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domingo, 11 de maio de 2014

Prima de Maria Bonita


Josefina Vieira Cavalcante Albuquerque, prima de Maria Bonita.


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Cangaceiros voltam ao convívio social

Maria Bonita, Sabonete e Lampião

Segundo a Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Semira Adler Vainsencher, registram-se informações sobre alguns ex-cangaceiros que retornam ao convívio social. 

O cangaceiro Criança

Tendo fugido para São Paulo, depois do combate na grota de Angico, Criança adquire casa própria e mercearia naquela cidade, casa-se com Ana Caetana de Lima e tem três filhos: Adenilse, Adenilson e Vicentina.

Zabelê volta para o roçado, assim como Beija-Flor. Eles continuam pobres, analfabetos e desassistidos. Candeeiro segue o mesmo rumo, mas consegue se alfabetizar.

 O cangaceiro Vinte e Cinco

Vinte e Cinco vai trabalhar como funcionário do Tribunal Eleitoral de Maceió, casa com a enfermeira Maria de Silva Matos e tem três filhas: Dalma, Dilma e Débora.

O cangaceiro Volta Seca

Volta Seca passa muito tempo preso na penitenciária da Feira de Curtume, na Bahia. É condenado, inicialmente, a uma pena de 145 anos, depois comutada para 30 anos. Através do indulto do presidente Getúlio Vargas, porém, em 1954, ele cumpre uma pena de 20 anos. Volta Seca se casa, tem sete filhos e é admitido como guarda-freios na Estrada de Ferro Leopoldina.

Ângelo Roque, o cangaceiro labareda

Conhecido também como Anjo Roque, Labareda consegue se empregar no Conselho Penitenciário de Salvador, casa e tem nove filhos.

E, intrigante como possa parecer, o ex-cangaceiro Saracura torna-se funcionário de dois museus, o Nina Rodrigues e o de Antropologia Criminal, os mesmos que expuseram as cabeças mumificadas dos velhos companheiros de lutas.

Recife, 30 de outubro de 2006.
(Texto atualizado em 26 de junho de 2009).

http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.phpoption=com_content&view=article&id=542&Itemid=182

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PARABÉNS PARA TODAS AS MAMÃES DO MUNDO!


O nosso blog envia esta mensagem para todas as mamães do mundo.

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AS MENINAS DE CIBOK (OU A DOR DAS MÃES NIGERIANAS)

Por Rangel Alves da Costa*

Vem causando grande comoção mundial o sequestro das meninas nigerianas do vilarejo de Cibok. No início desse mês, o líder do grupo radical islâmico Boko Haram, Abubakar Shekau, anunciou em vídeo ter sequestrado mais de 200 adolescentes enquanto estas estudavam. Segundo se noticia, o rapto se dera com dupla finalidade: protestar contra o ensino ocidentalizado e vender as menores nos países vizinhos. E com finalidades verdadeiramente aterrorizantes.

As adolescentes raptadas em Cibok são forçadas a servir como mulheres - digam-se abusos sexuais, estupros, lascívias - aos próprios integrantes do grupo radical e também vendidas por pequenas quantias a uma ávida clientela pelas fronteiras. E não é a primeira vez que isso acontece, vez que outros sequestros com a mesma finalidade já foram realizados pelo Boko Haram. Notícias dão conta que os próprios pais das adolescentes são forçados a receber ínfimas quantias por terem perdido suas adolescentes.


Após o sequestro, em vídeo divulgado na internet, o líder Abubakar Shekau informou que as meninas seriam vendidas no mercado. Quer dizer, as que não servissem aos impulsos bestiais dos militantes do grupo, principalmente para estupros coletivos e outras monstruosidades, seriam comercializadas como objetos de uso e abuso e por preço barato. E a verdade é que não faltam compradores nos países fronteiriços à Nigéria.

O Boko Haram, em consonância com a crueldade e violência de seu líder, não possui qualquer consideração por gente, pessoas, comunidades, muito menos por adolescentes ainda sem consciência plenamente formada. É da Shekau a afirmativa que em obediência divina tanto faz matar seres humanos como animais. Uma declaração de 2012 deixa bem claro seu modo de agir: “Gosto de matar quem Deus me pedir para matar, da mesma forma que gosto de matar galinhas e ovelhas”.

A insurgência contra as tradições ocidentais que se instalaram na Nigéria é tida como um dos fundamentos para ação do Boko Haram, mas servindo apenas como desculpa para as verdadeiras intencionalidades. A desestabilização nacional, através do terror, do medo e da violência desmedida, é o verdadeiro motivo para a existência de grupo armado como este. Aliás, apenas mais um dos tantos que covarde e brutalmente atuam no continente africano.

Diante de governos fracos - eles mesmos nascidos em grupos armados -, países sempre desestabilizados politicamente e todos os tipos de misérias, são sempre as camadas mais empobrecidas que acabam reféns dos ensandecidos que atuam misturando religião, violência e sangue. Mas o modus operandi vem sendo extrapolado desde anos atrás, quando meninas, jovens ainda inocentes, passaram a ser alvo da sanha assassina de Abubakar Shekau.

Não é, pois, a primeira vez que o Boko Haram rapta inocentes. Contudo, a aparição do líder em vídeo despertou a atenção internacional para o fato. Mas desde quando essas crianças vivem desprotegidas, desde quando esses bárbaros sangram a alma de famílias, destroem os sonhos adolescentes, estupram, seviciam, tratam com animalidade tantas inocentes? O que é ser menina, com o sonho de frequentar escola, nas áreas distantes e empobrecidas do lugarejo nigeriano de Cibok e de outras regiões africanas?


As lideranças mundiais, agora tão preocupadas em encontrar o restante das crianças, não deveriam agir apenas para resolver esse problema específico. Todo o continente africano terrivelmente sofre com as ações dos muitos grupos armados que ceifam vidas humanas como se fossem animais de caça. Os governos fracos - e também temerosos que tais ações cheguem às suas portas palacianas - certamente louvariam que as elites militares das potências dizimassem de vez estas pragas que se alastram.

Enquanto a situação não é resolvida e um maníaco como Shekau fica ameaçando e brincando com vidas tão jovens e sonhadoras, as meninas de Cibok continuam distantes de suas famílias e entregues à sorte dos abandonados. Usadas sexualmente, exploradas naquilo que verdadeiramente ainda não possuem, e talvez sendo trocadas por duas moedas. Eis, assim, a prova maior que a bestialização humana continua rondando nossos arredores.

Poeta e cronista
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Só para você tomar conhecimento - Estátua do rei do baião foi encontrada no chão

Foto: Alexandre Lopes/Especial para o JC

Estátua de Luiz Gonzaga é parcialmente destruída. Monumento instalado na Praça Visconde de Mauá foi encontrado deitado no chão. 

Clique neste link: 
http://bit.ly/1kBXmdS

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LANÇAMENTO DE LIVRO – HISTÓRIA DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, VITÓRIA NA FRENTE OCIDENTAL, DE MARTIN MARIX EVANS

Publicado em 08/05/2014 por Rostand Medeiros

O lançamento da M.books deste mês examina as táticas de combate preferidas pelos alemães e pelos Aliados, em um trabalho conjunto de comando e controle da artilharia, dos tanques, da infantaria e da aviação, que atingiu um nível de sofisticação jamais visto naquela época.

No início de 1918, as inovações técnicas na fabricação de tanques e aviões, e a entrada dos Estados Unidos na guerra, foram decisivas para a derrota da Alemanha em algumas frentes de batalha. A vitória só poderia ser conquistada com o uso imediato da nova e poderosa tática de combate: a “fire-waltz”, a barreira de fogo da artilharia, e do ataque das tropas de choque da infantaria.

Este livro traz o relato das batalhas na França no último ano da Primeira Guerra Mundial, em uma narrativa envolvente com depoimentos vívidos das trincheiras e dos campos de batalha feitos pelos soldados e oficiais de todas as nações, que participaram da guerra. À medida que os exércitos opostos avançavam e recuavam em meio a batalhas em lugares inóspitos e em circunstâncias adversas, Martin Evans mostra a importância dos progressos técnicos e das novas estratégias para derrotar o inimigo.

SOBRE O AUTOR: MARTIN MARIX EVANS: é historiador especialista em temas militares. Além da pesquisa e de trabalhos acadêmicos sobre a Guerra dos Boêres, a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, Martin trabalhou com pesquisadores locais no campo de batalha de Nasaby por mais de uma década. É autor de Passchendale: The Hollow Victory e Somme 1914-1918: Lessons in War, além de livros sobrea experiência dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial.

http://tokdehistoria.com.br/2014/05/08/lancamento-de-livro-historia-da-primeira-guerra-mundial-vitoria-na-frente-ocidental-de-martin-marix-evans

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Vinte e Cinco quis formar novo bando

João de Sousa Lima e o ex-cangaceiro Vinte e Cinco

O cangaceiro Vinte e Cinco não se encontrava no coito em Angico, no dia 28/7/1938, pois, estando fora, tinha acertado com Lampião para ali se encontrarem após o cumprimento de uma diligência. Sua missão consistia em ir a Lagoa do Bezerro, em Pernambuco, a fim de apanhar dois fuzis, em companhia dos irmãos Velocidade e Atividade, sob o seu comando. Ao retornarem, saíram de Pão de Açúcar e, na Fazenda Beleza, souberam do acontecimento macabro, em Angico, pelo que guardaram as armas em ocos de paus e, a partir de então, ficaram meio desnorteados.

A lógica – diz ele – era procurar alguém que tivesse condições de formar um grupo, e chegaram a pensar em Corisco. Entretanto – acrescenta – apesar de ele ser muito valente, bom e sagaz, a mulher dele, Dadá, era conhecida como arengueira e mandona, o que os impedia de formar um grupo coeso.

Sentindo-se sem rumo, os cangaceiros resolveram entregar-se às autoridades, uns tendo ido para a Bahia, outros para Sergipe e Alagoas. Vinte e Cinco entregou-se ao sargento Juvêncio, em Poço Redondo, no dia 13/10/1938, de onde saiu para Piranhas, depois Santana do Ipanema, sede do 2º Batalhão da Polícia Militar, terminando na Penitenciária de Maceió, em companhia de Pancada, Cobra Verde, Peitica, Vila Nova, Maria Jovina, Barreira e Santa Cruz, que era seu sobrinho. AS

Na Penitenciária, passou quatro anos, onde aprendeu a ler e escrever com o professor Manoel de Almeida Leite, tendo deixado a prisão com o curso primário completo. Ali gozava de um certo privilégio, pois adquiriu a confiança suficiente para tornar-se o “chaveiro” da prisão.

Certa vez recebeu a visita do Promotor Público Rodriguez de Melo, o qual ao se inteirar da situação dos ex-cangaceiros afirmou que nada poderia fazer em favor deles, a não ser que surgisse um milagre e o fato chegasse ao conhecimento do presidente da República, Getúlio Vargas, haja vista que todos estavam presos sem nenhum processo formalizado, à disposição do governo do Estado.

Utilizando-se da confiança de que desfrutava, Vinte e Cinco recorreu ao engenheiro Ernesto Bueno, que estava preso por crime de homicídio contra um cidadão de Coruripe, pedindo-lhe que, em seu nome, escrevesse uma carta a Getúlio Vargas expondo a situação vexatória em que se encontravam. Seu pedido foi atendido e, usando de uma manobra habilidosa, apelou para uma mulher de nome Maria Madalena, que era encarregada de vender os produtos de artesanatos que os presos fabricavam na Penitenciária, a qual escondeu a carta no seio e a postou nos correios.

Segundo relata Vinte e Cinco, Getúlio Vargas, depois de manter contato com o interventor Ismar de Góes Monteiro e com o Dr. José Romão de Castro, diretor da Penitenciária, baixou um ato e pediu-lhes que os colocassem em liberdade, conseguissem empregos para todos, objetivando evitar o retorno deles à vida nômade do Sertão.

A saída dos ex-cangaceiros da prisão passou pelo crivo do Dr. Osório Gatto, que era Juiz da 1ª Vara da Capital, do Dr. José Romão de Castro, diretor da Penitenciária, e do Dr. José Lages Filho. Emitiram pareceres favoráveis à soltura, considerando, inclusive, a personalidade de cada um, pois todos se revelaram disciplinados, obedientes e não ofereciam nenhum perigo à sociedade, fazendo-se impositiva a liberdade vigiada de todos e que não voltassem a residir no Sertão.

Conclusão: Vinte e Cinco iria para a Faculdade de Direito, onde trabalharia como atendente, o que terminou não acontecendo, por razões circunstanciais, mas foi trabalhar no Orfanato São Domingos, depois na Granja da Conceição, em Bebedouro, e parou na Guarda Civil, durante 18 anos.

Certo dia, Vinte e Cinco estava prestando serviço como guarda-civil, em Jaraguá, ocasião em que o Dr. Osório Gatto, que o conhecia, parou o automóvel e, após breve conversa, perguntou-lhe se gostaria de ir trabalhar com ele no Tribunal Regional Eleitoral. Após a resposta afirmativa, disse-lhe que procurasse ler o Diário Oficial do dia seguinte. Dois dias depois estava trabalhando como segurança no TRE, tendo trabalhado ali durante nove anos, onde fez concurso interno para o cargo de escrevente e, daí, passou para Auxiliar Judiciário, que é hoje o cargo de Técnico Judiciário.

Diz não ter arrependimento da vida de cangaceiro, da qual só sente saudades, e agradece a Deus ter chegado aos 95 anos de idade gozando de boa saúde e crendo na previsão do Dr. Pedro Carnaúba, que acredita que ele chegará aos 100 anos, pelo que alimenta, agora, o sonho de publicar um livro sobre a sua vida. AS ‡

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=209058

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Morre Azulão e acoitadores de Lampião são Presos.






Colaboração e Cortesia do Jornalista correspondente do Diário da Tarde 
e do Jornal de Notícias, Kiko Monteiro.

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2010/03/morre-azulao-e-acoitadores-de-lampiao.html
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Um pouco mais do Fogo das Ipueira dos Xavier

Por Audízio Xavier
Audízio Xavier em noite GECC - Cariri Cangaço

Amigos da família Cariri Cangaço, toda essa história do Fogo das Ipueira dos Xavier só pôde ser resgatada graças ao trabalho da historiadora e escritora Maria do Socorro Cardoso Xavier, que editou duas obras sobre o assunto, narrando tudo que ouvia de sua mãe sobre o Fogo de Ipueira. Sua mãe estava presente no dia em que Lampião atacou e foi rechaçado de Ipueira dos Xavier.

Maria do Socorro Xavier sob as lentes de José Cícero

Vale ressaltar que o distrito de Ipueira localiza-se, no sertão pernambucano, a 22 Km da sede do município (Serrita/PE), 54 Km do município de Exu/PE e 134 Km de Juazeiro do Norte/CE. Ressalte-se ainda que o Fogo de Ipueira perdurou por mais de duas horas sendo combatido principalmente por membros da família Xavier e alguns moradores da Vila de Ipueira e cercanias. 

Para assustar Lampião, Pedro Xavier, após melhorar da crise de asma que foi acometido, gritava a expressão "retaguarda Chico Romão". Quando o Coronel Chico Romão chegou com seus homens, Lampião e seu bando já havia batido em retirada. Grande abraço a todos.

Audízio Xavier
Economista

Ver postagem completa em:

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/05/fogo-das-ipueira-dos-xavier-em-destaque.html
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A História da Grande Jornada em segunda edição Por:Professor Pereira


Amigos do Cariri Cangaço, aí está a 2ª. edição do livro "Lampião e o Rio Grande do Norte:
A história da grande jornada"
do amigo Sérgio Augusto S. Dantas.
São 452 páginas ao preço de R$ 58,00
com frete incluso.

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Professor Pereira

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8706 - 2819 (OI)

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