Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.
Por José Cícero da Silva
Missão Velha está de luto.
Partiu para a casa do Pai aos 86 anos de vida e lutas o grande e inesquecível JUAREZ DE MELO.
Um homem da mais pura exceção, cujo exemplo de dedicação e de amor a nossa terra se confunde com a própria historia de MV.
Foi marcante e pioneiro em quase tudo que fez, notadamente na comunicação de outrora através da criação da não menos famosa, Difusora Voz do Cariri.
Nunca me esqueço da sua voz, principalmente das suas afamadas crônicas narradas diariamente na dvc na chamada Hora da Ave-Maria. Fica mais triste e pobre, portanto, nossa MV com a partida do mestre Juarez Batista de Melo.
Vai com Deus!
Ficarão conosco, além das boas lembranças uma saudade eterna.
Prof. José Cícero
Sec. de Cultura
Aurora - CE.
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Por Antonio Rodrigues, regiao@svm.com.br
Numa busca por “tesouros” de um dos episódios mais marcantes e sangrentos da história do coronelismo brasileiro, os pesquisadores Bruno Yacub e José Francisco de Lima encontraram, na última sexta-feira (17), uma cápsula de bala calibre 44, no Sítio Guaribas, em Porteiras. Os dois acreditam que ela pode ter sido deflagrada pelas forças policiais participantes do conflito que durou 31 horas de tiroteio, conhecido como “Fogo das Guaribas”, em 1927. A peça foi doada para o Centro da Memória de Porteiras.
Nascido em Brejo Santo, mas morando atualmente em São Paulo, José Francisco realizou a busca com o auxílio de um detector de metais. Em ação semelhante por outros locais marcantes para história do cangaço no Nordeste, já encontrou mais de 20 peças, que foram fabricadas entre os anos de 1924 a 1932. “O que já encontrei poderia montar um museu em minha casa. São anéis, chumbada, projeteis, munições, punhal”, descreve. O pesquisador segue trabalho no Cariri até o próximo sábado (25).
Entre estes artefatos encontrados anteriormente está uma bainha, espécie de capa de punhal, que teria sido de Francisco Pereira de Lucena, o Chico Chicote, um dos protagonistas do “Fogo nas Guaribas”. “Eu faço parte de grupos sobre o cangaço e estimulo as pessoas a fazerem isso. Além de ser um gesto bonito, ajuda a história. Se vejo que a entidade é séria, faz um bom trabalho, entrego o material. Nunca encontrei uma barreira para isso”, completa.
“A pesquisa nunca morre!”, enfatiza Bruno Yacub, que ajudou a encontrar a capsula no Sítio Guaribas. Ao lado de Francisco, o pesquisador reforça que não havia sido feito um trabalho de prospecção no ‘campo de batalha’ onde aconteceu o ‘Fogo nas Guaribas’. “É muito importante buscar o entendimento de como aconteceu o conflito. Estes bens materiais servem para elucidar nosso entendimento”, completa.
O episódio
Prestes a completar 93 anos, o conflito que ficou conhecido como “Fogo nas Guaribas” aconteceu em 1º de fevereiro de 1927, com a chegada das tropas policiais, as “volantes”, comandadas pelo tenente José Gonçalves Pereira, que foram ao Cariri “dar cabo” do coronel Francisco Pereira de Lucena, o Chico Chicote, e seus aliados. A morte teria sido motivada por vingança, interesses econômicos e políticos.
Naquele dia, os militares chegaram ao sítio Salvaterra, no Brejo dos Santos (atual Brejo Santo) e capturaram Antônio Gomes Grangeiro, compadre de Chico Chicote, seu sobrinho João Grangeiro e dois moradores, Aprígio Timóteo de Barros e Raimundo Madeiro Barros.
Com mãos e pés amarrados com cordas, os quatro seguiram até o sítio Guaribas, no atual território do município de Porteiras, onde presenciaram cerca de 31 horas de troca de tiros entre as volantes e os capangas de Chico Chicote, que foi vencido. Ele foi encontrado morto, de joelhos, baleado no maxilar, no braço esquerdo e com tiro fatal no tórax. Ao cessar o fogo, sua casa foi completamente saqueada. Plantações e animais foram atacados.
Por volta das 14 horas já do dia 2 de fevereiro, os quatro reféns, conhecido como “os homens de Salvaterra”, foram assassinados, degolados e incinerados. Depois, enterrados em valas comuns ali mesmo. Anos depois, no local onde estavam os corpos, João Gomes Grangeiro, filho do fazendeiro, ergueu uma lápide em memória do pai. Os restos mortais ficaram por lá até a década 1980, quando a família os enterrou, em definitivo, no cemitério de Porteiras. Ali, foi erguida uma cruz, que se tornou um marco do “Fogo das Guaribas”.
Motivação
O início do conflito começou entre Antônio Grangeiro e seu vizinho, José Franklin de Figueiredo, o Zé Franco. A desavença acontecia pelo avanço na propriedade de terra. Um colocava uma cerca e outro derrubava. Até o rabo dos animais era cortada. Nisso, Chico Chicote, proprietário do Sítio Guaribas e compadre de Antônio, prometeu resolver isso.
Dias depois, o fazendeiro invadiu a casa de Zé Franco e acabou matando com uma facada próxima da axila esquerda. Cunhado da vítima, Sebastião Salviano “tomou as dores” e jurou vingança ao assassino, mas, com medo de retaliação, foi embora para o município de Princesa Isabel, na Paraíba, morar sob proteção do poderoso coronel José Pereira de Lima. Lá, articulou a morte do seu rival.
As forças policiais chegaram ao Cariri por volta de 28 de janeiro de 1927, com a desculpa que estariam à procura de Lampião que, de fato, estava rondando a região naquela época. Por isso, pediram apoio às volantes paraibanas e pernambucanas. No entanto, o verdadeiro intuito da vinda era assassinar Chico Chicote, Antônio Grangeiro e Antônio Marrocos. Este último, como fiscal de tributos de Jardim estava conquistando muito prestígio e representava uma “ameaça” aos coronéis locais, foi morto antes do tiroteio.
A memória do “Fogo nas Guaribas” está no imaginário do pesquisador José Francisco desde criança. “Eu cresci ouvindo essa história do meu avô, que caçava com um cangaceiro”, conta. A partir disso, iniciou um estudo sobre Zé Franco, desafeto de Antônio Grangeiro. Sua morte iniciou todo o conflito. “Vou descobrir onde morava, o que fazia”, explica.
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/regiao/capsula-de-bala-de-importante-conflito-do-coronelismo-brasileiro-e-encontrada-em-porteiras-1.2200814?fbclid=IwAR07ihVjHbq_RsraeRBl2BEC6edE_vm6I_ijOS8Gl9CR2bMK_FoZBlmI0Fw
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Clerisvaldo B. Chagas, 25 de novembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.424
A verdade e a ficção para refletir sua própria vida:
No Sertão alagoano do São Francisco, desembarcou por terra um senhor alto, vermelho, tendo à cabeça um chapéu tipo expedicionário, alguns instrumentos numa valise e máquina fotográfica à mão. Sem falar com as poucas pessoas que estavam por ali, sentou-se à sombra de frondosa mangueira e começou suas anotações em papel sobre prancheta. Mais de meia hora passou aquela figura a traçar no papel, anotar e usar a máquina fotográfica. Sentiu sede, não pediu água a ninguém, estava bem abastecido com seu cantil de metal coberto de lona. O rio, que acabara de receber água nova, estava bastante agitado combinando com o calor de mais de 39 graus.
Havia entre os raros pescadores que estavam por ali, um rapazinho vivaz e curioso. Aproximou-se daquela figura para ele estranha e, mesmo sem ser convidado, indagou:
-- Quem é o senhor.
O desconhecido respondeu empinando o nariz:
-- Sou um sábio, meu rapaz, um sábio. Um homem que sabe tudo, compreende?”
O jovem, entre a ironia e a ignorância, novamente indagou:
-- Ah! Entendi, o senhor é cartomante...
O homem não gostou, engoliu seco e falou:
-- Para não perder a sua essência, sabedoria não dialoga com incautos, ignóbeis, lunáticos e analfabetos. Arranje-me uma canoa que eu pretendo vadear o rio. Bem remunero com o valor regional.
Dessa vez o rapaz entendeu e chamou um canoeiro dos mais antigos para fretar a canoa. Mesmo advertido sobre uma tempestade que se aproximava, o sábio insistiu na viagem urgente. Feito o devido ajuste de preço, embarcaram ambos.
O pescador remava calado, mas o sábio começou a indagar:
-- O senhor fala inglês?
O canoeiro respondeu:
-- Nem sei o que é isso, meu senhor.
-- Pois, então perdeu um quinto da sua vida. -- E voltou à carga:
-- O senhor conhece Geografia?
-- Não senhor”.
-- Pois perdeu dois quintos da sua vida -- Ainda insistiu o sábio:
-- Afinal, pelo jeito, não sabe ler nem escrever...
-- Sei não senhor... Respondeu o canoeiro, já bastante aborrecido.
-- Pois sendo assim, já perdeu três quintos da sua vida.
Nesse momento a tempestade aproximou-se, as águas se agitaram vigorosamente, a canoa rodopiou chegando a vez do pescador fazer a sua indagação:
-- O senhor sabe nadar?
-- Sei não, respondeu o sábio, apavorado. O canoeiro voltou-se e disse:
-- POIS PERDEU A VIDA TODA! -- Abandonou o remo e pulou nas águas revoltas do rio São Francisco.
Por Redação do ge — Buenos Aires
Maior ídolo do futebol argentino, que se recuperava de cirurgia no cérebro, não resiste a mal súbito. Mundo do futebol lamenta, e Argentina decreta luto oficial de três dias.
Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória. Um dos grandes da história do esporte e maior ídolo do futebol argentino, o astro sofreu o mal súbito no fim da manhã, quando ambulâncias foram chamadas à casa onde ele se recuperava de uma cirurgia no cérebro, em Tigres, na zona metropolitana de Buenos Aires. O ex-jogador, porém, não resistiu, tendo sua morte confirmada pela imprensa argentina e pela TV pública do país no começo da tarde.
Siga a repercussão da morte de Maradona em todo o mundo
Obituário: Maradona deixa marca de gênio polêmico na história do futebol
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou luto oficial de três dias no país. Em postagem nas redes sociais, o chefe de Estado lembrou que Maradona levou a Argentina "ao topo do mundo" e fez o país "imensamente feliz. "Fostes o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Sentiremos sua falta para toda a a vida", escreveu o presidente.
Pelé se manifesta sobre a morte de Maradona: "Perdi um grande amigo"
Maradona já havia preocupado os fãs no começo do mês, quando foi internado às pressas, com sintomas de anemia. Na época, foi descoberta uma pequena hemorragia no cérebro, e o ex-jogador precisou passar por uma cirurgia para drená-la. Após mais de uma semana de internação, ele recebeu alta no dia 12 de novembro e teria ficado em casa no período.
https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/maradona-morte-argentina.ghtml
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João Filho de Paula Pessoa
Cajazeira era uma homem de posses, seu pai era um rico fazendeiro de Poço Redondo/SE., tinham muitas terras e rebanhos, e por conta disto eram constantemente explorados e extorquidos pelas volantes, que lhe pilhavam dinheiro, bens e animais, sob o pretexto da campanha contra o cangaço.
Ele era casado, na igreja e no “papel passado” com a jovem e bela Enedina. Certo dia de 1937, quando estava num bar, soube da aproximação de uma volante que se dirigia à sua procura para mais uma extorsão e numa atitude impulsiva e de revolta, pois já se encontrava saturado com aquela situação, se esquivou da iminente extorsão e seguiu sertão adentro à procura do Bando de Lampião para se refugiar, localizando-o e sendo aceito no Cangaço. Sua Esposa Enedina, logo após, foi ao encontro de seu marido, juntando-se à ele no cangaço, onde passaram a viver. Enedina era conhecida por sua simpatia e alegria e Cajazeira por sua valentia, educação e bons modos, sendo presenças agradáveis no cangaço.
Em 1938, estavam acampados na Grota de Angico, junto com Lampião e bando, quando foram atacados pelas volantes. Na fuga, Enedina correu junto com Sila e Dulce, mas foi atingida por uma rajada de metralhadora na cabeça, que a esfacelou jorrando pedaços de miolos em suas companheiras ao lado, que seguiram em fuga.
Enedina ficou caída e teve sua cabeça cortada e exposta juntamente com as cabeças de Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, numa exposição macabra de onze cabeças decepadas.
Cajazeira fugiu e sobreviveu, ficou foragido algum tempo, retornou à sua cidade e casou-se, novamente, com sua cunhada, irmã de Enedina, com quem se mudou para o Rio de Janeiro onde foi bem sucedido no trabalho no ramo da construção civil.
Alguns anos depois, no início da década de 50, retornou à sua cidade natal de Poço Redondo/SE e retomou a administração das terras e negócios de seu pai, entrou na política, concorreu a prefeitura por duas vezes como Zé de Julião, se envolveu em brigas e disputas políticas e foi assassinado em 1961 por adversários políticos.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce., 19/02/2020.
Assista este Conto narrado em vídeo - https://youtu.be/pQBBZY2WWyk
https://www.facebook.com/groups/508711929732768/?multi_permalinks=741091899828102¬if_id=1606311832004525¬if_t=feedback_reaction_generic&ref=notif
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Por Geraldo Júnior
Por mais de setenta anos um dos cangaceiros mortos em Angico, teve o seu nome/apelido desconhecido e apagado das páginas da história cangaceira, porém no ano de 2014 a descoberta de uma matéria que foi publicada no Jornal de Alagoas em sua edição de 09 de novembro de 1938, pôs fim ao mistério e identificou o cangaceiro em questão. Um formidável trabalho de pesquisa que elucidou aquilo que era considerado até então um dos grandes mistérios de Angico. Vamos ao desdobramento dos fatos. Inscrevam-se no canal e não esqueçam de ativar o sino para receber todas as nossas atualizações.
Forte abraço... Cabroeira!
Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste
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Por Monique de Carvalho
Joelaine da Silva Cotócio, de 3 anos, é dona de uma simpatia maior que ela. A pequena índia mostra pra todo mundo, como tem orgulho das suas origens. E essa desenvoltura toda chamou a atenção da gente e de vários internautas.
A modelinho de menos de 1 metro de altura posa naturalmente com animais e roupas indígenas. Para o pai a valorização da cultura sempre foi muito importante para a família.
“A nossa cultura é e sempre será importante. Valorizo nossa dança, pintura, artesanato”, diz Jonailson Gonçalves Cotócio.
Diz pra mim se tem como não achar linda uma indiazinha dessas!
Joelaine é a queridinha da Aldeia Taboquinha, localizada em Nioaque, a 183 quilômetros de Campo Grande (MS). “O pessoal gosta muito dela, é uma criança querida. É esperta, adora ter contato com a natureza”, comenta Jonailson.
Jonailson ainda conta que a filha sempre teve muita facilidade em interagir com os animais da aldeia. Ela brinca até mesmo com as três araras, que vivem livres, mas sempre se aproximam quando a menina está por perto.
“Tem duas na cor azul e uma vermelha. Convivem bem com a gente e minha filha é apaixonada por elas. Virou a sagrada mãe dos animais, pois adora cachorros também. É uma criança amorosa”, conta Jonailson.
A indiazinha ganhou as redes sociais depois de aparecer no site da aldeia, que administrado por Sandro Rogério. Ele conta que ela pediu para também aparecer nas fotos. “Ela quem me pediu para fazer as fotos, mas como trabalho, conversei com minha prima Jaiane Cotócio, 17 anos, para fazer a sessão com ela”.
E foi Jaiane quem preparou todo o cenário e roupas de Joelaine. Ela fez o cocar, preparou a roupa e pintou a garotinha. “Me surpreendi com o resultado. A pintura é um símbolo da nossa beleza, através dela, conseguimos demonstrar quem somos”, comenta o pai.
O cenário não podia ser o mais apropriado. Jaiane optou por tirar as fotos no campo da aldeia, para mostrar a familiaridade da pequena com a natureza. Joelaine fez poses e, claro, aproveitou o momento para ser fotografada com as araras amigas. “Ficaram se olhando, foi emocionante”.
Até mesmo o irmão da Joelaine entrou na brincadeira. Joelison da Silva Cotócio, de 5 anos, também quis participar dos cliques. “Ele também gosta de se pintar”, fala o pai.
Logo quando foram publicadas na internet, as fotos de Joelaine ganharam muitos compartilhamentos, o que fez o pai dela se encher de orgulho. Sobre as fotos, a garotinha comenta que adorou a brincadeira. “Gostei de ser fotografada. A arara é muito legal e quero repetir”, diz.
Quem aí também babou por essa fofurinha?
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O Miguel fez aniversário e na hora de escolher o tema da festa, ele quis “MRV”. A construtora soube da história e preparou uma grande surpresa para ele. Olha que fofura!
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Por Anildomá Willans
Em Serra Talhada você mergulha na HISTÓRIA DO CANGAÇO e LAMPIÃO, visitando o MUSEU DO CANGAÇO e o SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS - Onde nasceu Lampião.
Estamos trabalhando respeitando todo protocolo da OMS e das autoridades da vigilância sanitária.
Pense num passeio arretado!
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