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quarta-feira, 1 de junho de 2016

“O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS

Autor Antonio Corrêa Sobrinho

O livro “O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS custa:

30,00 reais, com frete incluso. 

Como adquiri-lo:
Antonio Corrêa Sobrinho 
Agência: 4775-9
Conta corrente do Banco do Brasil: N°. 13.780-4

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GAVIÕES, CARCARÁS E URUBUS: UM SERTÃO COM CHEIRO DE CARNIÇA E MORTE

*Rangel Alves da Costa

Por suas próprias peculiaridades, o sertão é terra de bicho agourento e ave carnicenta. Bicho que vive na expectativa de lançar as garras naqueles desvalidos pelas circunstâncias ou na sutil espreita de outro bicho caído de fome e fraqueza para sangrar e acabar de matar. Para sobreviver, uns se alimentam de outros, ainda que os restos já tenham se transformado em putrefação e carniça.

Bezerro novo, distante da mãe, quanto mais mirradinho, fraco e desajeitado, logo se torna presa fácil às avoantes carnicentos que rondam pelos arredores. Vaca magricela, sem força sequer para catar a sequidão do capim, afastada do rebanho, torna-se como em prato desejado por muitos. Bem assim com o cavalo, jumento ou jegue, que ferido e abandonado não manhã seguinte se avistado pelos farejadores de carne viva.

Uma cena triste, lamentável, mas ocorrido sertões adentro. A vaca se afastou para catar comida e deixou seu bezerrinho no sombreado de um umbuzeiro. Foi se distanciando cada vez mais sem se dar conta do perigo que a sua pequena cria corria. Eis que um carcará faminto, de bem do alto, lançou seu olhar e avistou o que tanto desejava. E foi se achegando lentamente, observando se havia a presença de outros animais, para em seguida dar o bote certeiro sobre os olhos do bezerrinho. Sangrou, cegou, depois começou a perfurar o seu corpo com seu pico afiado e pontudo. Logo os urubus sentiram o cheiro de sangue e cuidaram de aproveitar o banquete.

Na distância onde estava, mesmo percebendo a estranheza de tantos urubus rondando em profusão, a vaca sequer imaginava o que estava ocorrendo com sua cria. Somente ao retornar é que se deparou com a lamentável cena. Avistou somente a carcaça do bezerrinho. Apenas ossos sujos de sangue. Berrou, mugiu, gritou sua dor, chorou todo o seu pranto. Desesperada, aproximou-se mais e começou a lamber aqueles restos, que eram restos de si própria, pois ali também suas entranhas. E depois. Como que entorpecida, deitou ao lado e aí permaneceu. E ficou para nunca mais levantar. Decidida a não se afastar daqueles ossos miúdos, foi fraquejando até não ter mais força para retomar seu destino.


Mas nunca esteve sozinha, em nenhum momento. Desde o seu retorno que olhos ávidos, vorazes, sedentos de carne e sangue, se mantinham como que entrincheirados acompanhando o instante certo para atacar. Olhos carnicentos, bicos feitos punhais para sangrar, garras afiadas para estraçalhar a vida. Urubus, carcarás, gaviões e outros bichos, fazem assim. Como cobra ruim que se abriga à beira da estrada, por semanas ou meses à espera do calcanhar certo para atacar, do mesmo modo agem os cruéis assassinos do sertão. Num ato de terrível crueldade, nem esperaram a vaca dar seu último suspiro. Aproveitaram-se da fragilidade e perpetraram a ação de sempre: atacar pelos olhos, cegar, e depois dar conta do resto. Até deixar somente a carcaça.

As épocas das secas grandes, das estiagens prolongadas, quando os bichos emagrecem, afinam e, sem forças, vai caindo de passo a passo, então tudo se torna uma festança para os carnicentos. Fragilizadas demais, as crias não possuem qualquer força para se defender. Torna-se perigoso andar pelos pastos ou mesmo descansar em qualquer lugar e muito mais quando há um tombo e essa queda se torna em agrura. Muitas vezes não há nem tempo de esforçar para levantar ou ser socorridas, vez que as garras e os bicos de repente já estão por cima sem dar a menor chance de salvação. O fim é inevitável.

Por isso que ao lado do sofrimento pela seca, da angústia sem fim em ter o bicho faminto e sedento sem nada poder fazer, o sertanejo ainda tem de espantar o agouro que ronda o seu curral. Acaso coruja comece a piar noite adentro, coisa boa não acontecerá. É sinal de que a carniça logo vai se espalhar pela terra esturricada. O pior é que não há nada a fazer. Não pode fazer vigília noite e dia para que os carnicentos não ataquem. E sabe que ele mesmo corre perigo. Só tem o couro e o osso. E sabe que gavião e carcará maltratam até a vida humana.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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LAMPIÃO - OS NOVE DO ANGICO

https://www.youtube.com/watch?v=ZQJsOKwmPbU

Publicado em 15 de dez de 2013
Prezados, saudações.

É com muita alegria, que comunicamos em modo oficial o lançamento do documentário "Os Nove do Angico".

Tivemos inclusive a sorte de poder lançá-lo antes do dia previsto, que no caso seria apenas amanhã (dia 16/12).

Nunca é demais lembrar que trata-se de um trabalho sem fins lucrativos, com a duração de 01:05:31, em imagens "Full HD", gravado em cinco cidades: Fortaleza, Campina Grande, Maceió, Recife e São Paulo.

Elenco:

Ana Cristina Horácio, Antônio Amaury, Carlos Elydio, José Francisco De Azevedo Filho, Luiz Ruben, Maria do Amparo, Marcus Azevedo, Paulo Brito.

Sugestões para uma melhor compreensão:

Por gentileza, atentem para os seguintes marcadores (cronômetro)

1 - De 00:40:23 a 00:41:11

2 - De 01:00:58 a 01:03:42

Nos momentos citados acima, o telespectador perceberá que há uma queda no áudio. Isso explica-se facilmente por tratar-se das participações do nosso principal personagem, que cedeu essa entrevista em maio de 1994, ou seja, à época o sistema ainda era em VHS, o que prejudica um pouco a audição e imagem de seus respectivos relatos. Porém, é apenas uma questão de adequar o volume de seu aparelho, e não haverá muito problema.

Sugerimos também que, quem tiver interesse em baixar o arquivo para um pendrive, fica bem melhor de assistir em uma TV de alta resolução, tirando assim, um melhor proveito do material a ser exibido.

Aceitamos: críticas, o contraditório, elogios e sugestões. Apenas solicitamos que os comentários sejam respeitosos para com aqueles que participam desse trabalho, pois todos o fizeram unica e exclusivamente em prol da cultura nordestina.

Permitam-me por gentileza um comentário pessoal:

Conforme havia citado anteriormente em algumas oportunidades, encerro por aqui a minha saga como pesquisador, oferecendo ao meu povo, e minha região, esse modesto documento cinematográfico, como uma pequena demostração de amor e carinho à nossa cultura. Foram vinte e cinco anos de dedicação, mais de setenta mil quilômetros rodados país afora, inúmeras paisagens, e várias entrevistas com testemunhas oculares do tema cangaço. Não tenham dúvidas, meus amigos, foram os dias mais felizes da minha vida. E creiam, nesse momento, as lágrimas caem involuntariamente. 

Obrigado pelo carinho de todos vocês, pelo incentivo nas horas em que pensei em desistir de concluir esse árduo trabalho, sobretudo, pela confiança e credibilidade depositadas em minha pesquisa.

Finalizo, citando que "OS NOVE DO ANGICO", não possui um dono, e sim, pertence ao povo nordestino, que indubitavelmente é a grande força motriz desse país.

Vamos compartilhar ao máximo que pudermos, avisem aos seus amigos, familiares e colegas de trabalho. Mostremos ao mundo um pouco daquilo que temos de melhor, que são: os nossos costumes, e nossa história.

Nada pode ser mais importante para o nordestino, do que orgulhar-se de sua própria identidade.

Charles Garrido Patrício Aguiar.



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CABEÇA DO CANGACEIRO ASSUCAR (AÇÚCAR).


CABEÇA DO CANGACEIRO ASSUCAR (AÇÚCAR).
Morto pela Volante comandada pelo Tenente Santinho na Fazenda Burdão, nas proximidades de Jeremoabo (Jeremoabo) no ano de 1932.

Foto/Imagem: Jornal A TARDE (Salvador/BA)
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=591368651027035&set=gm.1235123149834134&type=3&theater

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FAZENDA JENIPAPO NO CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2016

Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço

Eram quase 11 da manha do dia 27 de maio de 2016 quando a Caravana Cariri Cangaço Floresta 2016, saindo de Nazaré do Pico chegava a tradicional Fazenda Jenipapo; propriedade de Abel Tomaz de Souza Nogueira e Maria Gomes, a cerca de 5 km da vila nazarena, na estrada que liga Nazaré a Betânia. 

Recebidos pelos descendentes dos Gomes Jurubeba, tendo a frente Mabel Nogueira, os convidados do Cariri Cangaço puderam conhecer de perto um dos principais cenários da história da refrega dos filhos de Zé Ferreira com os nazarenos, aqui vamos encontrar memória, história, coragem, valentia, sangue e dor...

João Simplício, Narciso Dias, Ivanildo Silveira e Kiko Monteiro
 Fazenda Jenipapo um dos principais cenários em Nazaré do Pico

"Alguns episódios marcaram as lembranças da família em relação ao cangaço. Certa vez estava Antônio Gomes Jurubeba; pai de Maria Gomes; retelhando a casa do Jenipapo, era o ano de 1919, juntamente com seu sobrinho João Jurubeba, quando viram aproximarem-se os cangaceiros. João avisou: “são os cangaceiros”, no que seu tio Antônio permaneceu calado, trabalhando no retelhamento." Conta Mabel Nogueira.

 Mabel Nogueira, Rubelvan Lira e Manoel Severo recepcionam os convidados no Jenipapo
Flagrantes das boas vindas de Mabel Nogueira no Jenipapo
Ivanildo Silveira, Louro Teles e Padre Agostinho
 "Nossa emoção é muito grande em novamente pisar o solo da fazenda Jenipapo, palco de acontecimentos marcantes da refrega em Lampião e os Nazarenos da família de Gomes Jurubeba."
Manoel Severo 

E continua Mabel Nogueira: "Os cangaceiros aproximaram-se da casa, eram os irmãos Ferreira: Virgulino, Antônio e Levino, quando Lampião falou: “benção tio Gomes !” e Gomes Jurubeba sem olhar para o grupo, respondeu: “ não dou benção a cangaceiro.” Ouvindo isso Lampião insistiu: “tio Gomes me dê umas balas”... tendo como resposta de Gomes: “não tenho bala pra cangaceiro, se quiser compre, como eu comprei”. Lampião se dirigindo aos irmãos falou: “vamos embora, hoje Gomes não quer conversar” e saíram na direção da serra do Pico, foi quando Antônio Ferreira retrucou: “vou voltar e matar Gomes!”, entretanto foi contido por Lampião."

Bacamarteiros do Vale do Pajeú no Jenipapo e a presença da Cantoria de Raiz

Grande Festa do Cariri Cangaço na Fazenda Jenipapo

Mabel Nogueira ainda complementa: "Em outra ocasião, no ano de 1926, quando os membros da família Jurubeba estavam na Vila de Nazaré, o grupo de Lampião tocou fogo nas casas de Maria e Abel Jurubeba, de Maria Jurubeba, de Zeca e de Elói Jurubeba, todas próximas ao Jenipapo, como também mataram várias cabeças de gado. Foi na sua casa da filha Maria; no Jenipapo; que Antônio Gomes Jurubeba, passou os últimos anos de sua vida até o falecimento em 1953."

Espetacular Registro do Cariri Cangaço Floresta 2016 na Fazenda Jenipapo
por Raul Meneleu
Fonte: http://meneleu.blogspot.com.br/2016/05/lampiao-e-fazenda-jenipapo.html

É essa história de bravura e que denota a força do sertanejo do Pajeú e a tradição da família Gomes Jurubeba que consta na contra capa de um presente inigualável, recebido pelo Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo; das mãos dos descendentes de Antônio Gomes Jurubeba: Dona Maria, Seu Assis, Mabel, Maelbe e Moabe; um belo e valioso trabalho de artesanato em cerâmica em prato, com a inesquecível imagem da Fazenda Jenipapo, por ocasião da última visita do Cariri Cangaço a Nazaré do Pico, em fevereiro de 2016, visita preparatória para o grande Cariri Cangaço Floresta, entre os dias 26 e 28 de maio. O Jenipapo será uma das visitas do Cariri Cangaço Floresta 2016.

Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Fazenda Jenipapo - Nazaré do Pico
Fotos: Ingrid Rebouças, Kiko Monteiro, Junior Almeira, José Tavares e Louro Teles
Vídeo: Raul Meneleu Mascarenhas

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/06/fazenda-jenipapo-no-cariri-cangaco.html

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BLEFAR

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Blefar é verbo intransitivo
Estado, fenômeno, ação...
Jogo político impositivo
Carta marcada, sic, falação.
  
É o jogo sujo da política
Tentativa de engodo oponente.
Enganar e apostar na crítica
Jogo alto ou baixo, inconsequente.

É verbo transitivo direto, intransitivo
É fazer crer o que não é verdade
Mentira, manobra, fingimento positivo
Astúcia e falta de capacidade.

É iludir, ludibriar, enganar
É blefar o povo e ganhar eleição
É prometer tudo no falar
Seja da situação ou oposição.

É enganar o adversário
Apostar mais do que se tem
O povo é forte, não otário
É promessa sem vintém.


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AS LIÇÕES DA SECA NO RN

Maio 30, 2016


A grande seca - há muito anunciada - atinge pelo quinto ano o semiárido brasileiro, destroçando sua frágil economia agrícola e exaurido grande parte dos mananciais de água para o abastecimento humano do campo e das cidades. Um processo que tende a se agravar cada vez mais com a continuidade da seca no segundo semestre deste ano.

No contexto regional de seca generalizada, o RN é o estado que se apresenta em melhores condições de enfrentar o fenômeno, pois detém a segunda maior reserva de água do NE setentrional - acima do rio São Francisco, para uma população pequena de pouco mais de três milhões de habitantes, com o atenuante de que a maior parte dessas pessoas consome água do litoral pouco afetado pela seca. E, além do mais, é no interior, menos povoado, a onde se concentram as maiores reservas de águas superficiais e subterrâneas que ainda são largamente utilizadas em atividades voltadas para exportação de água virtual, na irrigação de fruticulturas e reposição da evaporação da água dos viveiros de camarão.

O quadro do RN é diferente do CE, PE e PB que comprometem grande parte das suas águas interiores com o abastecimento de regiões metropolitanas e grandes cidades, tais como: Fortaleza, Recife, Campina Grande e Caruaru.

No RN a seca castiga principalmente pequenas e médias cidades que se encontram desconectadas das maiores reservas de água do Estado. Um exemplo emblemático é o da mesorregião Central Potiguar, que engloba o Seridó e o Vale do Açu, com a maior disponibilidade hídrica per capta do Estado, paradoxalmente, a grande maioria das suas cidades, com destaque para Caicó, Currais Novos e Macau, se encontram fora da experiência bem-sucedida de sistemas adutores de caráter regionais desenvolvido nos últimos 20 anos no Estado.

Nessas regiões desassistidas as populações urbanas têm arcado com elevados custos de abastecimento de água por carros pipas, num modelo precário e privado de abastecimento com custo dezenas de vezes superiores aos praticados pela companhia estatal CAERN.

Pode-se afirma, portanto, que a gestão dos recursos hídricos do RN deveria, prioritariamente, assegurar: o controle dos usos menos prioritários da água em período secos extremos como o atual e a conclusão da infra-estrutura de adutoras de caráter regional sustentadas nas reservas efetivamente seguras como é o caso dos açudes Eng. Armando Ribeiros Gonçalves (segundo maior do NE) no rio Açu e Santa Cruz (oitavo maior do NE) no rio Apodi, que se encontram em melhores condições na Região.

No entanto, o grande desafio é a captação dos recursos financeiros necessários para os investimentos urgentes na implantação dos novos sistemas adutores num ambiente de escassez de recursos governamentais, cada vez maior.

Por outro lado, o elevado custo da água arcado pela população demonstra grande rentabilidade e capacidade de auto financiamento do setor, justificando a busca de parcerias público-privadas para melhorar os serviços públicos de abastecimento de água, fugindo-se, dessa forma, da disputa na vala comum dos parcos recursos emergenciais disponibilizados pelo Governo Federal no momento atual. Sendo essa, talvez, a principal lição que poderíamos tirar dessa terrível seca.

João Abner Guimarães Jr.
Engenheiro civil e professor titular aposentado da UFRN


Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-638907377-a-volta-do-rei-do-cangaco-_JM
MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR E também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

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A MORTE DE ANTONIO FERREIRA - A CABEÇA

https://www.youtube.com/watch?v=jyybp1lL3Cs&feature=share

"Sucesso" no linguajar sertanejo significa acidente. Foi o que aconteceu com Antonio Ferreira, vulgo Esperança, irmão de Lampião.

Acompanhamos em visita guiada, pelo Cariri Cangaço Floresta 2016, os historiadores, pesquisadores e amantes da saga sertaneja do cangaço e fomos ao local desse famoso acidente que tirou a vida de Antonio Ferreira, conhecido como um cabra valente e que agia no bando de Lampião como estrategista de retaguarda, garantindo os ataques e retiradas dos cangaceiros nos cenários de refrega.

http://meneleu.blogspot.com.br/2016/05/a-morte-de-antonio-ferreira-cabeca.html

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LAMPIÃO EM JUAZEIRO DO NORTE

Por José Mendes Pereira
Lampião

No ano 1926, do século XX, a presença indesejada do cangaceiro e futuro capitão Virgulino Ferreira da Silva o Lampião, na cidade do Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará, provocou alvoroço. Uma multidão de pessoas se formou para ver o famoso cangaceiro e seu bando. Lampião aceitou ser entrevistado, posou para as lentes fotográficas, ofertou esmolas à igreja local, recebeu visitas e foi agraciado com presentes, tudo isso sem ser incomodado pela polícia.

Quando ele saiu da cidade com o seu bando, estava bastante orgulhoso, pois agora não seria mais um bandido, e sim um capitão, uma autoridade que seria respeitado no nordeste brasileiro, um homem que não iria mais viver se escondendo das autoridades policiais, porque o documento que lhe dava a “patente” de capitão, e que esse correspondia ao perdão de seus crimes e a não ocorrência de mais perseguições por parte da polícia, havia sido assinado pela única autoridade federal em Juazeiro, um agrônomo do Ministério da Agricultura, Pedro Albuquerque Uchôa, ordenado pelo religioso do Juazeiro do Norte, o afamado padre Cícero Romão Batista.

Pedro Albuquerque Uchôa

Mas estava totalmente enganado! Quem tinha força para segurá-lo como capitão seria o médico e famoso deputado federal Floro Bartolomeu da Costa. E é que 2 dias após Lampião ter recebido a patente de capitão, o deputado Floro Bartolomeu falecia no dia 28 de março de 1926 no Rio de Janeiro, vítima de angina (Angina define a dor no peito causada pelo enfraquecimento dos músculos do coração).


Conta-se que o Pedro Albuquerque Uchôa chamado mais tarde a Recife para explicar tamanho absurdo, o agrônomo teria dito aos seus superiores que, naquelas circunstâncias, e com o medo que tinha de Lampião, ele teria assinado até a demissão do presidente Arthur Bernardes.

E quem não faria isso? Penalizar  o agrônomo seria injustiça! Quem não tem medo de suçuarana humana?

Segundo o pesquisador do cangaço José João Souza informa que o livro "O canto do Acauã" da escritora e pesquisadora do cangaço Marilourdes Ferraz diz o seguinte: 

Na volta de Juazeiro do Norte para Pernambuco, Lampião passa em Cabrobó e já nas proximidades da cidade de Belém do São Francisco, precavido, incumbiu um mensageiro de avisar as autoridades locais que Lampião, na "qualidade de Capitão" iria entrar na cidade. 

Capitão João Nunes

Na ocasião, o Coronel João Nunes, que organizava a defesa regional com o objetivo de repelir outra investida da Coluna Prestes, estava em Belém e recebeu a comunicação, a qual respondeu incisivamente: "Diga a Lampião que não o conheço como Capitão e que, se vier, eu o recebo a bala." Diante da reação do Coronel, Lampião foi a Salgueiro e dali para vila de São Francisco no município de Vila Bela.

Do livro: O canto do Acauã
De: Marilourdes Ferraz

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ANTÔNIO AMAURY ENTREVISTA PARTE III

https://www.youtube.com/watch?v=JvOMK2aVvAo

ANTÔNIO AMAURY ENTREVISTA PARTE III


Publicado em 20 de abr de 2014
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