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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

PM MAIS ANTIGO DE PERNAMBUCO, O 2º SARGENTO RRPM ANDRELINO PEREIRA FILHO, MORREU NA SEXTA-FEIRA (27), AOS 107 ANOS.

 Por Kiko Monteiro

PM mais antigo de Pernambuco, o 2º Sargento RRPM Andrelino Pereira Filho, morreu na sexta-feira (27), aos 107 anos.

De acordo com informações da Polícia Militar, ele faleceu em casa, no bairro Cohab VI, em Petrolina, no Sertão, após testar positivo para Covid-19, na terça-feira (23).

Segundo a PM, por causa da idade avançada, o Sargento Andrelino estava recebendo atendimento domiciliar. Em 2010, o militar reformado teve uma perna amputada, após um acidente. Em 2020, perdeu a visão, por problemas oftalmológicos. Apesar dos problemas de saúde e da idade avançada, ele mantinha a lucidez.

O Sargento Andrelino nasceu em Cabrobó, no dia 18 de março de 1914. Ainda jovem, em junho 1936, ingressou na Polícia Militar. Atuou em cidades como o Recife, Águas Belas, Pesqueira, São José do Egito, Serra Talhada e Arcoverde.

Entre os feitos do Sargento Andrelino na Polícia Militar está a participação das “volantes”, como eram conhecidos os grupamentos que combatiam o cangaço no Sertão nordestino. O ex-policial se aposentou em 1966.

Em 2018, o Sargento Andrelino foi homenageado pela PM de Pernambuco. Ele ganhou uma placa alusiva a passagem de seus 104 anos de vida e agradecimento pelos serviços prestados à corporação e a sociedade pernambucana.

O corpo de Andrelino Pereira Filho foi sepultado na sexta-feira, em Petrolina. A Fundação de Apoio ao Centro de Assistência Social da PMPE informou que fez uma visita à família disponibilizando apoio para o sepultamento.

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LAMPIÃO: PORQUE ENTREI PARA O CANGAÇO.

 Por Pesquisa Escola do Nordeste.

https://www.youtube.com/watch?v=nXJoDQaFkv4&ab_channel=PESQUISAESCOLARDONORDESTE

Neste vídeo, o segundo da série sobre o fenômeno do cangaço no sertão nordestino, abordamos as motivações pelas quais alguns cangaceiros, a exemplo de Virgulino Ferreira Lampião, explicam a sua entrada para o mundo do cangaço. Dentro e fora do circuito acadêmico há diferentes abordagens sobre este assunto, como a tese do "Escudo Ético", do historiador pernambucano Frederico Pernambucano de Mello, uma das maiores autoridades no estudo deste assunto.

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DADÁ EX-CANGACEIRA

 Por Volta Seca

Ex-cangaceira Dadá com sua perna direita amputada, mas estampa em seu rosto, a alegria de ver o neto.

Foto:

Fonte...Google

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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AO LADO DO REPÓRTER FRANCISCO JOSÉ, QUE DEIXA A GLOBO DEPOIS DE MAIS DE 40 ANOS DE INESQUECÍVEIS REPORTAGENS.

Por Rangel Alves da Costa

 Ao lado de José Raimundo (que já havia sido dispensado pela Rede Globo), Francisco José (cearense do Crato) era reconhecido como a voz e a inteligência do Nordeste nas grandes reportagens televisivas. Belezas naturais, conteúdos históricos, as muitas sagas e epopeias de um Brasil desconhecido e distante, tudo isso foi magistralmente mostrado por este nordestino obstinado pela aventura e pelo conhecimento. Desde 1975 na Rede Globo, o jornalista Chico José, como também conhecido, mais recentemente era presença constante no Globo Repórter. Apaixonado pelo cangaço, pelo messianismo, pelo coronelismo e toda a saga nordestina, o jornalista foi um dos homenageados do Cariri Cangaço 10 Anos (Juazeiro/Crato). Um mestre, um grande mestre do jornalismo, apenas isso. E que coisa mais feia e injusta, Rede Globo!

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O MENINO QUE SALVOU A VIDA DE - LAMPIÃO - O REI DO CANGAÇO

Por Histórias da Vida Real

https://www.youtube.com/watch?v=vl6hOph105w&ab_channel=Hist%C3%B3riasdaVidaReal

 O Menino Que Salvou A Vida de Lampião O Rei do Cangaço, Lampião entrou em uma enrascada... tudo parecia perdido, e que o fim chegava para o rei do cangaço... mas aí apareceu um menino... e salvou a vida de Virgulino Ferreira... detalhe no vídeo.


SEJA MEMBRO, AJUDE O CANAL: APENAS 5 REAIS POR MÊS: https://www.youtube.com/channel/UCD8q...


Contato: artehoraciomoura@gmail.com

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10 TERRÍVEIS CRIMES COMETIDOS POR LAMPIÃO

 Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=ARJgbPziVGQ&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

Durante mais de 20 na vida do CANGAÇO, Lampião e seus asseclas cometeram inumeros crimes, porém no vídeo de hoje, apresento para vocês 10 terríveis crimes cometidos por Lampião. #cangaço #lampião #cangaceiro

https://www.youtube.com/watch?v=ARJgbPziVGQ&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

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LAMPIÃO NA FAZENDA JARAMATAIA EM CARARU-SE.

 Por Helton Araújo

Em Agosto de 1929 o bando de Lampião esteve na Fazenda Jaramataia em Gararu-SE , de propriedade de Antônio Caixeiro pai do poderoso Eronides de Carvalho.

Detalhes:

1- Os cangaceiros montados a cavalo, fato que não era tão comum devido as perseguições imposta pelas Forças Volantes, os animais deixavam grandes rastros fáceis para um bom rastejador encontrar. (Porém em um alguns casos de fato os cangaceiros se deslocaram a cavalo ).

2 - Ao fundo vemos dois homens montados em cavalos, podendo ser supostamente jagunços de Eronides de Carvalho.

3 - Na foto popular na sede da Fazenda Jaramataia que os cangaceiros pousam para as lentes de Eronides de Carvalho, dos que lá se fizeram presentes, pela minha análise falta nesta foto apenas o cangaceiro Virgínio Fortunato vulgo Moderno.

4 - Alguns cangaceiros não aparecem nas fotografias, pois estavam espalhados pela fazenda. Algumas fontes chegam a dizer que havia neste dia até 20 cangaceiros na Fazenda.

5 - Nessa ocasião através de Eronides, os cangaceiros conheceram as propriedades analgésica de um remédio (Aspirina). Volta Seca estava com o rosto inchado (é perceptível na foto em frente a sede da fazenda) devido a uma forte dor de dente, após tomar o medicamento horas depois ele estaria bem melhor.

Antônio Caixeiro e seu filho Eronides de Carvalho (que foi Governador do Sergipe), por muitos anos foram coiteiros de Lampião.

Segue as identificações dos cangaceiros da esquerda para direita :

Volta Seca, Mariano, Arvoredo, Mourão, Zé Baiano, Calais, Lampião e Ezequiel Ferreira vulgo Ponto Fino, irmão de Lampião.

Foto : Eronides de Carvalho

Via : Cangaço na Literatura de Robério Santos

Edição, identificação e texto : Helton Araújo

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CONVENTO DE SÃO PASCOAL EM MOSSORÓ

 Por Geraldo Maia do Nascimento

Folheando o livro “Os Religiosos no Brasil: Enfoque Histórico / Riolando Azzi, José Oscar Beozzo (organizadores). São Paulo: Paulinas, 1986”, tomo conhecimento de um projeto para a construção de um convento franciscano em Mossoró e uma matriz. Diz o texto que “o motivo principal que levou a Província de Santo Antônio a fundar uma residência franciscana na cidade de Mossoró, foi o pedido do seu primeiro bispo, Dom Jaime Câmara”. E atendendo ao pedido do Bispo, a Direção da Província, a 19 de maio de 1941, se comprometeu com a Diocese a aceitar o encargo da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, apesar de não ver grande vantagem em Mossoró. 

Para tanto, Dom Jaime tinha prometido aos franciscanos a aquisição do terreno e mais uma contribuição monetária no valor de 35 contos de réis, para a construção do convento e matriz. A Direção da Província enviou inicialmente, em 1940, Frei Francisco Solano a fim de sondar o local que havia sido cedido pela Diocese de Mossoró para a construção do convento. A 28 de julho de 1941 partiram do Recife para Mossoró, os três primeiros franciscanos que iam construir a comunidade inicial. O local em questão era um bairro pobre da periferia da cidade, chamado Alto da Conceição, onde ficava a residência provisória, doada pela diocese, e que lhe serviu de primeiro convento. A denominação desse bairro merece um parágrafo à parte: Raimundo Soares de Brito em seu livro “Rua e Patronos de Mossoró: Dicionário – Fundação Vingt-un Rosado, 2003”, registra que a região antes se chamava Mariseira dos Macacos e depois Alto dos Macacos. Em 1896 uma comissão composta  de Manoel Francisco de Borja, Silvério José de Morais, sob a presidência do professor Manoel Antônio, deliberou que a partir daquela data (03 de dezembro), o local não se chamaria mais Alto dos Macacos, mas sim, Alto da Conceição. E com essa denominação permanece até os dias atuais. 

Voltando ao assunto, mesmo com a chegada dos franciscanos, os serviços de construção do convento e da igreja não puderam ser iniciados, uma vez que justamente nesse ínterim houve a transferência de Dom Jaime Câmara para Belém do Pará, devendo se esperar o novo Bispo, a fim de se levarem a cabo os entendimentos  com a diocese e, consequentemente, com a Santa Sé. O novo Bispo foi nomeado na pessoa de Dom João Batista Portocarrero Costa, que manteve todo o acordo firmado pelo seu antecessor. Tiveram ainda problemas na aquisição do terreno para construção, mas também esse problema foi resolvido. E finalmente a obra foi começada, tendo sido a primeira pedra do convento lançada em 3 de dezembro de 1944. Um ano e meio depois, ou seja, em fins de maio de 1946, já se transferiria a comunidade para este novo convento. Quanto à igreja, a pequena capela, que existia ao lado, foi transformada numa grande e espaçosa matriz. A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição foi criada em 15 de agosto de 1941. Com relação aos trabalhos apostólicos, esses se iniciaram logo após a chegada dos franciscanos. Mas, pelo menos nos primeiros anos, não foram de tudo satisfatórios. Faltava, principalmente, pessoal. A solução encontrada pelos religiosos foi à formação de 15 centros catequéticos pelas várias partes da paróquia. E para maior eficiência e constância do ensino religioso, dada a deficiência numérica de sacerdotes, procurou-se formar um grupo de catequistas, ministrando-lhes uma instrução mais sólida e profunda. Com o tempo foram se formando várias associações religiosas: o Apostolado da Oração, a Pia União das Filhas de Maria e a Cruzada Infantil. Apesar do árduo trabalho que tinham pela frente, os franciscanos, não obstante o pequeno número de padres (três, e às vezes só dois), tomaram sob seus encargos, por algum tempo, as paróquias de Alto Santo e Frade, na diocese de Limoeiro, no Ceará, e ordinariamente pastorearam a paróquia anexa de São Sebastião, hoje Governador Dix-sept Rosado. O convento de São Pascoal em Mossoró não figura entre as grandes fundações da Província, sejam quanto as suas dimensões ou ao número de religiosos. No entanto, não obstante suas limitadas possibilidades procuraram seus religiosos escrever uma página de franciscanismo nas terras mossoroenses.

https://www.blogdogemaia.com/detalhes.php?not=1153

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ANTROPOFAGIA URBANA

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de novembro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.620

Santana do Ipanema Permaneceu décadas sem se expandir horizontalmente, graças as amarrações dos terrenos de periferia. Proprietários de terras não as vendiam, até que o prefeito Adeildo Nepomuceno Marques teve a coragem de desapropriar terras da margem direita do rio Ipanema. Hoje as terras desapropriadas deram origem aos bairros: Domingos Acácio, Floresta, Santo Antônio e fala-se também em Santa Luzia (antes era apenas uma rua).  A partir daí nenhum outro prefeito teve a coragem de desapropriar e a cidade passou a pertencer a uma segura camisa de força; Décadas e décadas se passaram com o marasmo monótono da mesmice. Há pouco tempo os proprietários de terras resolveram vender ou lotear por todas as periferias da cidade. Isso gerou uma expansão nunca vista antes com resultado de Antropofagia urbana-rural em Santana do Ipanema. Vejamos:

Expansão para as faldas do Serrote Cruzeiro (foto: B. Chagas).

Na região norte o Lajeiro Grande se expandiu para a Rua das Pedrinhas, Quilombo e outros mais e já se encontra perto de englobar o sítio rural Barroso. Entre os fundos do antigo DNER, foi loteada uma fazenda que vai daí ao extremo oeste do Lajeiro Grande com o rio Ipanema. Na região Oeste da cidade a expansão ocupou o espaço por trás do casario da BR-316 no Bairro Barragem até as imediações do riacho rural Salobinho, afluente do Ipanema. Recebeu o nome pelo povo de Clima Bom. Do outra lado da BR-316, a expansão do Bairro Barragem se deu em direção ao Poço das Trincheira e montante do rio Ipanema. Conserva o mesmo nome, mas parece bairro novo.  Na região Leste, expandiram-se vertiginosamente os Bairro Lagoa do Junco e São Vicente em direção ao povoado São Félix, serrote Pelado, Riacho do Bode, Bebedouro e Santana – Maceió pelo BR-316.

Na Região Sul estirou-se o Bairro Floresta em direção à Serra da Remetedeira e do sítio Tocaias. O Bairro Domingos Acácio, puxou para as faldas do serrote do Cruzeiro (partes lateral direita e esquerda e para a Floresta. O Leste do bairro engoliu o sítio Cipó, parte do sítio Curral do Meio II e o sítio Lagoa do Mato. Surgiram ali respectivamente: o Bairro Santo Antônio, habitações continuadas da AL-120 e o loteamento Colorado que agora passou a ser Bairro Isnaldo Bulhões. Assim foram deglutidos pela expansão urbana horizontal os sítios rurais: Tocaias, Lagoa do Mato, Curral do Meio II e Cipó.  Em breve outros sítios estarão dentro do perímetro urbano.

É natural, porém com registro para gerações futuras, melhor.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/11/antropofagiaurbana-clerisvaldob.html

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CRÔNICA ANTIGO COMÉRCIO DE MOSSORÓ

 Por Amós Oliveira

Na crônica “Casa das Lâmpadas” que dá título a um de seus livros, David Leite faz um belo resgate, quase poético, do antigo estabelecimento e aproveita para um passeio igualmente lírico pela Rua Cel. Gurgel. No final, dá a deixa para outros discorrerem sobre o tema. É o que vamos tentar fazer, não do mesmo jeito, mas com o mesmo espírito.

Havia empresas mossoroenses com filial na própria Capital Federal, o Rio de Janeiro, desde a década de 1940 ou antes. É o caso das firmas Alfredo Fernandes & Cia, com escritório na conhecida Rua da Alfândega, e S/A Mercantil Tertuliano Fernandes. Ambas eram beneficiadoras e comercializadoras de algodão e tiveram grande representatividade entre as empresas nacionais do ramo. Essa última ainda representava localmente a Panair do Brasil, braço da norte-americana Panam e uma das mais importantes companhias de transporte aéreo que atuavam no Brasil.

Os anúncios divulgados nos meios de comunicação na década de 40 do século passado distinguiam pelo menos duas fábricas de bebidas na cidade. Curiosamente, pelo menos uma delas propagava a produção de vinhos finos quando, de fato, fabricava produtos à base de frutas regionais, o que, como é sabido, não incluía a uva. Por outro lado, produziam-se aguardentes, entre as quais a afamada (segundo o fabricante) “Aguenta o Tombo”. A marca tinha um nome sugestivo, contendo em si explícita mensagem, comparável aos avisos que posteriormente tornaram-se obrigatoriamente estampados nos rótulos de cigarros, a respeito dos riscos associados ao uso ou consumo do produto. Anúncios desses produtos e estabelecimentos estão nas páginas do jornal “O Mossoroense” da época.

Reflexo da expansão da economia e, ao mesmo tempo, motor dessa expansão, a cidade contava com vários estabelecimentos bancários, dois deles de origem local, o Banco de Mossoró e a Casa Bancária S. Gurgel. Além disso, empresas mossoroenses de outros ramos atuavam também como correspondentes do Banco do Brasil em municípios menores, principalmente da região oeste do Rio Grande do Norte. A cidade era servida, ainda nos anos 40, por transporte aéreo de duas das maiores companhias brasileiras de aviação, a já citada Panair do Brasil e a Cruzeiro do Sul, que foi depois incorporada pela Varig, todas hoje desaparecidas. A presença desses estabelecimentos na cena empresarial naquele momento é um indicador de uma cidade que conjugava bem a simplicidade com uma ímpar visão de progresso. Inspiração que se oferece às gerações atuais e futuras.

 https://portaldorn.com/antigo-comercio-de-mossoro/

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