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sábado, 22 de junho de 2013

Palavras do interventor Federal na Bahia – Jornal A Tarde – Salvador - p. 03 - 26 de Outubro de 1931


Sertanejos:

A Bahia tem no livro de ouro de sua história uma página negra que precisa ser rasgada: o banditismo no sertão. 

Lampeão, a besta humana do Nordeste, o cangaceiro famoso pelas suas tropelias e crimes, tem sido um desafio constante e audacioso aos Governos de 7 Estados. 

Até agora todas as tentativas para impedir a vertigem de sua cavalgada apocalíptica falharam, ora pela deficiência de recursos materiais para a campanha, impossibilitando os nossos briosos soldados de enfrentá-lo com firmeza, ora pela superioridade de cangaceiro em resistência e conhecimento perfeito da zona flagelada, ora nas surpresas existentes das caatingas, onde se escondem as tocaias homicidas, ora o coiteiro, para mim, o responsável direto pelo fracasso das operações, e o mais cruel inimigo do povo sertanejo. 

E, assim, uma lacta desigual e interminável entre o soldado e o cangaceiro. Mas, é tempo de pôr-se termo a esta calamidade pública.

 (...) (A TARDE, Salvador. p. 03.26 Outubro – 1931).

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Faça uma visitinha:

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com.br/2013/06/seu-galdino-onca-e-o-mel.html

Revista Noite Illustrada, de 9/08/1938 a 20/12/1938

Arte de Euclides L. Santos - Vida de Lampeão



Clique no link abaixo para você ver e ler todos os desenhos de Euclides L. Santos

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2013/06/revista-noite-illustrada-de-9081938.html


Cortesia do amigo e pesquisador Robério Santos

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(A TARDE – Salvador.p.01.05 Junho 1931).


O artigo é de 1931 - Não ignorar os erros gramaticais da época

A polícia baihana tem sido atacada pelos jornaes da corte que a responsabilizaram pobre polícia e pobres jornaes pela expansão do banditismo e pela tragédia do Nordeste. Não  há ataque mais injusto nem increpação menos merecida. Se alguma policia é culpada das tropelias de algum bandido, essa não é a da Bahia. 

Até agora foi a que mais lutou, a braços com o facínora e o seu bando desde 1928, ora o desencovando nos seus esconderijos, ora se defendend dele pu lhe soffrendo a crueldade nas surpresas na caatinga. Sommam uma dúzia esses encontros sangrentos, e não deixam mal o policiado baiano, tão homem  como é o tabaréo quando dispõe de uma arma para desafrontar-se. 

O erro da campanha contra Lampeão reflecte-se, não na policia desse Estado, mas nas dos vizinhos da Bahia, que ainda  não cpnseguiram afinar com aqyella os esforços para o cerco e a montaria da fera.


(A TARDE – Salvador.p.01.05 Junho 1931).

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O Mossoroense - 140 anos - Parte III











Continua...

Enviado pelo pesquisador José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN PEDE AJUDA!


Caros amigos e amigas,

O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é uma organização de caráter privado, com 111 (cento e onze) anos de existência, guardião da memória potiguar, corporificados por documentos tricentenários, representados por um acervo de cerca de 50 mil títulos e obras raras. Contudo, a conservação deste acervo está em perigo constante, tal a precariedade física do seu prédio-sede e o risco iminente de sinistro, já atestado por laudos técnicos de órgãos competentes, além de outras urgentes providências que são descritas na relação anexa.

Visando a solução desse grave problema os atuais dirigentes do Instituto, tendo à frente o Presidente Valério Mesquita vem procurando celebrar convênio com entidades governamentais, as quais, mercê de determinação legal, exige contrapartidas em recursos financeiros, que efetivamente não temos.

Sendo assim, chegou a hora da convocação do povo, real destinatário desta Casa da Memória, para salvar o patrimônio que lhe pertence e essa ajuda que se torna fundamental, somente poderá ocorrer com desembolso financeiro, em tempo breve.

Com essa finalidade, deposite sua contribuição, que esperamos seja generosa, nunca inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), na CONTA Nº 130001219 - AGÊNCIA Nº 4322, do Banco Santander - Natal/Centro, (CNPJ.: 08.274.078.0001-06) ou, se mais conveniente, pela entrega da contribuição na Sede do Instituto, na rua da Conceição, nº 622 - Cidade Alta - no turno matutino, diariamente, local em que os diretores se reúnem.

A história do Rio Grande do Norte agradece.

Natal, 11 de junho de 2013

A Diretoria.

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Um Pequeno Grande chamado Raul Sá

 Por: Manoel Severo

Ainda quando estávamos; eu e Cristina Couto; preparando o formato da Avant-Première do Cariri Cangaço em Lavras da Mangabeira, que aconteceu de forma brilhante nos últimos 18 e 19 de maio próximo passado, acabei conhecendo Raul Sá através das redes sociais, mais precisamente através do perfil do Cariri Cangaço no facebook.

Sempre acabávamos conversando sobre o tema e Raul sempre muito interessado no evento em Lavras, comentava, dava sugestões, perguntava sobre tudo. Naquela época até pensei se tratar de um jovem acadêmico de história e ou direito; apesar de visualizando a fotografia perceber que se tratava de alguém bem jovem, e pensava: "Meu Deus acho esse tal de Raul com um rosto de menino!" Mas pela conversa e pela profunda afinidade e desenvoltura do Raul acabei me conformando que deveria ser um jovem universitário com cara de menino...

O tempo passou e um dia o confrade Aderbal me procurou e falou: "Severo tem um  cara em Lavras que quer dá uma palestra no Cariri Cangaço, o nome dele é Raul e pedi para eu falar com você". Novamente o misterioso Raul aparecia na agenda Cariri Cangaço. Pronto, o que fazer com o "universitário com cara de menino"? Falei com a Cristina Couto, secretária de cultura de Lavras e pediu para “encaixar o dito cujo Raul em alguma programação, ela por sua vez não comentou nada e acertamos que o Raul faria alguma coisa no evento”.

Raulzinho completa 11 anos em julho de 2013.

Chegou a Avant-Première em Lavras e chegamos no sábado exatamente na hora exata do inicio da programação na Câmara Municipal: 15 horas. Quando ainda estávamos no hall de entrada da Câmara vai que se aproxima de mim um pequeno garoto e que vai logo estendendo a  mão e dizendo: "O senhor é o Manoel Severo e eu quero me apresentar, eu sou o Raul." Quando eu apertei a mão daquele garoto simpático, gordinho e sorridente, todo arrumado, "mangas cumpridas e camisa passada", passou pela minha cabeça todos os nossos diálogos, pensei: Rapaz, não acredito que o universitário atento e cheio de conhecimento sobre o cangaço e a história do nordeste era enfim o pequeno Raul Sá, de apenas 10 anos de idade...

Depois ele foi logo se apresentando a um e a outro: "Você é o Ângelo Osmiro? Li se livro”, "a senhora é a Juliana, li seus artigos", "Vocês sabem que eu tenho o livro de fulano e de sicrano", "acho isso e aquilo"... E assim foi durante os dois dias de Cariri Cangaço em Lavras. O pequeno Raul acabou se integrando à Caravana de pesquisadores e se disponibilizando para ser nosso guia, não desgrudou um único segundo, com uma dedicação e uma seriedade que acabou encantando a todos. 

O padre-cangaceiro Raul Sá

Lembro bem que na noite festiva no Galpão das Artes o Raul sumiu... Depois de alguns minutos lá vem ele todo arrumadinho, mas totalmente suado, explico: Enquanto nós jantávamos ele foi correndo até a sua casa, que não era próximo, e nos trouxe um monte de livros sobre o cangaço, muitos deles cheios de "grifos" feitos pelo leitor mirim e passou a nos mostrar um a um. A noite foi passando, seus bisavós vieram buscá-lo, mas ele só foi embora quando a Van do Cariri Cangaço partiu de volta para o hotel.

Na manhã seguinte não iríamos sair sem que antes fôssemos buscar o Raul em casa, era o mínimo. Fomos. Novamente tínhamos o mais novo membro do "bando" junto conosco. "Ei Raul que chapéu é esse?" , "É meu, pedi a minha bisavó para costurar o rabicho ainda ontem a noite para sair com vocês hoje". Esse é o Raul, cheio de surpresas e um brilho no olhar inconfundível que depois soubemos o que realmente significava: Aqueles dias eram os mais felizes de sua vida!

 Raul Sá e Sarinha, em Sousa no Cariri Cangaço Parayba

O que dizer diante de um garoto como esse? Certamente não é necessário dizer mais nada, apenas parabenizar à Lavras da Mangabeira por ter um filho tão ilustre, mesmo só tendo 10 anos de idade; um garoto de uma sabedoria ímpar, de uma sensibilidade fora do comum e um desprendimento contagiante que nos deu uma verdadeira lição de amor ao seu torrão e a história de sua gente e tem outro desejo: Se tornar padre. Verdadeiramente um grande presente para a Igreja Católica.

Obrigado Lavras, pois agora Raul Sá é o mais novo integrante da família Cariri Cangaço e o mais novo sócio do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e que em Julho estará lançando seu primeiro livro: "A base do cangaço", quando o pequeno autor estará completando 11 anos, mas na verdade quem ganhará o presente seremos todos nós.

E tem mais, em nosso Cariri Cangaço Parayba, sabem quem chegou todo de terno ao lado de nossa Secretária da Cultura Cristina Couto? É; ele mesmo: Raul Sá! Seja bem vindo a família Raulzinho!

Manoel Severo

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Nazarezinho recebe em Festa o Cariri Cangaço Parayba

 Por: Manoel Severo
Chico Pereira "Mirim" recebe Caravana do Cariri Cangaço Parayba

Sempre que me dedico a escrever sobre nossas andança e sobre nossos eventos, procuro me dotar de uma isenção que me obriga a policiar-me a cada palavra, a cada frase, a cada parágrafo. Foi assim em todas as edições do Cariri Cangaço, foi assim na belíssima festa da Avan-Premiére em Lavras da Mangabeira e está sendo assim com o grande Cariri Cangaço Parayba.

Me policio pelo simples fato de, apesar de minha imensa emoção, procurar passar para nosso leitores da grande Família Cariri Cangaço de todo o Brasil, o que realmente aconteceu, sem maquiagem, retoques e ajustes. Mas na verdade tenho me surpreendido que, mesmo com todo o esforço que tenho feito em me policiar, não tem me restado outras palavras para definir o zelo, o cuidado e a dedicação de todos os amigos em construir o nosso Cariri Cangaço a não ser: Fantástico e sensacional.




Como em Lavras da Mangabeira, Nazarezinho se vestiu em festa e proporcionou uma grande recepção para o Cariri Cangaço Parayba. Tendo à frente as companheiras Iris e Helena, com o total apoio do prefeito Salvan Mendes, Nazarezinho nos proporcionou muita emoção e surpresas, só nos resta a imensa gratidão.





O salão do Centro Social de Nazarezinho ficou pequeno para as mais de 300 pessoas que participaram da abertura do segundo dia do Cariri Cangaço Parayba. O cuidado com a decoração, com os detalhes rebuscados no artesanato local, as apresentações artísticas, o teatro, a dança, o lançamento dos cordéis e a presença maciça da família de Nazarezinho nos encheram de honra e aumentaram ainda mais nossa responsabilidade.

Valeu Nazarezinho, levaremos cada momento em nosso coração !

Manoel Severo

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