescência e apoio de autoridades locais. Pela internet, o Cariri Cangaço é uma realidade nacional. Sem fazer apologia à violência ou crime, anuiu “ter havido um verdadeiro sentimento de proporcionar um ambiente ainda mais propício para o debate e aprofundamento dessa temática que é tão marcante em nossa terra e em nossa gente”.

Os primeiros seminários promovidos pelo Cariri Cangaço, em Serra Talhada, Mossoró, Paulo Afonso, seguindo as pisadas de Virgulino Ferreira da Lampião, acabaram se tornando novos “vaqueiros da história”. Aproximação de novos companheiros de igual disposição pela cultura, em busca de fontes, a cada evento novidades advindas de descendentes de personagens daquele rico filão da história nordestina. Disse de nomes de relevo na jornada crescente do Cariri Cangaço, os vaqueiros da história. Citou Napoleão Tavares Neves, o primaz, das primeiras bençãos” ao sonho; João de Sousa Lima e Antônio Vilela, a SBEC, Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço; Paulo Gastão e Kydelmir Dantas. Aderbal Nogueira e Ângelo Osmiro; professor Francisco Pereira, de Cajazeiras com notável acervo disponível; O escritor Antônio Amaury. Mencionou que a esses se somaram tantos outros, que hoje formam essa grande confraria de amigos, reconhecida como família Cariri Cangaço.

Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço

Acrescentou Severo que das prefeituras de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, vieram a assunção do desafio; a elas se somou a URCA – Universidade Regional do Cariri, o ICC – Instituto Cultural do Cariri, o ICVC – Instituto Cultural do Vale Caririense, o Centro Pró Memória e ainda a Academia de Cordelistas do Crato, o Sebrae, o CCBNB e o apoio vital da Expresso Guanabara. O ensejo acadêmico ao Instituto.

Em nota aos entusiastas do tema, a curadoria do Cariri Cangaço agora informa que esteve cumprindo no dia 08 de maio,intensa agenda de trabalho na cidade de Quixeramobim, na temática de Antônio Conselheiro, mais nova sede do evento previsto para acontecer entre os dias 24 e 26 deste mês, reiterando convite aos interessados.

Manoel Severo externou por derradeiro que o incrível também acontece: “Lampião e o Cangaço que tanto sofrimento trouxe para o ordeiro povo do sertão, hoje promove o encontro, a união e a harmonia na direção da busca da verdade histórica”. Vida longa para o Instituto Cariri Cangaço!

Luiz Serra  Professor e escritor em 23 de maio de 2019 

http://www.pontodevistaonline.com.br/cariri-cangaco-uma-luz-de-cultura-nordestina-luiz-serra/

https://cariricangaco.blogspot.com/2020/09/cariri-cangaco-uma-luz-de-cultura.html

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva , Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva? 

Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.

 José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação

O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor José Bezerra Lima Irmão - a partir  da página 70. 

Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba. 

A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço e sobre a família Ferreira do afamado Lampião.

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PERDEMOS UM GRANDE AMIGO! HOMERO XAXÁ SE FOI PARA JUNTO DE DEUS!

 Por José Mendes Pereira


Perdemos um grande amigo. Prestativo e que nos recebia em sua casa com muito afeto. Homero Xaxá era primo do meu pai. Domingo que se passou, aos 94 anos de idade Deus o chamou para o seu reino. Não foi para Deus causado pela covid-19. Foi pela idade. Adoeceu e nos disse adeus!. 

Foi embora o homem que tinha consideração a todos nós e aos parentes e amigos. Se chegasse em sua porta e o chamasse ele já sabia quem era o seu visitante. De muitos anos tinha deficiência visual, mas nos conhecia pela voz. Eu não demorava o visitar. Sempre eu apanhava alguns parentes e íamos visitá-lo

Homero foi para junto de Deus e lá, com certeza foi bem recebido por todos aqueles que em vida ele os conheceu! 

Adeus, Homero Xaxá! Um dia nós iremos te encontrar, mas desta vez, na Casa do Senhor! A estrada poderá ser diferente, mas o caminho da eternidade será pelo o mesmo que você foi. Eternos serão teus dias daqui para frente. Você passou da morte para a vida eterna!

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