Por Rubens Antonio.
Coronel
Jesuino Martins de Sá, pai de João Sá, detido com este, por Lampeão e seu
bando, em Sítio do Quinto. Recuperando, em Photoshop, sua imagem, modificando a
original sofrível de: A Critica, 30/12/1928.
Por Rubens Antonio.
Coronel
Jesuino Martins de Sá, pai de João Sá, detido com este, por Lampeão e seu
bando, em Sítio do Quinto. Recuperando, em Photoshop, sua imagem, modificando a
original sofrível de: A Critica, 30/12/1928.
Por Jose Irari.
Por José Mendes Pereira
Por Archimedes Marques
Gostaria de contar com a presença de todos os amigos.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por José Bezerra Lima Irmão
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
......................
Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:
Acervo do professor Rubens Antonio.
.Por Rdf-Nordeste Cinema
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Clerisvaldo B. Chagas, 24 de janeiro de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.647
Como tudo se
coloca na Internet, o jacu está sempre aparecendo para quem quer pesquisar.
Trata-se de uma ave do gênero cruciformes e com suas 15 espécies são
encontradas na América Central e América do Sul. Gosta de áreas de florestas e
seu nome jacu ou cujá significa comedor de grãos. O povo sempre complementa o
nome das espécies de variadíssimas maneiras. O bairro de Maceió, por exemplo,
chamado Farol, antigamente era chamado Alto do Jacutinga. Nunca me deparei com
um jacu em carne e osso. Bicho geralmente preto do tamanho de um pavão, mas de
cores variadas na plumagem, conforme a espécie. Entretanto na
escolinha onde fiz exame de Admissão ao Ginásio, a professora particular Helena
Oliveira, parecia entender muito bem desse animal.
Tudo que eu
sabia a respeito da ave era sobre uma caçada que as pessoas do alto sertão
faziram e nada mais. Nem mesmo soube se a sua carne selvagem era saborosa ou
não. Mas na escolinha quando o aluno apresentava à professora sua redação,
tinha sempre uma resposta igual da falta de paciência: “Essa redação está mais
parecendo com uma cagada de jacu”. Pessoalmente, nunca gostei da palavra
“cagada” e sempre uso um termo mais civilizado. Mas na escolinha quem não tinha
letra boa, ia para “jacutância”.
Falam que
quando o Jacu se aproxima de uma residência rural, quer participar da ração de
grão jogadas no terreiro para as galinhas e semelhantes. Se alguém não o
espantar poderá ir ficando e ganhando terreno no criatório doméstico. Mas,
quase todo animal selvagem faz isso desde que haja cumplicidade com o zelador.
Sempre que eu me dirigia para o povoado Pedra d’Água dos Alexandres, passava no
terreiro de uma casa que mantinha uma seriema cantadeira criada com outros
animais da fazenda, aproximadamente no sítio Morcego. Ora, seriema é predadora
de serpentes e não bem vista por maus presságios sobre a seca. E se ela pode,
por que o Jacu não pode! Infelizmente esses animais maiores estão ficando cada
vez mais raro encontra-los na Natureza. O bicho homem é um exterminador nato.
Você gostaria de criar um Jacu no seu apartamento?
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/01/os-jacus-da-escolinha-clerisvaldo-b.html
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Por José Mendes Pereira
1 - Virgulino Ferreira
da Silva, “o Lampião”, ou ainda o patenteado “capitão”. Nasceu em 1898, no
Estado de Pernambuco, na cidade de Villa Bella, atual Serra Talhada. Era filho de José Ferreira da Silva (dos Santos) e de Maria Sulena da
Purificação (Maria Lopes. Depois de quase vinte anos como chefe de cangaceiros, foi abatido
juntamente com a sua rainha Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na madrugada
de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, lá no Estado de Sergipe. Um dos
maiores líderes de cangaceiros.
2 - Ezequiel
Ferreira da Silva o Ponto Fino (irmão de Lampião); Nasceu no ano de 1908, no
Estado de Pernambuco, em Villa Bella, atual Serra Talhada. Foi abatido no dia 23 de abril de 1931 – no tiroteio da
Fazenda Touro, povoado Baixa do Boi, no Estado da Bahia, ponto conhecido como
Lagoa do Mel.
3 - Virgínio
Fortunato da Silva o Moderno. Ex-cunhado de Lampião. Nasceu em 1903 e faleceu
em 1936, aos 33 anos de idade.
Segundo o escritor e pesquisador do cangaço de nome Franklin Jorge, há suspeita, não comprovada, que Virgínio era da cidade de Alexandria, no Estado do Rio Grande do Norte.
No cangaço ele era companheiro de Durvalina, que com a sua morte ela amasiou-se com Moreno. Durvalina faleceu no dia 30 de junho de 2008. Moreno faleceu no dia 06 de setembro de 2010.
4 - Luiz Pedro
do Retiro companheiro de Neném do Ouro. Ele foi abatido juntamente com Lampião,
Maria Bonita e mais oito cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na
grota do Angico, no Estado de Sergipe. Dizem que quem o assassinou foi o
policial Mané Véio. Mas na minha opinião Mané Véio já encontrou o cangaceiro
Luiz Pedro morto. Se interessar, leia sobre a minha sustentação que ele não
matou Luiz
Pedro: http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2020/11/o-cangaceiro-balao-nao-usou-firmeza-nas.html
5 - Mariano
Laurindo Granja companheiro de Rosinha. Entrou para o cangaço em
1924. Foi um dos poucos que em agosto de 1928, cruzou o Rio São Francisco, em
companhia de Lampião em direção à Bahia. Foi morto no dia 10 de outubro de
1936. Segundo Alcino Alves Costa em seu livro: Lampião Além da Versão –
Mentiras e Mistérios de Angico, o ataque foi entre os municípios de Porto da
Folha e Garuru, região conhecida como o Cangaleixo.
A pesquisadora
do cangaço Juliana Pereira afirma que Rosinha foi morta a mando de
Lampião. Era filha de Lé Soares e irmã de Adelaide, esta última sendo
companheira de Criança, e parenta próxima de Áurea, companheira de Mané
Moreno. Sendo Áurea filha de Antonio Nicárcio, que era primo/ irmão
de Lé Soares.
6
- Cristino Gomes da Silva Cleto o Corisco, companheiro da cangaceira Dadá.
Ele foi abatido no dia 25 de maio de 1940, pelo tenente Zé Rufino, na
fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, no Estado da Bahia. Dadá foi ferida e
presa. Ela faleceu em 1994. Com a morte de Corisco, finalmente o cangaço
foi enterrado com ele, porque ele foi o último cangaceiro a morrer.
7 – Mergulhão
foi abatido juntamente com Lampião e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28
de julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe. (Não tenho maiores
informações sobre este cangaceiro).
8
- Hortêncio Gomes da Silva, o Arvoredo. – Desligou-se do bando no momento
do ataque a Jaguarari, no Estado da Bahia. Fez dois meninos como reféns. Mas
eles conseguiram o dominar, desarmando-o. Em seguida mataram-no a facadas.
Achando que o serviço ainda não tinha sido concluído, degolaram-no e
cortaram as suas mãos. Após o trabalho concluído acionaram a polícia. (Eu não
tenho maiores informações sobre este cangaceiro, mas talvez têm pesquisadores com mais informação sobre ele).
Segundo o
professor Rubens Antonio, "Arvoredo", o cangaceiro. Alguns subsídios
para sua história.
Cangaceiro
Arvoredo que a população local e os demais cangaceiros chamavam
"Alvoredo", tinha por nome Hortêncio Gomes da Costa. Também ficou
conhecido, por assim se identificar, como Hortêncio Gomes da Silva,
Hortêncio Gomes de Lima, José Lima e José Lima de Sá.
Depoimento de "Arvoredo", quando preso. 1927, copiado em extrato em
inquérito policial de 1929:
José Lima,
(que é o mesmo Hortencio Gomes de Lima ou José Lima de Sá, vulgo “Arvoredo”)
estava; em Juazeiro, onde foi preso a pedido da autoridade policial de
Jaguarary, alli;chegou a 5 sendo ouvido em auto de perguntas. Declarou “ser
filho de Faustino Gomes, vulgo “Banzé” e Maria de Jesus, natural de “Salgado do
Melão”; que dalli partiu;com destino a São Paulo, encontrando–se em Varzea da
Ema com João de Souza,;(Cicero Vieira Noia) seu conhecido e João Baptista (que
é o mesmo Christino ou “Curisco”); que em caminho se encontraram com Manuel
Francellino, vindo em sua;companhia para Jaguarary, pernoitado em casa delle os
tres; que moraram cerca de oito dias em casa de Antonio Piahy, até que alugaram
uma casa a Demosthenes Barboza, por intermedio de João Baptista, seguindo na
terça feira, 30 de Agosto para Juazeiro, a negocios, sendo alli preso na sexta
feira ultima, dois do corrente; que antes de chegar á “Santa Rosa” com seus
companheiros de viagem, o de nome João Baptista propoz para todos mudar de
nome, ficando o depoente com o de Jose Lima, lembrando–se tambem que depois de
se acharem nesta Villa, com João Baptista e João de Souza ou Cicero, foram á
cidade de Bomfim, alli se hospedando na pensão de Piroca, por indicação do cel.
Alfredo Barboza; que pretende não se juntar mais com João Baptista e João de
Souza, caso se encontre ainda com os mesmos, pretende se retirar desta Villa
depois de pagar o que deve ao senhor coronel Alfredo Barbosa”. (fls.208–210).
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http://cangaconabahia.blogspot.com/2012/11/arvoredo-o-cangaceiro-alguns-subsidios_26.html
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