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domingo, 15 de maio de 2016

FOTO HISTÓRICA

 Por Valdir José Nogueira

A foto acima mostra a visita do Dr. Eurico de Souza Leão em 1928 à cidade de Belmonte, quando da inspeção ao Sertão pernambucano. 

Foto tirada em frente à Prefeitura municipal. 

Sentados da esquerda para a direita: o prefeito João Primo de Carvalho, Jacinto Gomes dos Santos (Delegado de polícia), major THEOFANES FERRAZ TORRES, Dr. Eurico de Souza Leão, Dr. Melquíades Montenegro (juiz municipal), major Joaquim Leonel Pires de Alencar e Antônio Brandão de Alencar. Em pé e por trás de Theofanes e Eurico: tenente Arlindo Rocha. O capitão Nelson Leobaldo encontra-se por trás do major Joaquim Leonel.

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HOJE... UM DOCUMENTO HISTÓRICO...!

Do acervo Voltaseca Volta

HOJE... UM DOCUMENTO HISTÓRICO...!
A " 2ª VIA da CERTIDÃO de ÓBITO do CORONEL. ZÉ RUFINO ", o maior matador de cangaceiros (foram mais de 20).
Doc. cortesia : Carlos Megale.

OBS: CLIC no doc. ampliando a imagem para melhor visualização.



Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=513017255566920&set=gm.478031492405800&type=3&theater

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O TEMPO DE JOÃO MOSSORÓ

Por Paulinho Resende

Faz tempo que este potiguar, de voz “gonzaguiana” e inquestionável talento persegue o sucesso. João Mossoró é, sem dúvida, um nome sem o qual não se poderá contar a história da música nordestina mais autêntica. Oriundo do famoso “Trio Mossoró”, João chega a esse seu décimo trabalho solo, sob as bênçãos de consagrados nomes da música popular brasileiro. 


Produzido por Rubinho de Paula e Chico Roque. O repertório eclético passeia entre o tradicional e o moderno, trazendo compositores consagrados, tais como Neneo, Acciole Neto, Paulo Debético, Chico Xavier, Chico Roque, Rubinho de Paula e modestamente, o locutor que vos fala, Paulinho Resende.




Poucos artistas brasileiros conseguiriam reunir em um único CD autores dessa categoria. Todo este conjunto de fatores aliado à reunião de grandes músicos, me faz acreditar que tudo acontece no tempo de Deus, e este mesmo Deus já determinou: O tempo de João Mossoró... É agora!


Paulinho Resende

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CORDEL DO ORGULHO NORDESTINO.

Por Severo Ricardo Grandson

Como a nação nordestina
Que é bastante hospitaleira.
Faço as honras a essa gente
Que é humilde por inteira
Nas mais variadas rimas
A poesia nordestina
É a arte mais verdadeira!

Como todo cidadão
Eu sou suspeito em dizer,
Que na nessa bela nação
Em que me ponho a viver:
"Sou guiado pelo norte,
sou honrado pela sorte,
de nordestino nascer".

Vivo no meu sertão
Muito bem obrigado
Nesse pedaço de chão
Quase nada tem faltado
Não me canso de falar:
"Eu não troco meu lugar
por nada do seu agrado".

E assim permaneço vivendo
Por esse grande sertão
De tantas vidas sofridas
Mas que em cada coração
Se tem uma vala infinda
Que cada dor e ferida
Nos dá uma linda lição.

As dores do nordestino
Como posso lhe explicar?
É um grande desatino
Que me vale ressaltar:
"As Dores do nordestino
é de não ter em seu destino
alguém pra o valorizar".

O sertanejo trabalha
Faça sol o ou faça inverno
Para garantir o feijão
Daqueles que usam terno
Cultura, extração e caça
Vendendo quase de graça
Tudo pro mercado externo.

Mesmo assim o mau sulista
Muito mal agradecido
Lambendo e se lambuzando
Com mel por nós produzido
Vem dizer que é doutor
E principal merecedor.
"Pense num povo atrevido!"

E sem querer apelar
Pra generalização
Eu acredito que há
Com certeza um cidadão
Sulista que ache errado
Mesmo ficando calado
Essa tal situação.

Há certamente um cristão
Sulista que não se envolva
Nesta vã desunião
E contra ela se mova
Sendo contra esta ação.
E agindo com coração
A igualdade promova.

Acredito que haja sim
Um sulista consciente
Que valorize o Sertão
"O nordestino é decente!"
No meio de tanta glória
Do nordeste na história
No passado e no presente.

Pois nordestino nenhum sai
De seu pedaço de chão
Porque gosta ou porque quer
Receber humilhação
O êxodo nordestino
É de um pelejar contínuo
Para conquistar o pão.

E tenho plena certeza
Deste fato acontecido
Que todo e qualquer sulista
Que seja pra aqui trazido
Por estrada, mar ou vento
Será sem ressentimento
Bastante bem recebido.

Nossa gente nordestina
É humilde por natureza
Em cada canto que vá
Ande sempre com a certeza
De que no mundo não há
Exemplo de bom lugar
Com tamanha gentileza.

Eu moro onde tu vens
Desfrutar das suas férias
Vem olhar e se encantar
Com a natureza mais bela.
Ficam olhando feito bobo
E lembrando que o ano todo
A gente reside nela.

E venha sempre que puder
Pra minha terra natal
Sei que aqui é bem melhor
Do que qualquer capital.
"O nosso nordeste é lindo!"
E onde mais tu és bem-vindo
É nas terras do meu quintal

Tenho pena do sulista
Que usa a Xenofobia
Pra descontar o estreasse
Trazido do dia-a-dia
Como se o preconceito
Tirasse raiva do peito
Transformando em calmaria.

Dizendo que nordestino
É um povo atrasado
Que é o atraso do Brasil
No mundo globalizado.
Como se pro grande aumento
Desse desenvolvimento
Só eles têm trabalhado.

Pois grande parte dos prédios
De casebre à arranha-céu
Teve braço nordestino
Que só recebe o troféu
De ser o pobre coitado
Duramente injustiçado
Que ignorância cruel!

Os que não dão importância
Ao pelejar nordestino
Precisam reconhecer
Que esse ódio tão cretino
Bate com intensidade
No escudo da verdade
E volta no seu destino.

O nordestino responde
Com calma e sangue na veia
A toda essa injustiça
Que o Mau Sulista semeia
Fazendo da indiferença
Uma palmatória imensa
E lhe dando uma grande peia.

A humildade nordestina
É algo pra se orgulhar
De parar pra refletir
E de sempre admirar
Beleza quase perfeita
Do povo que se deleita
Da vida nesse lugar.

Tenho um orgulho profundo
De ser filho desta terra
Sou feliz completamente
E digo: "Ai quem me dera
viver sempre no sertão
não sair do meu torrão
meu humilde Pé-de-Serra".

Poeta Popular Potiguar, natural de Olho D´água do Borges.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br
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UMA SINGELA HOMENAGEM

Por Antonio José de Oliveira

Fazer elogios às pessoas, nem sempre é bem visto pela Sociedade, devido a aparência de bajulação. Contudo, eu não consigo me conter diante de pessoas que, sem lucro social ou financeiro, abraçam um ideal com plena dedicação para a contribuição de uma causa, seja ela religiosa, filantrópica, ou outra qualquer. 

Tenho uma grande quantidade de amigos virtuais que cooperam comigo na pesquisa do fenômeno cangaço nordestino. Não posso citar nome por nome, porque iria cometer injustiça devido os lapsos de memória DOS MEUS SETENTA E DOIS ANOS que não estão contribuindo de forma desejável. 

Contudo, pedindo desculpas aos meus mestres de pesquisa, quero prestar uma singela homenagem a um colega que, despretensiosamente realiza um grandioso trabalho em prol da história do cangaço. Estou falando do Mossoroense José Mendes Pereira. 

Além de administrar três blogs, dedica-se a publicar em sua página do FACEBOOK tudo que se relaciona à saga do cangaço. Ele não procura fazer juízo dos fatos, mas informar tudo que há anos acompanha nesse sentido, além de evitar polêmicas quanto às dúvidas existentes num campo minado e de "areia" movediça como é a história do cangaço dos nossos sertões nordestinos. Ele tem me ajudado enormemente, que só sei agradecer apenas com três palavras: 

MUITO GRATO, COMPANHEIRO.

Pesquisador do cangaço Antonio José de Oliveira
Serrinha - no Estado da Bahia.

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A ACJUS AMPLIA OS CONTATOS COM AUTORIDADES PARA A SESSÃO DO DIA 27/05/2016.


Como vem sendo amplamente divulgado, no próximo dia 27 do corrente mês, a partir das 19h30, no auditório da OAB-Mossoró, a Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró (ACJUS), realizará a sua 4ª Sessão Magna do ano. Na oportunidade teremos o ato solene de ELOGIO ACADÊMICO aos patronos das cadeiras 24 e 33, tarefa estatutária que será cumprida pela confreira SUSANA GORETTI LIMA LEITE e pelo confrade BRUNO ERNESTO CLEMENTE.

A cadeira 24 da ACJUS tem como patronesse a inolvidável ANNA MARIA CASCUDO BARRETO (13/10/1936 - 15/01/15) – historiadora e procuradora de Justiça. Persona que em vida honrou os ditames da decência, da ética, do profissionalismo e da cultura.


Já a cadeira 33, tem como patrono o internacional LUÍS DA CÂMARA CASCUDO (30/12/1898 – 30/07/1986), advogado, historiador, antropólogo e jornalista. Cascudo dispensa apresentação por ter feito em vida aquilo que qualquer cidadão desejaria ter feito.

A ACJUS tem o máximo prazer em contar com a presença dos amantes da cultura nessa sessão que será sem sombras de dúvidas uma das mais marcantes da nossa história.

Confirmadas as presenças dos intelectuais e acadêmicos da ACJUS, da AMOL, AFLAM, ALAM, APLA, SBEC, MUSEU DO SERTÃO, ASCRIM, ANL, além de outras personalidades e representantes sociais e culturais.

Antecipadamente confirmou presença o presidente da Academia Norte Riograndense de Letras (ANL) – Imortal DIÓGENES DA CUNHA LIMA que lançará em primeira mão durante a sessão o seu mais recente livro sobre a vida e a obra literária de LUÍS DA CÂMARA CASCUDO.  

Quem também já confirmou presença foi a presidente do Instituto Câmara Cascudo – Dra. Daliana Cascudo Roberti Leite.


Enviado pelo escritor e professore Benedito Vasconcelos Mendes

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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O CANGACEIRO SINHÔ PEREIRA PAIS E SEUS IRMÃOS.

Por José Mendes Pereira
Sinhô Pereira e esposa

Sebastião Pereira da Silva conhecido no mundo do crime por Sinhô Pereira) nasceu em Vila Bela, no Estado de Pernambuco, no dia 20 de janeiro de 1896.

Era filho de Manoel Pereira da Silva e Constância Pereira. Seu pai foi casado duas vezes, sendo a primeira esposa a Úrsula Alves de Barros, e a segunda esposa, a sua mãe, a Constância Pereira. Até o 12°. filho eram seus irmãos apenas por parte de pai, já que eram filhos de Úrsula Alves de Barros.

Tinha os seguintes irmãos:

1º. - Irmão: Francisco Pereira da Silva Neto (Francisco da Ipueira). 2º. - Irmão: José Pereira da Silva Sá, conhecido como Zuza da Canafístula. Tomou Pedro da Luz, da fazenda Barrinha, na Serra do Umã, como padrinho de um de seus filhos. Em homenagem ao padrinho, seu filho passou a se assinar com o seu nome, vindo daí os Pereiras da Luz. 3º. - Irmão: Praxedes Pereira da Silva proprietário da Fazenda Tabuleiro. 4º. - Irmão: Ezequiel Pereira da Silva. 5º. Irmão: Luiz Pereira da Silva e Sá dono da fazenda Casa Velha. 6º. – Irmã: Águeda Pereira da Silva. 7°. – Irmã: Luzia Pereira da Silva. 8°. – Irmã: Tereza Pereira da Silva. 9°. – Irmã: Maria Emília Valões (Dona). 10º. – Irmã: Ana Benigna das Virgens. 11°. – Irmã: Constância Pereira da Silva (Solteira). 12º. – Irmã: Benvenuta Pereira Nogueira. Até ao 12º. filho tinham como pai e mãe Manoel Pereira da Silva e Úrsula Alves de Barros.

Os filhos de Manoel Pereira da Silva com Constância Pereira, isto é, irmãos por parte de pai e mãe do Sinhô Pereira eram: 

13°. – Irmão: Manoel Pereira da Silva Filho, (Né Pereira ou Né Dadu). Segundo o site, após o assassinato do tio, Padre Pereira, ele tomou pra si o intuito de realizar as vinganças contra a família Carvalho. Nisso, formou um bando de cangaceiros que ocasionalmente atacavam as fazendas Umburana, Piranhas e Várzea do Ú. Por ser protegido pelo seu padrinho, coronel Antônio Pereira, Né Pereira sofreu dura perseguição da polícia pernambucana que mandou para a região diversos oficias para apaziguar a famosa questão nordestina. Em 16 de outubro de 1916, na Fazenda Serrinha, em Serra Talhada (PE), Né Pereira foi assassinado a traição enquanto dormia por um de seus cabras, de nome Zé Grande (Palmeira). Movido por vingança, seu irmão mais novo, Sebastião Pereira e Silva (Sinhô Pereira), acompanhado do primo Luiz Padre, formaram um bando de cangaceiros que durante 5 anos (1917/1922) reinaram no cangaço nordestino até que foram embora do Nordeste. (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 307, Luis Wilson). 14º. – Irmão: João Pereira da Silva. 15º. Irmão: José Pereira da Silva (Zé Menino). 16°. – Irmão: Joaquim Aureliano Pereira da Silva (Quincas). Foi para Minas Gerais morar com o irmão Sinhô Pereira, adotou o sobrenome Araújo e fez parte da família Maranhão. Logo que chegou em Minas, separou-se da esposa, ficando ela em Patos e ele em Lagoa Grande com o irmão Sinhô Pereira. 17°. – Irmão: Aureliano Pereira da Silva. 18°. – Antonio Pereira da Silva Barros (Antonio da Passagem do Meio). Estes acima foram os irmãos de Sebastião Pereira da Silva o Sinhô Pereira.

Sinhô Pereira entrou para o cangaço, com a aquiescência da família, no ano de 1916, após a morte do irmão NÉ DADU. Formou bando para executar vindita contra alguns membros da família Carvalho. Foi um dos maiores expoentes na história do cangaço. Abandonou a luta no ano de 1922, indo para Goiás, deixando o bando na chefia de Lampião. (Por Jorge Remígio).

Em entrevista dada a Luiz Conrado de Lorena e Sá, em 1971, respondendo à pergunta "Por que Virgulino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião?", Sinhô Pereira respondeu: 

"Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dé Araújo comentou que a boca do rifle de Virgulino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. Desse episódio resultou o Lampião que aterrorizou o Nordeste.".

Dé Araújo era tio e padrinho de José Firmo de Araújo, pai de Magno José de Sá Araújo. Seu nome completo era Manoel Cavalcanti de Araújo (ou Rodrigo de Souza Nogueira, nome que adotou ao sair do cangaço), pessoa de número #1514 deste site.

Sinhô Pereira faleceu em 21 de agosto de 1979, em Lagoa Grande Minas Gerais.

Fonte de pesquisa:

Não tenho plena certeza, mas me parece que o Lorena era primo de segundo grau do Sinhô Pereira.

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ÚLTIMA FOTOGRAFIA DA CANGACEIRA DADÁ NA BAHIA.


ÚLTIMA FOTOGRAFIA DA CANGACEIRA DADÁ NA BAHIA. FOI NA CIDADE DE RIACHÃO DO JACUIPE BAHIA EM 1990. ENTRE DADÁ O JORNALISTA EVANDRO MATTOS E O PESQUISADO NELCY LIMA DA CRUZ.

Sérgia Ribeiro da Silva, mais conhecida como Dadá (Belém de São Francisco, 25 de abril de 1915 — Salvador, fevereiro de 1994), foi uma cangaceira - única mulher a pegar em armas no bando de Lampião.


Nasceu em Belém de São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo Loiro", de quem seria prima.

Cabocla bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida por onde vivia errante o bando de cangaceiros. Consta que seu defloramento lhe provocara tanta hemorragia que por pouco não faleceu.

A relação, que começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de Corisco, com quem, ainda no meio das lutas veio a se casar.

Tiveram sete filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados. Destes, apenas três sobreviveram.

O bando de Lampíão dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e contar.

Num dos ataques feitos pelas volantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa da Serra em Sergipe), o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar. Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não meramente defensiva - nas lutas do cangaço.

Se o marido era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dada também era chamada "Suçuarana do Cangaço".

Fonte: facebook
Grupo: Ofício das Espingardas
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