Seguidores

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Livro "Forró de Cabo a Rabo"

 Por:  Ricardo Anísio

Forró de Cabo a Rabo é um verdadeiro tratado, reunindo dezenas de nomes (expoentes do forró) contendo estampas de discos, registros biográficos, notas sobre parceiros e análises qualitativas acerca desses mestres do levanta-pó e arrasta-pé dos brasileiros.


Com uma pesquisa zelosa e bem elaborada, partindo de Luiz Lua Gonzaga, Ricardo Anísio mergulha em território musical de outros grandes nomes, a exemplo de Sivuca, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Zé Calixto e a rainha Marinês.


Vosmecês encontram no 'sitio' da Editora Bagaço:
http://www.bagaco.com.br/


Kydelmir Dantas - poeta, escritor e pesquisador do cangaço


MOSSORÓ - RN
Fone: (0xx - 84) - 3323 2307


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Monsenhor Américo II - 19 de Maio de 2013

Por: Geraldo Maia do Nascimento

Américo Vespúcio Simonetti, o Monsenhor Américo, apesar de todas as suas múltiplas atribuições, era também apaixonado por literatura. Chegou mesmo a escrever alguns trabalhos que foram publicados pela Coleção Mossoroense. São de sua autoria os livros: “O mundo de hoje e a Igreja em diálogo”, publicado em 1971; “Públio Virgílio Maro” e “Cícero: o homem e a obra”, ambos publicados em 1972; “O trabalho humano” e “A pressão demográfica do Nordeste e a paternidade responsável”, publicados em 1973 e “O aborto”, que foi publicado em 1974. Em 1997 publicou, ainda pela Coleção Mossoroense, a obra que lhe deu assento na Academia Mossoroense de Letras, intitulada – Alfredo Simonetti: a memória enaltecida. O professor Alfredo Simonetti, que é o patrono da Cadeira nº 39 da Academia Mossoroense de Letras – AMOL, era pai de Américo Simonetti, que foi o primeiro ocupante dessa Cadeira.


O Monsenhor Américo foi homenageado com o título de “Cidadão Mossoroense”, através do Decreto Legislativo 166/92, aprovado em 14 de maio de 1992, por sugestão do então vereador Lupércio Luís de Azevedo. Também foi agraciado com as seguintes condecorações: “Medalha do Reconhecimento”, pela Câmara Municipal de Mossoró, através do Decreto Legislativo nº 07/79, em 25 de setembro de 1979; Diploma de Honra ao Mérito, outorgado pela Câmara Municipal de Mossoró, por projeto do vereador Regi Campelo, aprovado em 24 de março de 1988; Medalha de Reconhecimento, concedida pela Câmara Municipal de Mossoró, pelo Decreto Legislativo nº 831/04, datada de 12 de maio de 2004, projeto do então vereador João Newton da Escóssia Júnior; Medalha do Mérito em Comunicação “Jeremias da Rocha Nogueira”, da Câmara Municipal de Mossoró, pelo Decreto Legislativo nº 914/05, de 14 de setembro de 2004, por indicação da vereadora Gilvanda Peixoto Costa e Medalha “João Paulo II”, pela Câmara Municipal de Mossoró, pelo Decreto Legislativo nº 1198/09, de 09 de setembro de 2009, por indicação da vereadora Niná Rebouças.
               
Em 1968 foi um dos luminares que deu a sua rica biografia para, como docente no Curso de Letras, criar a Universidade Regional do Rio Grande do Norte, tendo, em algumas oportunidades, o seu nome cotado para ser reitor, e até lançado pelo povo pobre, forte candidato a prefeito municipal, nunca tendo aceito tais nobrezas. Tanto assim que, passados alguns anos, deixou a cátedra e o salário que tanta falta lhe fez na velhice.
               
O Monsenhor Américo Simonetti faleceu no dia 05 de outubro de 2009, numa segunda-feira, aos 79 anos de idade, depois de lutar quase seis meses contra um câncer no intestino. A luta contra a doença teve fim exatamente às 4h35 quando a equipe médica declarou sua morte, decorrente de insuficiência respiratória aguda, embolia pulmonar e carcinomatose peritoneal (câncer). O corpo foi liberado às 8h30 e trasladado para sua terra natal, Assu, onde foi velado por familiares e amigos. No início da tarde, o corpo retornou à Catedral de Santa Luzia. O sepultamento se deu na terça-feira, 06 de outubro, no cemitério São Sebastião, em Mossoró.
               
A comunidade católica lamentou a morte de monsenhor Américo Simonetti: “A perda enche o Rio Grande do Norte de tristeza. Poucas cidades deste país podem se dar à honra e ao orgulho de possuir um religioso tão intensa e emocionalmente ligado à sua rotina como era monsenhor Américo com Mossoró”, disse a então governadora Wilma de Faria. Para ela, monsenhor “era uma relação de amor, de apego e de cuidado que encantava a todos nós. Como cidadã, como devota de Santa Luzia, como governadora, faço questão de registrar a minha tristeza com a perda do monsenhor Américo, que muito nos ensinou com seu exemplo de dedicação, fé, trabalho e humildade”.

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CONVITE lançamento do livro "LUIZ GONZAGA E A MÚSICA POTIGUAR"


Repassado por Antonio Kydelmir Dantas de Oliveira/BRA/Petrobras em 22/05/2013

From: Secretaria Extraordinaria de Cultura
Sent: Monday, May 20, 2013
To: Secretaria Extraordinaria de Cultura
Subject: CONVITE "TÍTULO 36 DA COLEÇÃO CULTURA POTIGUAR, LUIZ GONZAGA E A MÚSICA POTIGUAR"


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Último irmão da cangaceira Maria Bonita faleceu em 2009.


O último irmão de Maria Bonita, a rainha do cangaço, que ainda estava vivo, era o ex-pedreiro Ananias Gomes de Oliveira, 79 anos, morreu na manhã do dia 22 de setembro de 2009, no Hospital Santa Marjorie, em São Paulo, após complicações cardíacas. Ele estava internado desde o dia 18 de Setembro de 2009 depois de sofrer um enfarte. Ananias foi sepultado no Cemitério da Vila Carmosina, em São Paulo, às 8h do dia 23.

Ananias era chamado por familiares e amigos de Pretão. Ele nasceu em Jeremoabo (BA), em 1929, e era irmão gêmeo de Arlindo, que morreu há dois anos, também em São Paulo. 

Ele vivia com a filha, a telefonista Maria Deuza de Oliveira, 54 anos, em Itaquera. Segundo familiares, Ananias era cardíaco e tinha sido levado ao hospital para fazer exames, onde acabou morrendo.

Findou a primeira geração da cangaceira Maria Bonita

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1313707-5598,00 MORRE+EM+SP+O+IRMAO+DE+MARIA+BONITA+AOS+ANOS.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

última irmã do cangaceiro Lampião faleceu em 2012



Irmã de Lampião que ainda restava viva era Maria Ferreira Queiroz, conhecida como dona Mocinha.  Morreu na tarde do dia  10 de fevereiro de 2012 aos 102 anos. Segundo a família, ela foi internada horas antes de falecer com problemas pulmonares, mas não resistiu. O corpo foi levado ao Velório Salete, em Santana, na Zona Norte de São Paulo, e o sepultamento foi feito no Cemitério Chora Menino, às 12h sábado do dia (11).


A idade de dona Mocinha sempre foi motivo de discussão entre estudiosos do cangaço. O documento de identidade da irmã de Lampião indica que ela nasceu em 8 de janeiro de 1906, portanto, ela teria completado 106 anos, mas ela sempre se recusou a afirmar que tivesse essa idade, alegando que não era por vaidade. Ela tem outro documento que aponta a data de nascimento em 11 de janeiro de 1910. Era por este documento que dona Mocinha costumava se identificar, de acordo com o neto Marcos Antonio Tavares, 53 anos.

Ela vivia em um apartamento com os filhos Expedito e Valdeci, em Santana, na Zona Norte de São Paulo. Os parentes mais próximos que também moram em São Paulo, além dos dois filhos, costumavam visitá-la, principalmente na data de aniversário dela.

Ela estava doentinha, vez ou outra ela era internada para cuidar da saúde. Já tinha muita idade. Acreditamos que foi insuficiência pulmonar", disse Tavares.


O pesquisador e historiador Antônio Amaury Correia, que mora perto de dona Mocinha, foi um dos responsáveis por descobrir a segunda data de nascimento da irmã de Lampião. "Ela tinha dois documentos. Até hoje não sabemos com certeza qual era a idade dela", disse ele ao G1.


"Foi uma grande perda. Apesar de ela não ter vivido a história do cangaço, já que era muito pequena quando Lampião estava atuando, ela sempre foi uma referência histórica", afirmou o historiador e especialista em cangaço, João de Sousa Lima.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/dona-mocinha-irma-de-lampiao-morre-em-sp-aos-101-anos.html


http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2011/01/artigos-com-exclusividades-do-escritor.html


Experiência Emotiva

Por: Raul Sá

Nos dia 18 e 19 de maio a população Lavrense vivenciou um dos maiores movimentos culturais brasileiros comandado pelo grande amigo Manoel Severo, Curador e Coordenador do Cariri Cangaço.

Os convidados especiais dessa brilhantíssima solenidade histórica e cultural foram; o deputado estadual e médico, Heitor convidados  Ferrer, o advogado, poeta e escritor Dimas Macedo, e demais convidados ilustríssimos da Academia Lavrense de Letras, Cariri Cangaço, poder legislativo e o povo lavrense.

Já pelo título "Experiência Emotiva" é porque Lavras nunca tinha recebido um movimento socio cultural como o Cariri Cangaço  e especialmente agradeço as pessoas que tiveram mais amizade comigo, neste grupo que foram: Juliana Ischiara, Manoel Severo, Ângelo Osmiro, Múcio Procópio e Haroldo Felinto.

O mais especial para mim foi a minha  Nomeação  como Representante de Lavras da Mangabeira no grupo Cariri Cangaço e também no GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará , agradeço ao meu amigo Manoel Severo por ter me dado estas grandes funções.

O Grupo Cariri Cangaço formado por vários intelectuais de alta estima histórico, e o que eu achei mais bonito foi a união desse grupo tão maravilhoso que tivemos a hionra de receber com sua visita ao meu belo torrão natal: Lavras da mangabeira. Obrigado !

Raul Cezar Linhares de Sá Neto
Lavras da Mangabeira, terra de Fideralina e do Cariri Cangaço.
  

"Na verdade Raul, ou simplesmente Raulzinho, foi a grande surpresa da Avant Premier do Cariri Cangaço em Lavras da Mangabeira. Raulzinho tem apenas 10 anos de idade , estuda no Escola Pequeno Príncipe, mora com os Bisavós e uma irmãzinha linda de nome Fernanda. Apesar da pouquíssima idade, é um autêntico devorador de livros e em especial aos ligados às temáticas do cangaço e coisas do nordeste. Está finalizando um livro de autoria própria que já tem até título: As Bases do Cangaço"Por seu entusiasmo e extremo interesse pelo tema, foi nomeador durante solenidade na prefeitura de Lavras, o mais novo sócio do GECC e do Cariri Cangaço."

Manoel Severo

http://cariricangaco.blogspot.com

NAS TRILHAS DO CANGAÇO: O ATAQUE DE LAMPIÃO AO CORONEL PETRONILIO REIS

Por: João de Sousa Lima

Quando em 1928 Lampião cruzou o Rio São Francisco saindo de Pernambuco pra Bahia, um dos primeiros contatos foi com o coronel Petronilio de Alcântara Reis " Coronel Petro". Petro era o chefe político de Santo Antonio da Glória, cidade hoje submersa pelas barragens do Rio São Francisco.

Os vários livros contam que a amizade de Lampião com o coronel foi desfeita por que o coronel traiu Lampião, teriam os dois uma sociedade em terras e amimais.

Quando houve a batalha que morreu Ezequiel, irmão mais novo de Lampião, fato acontecido na Baixa do Boi, em Paulo Afonso, Lampião encontrou em um dos bolsos de um policial morto no combate, um bilhete do coronel endereçado ao comandante da volante e o bilhete falava dos esconderijos dos cangaceiros.

Lampião arquitetou sua vingança incendiando em torno de 18 fazendas do coronel. Começando de Glória, cruzando o Raso da Catarina, Lampião tocava fogo e matava os animais.

Dessas fazendas a única que permanece de pé é a fazenda Paus Pretos. Antes Paus pretos pertencia a cidade de Curaçá e hoje pertence a Chorrochó. Em Paus Pretos ainda resta os tornos de madeira com marcas escuras do fogo.

A fazenda é administrada por Paulo Reis, neto do coronel. Nas cheias forma-se um açude com sete quilômetros de extensão, no momento o açude encontra-se seco. Na casa sede da fazenda Lampião prendeu o vaqueiro Agostinho e o fez entrar dentro do curral e pegar na mão um cavalo e o vaqueiro conseguiu depois de muito trabalho. Os cangaceiros tiraram madeiras do curral e tocaram fogo na casa, quando o fogo começou a tomar os compartimentos da residência um papagaio começou a gritar: Olhe o fogo Maria. Maria, Maria, olhe o fogo. Lampião mandou um cangaceiro entrar na casa, atravessar o fogo e salvar o papagaio. O curral foi todo queimado e os animais mortos.


Açude da fazenda Paus Pretos com apenas um córrego de água.


A casa sede da fazenda Paus Pretos. Dentro ainda encontramos dois tornos com marcas do fogo.


Um dos tornos com marcas do fogo.


Sebastião Carvalho, Paulo Reis (Neto do coronel Petro) e João de Sousa Lima (que mostra um dos tornos)


Detalhe do torno queimado.


Um dos tornos queimados.


João de Sousa Lima e Paulo Reis


O curral queimado pelos cangaceiros


Nesse açude os cangaceiros  mataram vários animais.


Enviado pelo escritor e pesquisador do Cangaço João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Rua Dr. Almeida Castro. Mossoró-RN.


A Rua Dr. Almeida Castro faz parte daquelas áreas que poderíamos definir como as Zonas Históricas de Mossoró, que remontam à época de sua fundação.  Situada na zona central, no distrito 600, integra,  pelo lado leste, o quadrilátero da Praça da Redenção, tem início na Rua Santos Dumont e término na Rua Almino Afonso.

Conforme as referências históricas desta rua, durante o Século XIX, sua denominação era a Rua Nova do Comércio, e seus limites iam do ponto norte da Praça da Redenção ao ponto sul da Praça dos Fernandes, atual Praça Rafael Fernandes. De acordo com Raimundo Nonato em Evolução Urbanística de Mossoró, em 1905, passou a denominar-se Rua Dr. Almeida Castro,   e incorporou o trecho da antiga Rua do Graf, cujos limites iam da Praça da Cadeia – atual Praça Antonio Gomes - até o grande armazém de Ulrich Graf, em destaque na imagem em destaque, no extremo norte da Praça da Redenção[1].

Foi uma artéria mista, havendo desde residências, cafés, tabacaria, fábrica de cigarros, alfaiatarias, boticas, tipografias, cartórios, redação de jornal, consultório do famoso médico Almeida Castro, prédios públicos, tais como o Peso Público,  escola noturna, sedes do Clube Ipiranga e da Sociedade Libertadora, e sempre prevalecendo a predominância da atividade comercial, nela fixando-se grandes negociantes locais e os estrangeiros Ulrich Graf, Conrado Meyer e outros.

Rua Dr. Almeida Castro, à direita, na Praça da Redenção, em 1937.
Ao longo dos anos a geografia da rua sofreu várias alterações. Havia quatro becos: o do Pau não Cessa, o do Coronel Filgueira, o do Monteiro ou o do Boticário e o do Irineu. Os dois primeiros faziam a comunicação da extinta Rua dos Libertos com a Praça da Redenção, e os dois últimos, com a Rua 30 de Setembro. Dos quatro becos os mais importantes nas comunicações eram o do Irineu e o do Monteiro.  O do Cel. Filgueira desapareceu com a edificação de uma casa, e, o do Pau Não Cessa, incorporou-se à Rua Almino Afonso. A residência e o consultório do Dr. Almeida Castro ficavam ao lado do Beco do Monteiro, também chamado por Beco do Boticário ou Beco da Farmácia do Monteiro, estava a farmácia, e lá se reuniam os homens influentes de Mossoró que discorriam sobre extensiva pauta, desde assuntos políticos a histórias de alcovas e falatórios em geral.  Segundo Nonato, em Ruas, Caminhos da Saudade, “muitos eram os amigos do boticário (...) e o banco da sua farmácia era uma espécie de pretório onde não escapavam nem assuntos da vida alheia”, portanto, é compreensível todos quererem ser amigos dele ..

Assim, como a Rua 30 de Setembro, por suas calçadas,  casarões e grandes armazéns comerciais, não só mercadorias, panos, miudezas, produtos refinados de Paris ou de Liverpool e ferramentas transitavam naquele espaço, mas juntamente com tudo isto, também, chegavam e desabrochavam as idéias libertárias que varriam o Novo e o Velho Mundo, na segunda metade do Século XIX. Foi o leito acolhedor para este colorário de novos ideiais que se consolidou, e, em 30 de setembro de 1883, resultou na Libertação dos Escravos na terra de Santa Luzia.

Câmara Cascudo, na obra referenciada, página 137, no tópico As Festas de 30 de Setembro de 1883[1], relaciona os abolicionistas que residiram nesta histórica rua: Alcebíades Dracon, no número 31 já na Praça dos Fernandes; o Presidente da Sociedade Libertadora Mossoroense, o cearense Joaquim Bezerra da Costa Mendes, no número 176; Antonio Filgueira Secundes genitor de Antonio Filgueira Filho, Romão Filgueira e do Desembargador João Dionísio Filgueira, no número 230. Neste local, na mansão de Secundes que se destacava com uma entrada no centro e duas janelas de cada lado, se reuniam, durante a noite, os homens mais influentes da cidade discutindo os problemas criados com o movimento abolicionista e ajustando os planos da campanha[2]. Para aqueles idealista era preciso elaborar o New Deal mossoroense que passava pelo corte umbilical com o berço colonial; Conrado Meyer, o comerciante suíço, no número 335; Romualdo Galvão no número 168, da Rua do Comércio, atual Cel. Vicente Sabóia. Enfim, a rua Almeida Castro poderia ter sido rebatizada como a Rua dos Abolicionistas, este título teria sido mais justo e apropriado para a mesma.

Sobre o atual patrono desta rua, Francisco Pinheiro de Almeida Castro, (28/08/1858-22/06/1922), natural de Maranguape-CE, irmão mais jovem de Padre Miguelinho, mártir da Revolução de 1817. Almeida Castro, em 1880, formou-se em medicina  pela Faculdade do Rio de Janeiro, e, em 1881 fixou residência em Mossoró, onde viveu até a sua morte. Segundo Vingt-un Rosado, em Mossoró, foi "figura destacada em todos os acontecimentos políticos e sociais de Mossoró e chefe de grande prestígio na zona oeste do Estado." Foi Presidente da Intendência, governou Mossoró no final de 1890 a 1892. Jornalista, Abolicionista e Deputado Federal. Cascudo completa o perfil do Dr. Almeida Castro, foi "médico de ação diária de caridade, dedicado, generoso, desinteressado, era realmente o oráculo ouvido e acatado pelo povo." Como já faz parte da cultura das terras da Ribeira do Mossoró, colocar a estátua de um na praça que leva o nome de outro é um fato ultra normal, em 22/02/1932, ergueram o busto Almeida Castro, em bronze, na Praça Rodolfo Fernandes, assim como a estátua do Governador Dix-sept Rosado na Praça Vigário Antonio Joaquim Rodrigues .... e assim segue esta cultura.

Citarmos as fontes é respeitar quem pesquisou e dar credibilidade ao que escrevemos.

[2] (Silva R. N.-1., 1973)

[1] (Silva R. N., Coleção Mossoroense, 1974). Origem da imagem: site Azougue. Provável autor da imagem: Manuelito Pereira (1910-1980)

Fonte: 

http://blogdetelescope.blogspot.com.br/2013/03/rua-dr-almeida-castro-mossoro-rn.html

Enviado pelo pesquisador:
José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo