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segunda-feira, 16 de abril de 2018

VIAGEM SEM PASSOS II E CRÔNICAS QUE A VIDA ME DEU



À venda na Livraria Independência - Praça da Catedral, Centro, Mossoró-RN. 

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230: DEVER COMPRIDO E CUMPRIDO

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.880

     O livro/enciclopédia 230, que homenageia a cidade de Santana do Ipanema, nos seus 230 anos de fundação, atingiu plenamente a sua meta. Prédios históricos, lugares e situações agora estão ao alcance de professores, pesquisadores, estudantes de todos os níveis e povo santanense em geral. A parceria costurada entre cem pessoas acaba de encerrar o “Ciclo dos 100”, com todas as obras vendidas, edição especial e histórica esgotada e, o ciclo quite com a gráfica responsável pela impressão da obra. Todos tiveram a oportunidade da parceria. Alguns poucos se excluíram por seus problemas pessoais, mas nós superamos os percalços e cumprimos com a nossa palavra. Substituímos os compromissos capengas, repassando a obra para outros adquirentes, sem problema algum.
LIVRO 230. FOTO: (B. CHAGAS).

Estamos agradecendo a todos os parceiros comprometidos com o livro histórico iconográfico, cuja força reunida permitiu entregar à sociedade essa obra que se transformou em relíquia do nosso município; apresentadores da enciclopédia, gráfica, cada um dos membros do Ciclo dos 100, adquirentes, clube da AABB e seus funcionários, Imperador do Forró, violonista, Escola Helena Braga, Departamento Municipal de Cultura, mestre de cerimônia, recepcionistas, dono do som e, em particular, ao escritor e parceiro literário Marcello Fausto, que foi um gigante em todas as etapas e o segundo responsável pela chegada à luz do 230.
Todos que estavam em dia receberam a obra e um brinde de dois ou três livros outros do autor, assinando diretamente ou através de terceiros, o recebimento da encomenda. Praticamente todas as escolas da cidade, oficiais ou particulares, adquiriram o “230”, como guardiãs da cultura santanense e multiplicadoras da nossa história. Algumas delas já estão trabalhando com seus professores e alunos debruçadas no livro 230.
Quanta satisfação no peito em poder servir a nossa terra com um trabalho dessa magnitude!
Em breve estaremos nos movimentando com mais nove livros que estão na fila, entre eles: “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, o maior documentário jamais produzido no interior do estado. O DNA de Santana. Fique em alerta!
Caso queira adquirir o 230, poderemos arranjar dois ou três ainda, na Escola Helena Braga, turno matutino.


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OS ÓDIOS E OS AFAGOS

*Rangel Alves da Costa

Ao longe já se avista as mudanças na estação. Os jardins secretos começam a se alvoroçar, as flores do bem e do mal começam a exalar seus aromas, os canteiros são tomados de ervas daninhas. Por que assim, alguém perguntaria. Ora, chegando a estação mais triste, mais vergonhosa, mais aviltante, mais mentirosa, mais tudo que há de o impensável acontecer, que é a temporada política, das disputas eleitorais, dos confrontos.
Uma temporada tão surpreendente quanto assustadora que faz o já desacreditado se transformar em indecisão ou, num termo mais conveniente, fazendo o espantoso se tornar em absurdo. Sim, eis que nesta temporada tudo acontece e tudo pode acontecer. Há um nó, um desenlace do nó, um aperto e um desaperto, uma soltura na corda, e cai se mantenha de pé quem estiver mais força e resistência. E mais: paixões que passam a se odiar, amores que se acenam em adeus, despedidas e retornos, afagos e sangramentos.
Nada mais medonhamente instigante que a temporada política que se aproxima. Ainda se aproxima e já produz resultados que seriam surpreendentes senão esperados. Sempre acontece assim. Quando, no passado, amigos, grupos e forças se reuniram para semear os frutos de uma possível vitória, e de mãos dadas, beijos e carinhos, prometeram eterna união, somente os desajuizados sabiam que tudo não passava de uma encenação. Tudo para o momento, apenas. Na política é assim: as amizades, os acertos e os conchavos, sempre têm hora para acontecer e para perdurar. E quanto tempo dura? Somente até o próximo pleito.
Buscando um nome apropriado para tal temporada, outro não é possível encontrar senão a conveniência. Considerando que conveniência significa utilidade, valor, proveito, lucro, vantagem e interesse, logo se tem o retrato emoldurado da estação política. Tudo passa a ocorrer segundo os interesses, as vantagens e os lucros que podem advir. E para tal não há limites morais para a ação. Não cabe ética nem integridade de caráter, não cabe honestidade nem compromisso, não cabe honradez nem a palavra dada, pois no jogo de interesses e espertezas tudo passa a valer a pena.


Neste jogo, ou nos ventos que sopram nesta acintosa estação, o que menos importa é o eleitor, aquele votante que no passado acreditou no compromisso firmado. Na verdade, o eleitor, enquanto pessoa, nunca vale absolutamente nada para o político. Seu único valor é o eleitoral, o de votante. No restante é visto apenas como um fardo que cobra, que quer, que faz o político ser forçado a tirar dinheiro do bolso. Por isso mesmo que sua contagem é sempre feita pelo número de votos, pois o político sempre diz que ali tem tantos votos e nunca que ali possui tantos e tantos amigos que podem votar.
Mas sempre foi assim. Sergipe mesmo é recheado de escabrosos exemplos. Político que acusa o outro de ter matado um familiar e depois ser avistado de mãos dadas com o acusado. Político que achincalha o outro até a raiz mais profunda e depois aparece ao lado deste espalhando sorrisos, apertando mãos e pedindo votos. Político que até processa civil e criminalmente o outro, mas na eleição seguinte já parecem dois apaixonados. Namoram, noivam, casam, juram eterno amor. Mas não há mais divórcios do que na política, e por meio de um processo tão vil como vergonhoso. São esculhambações de parte a parte, são baixarias tamanhas que somente de um desamor político se pode esperar.
Os ventos de agora, antes que cheguem os turbilhões e os vendavais, já mostram os queixumes, os lamentos. É uma seara política onde surgem as reclamações, onde começam a serem mostradas as ingratidões e até as raivas. Os ódios e os arroubos ferinos virão mais tarde, assim que as alianças forem definidas e os antigos enamorados estiverem de mãos separadas, soltas ao próprio destino, e cada mão agora segurando uma pedra para jogar no outro. Não só pedras, mas palavras virulentas, gritos exacerbados, acusações saídas de esgotos e ataques e contra-ataques de toda ordem. Um festim de mentiras, aleivosias, hipocrisias, leviandades, pois tudo farinha do mesmo saco, como dizia Totonho da Lagoinha. Aliás, foi o Velho Totonho que esboçou a mais perfeita definição de casamento político: É a união que já nasce para a traição.
Agora mesmo, em Sergipe, os laços matrimonias da política já estão, na maioria, sendo desfeitos. Os processos estão em andamento e as brigas e as queixas de parte a parte se acirram. Mas a expectativa é tamanha que tem gente já namorando com outras siglas e políticos antes mesmo que os vínculos se quebrem de vez. As conveniências mandam que o melhor agora seja apenas se vitimizar, dizer que está sendo traído e assim passar para a opinião pública a ideia de coerência. Contudo, todos sabem que nesse metiê não há vítimas nem culpados, mas apenas espertos tentando atrair atenções.
E logo novos namoros começarão, novas juras serão feitas e os afagos se darão de parte a parte. E de mãos dadas se mostrarão junto aos eleitores. Mas tudo com prazo de validade. Até somente os próximos pleitos ou mesmo antes. Quando o vencedor renega o apoiador, então o romance está desfeito.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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POÇO REDONDO A SAGA DE UM POVO


Em "Poço Redondo - A Saga de um Povo", Alcino Costa nos conta a história do maior município de Sergipe, desde a sua gênese enquanto povoado pertencente a Porto da Folha até o começo do ano 2000. Das trajetórias das famílias fundadoras, das disputas pelas terras do Sertão do São Francisco e da posterior emancipação política, o autor narra, para além da construção de uma cidade, a formação identitária de um povo. Uma grande parte do livro é dedicada ao período em que o povoado esteve sob os domínios do rei do cangaço, Lampião. Assim, resgata histórias dos filhos e filhas daquela localidade que vivenciaram a força de Virgulino Ferreira e ainda daqueles que o seguiram pelas veredas do banditismo. Além disso, com este livro, temos em mãos um cuidadoso levantamento dos processos eleitorais pelos quais a cidade passou. São narradas as campanhas políticas e os principais acontecimentos das gestões dos administradores, incluindo as três em que o autor ocupou o cargo de prefeito. Neste ponto, Alcino Costa despe-se de qualquer vaidade e aponta as falhas que cometeu durante sua carreira política, revelando as minúcias que circundam a cena política daquele município.

Ano de publicação: 2009
Fonte: Editora Diario Oficial de Sergipe
 — em Poço Redondo

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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A MORTE DE ZEFINHA | O CANGAÇO NA LITERATURA #150

https://www.youtube.com/watch?v=FM25FeoqmvY&feature=share

Publicado em 16 de abr de 2018

Chegamos ao fim desta saga, fomos em busca de todos os detalhes sobre a Menina Zefinha que foi levada por Corisco e esteve presente no final do cangaço.
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CARIRI CANGAÇO FORTALEZA



Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra... Cariri Cangaço Fortaleza, contando a historia do sertão de uma forma nunca vista; você é nosso convidado especial. PROGRAMAÇÃO TOTALMENTE GRATUITA, sem necessidade de inscrições.

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MOSSORÓ TEM JEITO


Por Crispiniano Neto

Eis a chance Mossoró,
Que a História põe-lhe à mão.
Traçar seu próprio destino,
Fecundar seu próprio chão.
Seu céu com luz de verdade...
E a Terra da Liberdade
Ter, por fim, LIBERTAÇÃO.
Um Arco Iris na História
Sem manchas, sem preconceito;
Mossoró sem seus grilhões,
Na luz desse histórico pleito
Nova flâmula que se ergue,
Com Rayane e Gutemberg
Por fim, MOSSORÓ TEM JEITO!!!


 Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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HISTÓRIAS DO CANGAÇO LAMPIÃO ENCONTRA UM “VALENTE” EM JATOBÁ DE TACARATU/PE.


Por Geraldo Júnior

Ao amanhecer do dia 27 de novembro (1930), os cangaceiros entraram em Jatobá de Tacaratu/PE, que se encontrava guarnecida por apenas dois soldados. Extorquiram dinheiro e roubaram casas comerciais, além de inutilizar os aparelhos de telégrafo.

Luiz Pedro prendeu o delegado, Silvino Delgado, e o chefe político local, Aureliano Menezes, conhecido como coronel Lero.

No meio da confusão, os cangaceiros toparam com um sujeito arrogante numa bodega dizendo que não tinha medo de Lampião e se quisessem podia mandar chama-lo. Foram dizer a Lampião. O chefe partiu pra lá como uma flecha, ia ensinar aquele loroteiro a respeitá-lo. Os cangaceiros foram atrás para ver o espetáculo. Quando Lampião entrou na bodega, tomou um susto:

- Você pur aqui, Eliseu? Eu nunca isperava incontrá tu por estas bandas, home!

Os dois abraçaram-se efusivamente. Os cangaceiros ficaram de queixo caído. Aquele era Eliseu Norberto, de Pedra (Alagoas), vendedor de redes, noivo de Anália Ferreira, irmã de Virgulino.

Ás 4 horas da tarde, os cangaceiros saíram de Jatobá em direção à Alagoas, levando preso o coronel Lero. Quando Lero disse que era amigo do coronel Ângelo da Jia, Lampião mandou soltá-lo.

Fonte: Livro Lampião – A raposa das caatingas de José Bezerra Lima Irmão.

Geraldo Antônio de Souza Júnior 

https://cangacologia.blogspot.com.br/2018/04/historias-do-cangaco.html?spref=fb

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DADÁ E CORISCO


Clique neste link para você assistir ao vídeo: 

https://br.vida-estilo.yahoo.com/dad%C3%A1-um-s%C3%ADmbolo-da-coragem-214837069.html

Dadá, um símbolo da coragem feminina no cangaço.
Originais do Yahoo•2 de março de 2018.

Vítima da violência, ela foi raptada por seu futuro marido Corisco ainda jovem. Por conta de sua valentia, tornou-se a primeira mulher combatente do bando de Lampião e sobreviveu para dar seu testemunho

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

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PREPARE O SEU PASSAPORTE E BOA VIAGEM MUSICAL


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO MATOU DOIS IRMÃOS DO NELSON DA BARRINHA


Por Virgulino Ferreira da Silva

Senhor "Nelson da Barrinha" mora aqui em Belém do São Francisco-PE. com 101 anos de idade e uma boa saúde. Em dezembro de 1929, Lampião matou seus dois irmãos mais velhos, Francisco e José por terem trabalhado nas construções das estradas no sertão baiano. Senhor Nelson morava na fazenda Serrote fechado, município de Curaçá-BA.
Por saber que eles haviam trabalhado lá Lampião foi na fazenda e matou os dois. O senhor Nelson tinha 12 anos na época.

A família veio morar no município de Salgueiro, na fazenda Barra, do coronel Pedro da Luz, daí, o apelido "Nelson da Barrinha".

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=200611093876758&set=a.102315577039644.1073741828.100017836055765&type=3&theater

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