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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

MORRE A CANTORA ÂNGELA MARIA

Angela Maria
Informação geral
Nome completoAbelim Maria da Cunha
Também conhecido(a) comoSapoti
Nascimento13 de maio de 1929
OrigemConceição de MacabuRJ
Morte29 de setembro de 2018 (89 anos)
Local de morteSão PauloSP
Nacionalidadebrasileira
Gênero(s)
Instrumento(s)voz
Período em atividade19482018
Gravadora(s)
Afiliação(ões)
Influenciado(s)
Página oficialSite Oficial
Angela Marianome artístico de Abelim Maria da Cunha (Conceição de MacabuRio de Janeiro13 de maio de 1929 – São PauloSão Paulo29 de setembro de 2018),[1] foi uma cantora e atriz brasileira, expoente da Era do Rádio e considerada dona de uma das melhores vozes da MPB.[2]
Intérprete de canções como Babalu (Margarita Lecuona), Gente Humilde (Garoto/Chico Buarque/Vinicius de Moraes), Cinderela (Adelino Moreira) e Orgulho (Waldir Rocha/Nelson Wederkind), serviu como fonte de inspiração para artistas como Elis ReginaDjavanMilton NascimentoNey MatogrossoCesária Évora e Gal Costa, além de ter sido, comprovadamente pelo Ibope, por um longo período, a cantora mais popular do Brasil e conquistado a admiração de personalidades como Édith PiafGetúlio VargasJuscelino KubitschekAmália Rodrigues e Louis Armstrong.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

A cantora nasceu em 1929 no interior fluminense, em Macaé, no Rio de Janeiro, distrito de Conceição de Macabu. Em 1952 o distrito foi emancipado de Macaé. De família muito humilde, sua mãe era dona-de-casa e seu pai pastor de igreja evangélica. Por conta disso, desde criança cantava no coral de uma Igreja Batista próxima a sua casa e com isso foi aprendendo a amar a música e o universo das melodias. Durante sua infância e adolescência, devido a dificuldades financeiras, morou com a família nas cidades de NiteróiSão Gonçalo e São João de Meriti, em busca de uma vida melhor em cidades com mais recursos. Durante sua juventude trabalhou em uma fábrica de lâmpadas e foi operária tecelã em uma indústria de tecidos, mas sempre quis ser cantora. Sonhava com a vida nas rádios e com o sucesso,mas seu pai era contra por ser muito religioso, querendo que a filha se convertesse na igreja evangélica e casasse cedo. Ângela não tinha o desejo de viver assim, e foi atrás do seu grande sonho, que era cantar.[3]
Angela sempre contou em entrevistas ter sofrido na vida pessoal. Nunca pode ter filhos, por problemas em seu [[útero], que ela descobriu ter ainda na adolescência. Foi constantemente alvo da mídia, que sempre tocava no assunto ou inventava boatos a deixando magoada, pois ela sempre quis ser mãe. Apesar de ter feito inúmeros tratamentos, nunca conseguiu engravidar. A cantora foi casada seis vezes e teve muitos namorados, e revelou que sempre sofreu na mão de todos eles com humilhações e até agressões físicas. A cantora revelou também que certa vez já tentou o suicídio. Contou que quase perdeu tudo, já que seu patrimônio era administrado por seus assessores, que não pagavam suas contas e a roubavam constantemente. Em 1967, desesperada com sua vida, foi para São Paulo, porém continuava a topar com empresários golpistas e namorados ladrões. Apesar de ter ficado muito tempo vivendo em grande pobreza, cantando em boates e tendo que complementar a renda fazendo faxina para sobreviver, deu a volta por cima anos depois. Angela Maria revelou que seu melhor amigo sempre foi Cauby Peixoto e que tinha uma grande admiração por Dalva de Oliveira.[4]
Em 1979, com 50 anos, conheceu um homem que mudaria sua vida: Um rapaz de dezoito anos que mexeu com seu coração. Ele era noivo. Porém o garoto, chamado Daniel D'Angelo, gostou de Angela, abandonou a noiva e os dois passaram a ter um envolvimento amoroso intenso. Daniel a ajudou quando sofreu um novo golpe, lhe arranjando trabalhos. Eles foram morar juntos com poucos meses de namoro, até que em 13 de maio de 2012, no dia do seu aniversário de 83 anos (e ele com 51) casaram-se oficialmente, no civil e na igreja. Ela foi pedida em casamento dias antes, e aceitou. Embora tenha sido pedida outras vezes, nunca quis se casar oficialmente, até aquele momento. A celebração do casamento foi realizada com uma grande festa para os familiares e amigos. Angela dizia que ele havia sido o único homem que lhe fez verdadeiramente feliz. A cantora era casada com Daniel desde 1979 e adotaram quatro filhos: Ângela Cristina, Lis Ângela, Rosângela e Alexandre.[5]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Angela Maria, ao receber o prêmio de melhores de 1959. Arquivo Nacional.
Em 1947, aos dezenove anos, trabalhava de dia e à noite tentava por todos os meios conseguir vaga em algum programa de música. Ia de rádio em rádio fazer inscrições para sorteios, até que conseguiu ser premiada e se apresentou aos jurados em uma rádio, passando no teste. Com isso, começou a apresentar-se como cantora no Pescando Estrelas, um programa de calouros. Adotou o nome Angela Maria para não ser identificada pela família, que se soubesse não a deixaria mais sair de casa. Sua interpretação era considerada belíssima, sempre tirava nota máxima e ganhava todos os concursos. Todos a queriam para cantora e assim, foi cantar no famoso Dancing Avenidae depois na rádio Mayrink Veiga. Em 1951, já com o aval da família mesmo após inúmeras brigas, gravou o primeiro disco. Vieram assim os sucessos que a consagraram.
Com grande sucesso no Brasil, passou a viajar o mundo com canções belíssimas em sua voz, considerada muito harmônica. Além de cantora, fez cursos de teatro e atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade em 1973, comédia produzida, dirigida e estrelada por Amácio Mazzaropi.
Angela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de MaysaNora Ney e Dolores Duran.
Gravou dezenas de sucessos como: Não Tenho VocêBabaluCinderelaMoça BonitaVá, mas VolteGarota SolitáriaFalhaste coraçãoCanto paraguaioA noite e a despedidaGente humildeLábios de mel, e outros.
Em 1994 foi Homenageada pela escola de samba paulistana Rosas de Ouro, que com o enredo Sapoti, foi consagrada campeã do carnaval de São Paulo daquele ano.
Neste mesmo ano o cantor Ney Matogrosso gravou o disco Estava Escrito, em homenagem a Angela Maria. O álbum contém canções do repertório da cantora que ficaram consagradas na sua voz.
Ângela Maria com Carmen MirandaAlmirante em 1955. Arquivo Nacional.
Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como Roberto CarlosGal CostaCaetano VelosoAlcioneFafá de Belém entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall, no Rio de Janeiro, e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de quinhentas mil cópias.

Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que me Invade, com sucessos de Dalva de Oliveira; e um ano depois gravou com Agnaldo Timóteo, o CD Só Sucessos, também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Angela voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.

Em 2011, após 45 anos do surgimento da série Depoimentos para a Posteridade do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi convidada, em 23 de agosto, para deixar registrada sua história. Na entrevista contou passagens importantes de sua carreira artística, afirmando ter gravado 114 discos e vendido cerca de 60 milhões de exemplares.
Nas eleições municipais de 2012, candidatou-se a vereadora da cidade de São Paulo pelo PTB, porém não se elegeu.[6]
Em 2015 foi lançada a sua biografia escrita pelo jornalista Rodrigo Faour, que contou com depoimentos preciosos da cantora.

Morte[editar | editar código-fonte]

Ângela Maria morreu em São Paulo no dia 29 de setembro de 2018, aos 89 anos, em decorrência de uma infecção generalizada e uma parada cardíaca.[7] Estava internada havia 34 dias em um hospital da zona sul da capital paulista. O velório e sepultamento foram programados para o dia seguinte no Cemitério Congonhas, também na zona sul da capital. A TV Globo preparava uma minissérie contando a trajetória de Ângela, cuja estreia foi prevista para 2019.[8]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Angela_Maria

QUANDO MATEI UM BICHO

*Rangel Alves da Costa

Primeiro matei uma muriçoca chata e azucrinante. Eu tinha de matá-la, e por isso confesso minha atitude extremada.
Depois eu matei uma barata repulsiva e irritadora demais. Eu tinha de matá-la, pois ou ela ou a minha paz.
Depois eu matei uma formiga impossível de ser suportada. Eu tinha de matá-la, vez que corria risco de perder meu quintal inteiro.
Depois eu matei um bicho rastejante de muitos pés e que de repente apareceu já subindo à minha rede. Eu tinha de matá-lo, e matei.
Depois matei um grilo e calei de vez o seu cricricri abominável e insuportável. Matei sim, e não me arrependo não. Eu não suportava mais aquele canto abominável.
Depois eu matei até a manhã. Acreditem, mas eu matei a manhã. Estava deitado, a janela abriu e a luz do alvorecer veio toda em meu rosto. Bati a janela e a manhã morreu.
Depois eu quis matar uma borboleta que entrou pela janela e acordou o meu sono, mas achei melhor espantá-la apenas, e para depois me arrepender.
Depois eu quis matar minha sogra. Mas eu não tinha sogra, ainda bem. Mas também sogra não é bicho. Acho que não.
Depois eu quis matar o padre que havia me casado. Mas eu nunca casei, ainda bem. Ia sobrar para o vigário acaso ele tivesse mentido com aquela história de juras de amor.


Depois eu quis matar o dono do mercadinho, da padaria, da farmácia, do açougue. Pensei que eles tinham culpa por querer matar todo mundo pelos preços cobrados.
Sim, eu quis matar todo comerciante pelos abusos cometidos a cada dia e a cada instante. Mas achei melhor não matar, e simplesmente mais nada comprar.
Depois pensei também em matar todo político. Ainda penso, mas Deus me livre ir para o caldeirão das trevas por causa de político.
Depois pensei em matar todo dono de jornal, todo jornalista mentiroso, toda prensa e todo computador. Um assassino da notícia falsa. Mas deixei pra lá, pois acredite quem quiser.
Depois pensei em matar tanta gente e tanta coisa no mundo que você nem imagina. Só nunca pensei em me matar, pois não sou besta.
Mas um dia, pela porta de trás entrou um bichão que eu ou matava ou era devorado na hora. Mas não matei. Por isso me sinto devorado a todo instante: a solidão.
Mas penso seriamente em matar a solidão. É uma questão de sobrevivência: ou eu ela. Por isso que vivo procurando a arma mais letal para dar fim a esse bicho traiçoeiro.
Vou matar a solidão sim, já decidi. E vai ser ainda hoje. Quando a noite chegar, quando ela aparecer, ao invés de sofrer eu vou acertar minhas contas com essa desgraçada.
Já tenho uma armadilha pronta. Assim que ela der sinais, no mesmo colocarei um cd de Pablo Vittar na maior altura. Duvido que ela não morra de raiva no mesmo instante!


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO AO CONVITE ACJUS: “SESSÃO MAGNA ELOGIO PATRONO PEDRO BATISTA DE MELO, CADEIRA Nº 42, ESCRITOR E PESQUISADOR ANTONIO MARCOS DE OLIVEIRA” - OF. Nº 058/2018.


MOSSORÓ-RN, 28 de SETEMBRO de 2018.

“REENVIADO, A TITULO DE UTILIDADE PUBLICA CULTURAL,  ATENDENDO A PEDIDOS PESSOAIS”

 ‘RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(a).’ 

           
   AGRADECENDO AO EXCELENTÍSSIMO DR. JOSÉ WELLINGTON BARRETO, M.D. PRESIDENTE DA ACADEMIA DE CIENCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS-ACJUS, PELO CONVITE(RECEBIDO NA DATA ANUNCIADA), RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE É UMA GRANDE  HONRA CONFIRMAR MINHA PRESENÇA A SESSÃO MAGNA “ELOGIO PATRONO PEDRO BATISTA DE MELO, CADEIRA Nº 42, PELO ESCRITOR E  PESQUISADOR, ACADÊMICO ANTONIO MARCOS DE OLIVEIRA”, NO DIA 19(SEXTA-FEIRA) DE OUTUBRO DE  2018, AS 18H30, NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL NEY PONTES DUARTE,17, CENTRO (PÇA DA REDENÇÃO JORNALISTA DORIAN JORGE FREIRE), NESTA URBE.
    O procedimento de oração e saudação acadêmica em nome da ACJUS será proferido pela escritora, poetisa e pesquisadora Acadêmica Taniamá Vieira da Silva Barreto.

O procedimento Cerimonial ficará a cargo da escritora poetisa Acadêmica Vanda Maria Jacinto.   

CONTATOS E CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA: acjus@bol.com.br – (084)-98859-8792 e 99108-6192

    CONSIDERANDO UM DOS PONTOS MAIS PUNDONOROSOS NA SIMETRIA ENTRE O IMORTAL E O IMORTALIZANDO, EVIDENTE, O “ELOGIO AO PATRONO DA CADEIRA Nº 42, PELO TITULAR DESTA”, ADREDE, PARTICIPAMOS DO ABRAÇO COMUNGATÓRIO, ANTE RITO SINGELO QUE EMOLDURA A FORTALEZA DO ELOGIASTA ESPELHAR-SE NO ELOGIADO, MORMENTE O FASCÍNIO DESSA ELOQUÊNCIA PERMITIR-NOS, CONTEMPLAR E COMPREENDER A PEQUENEZ HUMANA ANTE A GRANDEZA DIVINA, DÍSTICO DO TRANSITÓRIO APRENDIZADO CONTÍNUO DA IMORTALIDADE.
   PORTANTO, REPASSO A TÍTULO DE LEMBRETE O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA,  AS EXCELENTÍSSIMAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS,  ACADÊMICOS DA ASCRIM E POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADEMICOS DA ASCRIM, ILUSTRES PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, GOVERNAMENTAIS, PÚBLICAS, PRIVADAS E MAÇÔNICAS, JORNALISTAS E COMUNICADORES, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES. 
    DESTA FORMA, É DA PRAXE DESTA PRESIDENCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO, DIGNAR-SE RESPONDER AOS ECLÉTICOS CONVITES DO PRESIDENTE DE ACADEMIAS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM PRESIDENTE CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE NO INTERCÂMBIO ENTRE OS QUE PRESTIGIAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA  MOSSOROENSE.
   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES  DESSAS PLÊIADES.

    CONVOCANDO OS ACADÊMICOS DA ASCRIM PARA ESSE MAGNO EVENTO, COMUNICO, AOS QUE COMPARECEREM E SE IDENTIFICAREM ACADÊMICOS DA ASCRIM NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, DEVEM CUMPRIR O RIGOR OBRIGATÓRIO ESTATUTÁRIO DE USO DO UNIFORME OFICIAL (VESTE TALAR), CONSOANTE NORMA ESTATUTÁRIA, ATRIBUTO DIGNITÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.

    NA OPORTUNIDADE, ESTE PRESIDENTE REQUER DIGNE-SE O EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DR. JOSÉ WELLINGTOM BARRETO, AUTORIZAR SEJA A BANDEIRA OFICIAL DA ASCRIM COLOCADA JUNTO AO PAVILHÃO DA ACJUS NA SOBREDITA SESSÃO COMEMORATIVA.


SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:
  
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

LEMBRETE: LEIAM O SITE PROVISÓRIO DA ASCRIM CLICANDO NO LINK https://assocescritoresmossoroenses.com/ (MATÉRIAS IMPORTANTES ENTRE OUTRAS: DETALHES DA ATIVAÇÃO DA ACADEMIA DOS ESCRITORES DA ASCRIM, POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADÊMICOS,ETC

P.S.: ESTA É UMA CÓPIA ORIGINAL, ENCAMINHADA EM CARÁTER PESSOAL DIRETO PARA O(A)S:

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
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ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

Enviado por asescritm@hotmail.com

DEPOIMENTO DO PESQUISADOR DO CANGAÇO ÂNGELO OSMIRO BARRETO

Vídeo do Aderba Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=0OpvF912EXI&feature=share

Publicado em 30 de set de 2018

Ângelo Osmiro fala de sua paixão pelo estudo do tema cangaço e como tudo começou.
Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIMÕES X JESUINO ACHADOS DO CANGAÇO DA FAMÍLIA LIMÃO

Por Epitácio de Andrade

“José Rodrigues de Barros ficou considerado como o patriarca dos Limões, porque se casou com Maria Rosalina da Conceição, irmã de Preto Limão”, assim afirmou José Alves Rodrigues, conhecido como “Zé Limão”, neto do “patriarca”, em entrevista a Epitácio de Andrade Filho, autor de “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, no último dia 15 de dezembro, em sua residência no Bairro Paulo VI, na cidade de Caicó, na região do Seridó do Rio Grande do Norte.
  
No final do Século XIX, o Cearense José Rodrigues de Barros assumiu a liderança do Grupo étnico representado pela família Limão, principal algoz dos “Brilhantes”, ao se casar com uma irmã de Preto Limão, único sobrevivente masculino da família remanescente do conflito cangaceiro e comandante da emboscada fatal contra Jesuíno Brilhante, na Comunidade Santo Antônio, na zona rural de São José de Brejo do Cruz, na fronteira paraibana, em dezembro de 1879.
O Patriarca aos 100 anos 
Reprodução: Epitácio Andrade

A primeira imagem do “Patriarca dos Limões” foi resgatada pelos pesquisadores Emanoel Amaral e Alcides Bezerra de Sales, em 1981, quando levantavam dados para a elaboração da Revista “Jesuíno Brilhante em História de Quadrinhos”, na Comunidade Saco dos Limões, na zona rural do município de Patu/RN, terra natal do Cangaceiro Jesuíno Brilhante (1844). A fotografia é datada do início do século passado e foi apresentada pelo neto José Alves Rodrigues, 60 anos, o mesmo membro da família Limão, que trinta anos depois, apresentou a fotografia do avô aos 100 anos (1963), para ser reproduzida pelo Escritor Epitácio de Andrade Filho.
Festa dos 100 anos do “Patriarca dos Limões” 
Reprodução: Epitácio de Andrade

No ano de 1963, a família Limão comemorou festivamente o centenário do Patriarca José Rodrigues de Barros, que nunca participou de atividades cangaceiras, mas teve a tarefa de proteger a família das possíveis recidivas do conflito, depois da morte de Jesuíno Brilhante, organizando inclusive, um esconderijo inexpugnável e recôndito, o “Saco dos Limões”. Na festa do centenário, o grande líder já não contava com sua companheira Maria Rosalina da Conceição, a Limão genuína, que faleceu com cerca de 50 anos, provavelmente no final da década de 20 para início dos anos 30 do século passado, e se encontra sepultada no cemitério de Catolé do Rocha, no vizinho estado da Paraíba.
Do casamento de Seu José Rodrigues Barros com Rosalina Limão, que moravam no Sítio Coroatá, na zona rural entre Patu e Almino Afonso, saíram vários filhos, entre homens e mulheres. O mais velho Antônio Limão migrou para o norte do país e lá permaneceu até a morte. Em 1888, nasceu Zé Limão, que foi fotografado por Emanoel Amaral aos 93 anos, no ano de 1981.
Zé Limão aos 93 anos 
Foto: Emanoel Amaral - 1981

Em 1898, nasceu Luiz Limão ou Luiz Catonho que se casou com Anelita Alves Rodrigues, afilhada de Valdivino Lobo, o mais abastado dos fazendeiros inimigos de Jesuíno Brilhante e coiteiro dos Limões na região do Catolé do Rocha e Brejo do Cruz, na fronteira paraibana. Em 1981, o pesquisador Emanoel Cândido do Amaral também fotografou Luiz Limão.
Luiz Limão aos 83 anos 
Foto: Amanoel Amaral - 1981

José Alves Rodrigues, Zé Limão, é filho de Luiz Catonho com Anelita Alves Rodrigues, e em 1981, acolheu Emanoel Amaral e Alcides Sales para prestar informações sobre a família Limão e posar para uma fotografia nas adjacências do “Saco dos Limões”, com seus filhos Ângelo Márcio e Marcélio Alves, que na época tinham sete e três anos, respectivamente.
Zé Limão com filhos Marcélio e Ângelo 
Foto: Emanoel Amaral - 1981
Coincidentemente, no dia 15 de dezembro de 2011, data da visita a residência de José Alves Rodrigues, em Caicó, estava completando 28 anos da morte de Seu Luiz Limão, que faleceu em 1983, e se encontra sepultado, juntamente com seu pai, o “Patriarca dos Limões”, no cemitério velho do antigo povoado da Caiera, hoje Almino Afonso, no Rio Grande do Norte.

Luiz Limão aos 75 anos 
Reprodução: Epitácio de Andrade
Seu Zé Limão, aos 60 anos, está na terceira geração posterior ao cangaço da segunda metade do século XIX. O seu pai, Luiz Limão com os irmãos, compõem a segunda geração pós-cangaço jesuínico, e o casamento do “Patriarca” com Rosalina Limão é o representante da primeira geração, imediatamente posterior ao cangaço dos Brilhantes com os Limões. Esta sequência geracional pode ser observada no álbum familiar, exposto na sala principal da casa de Seu José Limão, em Caicó/RN.

A família Limão tem uma consciência pela preservação da memória muito acurada. Mantem sob sua guarda um acervo de fotografias, apetrechos, moedas, cédulas e armas, que segundo José Limão “pertencia aos antigos”. Em 1981, quando foi fotografado por Emanoel Amaral mostrava uma espingarda de caça, que preserva até hoje. Mesmo informando que é um objeto de 40 a 50 anos, a preservação é, por ele, justificada como lembrança do momento da pesquisa e como símbolo de que “os Limões faziam suas próprias armas”.
Espingarda fotografada em 1981 no Saco dos Limões – Patu/RN 
Foto: Epitácio Andrade

Contemporânea do período do Cangaço dos Brilhantes com os Limões (1870-1880), Seu Zé Limão apresentou uma faca, cujo cabo de madeira se desgastou ao longo de mais de uma centena de anos, sendo substituído por uma haste de aço, porém a grande lâmina de ferro fundido foi preservada.
Lâmina de uma faca do cangaço dos Limões 
Foto: Epitácio Andrade

Seu Zé Limão preserva uma cédula antiga, “do tempo do cruzeiro”, com a imagem de Duque de Caxias, para preservar a memória de que “os Limões resistiram ao recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai”.
 Cédula de Cruzeiro com imagem de Duque de Caxias 
Foto: Epitácio Andrade

O acervo de moedas cunhadas em 1870 preserva a memória da proteção dos comboios do comércio primitivo do sertão, que era promovida pelos membros da família Limão, depois da aliança com os Lobos e os Lobatos, controladores da economia loco - regional. Não seria desnecessário afirmar que os Limões foram agentes pró-ativos de importantes lutas sociais, e como afirma Alicio Barreto em “Solos de Avena”, “é possível que voltaram ricos do quebra-quilos”.
Moedas do período do Cangaço 'Jesuínico'
Foto: Epitácio Andrade

Com muita cordialidade e presteza o Aposentado José Alves Rodrigues (Zé Limão) e sua esposa Maria Emília Cordeiro Alves, que é da descendência de Jesuíno Brilhante, prestaram as informações solicitadas pelo pesquisador Epitácio Andrade e serviram café num bule datado do início do século passado.
Bule do início do séc. XX 
Foto: Epitácio Andrade

Igualmente gentil foi o filho de Seu Zé Limão, Ângelo Márcio, que tem total lembrança da visita feita por Emanoel Amaral e Alcides Sales no início dos anos 80 do século passado, ao “Saco dos Limões”.
Ângelo Márcio, Zé Limão e o Autor de “A Saga dos Limões” 
Foto: Josivaldo Araújo

Os próximos passos serão uma visita ao “Saco dos Limões”, na zona rural do Patu, ao Sítio São Francisco, no Catolé do Rocha, e uma entrevista com Manoel Catonho, para consolidar informações para a segunda edição ampliada de “A Saga dos Limões”.

*Epitácio de Andrade Filho é autor do livro "A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, Médico Psiquiatra e Pesquisador Social.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Fam%C3%ADlia%20Lim%C3%A3o

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